Queridas companheiras queridos companheiros queridos companheiro representante a economia solidária e todas as cooperativas que falaram aqui
Companheiro dos movimentos sociais, eu não sei se vocês perceberam, hoje não falou aqui o chamado movimento popular, sindicato, porque era uma reunião de cooperativas
Então só fez uso da palavra as pessoas ligada a economia solidária e as cooperativas. Mas eu quero agradecer a presença dos sindicatos, das centrais sindicais, da nossa querida CONTAG, que está presente nesse evento. Queria
Cumprimentar a imprensa porque eu tô muito certo do papel da imprensa na questão do fortalecimento da nossa democracia.
Na transmissão de informações corretas para a sociedade e eu espero que o encontro de cooperativas como esse mereça atenção porque nós estamos falando de uma coisa velha no mundo
Menos velha no Brasil e que está se fortalecendo agora no nosso país. Antes eu queria que esse encontro aqui prestasse uma homenagem a a uma mulher
De Itapeva chamado dona Ilza que foi humilhada foi humilhada da forma mais cruel e um tipo de humilhação daquele
Só pode ser feita por alguém que não tenha caráter por alguém que não tenha respeito por alguém que não tem humanismo. Porque no dia seguinte apareceu a faixa, ou melhor, a ficha do cidadão que ofendeu a dona Ilza
Ele era um proprietário de terra, ele tinha recebido cinco mil reais do do do auxílio emergencial e ele tinha, me parece que oito processos na justiça, alguns até sabe? De cheque sem fundo.
Só podia ser uma pessoa, sabe? Dessa que pudesse ofender uma mulher que precisava duma cesta básica. Então, eu ainda não não conversei com a dona Ilza, eu liguei pra ela no dia
Mas quando eu liguei me parece que as pessoas ligada ao cara que ofendeu estavam lá pedindo desculpa ela não pode atender e eu em qualquer momento dessa vou encontrar com ela. Quero agradecer as pessoas que ajudaram porque ela manteve a posição dela.
Porque ela disse que vai votar no Lula de qualquer jeito com cesta básica ou ser cesta básica. E eu acho que é isso que está acontecendo com o povo brasileiro. Bem, depois eu vou falar um pouco
do processo eleitoral porque faltam só dezoito dias e nós precisamos conversar com um pouco de seriedade essa eleição. Bom a primeira coisa que nós temos que levar em conta no encontro
Em que se discute cooperativismo no encontro que se discute economia criativa, no encontro que se discuta economia comunitária, ou seja, e economia solidária foi bem lembrada aqui o nome do companheiro Paulo Singer
que durante tanto tempo trabalhou no Ministério do Trabalho prestando um serviço extraordinário pra economia solidária. Mas a verdade é que as vezes os desafios acontecem para que o desafio exijam de nós
A gente superá-los com muita criatividade. E todos nós sabemos que o mundo mudou, sobretudo o mundo do trabalho. A gente já não vai ver, mas aquelas grandes fábricas gerando milhares e milhares de empregos.
Eu conto sempre o exemplo que nos anos oitenta eu ia na porta da Volkswagen ela tinha quarenta e quatro mil trabalhadores. Esses dias eu fui na porta da Volkswagen ela produz mais carros mas ela só tem sete mil trabalhadores.
E assim será com todas as fábricas do mundo porque os avanços tecnológicos, esse mundo digitalizado, essa economia digital, ou seja, tudo mudou e o ser humano tem que mudar.
Nós temos que repensar o que fazer da vida, porque na minha opinião a economia mundial num vai mais voltar a gerar a grande quantidade de empregos. Vocês tão lembrando que mesmo no campo, aonde se gerava uma certa quantidade de empregos
Quando foi o necessário você parar com o corte de cana manual feito pelo ser humano se colocou uma máquina, o que eu acho ideal porque não era justo aquele trabalho.
Ou seja, uma máquina substitui oitenta pessoas, ou seja, então vocês imagina quantas pessoas ficaram desempregada quando terminou, sabe? O corte de cana feito por humanos que eu espero que um dia termine no Brasil inteiro, que a gente consiga mecanizar e o que o ser humano faça uma atividade melhor.
Mas foi assim a vida inteira, a vida inteira quando veio avanços, ou seja, a classe trabalhadora e o povo ficou assustado. Quando inventaram um navio a a vapor.
