Você quer que eu coloque? Não. Coloque? Primeiro eu quero agradecer de coração a todas as pessoas que contribuíram para que a gente pudesse fazer
Esta extraordinária plenária hoje pra discutir a questão da saúde. Eu estava fazendo uma live não sei se no mês de abril ou bem antes com os cinco ministros que trabalhavam no meu governo
Eu então desafiei os nossos ministros a convocarem uma conferência nacional de saúde mesmo a gente não estando no governo era importante que a gente chamasse as pessoas a fazer o mínimo de sacrifício
Porque a gente deixou de fazer as nossas conferências enquanto eu fui presidente nós chegamos a fazer setenta e quatro conferência pra discutir todas as políticas públicas e a sociedade não pode ficar paralisada e não podia ficar paralisada
Diante do desmonte que nós estamos vendo acontecer no Brasil. Então quero agradecer a todos os companheiros que estão aqui, ao companheiro Fernando Pigato, presidente do Conselho Nacional de Saúde. Acompanheiro Michele Alves Monteiro.
A companheira Michele Alves Monteiro associação de servidores da Fundação Oswaldo Cruz o companheiro Benedito Augusto confederação nacional dos trabalhadores de seguridade social a companheira Putira Sacuena indígena Conselho Nacional de Saúde
O companheiro Nélio Medeiros, conselho nacional do secretário de saúde, a companheira Elda frente pela vida, companheira Lúcia Souto, frente pela vida, a companheira Rosana Onoco, frente pela vida,
O companheiro Túlio Franco frente pela vida, companheiro Humberto Costa, senador e ex-ministro da saúde, o companheiro Alexandre Padilha, deputado federal, ex-ministro da saúde,
O companheiro José Gomes ex-ministro da saúde e o companheiro Aloísio Mercadante, ex-ministro, chefe da casa civil, da presidenta Dilma Rousseff. Queridas companheiras e queridos companheiros é uma felicidade
Muito grande estar aqui com vocês participando desta que é mais do que uma conferência de saúde. Esta é uma conferência livre, democrática e popular. Porque nós entendemos que não haverá saúde de fato
Se ela não for pública e de qualidade acessível a todos e a todas. Eu estava dizendo que no início deste ano em uma reunião que eu fiz com os ministros eu os desafiei a tentar fazer uma plenária
ou uma conferência eu sentia naquele momento que ela precisa aproveitar a percepção positiva que os brasileiros passaram a ter do SUS e dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde durante o enfrentamento da pandemia.
Que era necessário estabelecer um amplo debate sobre a importância do SUS na vida de cada brasileiro e mobilizar a sociedade em defesa da saúde pública. Sem o SUS e seus trabalhadores e trabalhadoras o saldo
Da covid teria sido ainda mais trágico. Foram esses trabalhadores e trabalhadoras que mesmo sem o apoio do atual governo colocaram suas vidas em risco e foram para a linha de frente.
Enfrentando a mais grave pandemia dos últimos cem anos. Muitos adoeceram. E outros tantos infelizmente o perderam suas vidas nessa luta. Diante da negação da ciência e da omissão criminosa desse desgoverno.
Mas foi graças a essas heroínas e esses heróis anônimos. Que podemos ver a grandeza e importância dos serviços públicos de saúde do nosso querido SUS. E aí eu queria lembrar a vocês
E é importante prestar atenção que a saúde pública ela pode ser dividida agora em dois momentos históricos. Um momento antes da pandemia e o outro momento depois da pandemia. A pandemia por mais que ela matou gente.
Por mais que ela seja você e sofrer e se dedicarem trabalhando acima da jornada de trabalho normal. A pandemia permitiu. Que muitas pessoas que não reconheciam o serviço do SUS nesse país passasse a valorizar
O heroísmo com que vocês se dedicaram para salvar a vida do povo brasileiro. E é por conta disso que nós precisamos nesse instante fazer muitas lutas e muitas brigas para que a gente coloque o SUS
Num patamar em que ele precisa estar para garantir a duzentos e dez, duzentos e quinze milhões de brasileiros e brasileiras total e plena saúde. Eu fui deputado constituinte
E é importante lembrar aqui que o meu companheiro Alckmin meu vice-presidente foi deputado constituinte e ele foi o relator do projeto da lei que regulamentou o funcionamento do SUS. Naquele momento
Embora os defensores da saúde pública universal e gratuita formassem um pequeno grupo de parlamentares o surf tornou-se realidade graças a força de mobilização dos movimentos sociais dos trabalhadores e das trabalhadoras
Dado universidades e dos gestores públicos. Ainda me lembro das conversas que tinha com o nosso companheiro saudoso Sérgio Arouca. Ele me disse que para que o povo desse país pudesse ter saúde.
