Botão voltar Discurso de Ciro Gomes em encontro com a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços
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Seiscentos mil pontos de comércio fecharam no Brasil da debate do PT pra cá nos últimos onze anos de estagnação econômica. Trinta e oito mil indústrias fecharam no mesmo período. Entre entre sessenta e setenta por cento dos brasileiros ou estão no desalento.

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Hoje estou no desemprego aberto ou estou na mais vila informalidade, o que significa concretamente para o trabalhador uma jornada de sessenta horas semanais sem nenhum direito, absolutamente nada e mandando pro futuro cinquenta milhões de pessoas pra quem quando chegar a dureza da velhice não terão nenhuma cobertura previdenciária.

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Mas sob o ponto de vista do lado empresarial, a inadimplência levou seis milhões de empresas ao Serasa, sessenta e seis milhões e seiscentos mil brasileiros tão inadimplência no serviço de proteção ao crédito. Ora, a depressão da renda

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Mais o colapso do crédito leva a economia brasileira a colapsar sessenta por cento do motor que ativa o PIB. O outro motor que é o investimento tá reduzido a uma fração de nada. O Brasil tem hoje o menor nível de investimento da história, quatro trilhões e oitocentos bilhões de reais no Zé do Egito, meu conterrâneo.

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É o orçamento anual do Brasil. Sabe quanto sobra pra investimento? Vinte e cinco bilhões de reais. Dos quais dezoito, dezenove tão entregues a uma emenda do relator cujo principal e definitivo defeito é uma pulverização de mil tostões pra todo lado que não responde a nenhum dos problemas de ineficiência sistêmica da economia brasileira.

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E o mais grave de outro lado é que tá se roubando de trinta a quarenta por cento desse dinheiro que já falta gravemente para a infraestrutura, pra qualificação dos serviços públicos. Eu quero ver se lhes provoco na manhã de hoje respeitosa e fraternalmente, que é um muitos amigos, as entidades que estão aqui, eu sou freguês delas, tava lembrando que talvez o primeiro congresso

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Da da ABRAS, um show do Roberto Carlos, eu era ministro da fazenda lá em mil novecentos e noventa e quatro, nessa época até cabelo eu tinha, não é? Então, eu tô em casa, tô feliz de tá aqui, mas eu quero provocar-lhes para além da sua agenda específica, respeitosa, que eu procurei estudar, eu quero lhes provocar pra gente examinar esse grande quadro.

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Por exemplo, quem é eu eu termino, quem é contra a reforma tributária no mundo brasileiro? Cês já viram algum artigo de jornal dizendo, não, não precisa mudar, tá ótimo o sistema tributário.

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Já viram algum intelectual dizer, não, o sistema tributário brasileiro é um modelo, algum partido político, esquerda, direita, centro, não, reforma tributária não precisa, o Brasil é muito bom assim, ninguém diz isso, todo mundo por uma boca só, há trinta anos diz que o Brasil precisa da reforma tributária, por que não passa? Eu tenho a resposta e quero explicitar aqui hoje. Muito obrigado por sua atenção.

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Bem, agora vamos dar início ao nosso diálogo e eu convido o presidente da CNDL, atual presidente do Instituto Nex, senhor José César da Costa.

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Pra saudar o candidato Ciro Gomes e também fazer a primeira pergunta ao candidato. Ah, tem ali. Cê vê que eu cravei o tempo aqui, né? Eu não tinha visto o cronômetro, já é, já é, já é trauma de debate. Bom dia a todos.

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É uma alegria recebê-los. É um momento, né? Único, né? Aonde estamos falando sobre o nosso Brasil, sobre a nossa pátria e eu quero agradecer a presença de todos. Eh Ciro Gomes aqui estão representantes de todos os estados do Brasil, de norte a sul, de leste a oeste, temos pessoa

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Né? De Manaus, Rondônia, Roraima, do Acre, do Rio Grande do Sul, enfim, de todo o Nordeste. Então, é um momento único e como você mesmo disse, né? Eh eu acho que todos os candidatos deveriam estar aqui para trazer, né? De fato a sua mensagem.

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e colocar as suas propostas para todos todas essas lideranças que estão conosco. Então, quero agradecer ao esforço de cada um que fizeram para estar aqui hoje nesse momento tão importante. Meus amigos, em nome da União Nacional

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de entidades do comércio e serviços, quero dar as boas-vindas a cada um dos presentes. A presença de vossas excelências do nosso diálogo com os candidatos à presidência da república confere uma dimensão especial ao nosso encontro. Gostaria de saudar

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A participação e o empenho de cada uma das entidades que compõem o Instituto Nex. Associação Brasileira de Atacadista e Distribuidoras de Produtos Industrializados, ABAD

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Na pessoa do nosso financeiro também da UNEC, Leonardo, Miguel Severino, obrigado Miguel pela sua participação, da Associação Brasileira de Supermercado da ABRAS na pessoa do seu presidente.

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João Galaxy do seu ex-presidente João San Zova, obrigado João pela presença da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da ABRASEL na pessoa do seu presidente Paulo Somussi, quero saudar também

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Associação Brasileira de Automação para o Comércio, a Frac, na pessoa que seu presidente, Paulo Eduardo Guimarães, Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção, Anamaco, na pessoa de Geraldo Delfalco, obrigado Geraldo pela sua presença.

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E a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, CACB, na pessoa do seu vice-presidente Anderson Tautman e também na pessoa do seu ex-presidente Jorge Jorge Jorge Teixeira. Eh abrace

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Na pessoa também que a Associação Brasileira de na pessoa de Glaucomai e a CNDL da Confederação Nacional de Direitos Lojistas cuja presidência tenho a honra de ocupar. Este evento de hoje tem uma função importante que é debater junto

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Aos principais candidatos a ocupar o cargo máximo do país, as pautas prioritárias para o setor de comércio e serviço. Essa é uma iniciativa que vai além de um gesto de aproximação com as principais lideranças políticas nacionais. É antes uma contribuição do nosso setor

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Para o enriquecimento do debate público com temas que entendemos ser decisivos para o desenvolvimento do nosso Brasil. O Instituto Nex, candidato, representa hoje quinze por cento do PIB brasileiro e comece serviço, você já viu setenta e três vírgula oito por cento do nosso PIB.

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Somados juntos comércio e serviço. Nossas entidades são responsáveis por sessenta e cinco por cento das operações de crédito e débito e pela geração de nove milhões de empregos diretos. A formatação

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A capilaridade e o peso institucional do Instituto Nex, da uma entidade autoridade no que diz respeito a percepção dos problemas que enterram a economia e atravam com o Brasil. Neste lugar,

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Longe do rastreamento burocrático dos interesses de pequenos grupos e da rotina dos gabinetes milhões de pequenos empresários vislumbram oportunidade de negócios, de investimento, de crescimento, o diálogo é o espaço ideal para discutirmos esses caminhos.

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Amigos e amigas, em tempos de cartas abertas e manifestações coletivas, reforçamos o nosso papel de entidade representativa para garantir a voz de nossos associados, dos empreendedores do setor varejista. E assim

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Promovemos as ações junto às instituições públicas e privadas em prol do setor de comércio e serviços. Sempre acreditando no diálogo republicano, no estado de direito, na firmeza das nossas instituições e na vontade popular. Único caminho

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Para garantir um país próspero, justo e livre para toda a nossa sociedade. Então, sejam todos bem-vindos ao diálogo com os candidatos à presidência da república. Então, o candidato já indo diretamente, né? Para a primeira pergunta, eh eu diria ao senhor que o Brasil

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Passou por reformas, mas ainda creche de medidas que é melhor a competitividade das empresas. A mão de obra qualificada, por exemplo, continua sendo um dos grandes gargalos das empresas. Eu queria ouvir as suas propostas para melhorar o ambiente de negócio do nosso Brasil.

