Da Silva queridas, queridas companheiras do Rio de Janeiro, queridos companheiro do Rio de Janeiro, queridos artistas que estão aqui
Representando a cultura desse país, eu tô vendo alguns companheiros aqui muito antigo, eu tô vendo aí nesse pandeló aqui que foi prefeita no Rio de Janeiro, da cidade Barra Mansa
Tô vendo o Chico Alencar aqui, tô vendo o meu querido companheiro Pitanga, em nome do Pitanga aí eu cumprimento todos os artistas que estão aqui, meus queridos, a Camila também, olha como eu sou um cara sincero.
Camile Pitanga junto ao invés de olhar pra Camila eu olhei pro Pitanga. Isso é fidelidade Janja. Isso é fidelidade. Olhei pro Pitanga e não olhei pra Camila. Queridos companheiros sindicalistas.
Meu queridos companheiros petroleiros. Eu tô vendo aqui, veja como esse ato aqui é importante. Olha, eu tô vendo aqui até
Dirigentes sindical de São Bernardo, o cara que ocupa a cadeira que eu ocupei durante seis anos, tá aqui o companheiro Moisés, nosso presidente do sindicato, companheiro Wellington que é um tesoureiro do sindicato
A companheira da CUT está ali na na na na mesa ali sentada. Não é mesa é um palanque aqui. Companheiros e companheiros. Eu não vou citar o nome de vocês outra vez.
Por que todos vocês quase são candidatos, eu não quero cometer um crime eleitoral fazendo propaganda de vocês. Mas eu quero citar o companheiro Joãozinho que é o presidente do PT local e contar um pequeno caso pra vocês. Quanto a um pequeno caso pra vocês, eu tô
Há muito tempo querendo vim fazer um ato no Rio de Janeiro há muito tempo. Eu queria que você viesse aqui Freixo porque você é a razão disso. Eu estava querendo fazer um ato porque era preciso acabar com as dúvidas.
Ô Lucélia Santos é você que tá aí? Minha linda. Eu queria acabar com uma dúvida que há muito tempo eu ouvia rumores aqui no Rio de Janeiro.
Ah será que o Lula está apoiando o Freixo ou não está apoiando o Freixo? Será que o PT vai apoiar o Freixo ou não vai apoiar o Freixo? Será que o Lula deve ser um candidato apoiado por todos os outros? Eu queria dizer pra vocês quando se trata de política
Quando se trata de disputa a gente tem que escolher com quem que a gente quer tá, com quem que a gente quer apoiar. E eu queria vim aqui pra tentar fazer um ato público e aí me diz, eu queria fazer na Baixada, eu não queria vim aqui.
Eu queria ir na baixada. Aí o pessoal achou, o pessoal achou, primeiro o pessoal tentou desmarcar, eu não aceitei desmarcar. Aí eu fui derrotado porque o pessoal me derrotou porque eu queria na baixada, disseram que era aqui.
E eu quero agradecer quem me derrotou de fazer aqui porque tem gente pra caceta aqui nessa praça. E tem muita gente lá atrás, tem muita gente na escadaria. Cê falou de uma Mariela, ó quanta Marielle lá. Bem,
Então eu vim aqui, eu vim aqui pra tirar as dúvida de qualquer pessoa que aqui no Rio de Janeiro eu tenho candidato a Governador chamado Marcelo Freixo
Não tenho nada contra ninguém, não tenho nada contra os outro, quem quiser ser candidato que seja, mas é preciso ficar claro a cada companheiro que vai votar no Lula, que saiba
Que é importante votar no Freixo para que a gente ganhe o Governo do Rio de Janeiro. E eu quero de coração agradecer o carinho mesmo das pessoas
que ainda não queria fechar rapidamente com o Freixo eu sei que não faziam por mal, faziam na tentativa de me ajudar a eleger Presidente da República. O que é importante ter em conta é que quando a gente for eleito a gente precisa ter gente pra ajudar a gente lá e
E aí entra uma coisa importante chamada deputado federal e senador da república
Vocês precisam ter em conta que não basta eleger um presidente da república e depois eleger um monte de deputado de direita, fascista, é preciso eleger gente comprometida com o sonho de vocês, aquele que tá comprometido com o emprego
Aquele que está comprometido com a liberdade, autonomia sindical, aquele que está comprometido com a melhoria da saúde, aquele que tá preocupado com o melhoramento, melhoria das escolas técnicas, das universidades, aquele que está preocupado em cuidar do povo brasileiro com respeito.