Era preciso investir na promoção da qualidade de vida, garantindo acesso aos serviços de saúde mas priorizando também o direito à alimentação de qualidade, moradia, transporte, renda, educação e lazer.
Dizia o Sérgio Arouca que era preciso investir na na prevenção de doenças com serviço de atenção básica. E organizaram uma rede de saúde forte e acolhedora.
E que jamais teríamos saúde se ela não fosse um direito universal e um dever do Estado garantido na constituição? Escrever na constituição que a saúde é um direito de todos e todas foi uma conquista extraordinária.
Mas a eleição de governos verdadeiramente comprometido com a qualidade de vida da população faz a diferença do que vai ser o surdo. Graças a políticas implantada pelos nossos governos
A expectativa devida do povo brasileiro que era de setenta anos e nove meses em dois mil e dois subiu para setenta e cinco anos e noves meses em dois mil e seis. A mortalidade infantil também caiu pela metade. Antes
De cada mil crianças nascidas, vivas, vinte e seis morriam antes de completar um ano de vida. Nós conseguimos reduzir esses números para três. Ainda muito se comparado a outros países mais desenvolvido. Mas foi um trabalho imenso de todos vocês.
Para que a gente pudesse chegar a reduzir pela metade. Mas eu quero dizer a vocês que vamos trabalhar com todas as forças para que toda criança nascida neste país tenha direito a uma vida saudável, digna, longa e feliz.
Meus amigos e minhas amigas, meu querido companheiro Humberto quando começou a falar que ele assumiu tanto compromisso que eu pensei que ele era o candidato a presidente. Mas ele ele disse uma coisa aqui
Que nós vamos ter que mudar. Nós não podemos continuar usando a palavra gasto quando se trata de cuidar da saúde do povo
É um equívoco
É apenas um equívoco e eu tenho certeza que o Humberto pensa igual a mim.
É que a gente tem que avaliar quanto custa pra um país uma pessoa saudável, uma pessoa com saúde, uma pessoa podendo trabalhar a semana inteira, podendo fazer esporte, podendo brincar, podendo correr.
A capacidade produtiva dessas pessoas, a capacidade intelectual cresce muito e se cresce muito, melhora a capacidade produtiva do país. O país ganha com isso. Não é possível então que a gente ainda trate, sabe? A questão
Da saúde como gasta a questão da educação como gasto. É preciso tirar a palavra gasto no dicionário que fala em saúde e que fala em educação porque são dois bens público pra esse país. A melhoria
Da saúde do povo durante os nossos governos não foi obra do acaso. Antes de tudo nós garantimos que cada brasileiro e cada brasileira fizesse pelo menos três refeições por dia. Geramos vinte milhões de empregos com carteira assinada. O salário mínimo aumentou
Setenta e quatro por cento acima da inflação. Criamos o mais bem sucedido programa de habitação da história do nosso país. Investimos fortemente no saneamento básico. Se vocês forem estudar os investimentos feitos
Em em saneamento básico durante a a operação do PAC vocês vão perceber que a população negra desse país é a população pobre foram as grandes beneficiária da coleta, do tratamento de esgoto e das obras de investimento em saneamento básico.
Sei isso a gente não pode falar de saúde. E nesse instante com o povo na fila do osso e com o povo na fila da carcaça de frango e com cento e vinte e cinco milhões da brasileira brasileira com cento e vinte e cinco milhões de pessoas. Não podendo comer
As proteínas, as calorias necessárias nós vamos precisar fortalecer muito o sistema de saúde para que a gente não deixe esse país
Ter uma pandemia da fome gerada por comida num país que é o terceiro maior produtor de alimento do mundo num país que é o primeiro protetor, o produtor de proteína animal do mundo. Eu digo que o problema da fome no Brasil não é falta de produção.