Quando inventaram o trem a diesel, ou seja, tudo aquilo parecia que ia ser o fim do mundo, que ia substituir aquilo que a gente estava habituado e que não ia ter emprego. Sempre foi assim. E agora é assim. A gente percebe que no mundo inteiro
Tem um grande número de pessoas desempregadas e mais grave é que no mundo inteiro há poucas pessoas que estão trabalhando, muitas delas estão trabalhando na economia informal.
São pessoas que não são tratada como cidadãos, não tem revista em em carteira, não tem décimo terceiro salário, não tem férias, não tem descansos semanal remunerado e muitas vezes não tem nada de seguridade social.
Se acontece um acidente com um companheiro, com a companheira, com o filho ou com a filha, com o pai ou com a mãe ou com o próprio companheiro, ele vai ficar, sabe? Sozinho no mundo, porque ele é na verdade um fazedor de bico.
Ele não é um trabalhador formal como a gente tinha conseguido durante muito tempo assegurar aos trabalhadores brasileiros. Aqui no Brasil inventaram uma tal de carteira verde e amarela sabe que eu não sei que tipo de emprego essa carteira gera.
Porque o que nós queremos é uma carteira que não importa a cor, mas o que importa é que o empregador quando contrata o trabalhador, ele tenha seguridade no emprego. E se esse trabalhador quiser ser um trabalhador que trabalhe por conta própria que quiser ser empreendedor.
Nós temos que criar de condições, ainda assim, de cuidar da seguridade desse cidadão brasileiro. Então, quando eu participo de um encontro sobre cooperativismo, sobre economia solidária, sobre economia criativa, é tanto nome que a gente nem sabe bem o que é.
É apenas uma demonstração de que a gente vai aprendendo a viver apesar, sabe? Das pessoas que geravam emprego antigamente e que se eram os grandes empresários. A verdade é essa, é que os avanços tecnológicos eles não criam mais emprego pra gente.
Eles criam mais produtividade, eles criam mais riqueza, eles criam mais capacidade produtiva, eles criam mais condições de ganhar dinheiro e acumular na mão de uma pessoa só e vai diminuindo o número de pessoas que faziam trabalhos manuais, porque a tecnologia existe exatamente pra isso.
Olha, como a gente não pode brigar com os avanços tecnológicos, porque se muitas vezes ele tira o emprego, ele gera facilidade em muitas outras coisas pra nós, nós precisamos então discutir como é que nós vamos criar trabalho pro povo brasileiro.
Como é que nós vamos criar trabalho pras mulheres e pros homens que querem estudar, que querem trabalhar e que querem ser ter certeza de que vão construir famílias, vão ter casa pra morar e vão viver uma vida digna. Como é que a gente vai responder isso?
Então, eu queria dizer pra vocês que eu não sei como fazer. A única coisa que eu sei é que eu estou voltando a concorrer uma eleição presidencial, porque eu acho que nós temos que fazer
Esse país voltaram a ser feliz, esse país ofereceu oportunidade pras pessoas e esse país criar condições de ser melhor do que já foi. A minha disputa eleitoral pra votar a ser Presidente da República
É certamente com a crença que eu tenho que fazer mais do que já fiz e vou contar pra vocês pela pauta de reivindicação que vocês apresentaram vocês também tão muito mais inteligentes do que já foram.
Pela pauta, pela pauta provetada aqui, aquilo que nós fizemos há doze anos atrás é fichinha diante daquilo que vocês estão reivindicando. Mas é que eu acho importante porque o Estado vai ter que ter um novo papel.
Nós vamos ter que discutir qualé o papel do estado para garantir emprego. Qualé o papel do estado para garantir que a sociedade possa sobreviver? O papel tem que ter o Estado. E esse estado do papel
É o de garantir que a sociedade possa construir alternativas. Uma cooperativa ela não nasce de cima pra baixo.
Uma cooperativa só dá certo se ela for resultado da consciência, das pessoas que querem criar cooperativa. Se não não tem. Eu lembro
Eu lembro que logo no começo do governo em dois mil e três eu o companheiro Ricardo Berzuini que era ministro da Previdência Social, eu lembro que a gente propôs mudança na lei achando que a gente ia criar um monte de cooperativa.