Porque a palavra não é governar, é cuidar desse povo com respeito. Então, companheiros e companheiras, esse dia de hoje pra mim é um dia de gratidão ao povo do Rio de Janeiro por tudo que vocês me ajudaram. Eu primeiro queria dizer pra vocês
Que Deus foi muito generoso comigo. Se tem uma pessoa que não tem que ter dúvida da da existência de Deus, se tem uma pessoa que tem que ter consciência da existência dum ser superior
Que que os nossos passos esse ser humano sou eu. Primeiro porque eu nasci em Caetés. Eu fui comer pão pela primeira vez com sete ano de idade. E um cidadão que nasce em Caetés. É uma família pobre. E não morre de fome até os cinco anos de idade
É porque ele pode sobreviver muito. Eu vim pra São Paulo há setenta anos atrás. Eu fui pra São Paulo pra não morrer de fome. E mesmo em São Paulo não foram poucas as vezes em que a minha mãe não tinha comida pra colocar no fogo.
E eu olhava no semblante da minha mãe, ela nunca perdia a esperança, ela sempre falava, hoje não tem, mas amanhã vai ter. E essa essa crença
Essa essa crença me formou
Oi. Essa essa crença da minha mãe
E esse jeito ela se comportar é resultado da minha formação. Eu de vez em quando ouço dizer o seguinte, ah, as mulheres as vezes querem se separar do marido porque ela é violento, porque ele bate nela, porque ele bate nas criança.
Mas ela não pode se separar porque ela depende do marido pra colocar comida em casa. Eu vou contar outra coisa pra vocês da dona Lindu. A dona Lindu um belo dia acordou em Vicente de Carvalho, uma vila de Santos, entre Santos e o Guarujá.
A minha mãe com oito filhos, oito filhos, a gente apenas com a roupa do corpo, o móvel que a gente tinha era uma Tina, a molecada não sabe o que é Tina, Tina é uma barrica cortada no meio, aquilo era usado pra lavar roupa, aquilo era usado pra tomar banho
A minha mãe saiu de casa com a Tina, uma lata vazia de leite ou Mococa e uma faca. Ela saiu com oito filhos. Fomos morar num barraco com todos os irmãos pequenos.
Eu vendia amendoim, vendia laranja, outro meu irmão vendia tapioca, outro meu irmão trabalhava na cavoaria, o outro vendia peixe e eu fiquei fascinado, comé que pode uma mulher com oito filho pequeno
ter coragem de separar do marido e ir morar sozinha em respeito a sua dignidade, porque ela queria que os seus filhos fossem tratado com muito respeito e dignidade. E sobrevivemos. Conseguimos sobreviver
Vocês sabem que eu tenho um sonho, eu adoraria ser economista. Porque eu acho economista um bicho inteligente, Aloísio. Eu sempre brinco com os economistas. Pense numa pessoa inteligente, economista, ele sabe tudo que é número.
Sobre tudo quando a gente está na oposição a gente tem solução pra tudo. Quando chega no governo as coisas começam a ficar mais difíceis e nem sempre tem solução. Mas eu não pude ser economista, eu fui ser torneiro mecânico.
E de tornar um mecânico, eu virei dirigente sindical. E de dirigente sindical, eu virei presidente da república desse
Há duas coisas, há duas coisas importantes na minha vida. É porque não estava na historiografia.
Não estava na cabeça de nenhum cientista político um operário metalúrgico sem diploma universitário ser presidente da república. Sobretudo nesse país aonde a mentalidade da elite é escravista aonde durante séculos
A mulher só conseguiu o direito de voto em mil novecentos e trinta e quatro porque ganhou na justiça e na em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Os analfabeto, embora trabalhasse pra sustentar a elite, só foi conseguir o direito de votar na constituição de oitenta e oito.