É falta de vergonha na cara das pessoas que governam esse país que não tem sentimento contra a fome. No que diz respeito especificamente à saúde ampliamos a cobertura vacinal
E o nosso país graças a Deus tornou-se referência mundial. Eu cansei de viajar a temporão o mundo inteiro e cansei de receber rasgados elogios pela capacidade que nós atingimos na vacinação do nosso povo.
Introduzimos novas vacinas erradicamos a rubéola e ao sarampo. Colocamos o Brasil num patamar semelhante aos países desenvolvidos em termos sanitários. O país também se tornou uma referência mundial.
No campo dos transplantes sendo os responsável por noventa e cinco por cento dos procedimentos realizados. Trata-se do maior sistema público de transporte do planeta Terra. E eu quero dizer pra vocês o orgulho eu estava vendo televisão um dia desse
E passou não sei se no Rio de Janeiro duas crianças que nasceram com a cabeça colada. E essas criança fizeram nove operações veio o médico da Inglaterra pra ajudar, pra orientar. E no final da reportagem
O cara falava essas crianças foram operadas pelo SUS. Então
Eu só quero que as pessoas que fazem crítica ao SUS lembre-se que tudo que é universalizado cai de qualidade
Se o dinheiro também não for versalizado. Eu lembro eu lembro quando a direita nesse país resolveu no final de dois mil e seis acabar com a CPMS
E tirar da saúde praticamente quarenta bilhões de reais em que eu tinha assumido o compromisso que se aprovada a CPMS todo o dinheiro da CPMS seria destinado ao SUS. Mesmo assim na perspectiva de de me prejudicar
Porque todos os estados precisavam do SUS, todos os prefeitos precisavam do SUS. Mas com o objetivo era me prejudicar eles resolveram então tirar e durante aquele ano nós não tivemos mais a TPMF no SUS.
A cobertura populacional de estratégia saúde da família foi fortemente ampliado nos nossos governos passando de trinta e três por cento em dois mil e três para sessenta e um em dois mil e dezesseis
Alcançando cento e vinte e quatro milhões de pessoas atendida por mais de quarenta mil equipes. Criamos o Brasil sorridente aumentando quinhentos e setenta e um por cento o número de equipes de saúde bucal.
E o programa Farmácia Popular do Brasil disponibilizando medicamentos gratuitos do abaixo custo. Se demos ao Mais Médicos levando esses profissionais aos mais remotos desse país beneficiando sessenta e três milhões de pessoas neste país.
Produzimos profundas transformações no atendimento de urgências graças a implantação do SAMU que alcançou quase três mil municípios em todos os estados garantindo cobertura setenta e cinco por cento da população brasileira. Humberto
Você não sabe o orgulho que eu tenho quando eu vejo qualquer acidente de trânsito na televisão aparecendo uma perua do SAMU pra tornar mais possível
Aquelas pessoas acidentadas sobreviver. E eu tenho orgulho porque a gente era criticado quando a gente queria criar o SAMU. A gente era criticado. Porque tudo era gasto. Ou seja, tudo era gasto. Fazer o Bolsa Família era gasto.
Fazer o SAMU era gasto, fazer o Brasil sorridente era gasto. Dar remédio de graça era gasto, tudo era gasto. Eu lembro que um dia eu disse a um cidadão que achava que ao invés de fazer o Bolsa Família eu deveria fazer estradas, pontos e viadutos. Eu falei pra ele, pois bem
O dia que o povo comer pontes sabe? Estradas e viadutos nós vamos fazer. Por enquanto o povo precisa comer comida e nós vamos garantir que ele receba comidas. Fortalecemos o papel regulador do estado.
Imprimindo a Agência Nacional de Saúde, a ANVISA, as autonomias necessárias, mas ao mesmo tempo mantendo-as articuladas com políticas do Ministério da Saúde, aumentando sua transparência e permitindo mais segurança à população e aos mercados regulares.