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Bom, eu tenho proposto, como dizem, tentei antecipar um projeto nacional de desenvolvimento e eu não gostaria de passar ligeirado sobre cada uma dessas palavras. Projeto supõe como cada um daqui sabe na sua empresa um plano estratégico, um começo, meio e fim, com orçamentação

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O divisor de tarefas com sistema de avaliação, de controle, de prêmios, de punições, de divisão de de institucionalidades, etcétera. No caso brasileiro, ninguém de nós é capaz de dizer pra onde o nosso país tá indo pra nenhum rumo. Ciência, tecnologia e inovação, desastre absoluto,

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O país precisa investir três por cento do PIB, tá investindo menos de um por cento e tamo perdendo aceleradamente o passo da disruptura tecnológica, da imposição de uma economia do conhecimento, do mundo digital.

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Educação, o Brasil está sofrível entre os piores indicadores de qualidade do ensino público pelas avaliações internacionais do PISA por exemplo, nós tamo lá nos lugares septuagésimos do mundo.

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Isso em coisas básicas, como o raciocínio lógico que é derivado do ensino da matemática para qual nem se quer professores a quantidade minimamente suficiente nós temos. Eu não lhe descansarei pela qualidade da sua percepção. Portanto, projeto supõe um plano com objetivos e metas. O meu plano pretende impor ao Brasil

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Democraticamente a todos nós organizadores e líderes do país um padrão, deveríamos ser para que eu tenha um elemento simbólico, prático pra todo mundo entender, deveríamos nos impor a tarefa de sermos um Portugal, o país mais pobre da Europa Ocidental em trinta anos.

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Decompor os indicadores socioeconômicos e estabelecer a distância. Onde é que nós tamos em renda per capita, onde é que nós tamos em matéria mortalidade materna infantil, as boas práticas, a sanidade fiscal, todos os padrões. Estamos aqui, queremos ir pra acolá, aqui tá a etapa número um dos primeiros quatro anos, a etapa número dois dos outros quatro e assim por diante.

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A orçamentação disso nos traz a um colapso que eu queria ponderar aqui sem o que

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Toda promessa que eu ou qualquer um dos meus ilustres opositores aqui fizeram não passa de boa intenção, desinformada ou mentira deslavada no caso de alguns que já tendo tido a oportunidade sabem cruelmente do que eu tô falando é verdade mas negam-se a repartilhar isso com o povo brasileiro. O nosso país está com uma crise fiscal

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Que nos impede de solucionar qualquer problema estratégico por um conflito distributivo selvagemmente imposto a todos os ângulos da vida brasileira. O mais grave deles é o pacto federativo. Hoje, vinte e três dos vinte e sete estados brasileiros estão no limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal.

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Nenhum deles pode abrir mão de um sentiu da sua receita porque já com a nível de receita deprimido, já não estão dando, Minas Gerais tá com liminar judicial, São Paulo com liminar judicial, Rio Grande do Sul com liminar judicial, Rio de Janeiro, coitado, liquidado, fixo fiscalmente e assim vais vinte estados brasileiros

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Eu proponho reestruturar tudo isso, reformular a dívida, o conjunto das dívidas dos estados. São seiscentos bilhões, menos de dez por cento da dívida consolidada do país em troca de um volume de investimento que que possa dizer de onde vem o dinheiro pra retomar o desenvolvimento brasileiro. Aqui tá a chave central do problema.

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Há onze anos o Brasil tem o pior indicador de crescimento econômico dos últimos cento e vinte anos. Nós crescíamos entre trinta e oitenta, seis vírgula sete por cento ao ano.

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Entre oitenta e dois mil e dez, olha os regimes diferentes, nós crescemos dois vírgula cinco por cento ao ano, perdemos o posto de crescer e entre dois mil e dez e vinte e um, nós crescemos zero ponto vinte e seis. Como dizia o nosso ilustre Lula, nunca antes na história desse país nós tivemos onze anos sem crescer nada.

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Só procês terem uma ideia da dimensão disso, vinte e sete milhões de brasileiros nasceram no período. Vinte e sete milhões. Então, a ideia de restaurar o ambiente de negócios.

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De dar eficiência ao modelo tributário mais caótico, estúpido, injusto e perverso do mundo. Eu sou professor de direito tributário, nas horas vagas eu faço política, mas eu sou professor de direito tributário. Meu colega, assim foi professor dele, tá aqui um ilustre aluno meu que passou o professor longe, não é?

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Então, veja, eu sei muito bem o que eu tô dizendo, tecnicamente, mas eu sei como operador, eu fui prefeito da quinta capital brasileira, eu fui Governador do oitavo estado, eu fui Ministro da Fazenda do Brasil. Agora, repare, o interesse justo do empresariado é redução de carga tributária e simplificação do modelo,

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colide com o centro do conflito distributivo do país que é o pacto federativo dilacerado e o colapso da conta da União. Aí o despotismo esclarecido, vamos resolver o problema, vamos, vamos copiar as melhores práticas internacionais, vamos ferir um grande generoso debate sobre o que fazer? Não, inventamos a a roda no Brasil, teto de gastos

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Com status constitucional vigindo por vinte anos que deixa a principal despesa gasto corrente da União fora desse teto. Portanto é mentira que o objetivo perseguido seja austeridade fiscal. O objetivo perseguido aqui é deixar a crise o conflito pra o mundo real e concentrar

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Todo dinheiro da União Federal pra financiar o rentismo. A especulação financeira. Quer verem os números? Sabe quanto custou toda a saúde, educação e segurança pública do Brasil nos últimos doze meses? Menos de trezentos bilhões de reais. Sabe quanto o Tesouro Nacional do mesmo bolso tirou dos senhores?

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E portanto, obriga a pagar os impostos ineficientes que nós pagamos, quinhentos bilhões de reais. Eu vou repetir, trezentos bilhões custeio de educação, saúde e segurança. As três grandes emergências populares. Quinhentos bilhões foi a conta de juro.

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e nós a força da prepotência, da propaganda, da intoxicação ideológica e nós desconsideramos essa imensa ineficiência e vamos estressar todos os outros gastos correntes, especialmente o investimento, o que na prática colapsa o desenvolvimento. Então a ideia de que você tem que buscar um sistema mais eficiente

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Tá escrita no meu projeto, por favor, eu tenho um livro, eu devia ter trazido um exemplar aqui, tá aqui ele, que eu escrevo antes de ser candidato, é o meu quarto livro, em que eu demonstro claramente que o Brasil tem que fazer o que tá na cabeça de todos aqui, o mundo tem um tributo sobre o valor adicionado, que é o grande a ineficiência dos senhores é

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A carga tributária e o custo de carregação dela no compliance e na na administração tributária, duas mil e quinhentas horas pra administrar tributo, porque é uma verdadeira parafernalha, eu sou professor e é impossível alguém cumprir a lei no Brasil porque ela simplesmente não existe estável. Então, repare.

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O mundo tem um imposto que a gente chama em português de IVA. Eu proponho que a gente avance pra esse modelo, consolidando ISS, ICMS, IPI, PIS, COFINS e contribuição social sobre o lucro líquido. Só o Brasil tem seis tributos. O mundo tem um.

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Quando eu consolidar isso, eu digo, vou ser igual a prática internacional? Não, num vou. Por quê? Porque o modelo previdenciário brasileiro não não quebrou ontem, ele está quebrado orgânica e conceitualmente.

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Só o Brasil, Argentina, Venezuela, mantém o sistema de previdência de repartição cuja lógica de financiamento é a formalidade do mercado de trabalho e a demografia jovem. Duas pernas que sumiram da nossa realidade.

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Portanto, nós hoje temos entre desemprego aberto, desalento e informalidade, setenta por cento morreu a fonte central de financiamento da previdência, demografia envelhecida e informalização, resultado o governo brasileiro ao invés de chamar o debate no tempo certo que era lá atrás, hoje ainda há dia a discussão.

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E aí nós temos um problema, PIS, COFINS, contribuição social sobre o lucro líquido e e e e e esses três aqui são para financiar a seguridade social. Segundo problema, ainda cravando aqui crédito da origem, o IVA é cobrado no destino. E o ICMS é concreto na origem.