A verdade é que nós não criamos as cooperativas, nós criamos mais cooperados, mas as cooperativas ficaram quase que sendo as mesmas.
E agora eu sei que vocês tem muito mais cooperados e muito mais cooperativas, eu tenho visto cooperativas de vinte pessoas, eu tenho vinte cooperativas de doze pessoas, eu tenho visto cooperativa de cinquenta pessoas, tem cooperativa de trezentas pessoas, de quinhentas pessoas, tem de todo tipo.
mas ela só dá certo quando ela sai de baixo pra cima. E o que que o Estado tem que fazer? O Estado precisa fazer com que as pessoas tenham possibilidade, oportunidade de criar a forma de se organizar
De fazer sua própria economia, esse é o papel do estado. E mais ainda, o papel do estado é de no início alavancar com recursos financeiros
O primeiro dia a dia dessa gente para que eles comecem a produzir de verdade, comece a vender e comece fazer economia de uma cooperativa crescer. Eu sonho, você falou a palavra sonho dez vez aqui e eu você não tirou o meu direito de sonhar.
Eu sonho que a gente vai fortalecer esse país com a economia criativa, com cooperativa, porque nós vamos colocar recursos para alavancar um novo modelo de desenvolvimento nesse país que leve em conta a criatividade do ser humano.
que leva em conta a criatividade da mulher é a criatividade dos homens. Eu vi cooperativa de pessoas, recentemente eu tive em São Luís do Maranhão, a gente teve com a cooperativa com as meninas quebradeiras de coco e de babaçu.
Sabe é é uma cooperativa que tem acho que dezoito pessoas, dezenove pessoas, mas estão sobrevivendo por conta da organização e cooperativa. Estão produzindo, estão transformando.
O coco de babaçu numa sobrevivência pra um conjunto de mulher em quatro estados da federação, no Piauí, no Maranhão, no Tocantins.
E tem um outro país, um estado que eu não lembro. Mas eu sei que quatro países as quatro estados as cooperativas estão funcionando. Aqui em São Paulo eu já participei de algumas cooperativas de trabalhador e de fábricas falidas que os trabalhadores organizaram e tocaram a fábrica.
E não é fácil convencer no primeiro momento um trabalhador querer participar da cooperativa.
Porque ele não acredita, Luiza, ele quer receber indenização dele e é um trabalho pra você tentar mostrar que se ele acreditar, se ele não receber indenização e ele apostar na cooperativa, ele pode ganhar mais. É muito difícil.
Mas nós fizemos algumas e depois de muito tempo elas tão dando certo. Inclusive a gente fazendo com que o BNDES financiasse essas cooperativas no início. Como as cooperativa dos catadores de materiais recicláveis aqui.
Eu era presidente, eu fui com ele no BNDES e pela primeira vez houve um empréstimo de duzentos milhões para que as cooperativas pudesse funcionar, se modernizar, produzir e vender. Ou seja, por que se a gente não acreditar nisso, não dá certo.
Porque muitas vezes o do governo tem muita facilidade de acreditar num discurso do empresário que quer um bilhão de reais. Mas ele tem muita dificuldade de acreditar num conjunto de trabalhadores que tá pedindo cinquenta centavo. Tem muita dificuldade.
Eu sei o sucesso das cooperativas na construção da casa, da minha casa minha vida. A gente no começo tinha dúvida, tinha muito burocrata que tinha dúvida e quando a gente fez porque o dinheiro chegasse no campo pra construção de casa.
Chegasse para que as pessoas pudessem se organizar e elas mesmo construíram a casa eu já fui visitar apartamento construído por movimentos e cooperativas maior e melhor do que as casas construída pelos empresários. Então nós temos que acreditar
E outra forma de organização, o Estado tem que tá pronto para criar as condições para que essas coisas dê certo, porque senão a gente não.
Vai gerar emprego pra ocupar esta imensa, imensa maioria de jovens que se formam, que estudam e que depois querem entrar no mercado de trabalho e não tem oportunidade. Então, hoje nós temos jovens que não trabalham e não estudam.
Porque não tem emprego e porque o Estado não cria condições de fazer com que essas pessoas tenham acesso a ser empreendedor, a ser cooperativado, para que a gente possa criar, sabe? Possibilidade de emprego.