E eu virei presidente da república, eu ficava pensando só pode ter o dedo de Deus aí. Não é, não, não é normal. Tinha tanta gente letrada, afinal de contas eu era do partido do Paulo Freire, eu era do partido do Roufefó, eu era do partido do do
Do Sergio Buarque de Holanda era partido do Mário Pedrosa, do Florestal Fernandes, hoje a gente tinha muito, Eduardo Pelegrini que era o meu grande companheiro, você já tinha muita gente fina, muita gente, porque eu
Quando eu digo que Deus foi generoso comigo é porque quando eu fui eleito Presidente da República eu tinha medo e quando eu ganhei eu quero confessar pra vocês sabe aquela dor de barriga? Eu tive
Você sabe o que que é deitar na cama, no Palácio do Planalto, ficar olhando pro teto, imaginando, porra, será que eu vou dar conta? Será que eu vou resolver o problema? Será que eu não vou ter fracasso? E eu tinha um medo de fracasso aí imenso, eu tinha o medo de fracassar, porque eu conheci a história do Valesca.
O Valesca era dirigente sindical como eu ele fez a greve no mesmo ano que eu fiz, ele fez no Estaleiro do Digitante e nós fizemos lá em São Bernardo na indústria automobilística e ele foi eleito presidente
Está certo que ele tem o apoio da igreja pra derrubar o comunismo lá e teve o apoio até do Papa João Paulo segundo. Eu não tive esse apoio. Mas de qualquer forma o Valesca quando foi candidato a reeleição só teve zero cinco por cento do voto. Ou seja, não teve nenhum por cento do voto.
Ou seja, fracasso total. E esse medo, esse medo eu percorria. E aí eu comecei a adotar a seguinte tese. Toda vez. Toda vez que eu tiver medo, toda vez que eu tiver preocupação, toda vez que eu tiver dúvida,
Eu vou conversar com os meus economistas, eu vou conversar com os meus sindicalistas, eu vou conversar com os meus sociólogos, com meus advogado, mas eu tenho que sentir o pulsar do povo pobre desse país pra saber o que que ele tá pensando.
É por isso que eu levava pra dentro do Palácio do Planalto catadores de papel, moradores de rua.
LGBT eu levava todo mundo lá pra dentro que era pras pessoas saberem que aquele palácio cabia reis, aquele palácio cabia príncipe, aquele palácio cabia outros presidente, mas aquele palácio tinha que caber sobretudo o povo brasileiro do jeito que ele era e do
jeito que ele é. É por isso que eu dizia sempre eu sei de onde eu vim e eu sei pra onde eu vou votar. Eu tinha certeza que se eu deixasse a presidência eu não ia poder mudar em Londres.
Eu não ia poder morar em Paris, eu ia voltar pra São Bernardo a seiscentos metro do sindicato pra ouvir esses cara fazer barulho na porta de fábrica de manhã. É isso que eu tinha certeza. E eu jamais imaginei que eu ia voltar a ser presidente outra vez.
E agora companheiros eu quero dizer pra vocês a razão pela qual eu estou aqui outra vez conversando com vocês sem poder pedir voto que a lei não permite que se peça voto só o Bolsonaro aqui nós não podemos. Então eu queria dizer pra vocês o seguinte
Eu tenho consciência e a nobre imprensa brasileira está toda ali na frente. Eu tenho consciência e eu duvido. Olha bem o que eu vou falar. Eu duvido. Que o estado do Rio de Janeiro
Tenha recebido em toda a sua história. De qualquer presidente da república a quantidade de recursos que o PT botou no estado do Rio de Janeiro. Eu duvido. Eu não tenho
Não tem acesso a universidade, não tenho contabilidade, mas eu desafio alguém perguntar, o que que nós fizemos nesse estado? E o que que os outros presidente da república fizeram? E por que que nós fizemos isso?
Porque eu acho que o Rio de Janeiro é muito importante pro Brasil e o Rio de Janeiro não pode ficar aparecendo nas páginas de jornais apenas por conta da violência, apenas por conta das bala partida, das bala perdida, apenas por causa da morte de filhas, de irmãos, de pai, de gente pobre.