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São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul consolidam oitenta por cento da produção industrial do país e os quatro tão quebrados em bases correntes. Eles não podem abrir mão de um centavo do ICMS sem a União Federal reestruturar o passivo estrangulado

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Que faz com que esses estados estejam zerados na condição. Ou a única proposta que tá oferecendo é só resposta é a minha. O resto são detalhes que eu peço aos senhores para se tiverem a curiosidade ou vão nas minhas redes.

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Eh Ciro TV a mais moderna agora Ciro TV ponto com ponto BR eu tô no ar vinte e quatro horas por dia mas os meus documentos todos tão a disposição pra gente aprofundar o detalhe. É evidente que aqui terminei pode descontar um um segundinho do outro aqui nós vamos ter que conversar sério.

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Porque dentro de um colapso fiscal eu não posso dizer que eu vou reduzir a carga tributária que seria a música que os senhores querem ouvir. O que eu posso prometer e o meu modelo promete é deslocar a carga tributária do consumo, portanto descomprimir a atividade dos serviços do comércio, que é uma tendência correta.

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Porém eu vou ter que carregar um pouco a mão no patrimônio da pessoa física. Desonerar o investimento e cobrar mais sobre a propriedade.

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Aí eu explico como é que não só vira o jogo lembrar que o tempo tá eu já tinha oferecido a você descontar um minuto na outra é porque cê não tava bem com a minha proposta genial de Reforma Tributária. Fica registrada. Desculpa eu já tinha pedido desculpa porque cê tava ali na organização.

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Então, eu só quero completar com isso pra ser honesto. Então, eu tenho uma proposta, é a única disponível pro debate, lamentável, porque cada um dos candidatos devia ter uma proposta pra dar a cara a tapa, mas o a qualidade dela é deslocar o peso da carga tributária.

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Do consumo, onde ele está desequilibradamente pesando em comparação com o mundo e com a melhor literatura e pesar um pouco mais sobre patrimônio e renda das classes mais abastadas. Eu falo sério mesmo, pode descontar um minutinho da outra que eu quero ser rigoroso. Fica registrado então. Hm-huh. Obrigado candidato.

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E pra fazer a segunda pergunta nós convidamos agora o presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados. O senhor Leonardo Miguel Severino.

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Muito bom dia candidato, muito bom dia a todos. Eu quero inicialmente saudar o nosso presidente da UNEX aqui que teve a capacidade fundamental de tá conseguindo realizar um evento.

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com tanta presença, quero também aqui eh saudar eh o grupo ABAD, né? Nossos companheiros atacadistas que tiveram, né? A atenção e a e a vontade de tá aqui, ouvindo as propostas aí dos dos candidatos que é muito importante aí pra nossa nação. Eh apresentar ABAD pro senhor, eu acho que é redundante, mas

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Pra alguns aqui de outros setores é importante a gente comentar alguma coisinha. O ano passado a ABAD através dos seus associados eh entregou um faturamento de trezentos e dez bilhões de reais. Eh ABAD já é uma entidade com quarenta e um anos de fundação, tem as suas vinte e sete filiadas e ela atende.

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Mais de cinquenta por cento do que é vendido no varejo alimentar que hoje aqui tá representado pelo senhor nosso amigo João Galassi, presidente da ABRAS. Então ABAD eh é um setor eh fundamental pra nossa economia porque ele trata de capilarizar

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eh todo todos os alimentos aí o que é de necessidade básica pra população pros rincões aí desse país e a gente sabe do nosso compromisso aí com o desenvolvimento do Brasil também. Candidato e é uma honra tá aqui contigo também a gente sabe do seu histórico, a gente acompanha, eu acompanho ele desde que eu sou eh criança, tá? Eu tenho

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eh uma eu tenho condição de te falar isso, tá Deputado? Mas eh aqui eu vou lhe fazer uma pergunta direto, tem muito apreço pela sua candidatura, tenho muito apreço pelo pela sua trajetória também. Eh a nossa a minha pergunta é bem simples, eh a segurança das nossas fronteiras, das fronteiras brasileiras não conseguem

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Conter o avanço do mercado ilegal e do contrabando, o que traz enormes prejuízos ao comércio e a sociedade. Como o seu governo enfrentará essa questão?

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Bom, nós precisamos entender quais são as razões pelas quais o comércio exterior brasileiro virou também sob ponto de vista da perfuração ilegal do nosso mercado doméstico, essa verdadeira cesta que tenta carregar água.

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São duas razões estratégicas na história, uma delas não se considera muito, mas é preciso ponderar aqui. É que ciclicamente no Brasil, desde da do primeiro momento do Plano Real, os políticos aprenderam que se botar a taxa de juro lá na estratosfera, a gente atrai uma montanha de dólares.

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Artificiais, overnight para mascarar o balanço de pagamentos do país. Quando essa montanha de dólares entra no Brasil por causa dos juros artificialmente altos, lá como hoje, você que tem tende a apreciar o real.

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Ou seja, tende a tornar muito barato o importado. Essa é a grave questão estrutural pela qual Alibabar eh não sei quem, pá pá pá e tal e o contrabando e o descaminho abertos tem uma facilidade no Brasil, o Brasil tem quase treze mil quilômetros de fronteira seca.

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Treze mil quilômetros de fronteira seca, em que cidades como Tabatinga, no Amazonas e a mesma cidade de Letícia, na Colômbia. É uma rua. Ô Santana do Livramento é a mesma lá no Rio Grande do Sul, é a mesma cidade do outro lado da fronteira, Corumbá é a mesma cidade do outro lado. Então, é praticamente impossível.

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Sem a gente entender essa macro variável, que é o a taxa de câmbio, resolver isso. O meu governo tem compromisso estratégico de fazer com que a taxa de câmbio no Brasil seja uma taxa de câmbio que o governo não manipule pra fins de politicagem, de reeleição.

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De manipular preços artificialmente baixos do importado quando ganha eleição o país quebra. Fernando Henrique noventa e nove, Dilma eh eh eh dois mil e quatorze, dois mil e quinze e agora nós tamos caminhando exatamente pro mesmo cenário em vinte e três. Apertem os cintos, o piloto sumiu.

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Dois mil e vinte e três se a gente não mudar é um ano em que o cenário internacional vai virando crítico com os desdobramentos estratégicos dessa crise da Ucrânia, mas com esfriamento pela emergência de uma inflação que o mundo rico não conhece, a maior das quarenta anos na Inglaterra, a maior dos quarenta anos

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Nos Estados Unidos. Essa é uma variável. A outra é operacional e tá na cabeça de todo mundo. Receita Federal e Polícia Federal, no Brasil, são estruturas absolutamente impotentes pro tamanho do vulto. Como expressão de uma coisa que ideologicamente ganhou o debate.

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Estado grande demais, estado muito ineficiente, reforma administrativa, precisamos reformar o estado. Eu sou absolutamente a favor, ninguém é campeão de ajuste fiscal, de de reforma administrativa severa, como nós fizemos no Ceará. Lá não se fala em desequilíbrio fiscal há trinta anos. Porém, deixem que eu lhes diga,

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A Polícia Federal, aquela que é encarregada de combater, fazer os inquéritos, prender, punir, levar a justiça, o contra bando e o descaminho, tem hoje onze mil e seiscentos agentes operacionais. Pruma nação de duzentos e doze bilhões de habitantes.

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E ela é encarregada de carimbar papel, de passaporte, sabe? Quarenta por cento do efetivo tá atrás de de balcão carimbando papel, fora da investigação e da repressão. A Receita Federal tá se queixando diariamente de que nós não estamos repondo os quadros da Receita Federal.

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Portanto é preciso reestruturar a administração pública e transformar a punição no exemplo, porque só pelo exemplo se nós não tivermos exemplaridade porque o que dissemina o crime e e e e a é a impunidade.