Uma coisa que a gente tem que levar em conta Humberto Padilha, Temporão e vocês da saúde é que muitas vezes a gente cria uma agência pra ela facilitar e quando o cidadão toma posse na agência ele acha que ele manda mais do que o ministro
Ele acha que ele manda mais do que o governo. Eu lembro de um caso específico na minha vida. Eu indiquei um companheiro sindicalista, amigo meu para trabalhar na agência de telecomunicações. Passado uns oito meses teve um problema
e eles recusaram uma proposta do ministro da comunicação e eu chamei o cara da agência pra conversar, chamei o meu amigo da gente. Sabe o que ele falou pra mim? O presidente. Foi o senhor que me indicou. Mas o senhor tem que saber que a agência tem autonomia
e não vai cumprir a decisão. Olha, você imagina eu tive que chamar democracia geral da união pra fazer um parecer pra colocar esse rapaz no seu lugar e dizer pra ele
Que a decisões de políticas pública é do governo. Ele só tem só tem que regular. Quem faz a lei é o governo. E aí vale pra outro. Nós estamos vendo o que está acontecendo com a Anvisa agora. Nós estamos vendo.
Ou tem gente que as pessoas não querem efetivamente fazer aquilo que o estado precisa que seja feito e que a sociedade muitas vezes é a decisão pessoal de grupos com interesse econômicos e isso nós vamos primar porque a saúde vai ser pública de verdade e o povo brasileiro
Vai ter que ter incidência na eu tenho eu tenho a convicção de que não fizemos tudo que precisava ser feito mas avançamos muito e esses avanços passam a ser esses avanços precisam ser retomados
Sobretudo após essa política de destruição e morte colocada na prática pelo atual governo. Cuidar da saúde do nosso povo será mais do que nunca um desafio central para o meu governo. O SUS
é um dos principais vetores de combate ao maior flagelo do Brasil. Que é a desigualdade social. A deterioração das condições de vida promovida pelo atual presidente é uma triste realidade. Retomar as políticas públicas vitoriosas que implantamos nesse país é uma urgência
Que não pode ser adiada. Mais de trinta e três milhões de brasileiros passam fome todos os dias. As sagradas três refeições diárias que nós garantimos no nosso governo já não chega a casa de cento e vinte e cinco milhões de pessoas. A insegurança alimentar, o desemprego
A inflação descontrolada e a queda da renda familiar tem repercussões profunda na saúde do nosso povo. E é por isso que nós precisamos voltar a governar esse país. A irresponsabilidade desse governo não tem limite.
O atual presidente lidou com a pandemia de forma criminosa e por isso ele é responsável direto por centenas de milhares das mais de seiscentos e setenta e oito mil mortes do covid.
Uma parte desses mortos estão nas costas do presidente pelo seu comportamento negacionista. Trocou ministros como se fosse descartáveis. Substituindo a gestão técnica e científica por uma linha do comando militar em que como ele mesmo disse
Humana e o outro obedece. Tornou o ministro da saúde uma fonte espalhadora de fake news. Apregoando tratamentos ineficazes a exemplo da Cloroquina.
Abriu as portas para lobistas que tentaram vender vacinas superfaturadas como comprovou a CPI do Senado, enfraqueceu as agências reguladoras permitindo reajustes abusivos dos preços de medicamentos e plano de saúde e promoveu a liberação maciça de agrotóxicos.
Proibido no mundo inteiro atentando contra o meio ambiente, a saúde e o alimento saudável. Em muitas cidades não se consegue mais atendimento na Unidade Básica de Saúde. Falta tudo. De médicos a remédios. Inclusive os mais simples
E mais usados. Esse desgoverno destruiu as políticas que fizemos para o complexo econômico industrial da saúde. Agora somos obrigados a importar produtos básicos e a ficar na fila de espera para comprar aquilo que antes
Produzíamos no Brasil. Até as vacinas deixaram de ser aplicadas. E não me refiro apenas àquelas contra o covid. Esse governo ao invés de liberar um grande esforço para ampliar a cobertura vacinal. Espalhou na cabeça de muita gente.
Uma visão negacionista anticientífica e antivacina. Um estrago incalculável naquilo que demorou décadas para ser construído. Amigas e amigos de uma forma ou de outra todo mundo usa o
Mesmo quem tem um plano de saúde ou dinheiro para pagar pelo seu atendimento mas setenta e cinco por cento da população depende totalmente do SUS. Estamos falando de cento e sessenta milhões de brasileiros e brasileiras que hoje estão que estão praticando
Que estão hoje praticamente desassistidas e que apontam a saúde como principal problema do país junto com o desemprego e a queda da renda. Um dos nossos maiores desafios é a necessidade urgente de reconstruir o pacto nacional
Pela saúde pública de qualidade. Esse pacto foi quebrado pelo golpe de dois mil e dezesseis e transformado pelo atual presidente em um verdadeiro caos irrigado pelo dinheiro do orçamento secreto frente fonte do maior esquema de corrupção
Da história desse país. Vou chamar todos os governadores para conversar e vou dialogar com os prefeitos para recompor o pacto federativo. Redefinindo responsabilidade, obrigações e compromissos.