Então esta é uma coisa que vocês pode ficar certo que a gente vai jogar pesado para que a gente possa ajudar o povo a ser mais feliz, o povo a ser criativo e o povo a criar a sua forma de trabalhar.
Eu lembro, eu lembro o Alckmin, teve um período no meu governo que a gente tinha que emprestar dinheiro para que as cooperativas populares pudessem prestar dinheiro, sabe? Para as pessoas. E eu lembro
O companheiro Lessa já não tá mais entre nós, mas eu lembro que o Lessa não queria emprestar dinheiro a um por cento pras cooperativas emprestar dois a três. Ele não queria, ele achava que ele não ia dar dinheiro do BNDES para que o as nossas cooperativas ganhassem
Cobrasse mais caro do que o BNDES e eu dizia o o o Lessa, na verdade as cooperativas não tão criando mais caro, cobrando mais caro, porque quando você financia um crédito pra uma empresa através de um banco, cê paga três ou quatro por cento pro banco poder administrar aquele empréstimo
Então, se você pode pagar pro banco, vão pagar pras nossas cooperativas administrar de outra forma através das nossas prefeituras. Nós, nós ainda não conseguimos convencer os prefeitos deste país priorizar.
Os acordo para reciclagem junto aos nossos companheiros catadores, junto ao movimento de catadores. Nós não conseguimos porque as vezes o empresário só tá fazendo a coleta e tá ganhando ao invés da gente repartir com as pessoas.
Então eu tô dizendo pra vocês que vocês se preparem, não apenas pra ganhar as eleições, mas pra gente mudar
O jeito das coisas que a gente vinha fazendo, porque vai ser necessário fazer diferente, vai ser necessário fazer melhor e vai ser necessário fazer mais. Esse é o desafio do Lula? Não.
Esse é o teu desafio do óculos não, esse é o desafio de vocês, porque vocês sabe se o povo não cobrar o governo tende a se acomodar. Então é preciso cobrar, cobrar e cobrar para que a gente possa fazer.
Eu eu não posso ficar no encontro de cooperativas dizendo quais os ministério que eu vou criar, né? Eu eu já fui a Manaus e já falei que eu ia criar o ministério dos povos originários que é uma coisa merecida que a gente tenha.
Os povos originários que possa representar os nossos indígenas, que possa representar os nossos quilombos que pode ser representado pelos originários ou pelo da igualdade social. Da igualdade racial. Eu já falei que as mulheres vão ter um ministério.
sabe? Com mais força de ministério mesmo, porque não basta a gente falar, não basta a gente falar que a mulher é a maioria, cinquenta e três por cento da população é mulher, sabe que a mulher é tão inteligente, já tá na constituição que a mulher tem que ganhar igual o homem e ela nunca ganha igual o homem, porque ainda não foi regulamentado
Então nós vamos sair do discurso teórico pra tentar colocar em prática essas coisas. Todo mundo sabe que o MDA vai votar talvez melhor do que ele era.
Todo mundo sabe que nós vamos ter um ministério do desenvolvimento agrário, nós vamos ter Ministério da Pequena e média empresa, nós vamos ter que criar aquelas coisas que custam muito barato e que funciona muito porque trata da especificidade.
Eu fui dirigente sindical e eu sei quando você negocia com uma empresa de trinta mil trabalhadores e na mesma categoria tão empresa de vinte trabalhadores, aquela que tem trinta mil, ela quer nivelar por baixo os acordos dizendo que a faca não pode pagar.
Quando você cria o ministério da indústria e comércio pra lidar com as grandes empresas e você não tinha nada pra lidar com as pequenas empresas, com os empreendedores, você deixa uma parte das pessoas que trabalham na economia de mãos abanando.
É por isso que a Dilma tinha proposto e criou o Ministério da Microempresa. É preciso que alguém que represente a sociedade na sua totalidade. Nós vamos recuperar o Ministério da Cultura e vamos criar comitê cultural em cada capital desse país.
Porque se passou a ideia que a cultura só gasta, que a cultura só gasta quando na verdade a a cultura é uma indústria poderosa de gerar recurso pro país e pros artistas.
Sabe então, é preciso inverter um pouco a lógica, até agora só se falava o seguinte, não posso fazer tal coisa porque custa muito, não posso fazer tal coisa porque custa demais, não posso fazer tal coisa, nós precisamos começar a nos perguntar quanto custou.