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Não é severidade da pena com muitas ah vamos esquartejar, matar não sei o que e tal, é bobagem isso, eu sou do ramo do direito, professor de direito, né? O que garante o efeito dissuasório da pena é a certeza dela.

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Então se nós ciclicamente em Corumbá metemos trinta anos de cadeia num reincidente, metemos trinta anos de cadeia e Tabatinga.

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Em Tabatinga, porque tem Taguatinga aqui do lado, nós vamos criar essa exemplaridade, mas a capacidade operacional do Estado brasileiro nas suas essencialidades, professor, médico, polícia, tá absolutamente crítica, abaixo do mínimo padrão internacionalmente feito. Doutor dois minutos e meio de vantagem pra ganhar no outro assunto que é mais complicado.

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Eu vou administrar esse tempo aí ó, né? Brigado. Agradecemos mais uma vez ao candidato Ciro Gomes e passamos a terceira pergunta candidato. Convidando o presidente executivo da Associação Brasileira de Bares.

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E restaurantes o senhor Paulo Somute. Paulo. Pô, fico feliz que os dois minutos foi por esse assunto, viu? Assunto muito importante pra nós. Bom,

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Aproveitando a deixa aqui, falar um pouquinho da Brasil bem rápido. Uma única atividade econômica presente em todos os municípios do Brasil, seja lá qualquer vilarejo, o senhor sabe disso muito bem e tamos sofrendo muito e queremos um Brasil melhor, mas sim isso pra se empreender, melhor pra se viver, viu, candidato? Bom.

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Como maior gerador de empregos no país, o setor de comércio e serviço tem consciência de que a reforma trabalhista aprovada em dois mil e dezessete foi um marco para o Brasil. Mas entendemos que podemos avançar ainda mais na modernização, simplificação e eficiência das relações de trabalho.

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Quais seriam o candidato as propostas do senhor para assegurar a manutenção dos avanços obtidos com a reforma trabalhista e potencializar a geração de empregos no país. Bom Paulo, eu me permita ah eh saudar aqui presente o nosso candidato a Senador pelo Distrito Federal João Vale.

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Meu companheiro tá aqui, é uma pessoa de grande qualificação, é um prazer revê-lo. Logo mais eu espero ver a nossa candidata a governadora Leila do Vôlei. Deixou de novo a a e tentar ajudar que o debate não fique na superficialidade. É muito simpático a um candidato. Nesse meio que eu sei que apanha muito

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Eu governei o estado, cês num tem ideia da quantidade de conflitos que eu tive com a Justiça do Trabalho, coisas absolutamente aberrantes, sabe? Extrapolação de atividades, ação fora da lei, sabe? Transformar o estado do Ceará em depositarem fiel. Cês admitem isso? Eu administrei uma crise que pelas tantas um maluco do judiciário

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Dito decretou que o estado do Ceará era depositar infiel e transferiu as garantias que eu dei pra recorrer contra as sentenças absurdas cujos prazos de recursos foram perdidos de propósito porque o advogado do Estado

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Era beneficiário da aberração que fizeram. Então, se eu disser isso, todo mundo vai sentir que eu não sou uma pessoa que não compreendo do que é que cês tão se queixando. De fato, o abuso é geral, diminuiu muito com a reforma trabalhista.

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Porém, o meu papel como homem de estado que quer refundar a estratégia de desenvolvimento do Brasil, é complicar um pouco mais o olhar sobre as questões. E de novo, sendo simples, sob ponto de vista de um restaurante na esquina da praça tal.

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Comparado com a competição, com o restaurante da outra esquina, da mesma praça, salário é custo. Portanto, qualquer ineficiência em salário que acontecer neste restaurante aqui, em comparação com o outro que não tem essa ineficiência, virará um fator mortal de perda de competitividade sistêmica. Eu entendo isso com a minha alma, eu sou

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O estudioso dessas coisas e tal. Porém, do ponto de vista da grande economia, a massa de salários, ou seja, a renda do trabalho como proporção do PIB na na economia do país é que dará a dimensão da escala.

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Portanto, da rentabilidade máxima possível que cada um dos setores pode ter ou não. Não sei se eu me fiz entender. Individualmente todo mundo tem que botar o olho na eficiência dos custos e salário é um custo. OK, estamos bem entendidos e eu vou proteger essa eficiência.

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Aí é garantir no ambiente jurídico correto, punindo os abusos, etcétera, etcétera, etcétera. Porém eu irei para o poder para tentar alargar olhando a produtividade da economia, ninguém pode fazer brincadeira porque a inflação toma de volta, mas olhando sistemicamente eu vou fazer o máximo que estiver ao meu alcance pra alargar a faixa.

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De renda do trabalho porque com isso eu estarei dizendo onde é que a dinâmica do crescimento econômico vai se sediar. Também todo mundo entende. Se tem dez pessoas numa comunidade que podem ir ao bar, o bar tem uma certa escala. Se naquela comunidade, cem pessoas podem ir ao bar, a escala do bar é pra cem fregueses.

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E aí ele pode inclusive reduzir preço porque vai ganhar em escala. Vendendo mais barato, tendo lucro por unidade de bem ou serviço e tal. Isso é uma obviedade que nós desaprendemos no Brasil, tamanha é o é o sofrimento, a humilhação, a ineficiência, a burocracia, a corrupção fiscal tomando propina.

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A minha vantagem é que eu venho de lá, sabe? Eu eu não sou um um teórico, eu já fui prefeito, já fui deputado, já fui tudo essas coisas, sei bastante bem e não faço da política meio de vida, meu último mandato foi deputado federal mais votado proporcionalmente do Brasil e nunca mais quis. Porque o meu sonho é outro, meu sonho é fazer mudança na história do Brasil. Então, repare.

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Que que eu tô pretendendo fazer nisso? E o que eu tô olhando os avanços e tô olhando as queixas. A minha ideia qual é? Sempre será assim, é um projeto nacional de desenvolvimento que não foge da de nenhuma das questões e que trata com sinceridade, franqueza e respeito fraterno à crítica. Então o que que eu pretendo fazer?

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Eu quero fazer um novo código brasileiro do trabalho. Esse novo Código Brasileiro do Trabalho começa com algumas obviedades, a velha CLT que prestou enormes serviços historicamente, não compreende mais o mundo

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Da das tecnologias digital, teletrabalho, sabe? Informalidade, aplicativos, ela não entende mais isso, OK? Então, muito obrigado pelo belo serviço que prestou, pode se aposentar. Porém, a ideia de que nós temos que desregulamentar o trabalho, é um equívoco estratégico mortal.

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A renda do trabalho no Brasil está hoje, na menor, no menor valor da série histórica. Isso explica porque que a depressão econômica brasileira tá assim, por quê? Porque sessenta por cento do PIB brasileiro quando cresce, cresce puxado pelo consumo das famílias.

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E o consumo das famílias vem de emprego, renda e crédito. Emprego e renda tão na série histórica deprimidos como nunca. E o crédito colapsou. Sessenta e seis milhões e seiscentas mil. Não tem saída pra isso fora de uma estratégia de parceria, estado, empresários e e população.

00:31:30

É mentirosa a ideia de que o mundo individual vai resolver isso não há chance, por quê? Porque se inadimplência selvagem que atinge empresas e pessoas

00:31:40

Ela não se deu por um surto de calotismo, juramentado militante que de repente tomou cabeça e os costumes brasileiros. Não é, é que nós temos sistematicamente há três décadas imposto ao mundo real do Brasil, a pior taxa de juros do planeta Terra. E que o crédito pessoal pode chegar a mil por cento.

00:31:58

O que os senhores pagam de de de encargos na maquininha é impagável no mundo. Sabe quanto custa uma operação de cartão de crédito pessoal no Brasil se você picar uma conta de cartão de crédito?

00:32:10

Trezentos e oitenta por cento, sabe quanto é a mesma operação nos Estados Unidos? Da mesma bandeira, visa Mastercard? E e e e América Express? Quinze por cento. E esta não é uma variável de uma doença brasileira, isto é política.