É sempre na periferia que acontece isso e é sempre junta as pessoas mais pobres. E eu tinha consciência de que a violência ela tem várias razões.
Mas uma das principais razões da violência é a ausência do Estado no cumprimento da sua função de atender as necessidades do povo com políticas públicas.
Se o povo tivesse emprego, se tivesse escola de qualidade, se tivesse saúde de qualidade, se tiver aliado, se tivesse área de lazer, se tivesse cultura, se tivesse água boa, tratamento de esgoto, não teria metade da violência que tem no Rio de Janeiro.
Não teria metade das chamadas balas perdidas que lhe falam. É engraçado que essa bala perdida nunca bate no muro, batendo em alguém e sempre alguém inocente. Então eu tava convencido disso e por isso eu comecei a fazer investimento no Rio de Janeiro.
E Alckmin você vai viajar o Brasil inteiro. Eu quero dizer que neste estado aqui nós colocamos de dinheiro quinhentos e cinquenta e nove bilhões de reais.
E que nós colocamos só na cidade do Rio de Janeiro quinhentos e trinta e três bilhões de reais. Durante todo o tempo do PC no governo e o PT pode ter certeza que o PT fez isso porque a gente achava que o Rio de Janeiro
Que já foi a capital desse país que é um símbolo do Brasil no mundo inteiro com os cartões postais e ainda com a extraordinária música garota de Ipanema. A gente teria que ajudar o Rio de Janeiro porque não é possível esse Rio de Janeiro ser hoje um dos estado mais sofrido do Brasil como disseram aqui.
Gente do céu, vocês não sabem o sonho que eu tive quando eu disse que era possível a gente recuperar a indústria naval brasileira. Cadê a minha água gente? Pelo amor de Deus. Gente quando eu era presidente desde a diferença
Quando eu era presidente eu nem olhava, já tinha dez garrafas d'água. Agora que eu ainda tô na disputa, eu tô aqui quase morrendo atrás de água, tive que fazer a transposição do São Francisco pra ter um pouquinho de água pra beber. O Jorge
Oi Jorge, nós somos casado com comunhão de água, porra. Olha gente, eu sonhava, eu sonhava que o Brasil poderia ser melhor. A primeira coisa que eu saiba é o seguinte, a fome, a seca primeiro
A seca do nordeste que assolava doze milhões de pessoas no semeado não é uma questão da natureza. A seca é um fenômeno da natureza, mas a fome por conta dela é irresponsabilidade de quem governa o país. Porque nós já temos tecnologia pra fazer as coisas acontecer.
Como é que se explica nesse país sabe um país que tem oito mil quilômetros de costa marítima? Como é que pode um país que pode ter uma baita de uma marinha mercante, um país que pode ter uma grande indústria naval? Como é que a gente tem que importar navio da China? Navio da Coréia do Norte, navio de Silvia pura.
Agora mesmo, só pra vocês terem ideia, eles estão importando plataforma da China e de Sikapura. Esses empregos que eles estão exportando pra lá poderiam ser criada aqui.
Seriam milhares e milhares de empregos criado aqui, emprego de qualidade, formando as pessoas. E nós provamos isso quando recuperamos a indústria naval foram oitenta e dois mil empregos criados aqui.
Fora estaleiros aberto aqui, estaleiros abertos morridos no Rio Grande do Sul, estaremos aberto na Bahia, em Pernambuco, porque o Brasil pode ter uma grande indústria naval, não só pela sua relação com a América do Sul com a ASCA, mas sobretudo pra atender a sua demanda interna.
Esse país não pense que a Petrobras descobriu o pré-sal porque sabe alguém que descobrir foi muito investimento a gente saiu de três bilhões para quase trinta bilhões de investimento na Petrobras.
Pra gente descobrir a mais importante jazida de petróleo até então descoberta no século vinte e um. E nós fizemos da do petróleo uma lei específica para que o povo voltasse a ser dono do petróleo para que setenta e cinco por cento do voto fosse para a educação.
Ciência e tecnologia e saúde e a gente criar um fundo para o povo brasileiro eles não se contentaram, não se contentaram. Vocês sabem que eles criaram a Lava Jato e se tivesse corrupção na Petrobras é simples ser prende quem tá fazendo corrupção.