A gente não fazer as coisas há tempos atrás. Quanto custou a gente num ter alfabetizado o Brasil na década de cinquenta? Quanto custou não ter feito a reforma agora na década de cinquenta? Quanto quanto custou? Tava a gente não ter feito uma política de industrialização mais forte quando o mundo fez.
Então o Brasil tá sempre atrás, a independência foi por último, a escravidão foi por último, o voto da mulher foi por último e o desenvolvimento é por último. Comé que pode um país de duzentos e quinze milhões de habitantes, um país que tem coisas extraordinárias
Sabe como é que pode esse país ser pobre e ter trinta e três milhões de pessoas passando fome?
Comé que pode a gente ainda no século vinte e um achar que tem que desmatar o Pantanal, queimar o Pantanal, desmatar a Amazônia, queimar a Amazônia pra crescer a agricultura? Não é necessário derrubar uma única árvore, é necessário a gente ter responsabilidade
Porque a questão climática vai ganhar um peso no nosso governo. A questão climática ela vai exigir que toda vez que você pense em economia, em geração de emprego, em crescimento econômico, você pense na questão climática.
Porque se você não pensar, você está contribuindo pra destruir o ambiente que você vive. E eu quero dizer pra vocês que o que a gente tem que fazer é fazer investimento. Investimento para que a ciência possa estudar.
Com muita força, a riqueza da biodiversidade da Amazônia pra saber o que que a gente pode fazer com essa riqueza em benefício de quase trinta milhões que moram lá. E o que o que eu quero dizer pra vocês é que vocês se preparem.
O que não pensa que vocês vão apenas fazer pauta de reivindicação e vamos entregar não. Você sabe que esse país hoje tá pior do que tava em dois mil e três. Vocês sabem o que aconteceu.
É como se tivesse passado uma praga de gafanhoto e destruído tudo que a gente tinha construído na área social. Significa que a gente vai ter que reconstruir tudo.
Inclusive estabeleceu uma nova relação entre as instituições brasileiras, recuperar a relação entre os estados, municípios e o Governo Federal? Porque foi tudo desmontado.
Nós tínhamos as crianças pobres já com problema educacional muito sério. Depois da pandemia as crianças mais pobres voltaram mais atrasada pra escola do que estavam.
Como é que a gente vai fazer pra fazer com que essas crianças recupere o tempo da pandemia e possam voltar a aprender com rapidez. Se o Estado não entrar, não vai acontecer. Se o Estado não entrar, as coisas não vão acontecer.
Por isso companheiros e companheiras cooperadas, companheiro da economia solidária, companheiro da economia criativa, companheiros que querem encontrar um outro jeito de trabalhar e de viver estejam certo. Eu e o Alckmin não seremos apenas governo.
Nós queremos ser uma oportunidade pra vocês ajudarem a gente fazer as coisas diferente, as coisas melhores e as coisas mais importantes pra esse país. E vocês percebem
E vocês, e vocês percebem que se eu não acreditasse nisso, João Pedro, eu não estaria como candidato. Se eu não acreditasse que é possível, mesmo com a situação difícil fazer mais e melhor, eu não estaria nessa.
Eu preferia ficar, tô casadinho de novo, apenas três meses de casado, eu preferia ficar numa lua de mel mais longa. Não, mas eu falei pra vocês, eu quero pegar a fotografia da Luiza Erundina. Luiza, eu digo todo dia, quando a gente tem uma causa, a gente não fica velho.
Não é a idade que faz a gente ficar velho, é a falta de uma causa. Quando você tem uma causa e que você levanta todo dia compromissado com aquela causa e eu digo, eu tenho uma causa.
Uma causa é devolver ao povo brasileiro a democracia, o direito de comer três vezes ao dia, o direito de trabalhar e o direito de produzir alimento pra nós e pro mundo. Não é possível
que esse país tenha retrocedido tanto, não é país que não é possível esse país comprando, tá pegando osso na fila do açougue, pegando carcaça de frango, não é possível que a capacidade de produção que o povo brasileiro tem. Então companheiros e companheiras, acreditem
Acredite numa coisa, nós vamos recuperar esse país.