00:32:25

Isso é o Banco Central transformado no escalão avançado de proteção engessada dessa mecanismo que transfere renda, de quem produz e trabalha pro setor financeiro há trinta anos. Se não vejamos. Oitenta e cinco por cento das transações financeiras brasileiras tão concentrada em cinco bancos.

00:32:43

Cinco mil bancos competem pela freguesia nos Estados Unidos. Se não vejamos, o Brasil tem quatro dos dez bancos mais lucrativos do planeta Terra, tendo cinco bancos, quatro estão entre os dez mais irritáveis do planeta Terra, não tem nenhum chinês, nem o inglês, nem o alemão, nem o italiano, nem o francês, nem o português.

00:33:03

Tem um espanhol porque tá aqui, o Santander tira do Brasil o lucro que não tira na praça global dele inteira. É esta chave da virada do jogo. E é isso que eu tô me propondo a fazer e por isso eu pago muito caro. Eu era o garoto prodígio da política brasileira em muitos momentos, virei o destemperado.

00:33:22

Cada verdade dessa que eu falo aqui tem que ser de satanizada porque ela não dá pra ser respondida com números ou é verdade ou não é verdade que uma operação de crédito no Brasil no pessoal custa trezentos e oitenta por cento e nos Estados Unidos custa quinze? É simples de de de trabalhar.

00:33:38

Então veja, um novo código brasileiro do trabalho, comé que ele será feito? Eu vou impor a minha ideia? Não, eu vou chamar o empresariado brasileiro, vocês serão chamados sistematicamente, porque eu vou criar, como fiz quando governador, um pacto nacional de cooperação governos empresários. Não é pra cooptar ninguém, é pra gente quebrar o pau. Mês a mês

00:33:56

Eu vou mediar pessoalmente o encontro com as entidades empresariais e a gente quebra o pau respeitosa e fraternalmente. Eu vou querer arrecadar mais, pra investir mais e os senhores com toda razão não tem nem um susto meu.

00:34:08

Vão querer contribuir menos pra incrementar renda, garantir a sobrevivência do seu negócio. Quebramos o pau respeitosa e fraternalmente, vai ter cafezinho, vai ter tapinha nas costas, terminamos tem mês que vem outra rodada pra gente não ficar angustiado e resolver tudo uma hora só. Fiz isso no Ceará, aprendi muito, consegui muitas coisas sendo vencido nesse quebra pau. Tô brincando aqui com a expressão desse debate.

00:34:28

Pesquisem, eh fato de cooperação ao Governo Empresário, o Zé do Egito era bem novinho, já frequentava lá eh eh esse pátio. Eu mesmo reunia. E ali vou começar o seguinte, eu vou botar na mesa, melhores práticas internacionais, olha aqui comé que a Alemanha trata o mundo do trabalho.

00:34:44

Olha aqui comé que a França trata, mas o Brasil não é a Alemanha, nem a França, OK? Olha aqui comé que a China trata, comé que se engapura, trata, olha aqui a literatura e agora vamos lá, convenções internacionais, litígios, graves, coletivos que estão na justiça do trabalho. Com essa base pra trabalhar

00:35:00

A gente em seis meses acha esse novo código de trabalho achando o ponto ótimo de equilíbrio entre a eficiência sistêmica da nossa economia e a proteção do trabalho que é o lado mais fraco na na engrenagem capitalista. Tá bom. Muito obrigado.

00:35:13

Brigado candidato Ciro Gomes e pra fazer a quarta pergunta, convidamos agora o vice-presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, o senhor Anderson Trautman. Adiante.

00:35:30

Bom dia. Bom dia a todos, um prazer estar aqui.

00:35:42

Bom dia candidato, parabéns e obrigado pela disponibilidade para estar conosco, parabéns pela profundidade de cada resposta aprofundando com devido conteúdo esclarecedor a todos nós.

00:35:58

Queria saudar o nosso presidente da UNEX, parabenizá-lo pela organização desse evento. Candidato Ciro, eu represento aqui a CACB, uma das entidades mais capilares do nosso país, que reúne cada associação comercial do Ceará, o Rio Grande do Sul, da onde eu

00:36:16

Vem, João Porto Guimarães. João Porto Guimarães, todo o nosso Brasil reunido na CACB. Queria saudar a todos os nossos representantes aqui na pessoa, nosso presidente George, Jorge, uma grande honra estar aqui contigo.

00:36:33

E candidato, trago aqui uma pergunta que fala sobre um tema que o senhor conhece muito bem, além dos demais, mas esse é muito caro pro senhor que é o equilíbrio fiscal. Brasil sempre conviveu com um grande desequilíbrio orçamentário, esse é um grande problema que nos impede de investir.

00:36:50

Situação que se agrava com uma máquina pública inchada, com órgãos, secretarias, subsecretarias, além do gasto com salários e previdência de servidores públicos, que é um dos maiores do mundo.

00:37:03

Qual sua visão sobre a reforma administrativa? Qual o seu plano para equilibrar as receitas e as despesas do nosso Brasil? Bom, como eu tô me apresentando, né? Como candidato, eu digo um pouquinho da minha biografia pra dizer que eu num, não, não, eu posso ser examinado pela minha prática.

00:37:21

Então, eu fui prefeito da quinta maior cidade brasileira e minha equipe produziu uma coisa absolutamente inédita, que até hoje os mais velhos lembram que é o seguinte, fazia três prefeitos que nós tavam com salários atrasados três meses, um passando pro outro, três meses de atraso e Fortaleza não sabia o que era um negócio chamado décimo terceiro salário.

00:37:40

Em três meses entre a a minha minha posse e três meses eu paguei as seis folhas, as minhas três e as três atrasadas e paguei o décimo terceiro salário. Porque eu fiz aquilo que todos os senhores fazem diariamente, em casa e nas empresas. Eu olhei

00:37:56

com olho crítico cem por cento das despesas e aí achei ali por exemplo só pra dar exemplo prático porque isso é a substância da resposta vale mais um exemplo do que mil palavras diz a sabedoria com o funciona não é? Então o que que eu fiz? Olhei as despesas

00:38:10

Achei ali sete mil pessoas ganhando sem trabalhar, recebendo por procuração. Demitia nas primeiras vinte e quatro horas, sete mil. Então, percebe? O meu coração é a serviço da maioria, é a serviço dos miseráveis, dos famintos, dos desertados, da saúde, da educação.

00:38:28

E eu não posso aceitar que um por cento da população de Fortaleza levasse todo o dinheiro. E olhei com com justiça, com critério, quem tava trabalhando recebeu sete salários em seis meses. Sete não, sete salários e quatro meses. E o investimento saiu de zero pra o maior da história.

00:38:45

E hoje ainda Fortaleza é a capital mais líquida do Brasil porque eu deixei bases institucionais muito organizadas. Eu fui Governador do Ceará e já já recebi arrumado.

00:38:54

Meu antecessor foi o extraordinário estadista aqui no Brasil não deu oportunidade de ser presidente da república e que podia ter sido aquele que virou a história do Brasil, Tasso Jereissati. Pois bem, recebi a arrumada. Ao invés de gastar por conta, fui lá e dei um aperto novo.

00:39:08

Arrumei mais ainda a casa. Sabe o que que eu fiz sobre o ponto de vista de exemplaridade? Porque eu vou dizer com três palavras o que que eu vou fazer na União Federal depois de dar os exemplos. Sabe o que que eu fiz? Eu fui ao mercado

00:39:20

E peguei três por cento da receita corrente líquida dos trinta e cinco, trinta e seis por cento que eu tinha livres pra investimento, o segundo lugar tinha doze, era o Paraná e liquidei a dívida mobiliária do Ceará com vinte anos de antecedência do seu vencimento.