Depende. No Japão é assim, nos Estados deve, na Alemanha assim, na França, tem uma empresa, a empresa tá propondo sacanagem, roubando preso dono da empresa, o que não pode é o que eles fizeram no Brasil.
Eles puniram o povo trabalhador que tiveram quatro milhões e quatrocentos mil postos de trabalho fechado nesse país. Cento e setenta bilhões que deixaram de ser investido sabe? Nesse país e mais cinquenta e oito bilhões que deixaram de ser arrecadado.
Eu gostaria que aqui deve ter muito estudante, estudante de economia, devem ter muito economista, pesquisem, pesquisem pra saber quem foi que investiu mais no estado do Rio de Janeiro.
Aliás é o seguinte, pergunte quando esse genocida que tá governando investiu no Rio de Janeiro? Pergunte, qual foi a grande obra que ele fez? Qual foi a escola técnica que ele fez? Qual foi a universidade que ele fez?
Qual foi o dinheiro pra medicina que eles que ele colocou? Nada! Nada! Nada! Só tirar! Ah! Vamos vender casa oduto porque nós precisamos de dinheiro!
Ah vamos vender a BR Tony Brado? O discurso da BR? Vamos vender a BR? Porque ela é uma empresa que tem o monopólio do combustível. Se a gente vender a BR a gente vai ter outras empresas e vai ter concorrência e quanto mais concorrência mais vai bater baratear o preço. Muita gente aqui acreditou.
Venderam a BR, não venderam a BR? Venderam a BR agora tem trezentos e noventa e duas empresas importando gasolina dos Estados Unidos, pagando a preço de dólar e nós que ganhamos de real, nós que trabalhamos em real
Temos que pagar a gasolina a preço internacional, porque a Petrobras quer, a Petrobras na verdade ela tá pensando nos acionistas minoritários de Nova Iorque e não no povo brasileiro. Quando eu era presidente Salomão, tô te vendo aí Salomão, quando eu era presidente
Na crise de dois mil e oito o barril da o barril do petróleo chegou a cento e quarenta e sete dólar. E sabe quanto que a gente vendia o o litro de gasolina pra colocar no carrinho de vocês? Dois reais e sessenta centavos.
Então gente, é o seguinte, eu posso não ser melhor do que ninguém. Mas melhor do que essa coisa que tá aí, eu tenho certeza que eu sou. Porque
Essa figura que está aí, essa figura não conversa com empresário. Essa figura não conversa com educadores, não conversa com reitores, não conversa com sindicalistas, não conversa com movimento negro, não conversa com LGBT, não conversa com ninguém.
Ele é ele e a meia dúzia de pessoas que cercam ele. E quando tem uma denúncia contra ele, ah! Aí ele vai dizer não, no meu governo não tem corrupção. E ele faz um decreto de sigilo de cem anos.
Ah quero apurar o caixa do filho dele, a caixinha que fazia na assembleia fingindo de cem ano. Ah, quero apurar o Queiroz, sigilo de cem ano. Ah, quer apurar o Pazuello? Aquele general que não entendia lufa de saúde? Ah, vou mudar sigilo de cem ano.
Era um show todo, é sigilo dizendo, pois eu quero que vocês saibam se tem uma coisa que vocês precisam me ajudar, é que eu vou quebrar esse sigilo de cem anos no primeiro decreto que fizer.
E aí pessoal.
Gente, companheiros e companheiras, esse país, esse país tá precisando voltar a ser humanizado. Nós precisamos voltar a ser humanistas outra vez.
Eu quando era presidente de viagem tem que pensar com o coração. Não é pensar apenas com a cabeça. Porque a gente às vezes tem na cabeça um pouco de racionalidade. No coração a gente não tem. E esse país o cara não tem que governar. O cara precisa cuidar. E cuidar de quem? De quem mais precisa
Não é o rico que precisa do governo. Não é a classe média alta que precisa do governo. Quem precisa do governo é o povo trabalhador. É o pequeno produtor rural e o médio produtor rural.