Esse país vai voltar a ser respeitado no mundo, esse país vai ser respeitado na América do Sul, esse país vai voltar a ser respeitado pelos Estados Unidos, esse partido vai voltar a ser respeitado pela China, esse país não tem contencioso internacional e nós queremos dizer que as coisas vão funcionar.
Inclusive nós estamos criando o Ministério da Segurança. Sabe por quê? Porque a gente vai ter que controlar corretamente o narcotráfico. A gente vai ter que controlar o tráfico de arma. A gente vai ter que controlar quase dezessete milhões de fronteira seca e quase oito milhões de fronteira marítima.
A lei de controlar o nosso terreno e aí possivelmente a gente vai ocupar as nossas forças armadas com coisas mais dignas, com coisa mais séria e com coisa mais necessária ao povo brasileiro. Esse país vai voltar a ser dirigido.
por pessoas que tem competência pra dirigir esse país. Por isso, meus companheiros de cooperativa, quero dizer pra vocês que foi um dia rico, vocês entregaram a pauta de reivindicação de vocês pra nós. O Aluísio Mercadante já tinha recebido
O Aluísio Mercadante, muita das coisas que vocês colocaram aqui já estão no programa de governo. Mas é importante lembrar que não basta estar no programa de governo e não basta só a gente ganhar as eleições.
É preciso a gente eleger muitas deputadas e muitos deputados do nosso time pra gente poder mudar as coisas no Congresso Nacional. Porque se tudo que a gente tiver que mudar, a gente tiver que fazer uma lei, nós precisamos construir uma maioria no Congresso Nacional.
Então você veja a responsabilidade que vocês tem, isso é falta dezoito dia, só falta dezoito dia. Nós temos quase vinte por cento da população que na pesquisa diz que vão se abster.
Tem pessoas que falam, eu não vou votar, num ligo papa voto, num tenho importância. Olha, o cara que não vota, significa que ele depois num tem direito de reclamar. Então, nós precisamos nesses dezoito dia, quem gosta muito de telefone celular.
Quem fica agarrado o dia inteiro no celular, quem fica usando o Zap, fazendo Twitter, quem fica no TikTok, no quem fica, sabe? É utilizar essa ferramenta pra gente conversar com as pessoas indecisas desse país e pra gente mostrar.
A portabilidade de mudar esse país. São só dezoito dias e nós temos que enfrentar a maior máquina de mentira que já aconteceu nesse país. Vocês viram o que aconteceu em dois mil e dezoito com o Haddad.
E eles estão preparando a máquina de mentir outra vez. Porque eles não tem verdade pra contar. Então é importante a gente ficar atento. É preciso a gente saber entender o que é fake news, o que é verdade, o que é mentira. Pra gente não deixar passar.
É um trabalho de militância, gente. Aí ele tem robô, nós não queremos robô, nós temos gente, nós temos homens e mulheres. Nós não somos algoritmos, nós somos humanos.
Nós temos sentimento, nós temos solidariedade, nós temos fraternidade, é esse amor que a gente tem que passar, que o robô deles não passam. Então, companheiros e companheiras, não pensem
Não pense que a responsabilidade é só minha e do Alckmin, que é só dos deputados. Cada cidadão ou cidadã brasileira vai ter que vai ter que assumir a responsabilidade pra gente dizer qualé o Brasil que a gente quer.
Cês querem voltar a sorrir outra vez? Cês querem voltar a trabalhar? Cês querem voltar a estudar? Cês querem voltar a almoçar, jantar e tomar café todo santo dia? Esse país já foi construído, ele foi destruído e nós temos que construir outra vez e só podemos construir
Com a participação de vocês. Por isso, companheiros, até o dia dois de outubro, se Deus quiser, até o dia dois de outubro. Sabe? Ó, antes,
Eu queria fazer um agradecimento a esses companheiros que ficam traduzindo aqui para as pessoas surdas. Às vezes a gente não dá importância mas eu quero te dizer
Que você tá sendo Lula falando para os surdos. Então eu tenho que te agradecer. E você também de macacão que tá aí. Sabe? Um abraço e brigado pelo trabalho de vocês, tá? Gente, um abraço, um beijo e agora só vamos nos ver
No dia dois de outubro, quem sabe, às sete horas da noite e ou seja,
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