00:39:34

Fui ao mercado e paguei a dívida mobiliária do Ceará com vinte anos de antecedência pensando na saúde fiscal do meu estado. Essa dívida mobiliária que galopa com juros federais quebrou o BANESPA. E o São e São Paulo quebrou o Banej e o Rio de Janeiro e o Ceará passa incólume até hoje.

00:39:51

É a maior saúde fiscal do país, junto com o Espírito Santo, né? A quem eu também ajudei como consultor pra montar essa matriz. Eu fui Ministro da Fazenda, hoje nós temos o Google, entre no Google e veja qual o maior superávio primário da história do Brasil. Cinco ponto dois por cento do PIB naquela data

00:40:10

Eu, ministro da fazenda e a dívida pública brasileira que só galopa naquela naquele ano teve uma curva miudinha, mas teve uma curvinha pra baixo, historicamente, sem manipulação de taxa de câmbio. É com essa disposição, com essa experiência, com essa prática, sabendo onde é que tão as coisas que eu vou ao governo.

00:40:29

Mas eu vou também despido de simplificações ideológicas. Voltei a dizer aqui, estado grande, ineficiente, é claro que o estado brasileiro é muito ineficiente. Mas quando a gente olha estado grande,

00:40:43

E não avança para especializar essa esse tamanhão balofo, portanto fácil de resolver, aspas, aspas, aspas. A gente comete um equívoco. Se você olhar, por exemplo, a quantidade de médicos que a sociedade brasileira precisa,

00:40:58

Comparado com os padrões da Organização Mundial de Saúde, nós temos menos do que precisamos. Chegamos ao cúmulo do Lula mandar trazer médico de Cuba. Um país que tem capacidade de fazer uma carreira médica, sabe? De fazer um concurso, etcétera, de preparar uma estrutura. Mas o fato é que nós temos menos polícia, já deu o número, não quero ser chato, onze mil e seiscentos policiais federais.

00:41:18

Cê quer combater o contrabando descaminho, contrabando de arma, crime de colarinho branco, facções criminosas, milícias nas periferias que dominaram as periferias do Brasil? Vamos falar sério. Sabe quanto é o orçamento brasileiro pra

00:41:31

Pra segurança pública, o Rio pra não chorar, porque eu tô chegando lá daqui a pouco e eu que vou ter que resolver esse pepino. Sabe quanto é o percentual do orçamento brasileiro que se gasta com com segurança pública? Zero ponto trinta e três de um por cento. Ouviram bem? Um terço de um por cento do orçamento. Agora vamos lá, general.

00:41:51

O Brasil tem absolutamente muito mais general do que o padrão internacional. A eles o Bolsonaro deu nove por cento acima do do da inflação. Resultado, teto de gasto, libera gasto com juro,

00:42:06

Uma com por cento e meio de de Selic, cavalheiros e damas, um e meio por cento da SELIC custa sessenta bilhões de reais por ano, eis aqui a exorbitância do estado brasileiro. Vou dizer de novo, um e meio por cento da Selic que saiu de dois pra treze e setenta e cinco agora com Bolsonaro, repetindo a Dilma que saiu pra quatorze ponto vinte e cinco

00:42:25

Um e meio por cento da SELIC são sessenta bilhões de reais por ano na no cofre, no tesouro. E a gente deixa fora da da reflexão sobre gasto corrente. Ora, na contabilidade tudo que você pagar de juro que não abater dívida, o nome disso é gasto corrente.

00:42:41

E nem classifica papel higiênico do banheiro da escola ou gasolina por causa da polícia. E aí você deixa fora, sabe quanto é isso? Cinquenta e dois por cento do orçamento. Vamos tratar desse assunto.

00:42:53

Agora, aqui do outro lado, ineficiências, vamos persegui-las de uma por uma. Todo gasto desnecessário que não seja imperativo. Eu vou fazer como velho Tancredo. Eu assumo e vou dizer, é proibido gastar. Vou passar o pente fino. Aí eu já sei, vinte por cento de corte das renúncias fiscais

00:43:10

Sabendo exatamente onde é que tão. Cesta básica do Brasil que paga sete por cento do nosso povo de ICMS numa hora que a inflação tá aí desse jeito, meteram trinta e seis produtos santuários na cesta básica do Brasil pra não pagar PIS e COFINS, salmão, queijo suíço, sabe? Filé mignon

00:43:29

Dá oito bilhões de reais de renúncia fiscal, eu sei onde é que tá tudinho, eu vou passar o pente fino e consertar a conta pública brasileira. Com vinte por cento de corte, deixa eu lhes dizer como tecnicamente isso não é complicado. Aqui a dificuldade é política. Com vinte por cento de corte nas renúncias fiscais, o ano passado foi trezentos e cinquenta bi.

00:43:48

Todo mundo aqui é bom na matemática. Vídeo sobre trezentos e cinquenta, setenta bilhões de reais. Acabou o déficit primário. Vinte por cento de corte nas renúncias fiscais, eu tô denunciando individualmente. Por exemplo, a localiza do Salim Matar não paga imposto. Em Minas Gerais que tá com a liminar pra não pagar dívida.

00:44:08

Você é gaúcho? Sou. Pelo sotaque eu conheço todos. Gaúcho. Né? O Rio Grande do Sul é um estado extraordinariamente importante tá com liminar, pra não pagar a dívida. Compreende? Ou a gente reestrutura estes estrangulamentos brasileiros ou nós vamos ficar aí?

00:44:24

Lula PT, Lula, aí todo mundo protesta, elege o Bolsonaro, agora decepção com o Bolsonaro, vamos votar no PT de novo, nós vamos matar o Brasil, as nações se suicidam. E eu tô desesperadamente com muita força, com muita paixão, com muito amor e muita serenidade, pedindo, vamos mudar, essa é a minha proposta. Muito bom. Obrigado.

00:44:43

Eu conheço o sapato do Brasil todo. Brigado. Brigado candidato e pra fazer a quinta e última pergunta, convidamos o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, o senhor João Galassi. Grande João.

00:45:02

Certo. Bom dia a todos, prazer enorme estar aqui com vocês. Primeiro eu queria agradecer nosso presidente José César, tem feito um excelente trabalho, trazendo esse evento aqui

00:45:21

Nesse dia maravilhoso, queria também em nome do João San Zovo e do nosso presidente daqui da Associação do Distrito Federal, o Jair Preedger, agradecer a presença de todos e a você que está nos assistindo. Aproveitar meu querido Ciro, eh além do Zé, do Exigito

00:45:41

que tá aqui presente, o Honório Pinheiro e o Severino Neto, Mercadinho São Luís, mandaram um enorme abraço, carinhoso abraço e pediram pra pra eh contribuir com o debate dizendo o seguinte,

00:45:54

Durante o teu governo no Ceará, eles realmente tinham uma porta aberta, o diálogo era aberto e parabéns por essa grande gestão como governador e prefeito, né? Brigado. Eh e queria aqui aproveitar esse momento, hoje é aniversário do Jorge Pinheiro, cadê o Jorge? Jorge.

00:46:13

Parabéns pra você nessa data querida muitas felicidades muitos anos de vida. Viva o Jorge. Viva. Ô Brasil amado. É isso aí. Bom querido governador

00:46:30

Ciro Gomes candidato a presidente. Voltar ao tema reforma tributária. Agora de uma forma mais assim pontual da seguinte questão. Nós temos dois projetos de reforma tributária, um no Senado, um na câmara.

00:46:45

Queríamos ouvir a tua opinião sobre isso e com relação a essas renúncias e todos esses cortes, hoje nós temos na cesta básica, nós não temos tributos federais e nós tamos lutando pra que também não tenhamos impostos estaduais.

00:47:03

Já existe inclusive candidato no estado de São Paulo, o Fernando Haddad propondo a a o a exclusão dos impostos da cesta básica em termos de ICMS. Então, gostaríamos de saber se dentro dessa reforma tua a cesta básica?

00:47:21

que atinge a população mais humilde, estaria protegida sem nenhum tributo e qual sua opinião sobre os dois projetos que já estão na câmara comparado com a tua visão? Brigado. O o inimigo do do bom é o ótimo, né? Eu tenho essa essa clareza, essa esse pragmatismo.