É as pessoas que moram nas favelas, é as pessoas que moram na periferia, são os microempreendedores desse país, são as pequenas cooperativas que precisam do Estado. É pra esses que nós temos que governar, é pra esses que a gente tem que dar prioridade.
Porque senão a gente não vai tirar o país da desgraça que eles meteram. Hoje a proclamação do desse país foi mil oitocentos e oitenta e nove. Já era pra gente ter melhorado. Quantos presidentes nós tivemos? Já era pra gente ter melhorado. Qualé o problema?
É que o problema é o seguinte na hora da política, na hora da campanha todo mundo, todo mundo fala do pobre. E o Bolsonaro enganou muita gente, enganou a muita gente, enganou muita e primeiro ó o jeito, olha a cara dele, Benedita, você que é evangélica,
Olha a cara do Bolsonaro falando em Deus. Ele está mentindo porque ele não acredita em Deus. Ele não acredita. Olha pra cara dele. Um cara que coloca o filho pra disputar um cargo de vereador com a mãe. Como é que pode acreditar?
Um cara que causa o mal, que está casando, o cara que não derramou uma lágrima por setecentos e poucas mil vítimas do covid. O cara que não sentiu sensibilidade. O cara que veio a Petrópolis quando desbarrancou e nem desceu do helicóptero.
O cara que foi a Recife tinha morrido cento e trinta pessoas vai lá passeia de helicóptero e vai andar de jet-ski lá em Santa Catarina ou vai fazer motociata não sei aonde ô gente nós precisamos voltar a humanizar esse país.
Esse país tem que gostar de livros e não de armas. Esse país tem que gostar de amor e não de ódio. Esse país tem que gostar, sabe? De emprego, de salário, que é isso que a gente vai fazer. Então companheiras e companheiros
Já que não tem ninguém pra me dar água, eu sou obrigado a parar de falar. Dizer pra vocês, ó. Nós precisamos ganhar as eleições no Rio de Janeiro. É preciso que a gente se prepare contra a fake news.
É preciso que a gente não acredite nas mentiras. Ah. Da minha voltinha. Quando é preciso, é preciso que a gente tenha em conta
Que a gente não pode acreditar nas mentiras e nem deixar que a gente conheça acreditar. A gente tem que ficar alerta. Porque são milhares e milhares de fake news mandado pras pessoas todo dia tudo da base do robô.
Tudo na base do robô. É uma máquina poderosa de contar mentira. Um cara que mente sete mentiras por ano por dia. Não é possível. Então eu acho que derrotar derrotar esse cara é uma questão de honra do povo brasileiro. É uma questão de honra
daqueles que lutaram pela democracia, daquele que luta pelos direitos humanos e ele tem que saber, ele tem que saber que nós vamos recriar o Ministério da Cultura e vamos criar e vamos criar em cada Estado Comité de Cultura.
Porque eles tem medo da cultura porque através da cultura que a gente forma a sociedade civilizada através da cultura que a gente pode fazer, as reformas que esse país precisa, a luta que esse país precisa. É por isso que eles nunca investiram em educação nesse país, precisou chegar
Não sei mais analfabeto, torneiro mecânico pra ser o presidente que mais seis universidades na história do Brasil que mais vende escola tem aquela história do Brasil. E agora companheiros e companheiras, eu vou terminar dizendo duas coisas importantes.
Primeiro a minha graça, a minha gratidão pelo óculos ter aceitado ser o candidato a vice. Todo mundo se lembra, o álcool foi meu adversário em dois mil e seis.
E o Alckmin de vez em quando chutava pra cima da canela. Chutava o pescoço. Tá? E eu acho que é o seguinte. Quando a gente está disputando uma coisa grande o Brasil é muito grande.
O Brasil é um país que pode ser um grande protagonista internacional, esse país foi respeitado, eu fui o único presidente da república a ser convidado pra todas reuniões do G oito, eu fui pra participar do G vinte
esse país era respeitado pela China, era respeitado pelos Estados Unidos, era respeitado pela Índia, era respeitado pela Rússia, era respeitado pela África do Sul, era respeitado pela pequena ilha de São Tomé e Príncipe, era respeitado por Cuba, era respeitado pelo México, era respeitado
da Argentina esse país era querido porque esse país não tem contencioso, esse país é de paz, mas se precisar brigar a gente briga, mas é preciso saber porque que a gente tá brigando. Então companheiros e companheiras, quando eu fui chamar o Alckmin
Eu fui pensando que ele poderia dizer não é não vou porque eu já sou do PSDB, nós já brigamos muito, o PSDB foi o principal adversário do PT e aí tanto eu como ele ouviu uma frase do Paulo Freire a gente nas horas difíceis
Precisamos ter coragem de juntar os convergentes para derrotar os antagônicos. E essa nossa união é uma união para derrotar o fascismo.
Para derrotar essa coisa que não entende de Brasil, que não entende de povo. E a segunda coisa é o companheiro Freixo. Eu quero dizer pra vocês que o compero Freixo é um companheiro da mais alta qualidade. Eu sei que ele já não gostou de mim também. Porque o PSOL era muito
O PSOL era muito o PSOL era muito duro na queda. O PSOL era a casca ferida. O PSOL era igual o PT quando nasceu em oitenta. Igualzinho. Até porque tem muita gente do PT que saiu e foi fiel ao pessoal. Mas eu vou contar uma coisa pra vocês. A gente conhece os seres humanos
Nas horas difíceis quando a gente está bem todo mundo é amigo da gente mas quando a gente cai em desgraça quando a gente é vítima de extorsão, de sacanagem quando a gente tem um Moro mentindo pra imprensa brasileira eu não acho que a imprensa mentiu.
A imprensa simplesmente comprou as mentiras do Dallagnol e as mentiras do Moro e transformou em verdade e por isso eu fiquei quinhentos e oitenta dias e até por isso eu agradeço a Deus. Por que que eu não entendi na cadeia? Me fez ficar mais generoso, mais compreensivo do problema do Brasil.
Com muito mais consciência pra governar esse país e quando eu tava na situação difícil esse companheiro não negou um dia se quer de solidariedade. Por isso eu quero terminar o meu discurso aqui de dentro pra vocês, companheiros e companheiras,
Todos vocês que amam a liberdade. Todos vocês que amam a democracia, todos vocês que querem fazer o Rio de Janeiro voltar a ser um estado alegre, gerador de emprego, distribuidor de riqueza.
Sabe com respeito as mulheres, com respeito ao povo negro, com respeito as mulheres, todo vocês. A gente só tem uma alternativa para o Rio de Janeiro, é a gente fazer com que o Freixo seja eleito Governador, quando ele disputar as eleições para Presidente da República.
Gente do Rio de Janeiro, olhe eu quero que vocês saibam que eu tô com vontade como se eu tivesse vinte anos de idade, eu nunca tive Freixo, nunca tive
a vontade que eu tô. É outra coisa que eu falo que é o dom de Deus, é o dedinho, que veja, eu não precisava voltar a ser presidente da república, eu já fui presidente e até hoje todas as pesquisas mostram que eu fui o melhor Presidente desse país, não precisava. Acontece, acontece
Que eu tenho consciência também que nunca o povo brasileiro precisou tanto de um partido como o nosso e da esquerda como tá precisando agora. Então eu votei e veja que engraçado, votei, antes eu fui preso pra que eu não fosse candidato em dezoito. O que aconteceu?
Cara, na cadeia eu fiquei apaixonado, cara. E aí eu saí da cadeia pra casar. Como é que esse cara pode estar nervoso aos setenta e seis anos, apaixonado, casado, só não vou construir família porque não tem mais idade. Mas gente do céu, se vocês soubessem.
Se você soubesse a garra que eu estou de governar esse país de provar que eu e o Alckmin vamos recuperar, que o Freixo vai recuperar, que os outros governadores de esquerda vão recuperar, vocês não sabem. É por isso que eu digo sem medo de errar. É setenta e seis anos de idade
Energia de trinta e tesão política de vinte anos pra gente poder mudar esse país. Até a vitória.
Por muito tempo esperei e o coração segue pulsando sem medo de ser feliz.
Mas essa estrela não vai se apagar.
Sem medo de ser feliz quero mexer
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