00:47:39

Eu acho, entretanto, que num debate como que nós estamos e pra começar a conversa, se a gente entra deixando por menos, nós não vamos achar nada como não estamos achando. Eu vou repetir, os senhores conhecem algum articulista intelectual político

00:47:53

O jornalista que tenha defendido o atual sistema tributário brasileiros, eu não conheço, eu sou dedicadamente estudioso do assunto, cem por cento das pessoas na superfície concordam porque é indefensável. E por que que não muda?

00:48:06

Por que que há dois projetos, um na câmara e outro no Senado, que que o rigor trabalhou tantos anos? O que que o Luís Roberto Ponte, eu tô eu acompanho, hein? O o o Rauly mais recentemente o Rauly tá por trás desse propósito. Por que que não passa? Ou a gente entende esse esse problema ou cairemos na ilusão.

00:48:26

Então, veja, minha opinião pra ser específica e claro, eu sou favorável que eu tenho colaborado nesse debate, eles me chamam lá, eu vou, apresento sugestões, etcétera. Mas nenhum dos dois merece o nome de Reforma Tributária. Nenhum dos dois. São modernizações, são simplificações, coisas bastante interessantes.

00:48:43

Mas nem remotamente tem. Primeiro, condição de passar. Dois, tem condição de resolver o o problema brasileiro que é a que são as incidências sobre as categorias menos poderosas politicamente em favor das categorias minoritárias, mas ultrapoderosas

00:49:02

Política e sob ponto de vista de e grupos de pressão no Congresso. Então, você diz assim, você fosse um parlamentar, cê votaria? Votaria. Votaria a favor que uma simplificação, etcétera. Mas é ilusão por quê? De novo. Hoje, vinte e três dos vinte e sete estados brasileiros estão com a Lei de Responsabilidade Fiscal no limite prudencial.

00:49:21

O Bolsonaro tirou agora algo ao redor de vinte a vinte e cinco bilhões de reais de ICMS dos combustíveis. É justo? Podemos discutir. Está tudo aberto. Eu não tenho preconceito. É justo uma incidência de trinta e cinco por cento, quarenta por cento. Não, nem acho.

00:49:38

Questão não é essa, é que você não faz cortesia com chapéu alheio e você com lençol curto vai puxar pra cobrir o ombro, vai descobrir o pé. Então o que que aconteceu? Eu tiro vinte bilhões de reais dos estados, leia-se educação, saúde, segurança pública que já estão vinte e três deles na faixa de

00:49:57

De de liquidez pendurados em liminares, os principais pra não pagar a dívida com a União e apenas pra a véspera da eleição. Porque isso cai em dezembro. Resultado prático, eu agravo a crise estrutural e elimino mais gravemente ainda a chance do próximo presidente chamar o debate.

00:50:17

Porque eu chego com a trava de dizer, meta de inflação Banco Central Independente, teto de gasto, cês não tão percebendo? Isso aqui é uma engenharia pra engessar, pra congelar, pra impedir que a gente vá lá e mude a lógica que só sobra dinheiro pra banco, o resto tá tudo no sacrifício.

00:50:34

E eles é que tão dando as cartas, eles é que mandam, eles é que dizem quem quem é temperamental, quem não é temperamental, quem pode, todos os candidatos ou beija a cruz de comprometer com o mesmo modelo, façam esse filtro, todos vão vir aqui. O único que tá trabalhando fora e não é pra

00:50:52

Ferir de coisa não, eu não tenho um dia de déficit na minha biografia, um dia sequer, Prefeito, Governador, Ministro da Fazenda, um dia de déficit. Mas eu quero arrumar carga pelo outro lado. E aí repare, se eu faço em oferta aos governadores e prefeitos uma reestruturação do passivo dos estados, são seiscentos bilhões de reais.

00:51:10

Que no fluxo leva de doze a quinze por cento da receita corrente líquida de cada estado. Eu troco com o Governador, olha, você vem em apoio as reformas estruturais que o Projeto Nacional de Desenvolvimento vai apresentar nos seis primeiros meses, tendo a palavrada ao máximo com o povo pra eleição, ou seja, a minha eleição não é uma eleição no meu nome, é uma eleição das minhas ideias

00:51:30

Porque eu diminuo a distância entre um presidente que quer reformar o país, que tem coragem de assumir a contradição que o Brasil precisa que seja assumida, mas eu não sou salvador da pátria, eu preciso ser ajudado. Então, eu troco. Governadores e prefeitos, cês tão mandando doze a quinze por cento da receita corrente líquida de vocês pra honrar o fluxo da dívida.

00:51:47

Eu tiro essa dívida, boto o passivo pra o futuro e vocês vão ficar com doze a quinze por cento da receita de vocês para um financiamento de investimento, não pode ir pra custeio. Vamos apalavrar aqui prioridades, aqui eu digo de onde vem o dinheiro pra retomar o desenvolvimento do país, gerar emprego, melhorar o ambiente de negócios, qualificar a demanda.

00:52:06

Que é o que puxa sessenta por cento do PIB do país e vocês veem socorro meu pra me ajudar a mediar na Câmara Federal e as reformas. Uma delas a central é uma reforma fiscal. Por quê? Porque uma interação orgânica. Por que que não passa reforma tributária? Porque a União Federal

00:52:25

Está em déficit primário há muitos anos e tá se agravando com socorro sem fonte, eh de emenda constituição de socorro disso, daquilo e tal, a União Federal tá estruturalmente líquida e uma das uma das das ferramentas da iniquidez mais grave é a previdência social.

00:52:41

E aí a União Federal criou vários tributos para fiscais para financiar a previdência, PIS, COFINS, contribuição social sobre o lucro líquido são as mais importantes. Portanto eu pra os senhores isso aqui é tributo, está no conceito de reforma tributária, mas se eu unifico, como tenho que fazer no IVA, eu desfinancio a previdência.

00:53:01

Portanto eu tenho que propor uma reforma da previdência simultânea. Por isso que a minha proposta vai junto num projeto. E aqui a ideia é parar de fazer remendo, criar um novo modelo previdenciário e linha com as melhores práticas do mundo. No caso brasileiro, a transição é o mais complicado. Nós estudamos. Depois de olhar sessenta e três países.

00:53:20

Nós queremos uma previdência que tenha três pernas. A primeira perna vai ser um programa de renda mínima com status constitucional, direito previdenciário que vai completar a renda de todos os lares abaixo da linha de pobreza, quatrocentos e dezessete reais por pessoa.

00:53:33

Sem precisar de partir de encarnado, partir da Azul, véspera de eleição aumenta, é PT mais duzentos reais, não sei o que e tal. Acaba com isso, é Previdência, mil reais que vai se transformar tudo de consumo de comida, de roupa e de remédio.

00:53:46

Tudo e quarenta por cento volta como imposto, eu não sei porque que os cara tem minhoca na cabeça no Brasil e e e não vê essa obviedade que eu já vi quando Governador do estado do Ceará. Presbério, então repare, a segunda perna é um regime de de repartição de transição em que nós vamos estabelecer para o futuro

00:54:04

Porque o inimigo do do do bom é o ótimo, não adianta achar que nós vamos consertar a conta agora e depois cai na mão dum juiz que sendo beneficiário vai dar a liminar e vai derrubar a reforma. Eu conheço o Brasil. Então é o seguinte, pra todo mundo do iniciativa privada ou do estado, seja promotor, político, juiz, etcétera. Quem entrar daqui pra frente

00:54:24

Vai ter um teto de de de previdência de oito mil nove mil reais e ponto final. General, nove mil. Político, nove mil, procurador da justiça, desembargador, ministro, nove mil. Quer ter mais? Terceira perna. Contribuição voluntária com regime de capitalização.

00:54:40

Com contribuição patronal, controle regulado pra evitar a roubalheira que o PT e e e o PSDB fizeram nos fundos de pensão, Petros previa, FIF FGTS, etcétera, etcétera e essa é a minha vantagem, eu conheço tudo isso aí, né? E aí você tem um cenário de liquidez estratégica, de equilíbrio estratégico no tempo.

00:54:58

A união é uma instituição permanente, ela não precisa fazer um cavalo de pau, ela precisa sinalizar pro mundo, pro mercado que ela tem uma estratégia no tempo de se sustentar a sua conta.

00:55:09

E aí eu descomprimo o ambiente pra fazer uma reforma tributária racional. Seis tributos sobre o valor adicionado entra um. Cobrado no destino, OK. Indeniza São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro da transação pelo pela ralagem da dívida. Aí eu faço faço desmonte desse desse problema.

00:55:26

e vou pras outras questões, comé que eu vou fazer? Eu vou ter que cobrar mais imposto da dos grandes patrimônios, em linha com as melhores práticas internacionais. Vou dizer aqui aos senhores pra perder uns votinho, mas pra dizer o que eu sei o que eu tô falando. O IPTU de São Paulo, o IPTU de São Paulo por mês,

00:55:43

Arrecada o que o imposto territorial rural da grande fazenda do agronegócio do mundo chamada Brasil arrecada por ano. Eu tô dizendo de novo, o IPTU de São Paulo arrecada por mês, num quero escrochar ninguém.

00:55:55

Mas é razoável que o IPTU de uma cidade arrecade por mês o que o imposto rural de ter propriedade rural arrecada por ano no Brasil, sabe? Não é razoável. Muito bem.

00:56:08

Brigado candidato Ciro Gomes, agora o senhor tem então eh os seus cinco minutos, mas um crédito de dois minutos, sete minutos pras suas considerações finais.

00:56:26

Não, eu vou, eu vou poupar nesses dois minutos, vou ficar nos sete. Eu me apaixonei pelo auditório, hein? Vou ficar nos eu abri mão dos dois minutos, vou ficar nos cinco. Eu tô dizendo que eu me apaixonei pelo auditório, eu podia perfeitamente me desvencilhar quando a gente é chamado pra uma coisa dessa, a gentileza da organização, né? Me deu a oportunidade de conhecer as perguntas antes.

00:56:46

Então, eu podia ter feito aqui um punhado de frases feitas, agradáveis e tal e dizer, deixa que eu chuto, os outros não prestam, eu sou o bom e tal, mas isso isso não resolve o problema brasileiro. Nós precisamos desesperadamente impor a esse debate que ainda resta

00:57:00

Um esforço metodológico, num é que eu seja o dono da verdade, eu trago com começo, meio e fim um diagnóstico que é relativamente cruel da vida brasileira. O Brasil cresceu seis vírgula sete por cento entre trinta e oitenta. Cresceu dois vírgula seis por cento entre oitenta e dois mil e onze.

00:57:19

Cresce zero ponto vinte e seis entre dois mil e onze e vinte e um. É colapso. Setenta de cada cem trabalhadores estão fora da formalidade. Não há produtividade possível numa economia com mais de setenta por cento na força de trabalho fora da contribuição.

00:57:35

O setor formal, o comércio, né? Os o o varejo, etcétera, etcétera, carrega os custos de fixos do Brasil porque são formais. Mais de cinquenta por cento do PIB brasileiro estão na informalidade. Como é que o senhor se aguenta competir com contrabando, com descaminho, com sonegação, com desequilíbrios, sabe?

00:57:54

é preciso a gente dar um freio de arrumação nisso e eu tô trazendo com a crueza necessária, objetividade necessária, por quê? Porque eu não quero ser presidente do Brasil pra ser mais um. Vejam a governança política do país pra gente parar um pouquinho pra pensar. O Collor, todos os presidentes, o Collor governou com esse tipo de modelagem

00:58:14

Política e econômica e foi caçado, sabe? O Fernando Henrique governou com essa modelagem econômica e deu contornos definitivos a elas pra maior meta de inflação, campo flutuante e com essa governança política nunca mais o PSDB ganhou uma eleição nacional, um partido importante, nem sequer tá disputando hoje.

00:58:31

O Lula governou com essa mesma modelagem econômica foi pra cadeia. A Dilma governou com essa modelagem econômica e com essa modelagem política foi cassada. O Temer governou com essa mesma modelagem e foi pra cadeia. O Bolsonaro que se elegeu denunciando essas coisas está aí afundado.

00:58:50

Tendo que se filiar ao partido do Valdemar Costa Neto que é o cara quem o Lula deu o DNIT pra roubar e foi condenado e preso no Mensalão. Nós não aguentamos mais isso. A ciência da insanidade é repetir as mesmas coisas e esperar resultado diferente. Pode não ser eu, pode não ser eu. Deus é que vai saber iluminar essa nação.

00:59:09

Mas obriguem todos os candidatos a refletir metodologicamente sobre isso. Por que que o Brasil crescia tanto e não cresce mais? Por que que o Brasil tem uma inflação tão poderosa e de repente deflação? Porque a inflação brasileira é produzida pelo governo.

00:59:26

Nos preços administrados pelo Governo, os supermercados sabe quanto subiu a conta de energia, indexando conta de energia, câmbio. Percebe? Isso, isso é uma aberração, o Brasil é um país que tá sendo assaltado por todos os ângulos e boa parte deste assalto tá sendo legalizada, tá sendo engessado numa institucionalidade

00:59:46

Que simplesmente faz do Brasil o paraíso fiscal.

00:59:49

dos super ricos e o paraíso fiscal e o paraíso sabe do superlucro. Eu não tenho nada contra lucro, lucro é o prêmio que Deus dá, o bom trabalho, a severidade, acordar cedo, sabe? Dormir tarde, tratar bem os clientes. Isso aí eu sou uma pessoa muito, muito, muito favorável, o Ceará é um estado que tem sido industrializado, o ambiente de negócio do Ceará no que depende

01:00:09

de nós é o melhor possível porque a gente sabe que é daí que vem os empregos que vão salvar o nosso povo da miséria, da pobreza, da humilhação. Mas por favor se o Estado brasileiro não for salvo

01:00:20

E nós não recelebrarmos uma nova coordenação estratégica entre o estado limpo, empoderado, controlado pela a sociedade civil organizada, em que o político não seja o cara que vai lá dizer o que quer fazer em segredo, é inacreditável, nós tamo aí numa numa campanha que um dos candidatos tá dizendo que só vai dizer o que vai fazer depois da eleição.

01:00:40

Eh eh isso isso é uma coisa, isso é a ciência da do estelionato eleitoral, porque pro povão é a difusão de uma memória mentirosa de que vai voltar um tempo que nunca existiu, que todo pobre tinha direito a picanha e cerveja, isto é mentira.

01:00:54

Quando terminou o mandarinado do PT cinco brasileiros acumulavam a renda dos cem milhões de brasileiros mais pobres. Essas deformações do modelo tributário foram todas consolidadas durante o os quatro mandatos que generosamente o nosso povo deu ao PT e ao Lula.

01:01:10

A se ele não teve o devido processo legal, a corrupção virou um elemento central do modelo de poder de governança do país, dezesseis bilhões de reais foram devolvidos. De onde é que vieram esses dezesseis bilhões de reais pelo amor de Deus? E a corrupção não só desvia dinheiro.

01:01:24

Das funcionalidades do estado, ela destrói do imaginário da sociedade o respeito pela política, que é a linguagem da democracia. E é isso que eu quero fazer, restaurar a autoridade da Presidência da República e dar ao Brasil um novo e generoso projeto nacional de desenvolvimento. Muito obrigado por sua atenção.

01:01:40

Pedimos ao candidato Ciro Gomes que permaneça aí e convidamos aqui pra que subam ao palco os presidentes das entidades pra entregar ao candidato o documento pautas do Instituto Nex com as prioridades do setor de comércio e serviço e também pra tirar aqui as fotos oficiais do evento.

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