Cobrando a responsabilidade de cada um deles. Outro importante desafio é a correção progressiva do subfinanciamento da saúde. Entre dois mil e dezoito e dois mil e vinte e dois o teto de gastos que tira dos pobres para dar aos ricos
Já subtraiu trinta e seis ponto nove bilhões do orçamento da saúde. Se nada for feito a manutenção desse crime continuada acabará por inviabilizar completamente o SUS. Abrindo as portas
Para a privatização total da saúde nesse país. Para cumprir a missão de garantir saúde para todos e todas das vacinas ao transplante. É preciso ampliar o investimento na saúde pública. E esse
É um compromisso que eu estou assumindo com o Brasil, com o povo brasileiro e com vocês. A gente quer viver mais com mais qualidade de vida. Para isso precisamos investir recursos de maneira inteligente e qualificada.
Precisamos voltar a investir também na prevenção e nos cuidados básicos de saúde com prioridade para a estratégia de saúde da família. É preciso colocar nosso time dos médicos enfermeiros de dentistas
E agente comunitário de saúde em cada território desse país para prevenir as doenças, ampliar a cobertura de todas as vacinas e garantir tratamento básico da maioria das doenças da nossa população. Vamos recuperar e ampliar o Mais MECs
Para garantir que todos os brasileiros tenham acesso a uma equipe completa de saúde da família em qualquer canto desse país por mais remoto que seja. Vamos reconstituir a farmácia popular. Vamos fortalecer o SAMU e as UPAs.
Vamos voltar a cuidar das pessoas com transtornos mentais em liberdade, com dignidade de acordo com os princípios da reforma psiquiátrica. Que teve como grande defensor o nosso querido companheiro Davi Capristano. Eu penso que as pessoas
É o Pedro que as pessoas mais experientes aqui não mais velhas se lembra quando a Telma de Souza ganhou a prefeitura de Santos o que nós fizemos com a química Anchieta? A Química Anchieta
A pessoa entrava na Clínica Anchieta pra pedir uma consulta a primeira coisa que fazia era dar um sossego a leão e jogar a pessoa dentro de uma cela. Ali as pessoas faziam suas necessidades ali meninas engravidavam e o Sossega Leão era pra sempre.
Nós fechamos a clínica e começamos a cuidar das pessoas decentemente e menos de um ano depois mulher que estava internadas como loucas estavam trabalhando em creche tomando conta de criança.
Vamos vamos valorizar os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde para que eu tenha acesso a salários
Jornadas e ambientes de trabalho dignos. Saudáveis e seguros. Com direitos sindicais garantido a exemplo da negociação coletiva. Vamos também fortalecer a educação na saúde. Formando os futuros profissionais de acordo com as necessidades de saúde da população.
E garantindo a qualificação permanente para os que já atuam nos serviços. Esse é o tamanho do desafio colocado diante de nós. Estou certo de que vocês serão capazes de de produzir um debate altamente qualificado nessa conferência.
O documento final aprovado aqui irá contribuir para aprimorar o programa de governo que estamos construindo com ampla participação popular. A participação social não é apenas uma marca do nossos governos. É a possibilidade de democratizar a condução
Das políticas públicas e de dar a elas mais transparentes e maiores possibilidades de êxito. Por isso é tão importante valorizar os conselhos de saúde e atuação dos conselheiros na gestão democrática e participativa da saúde. Quero terminar
dizendo que vocês terão na presidência um companheiro que não se afastará em nenhum momento do compromisso de lutar pela vida em defesa do SUS e da saúde do povo brasileiro. Eu quero dizer pra vocês uma coisa
Que eu não posso esquecer de dizer eu estou votando a concorrer uma eleição presidencial. Vocês sabem que eu já tenho setenta e seis anos de idade. E por que que eu estou voltando a concorrer uma eleição?
Primeiro porque isso eu quero dizer olhando no olho de cada um. Primeiro porque nunca antes na história do país a gente vai disputar uma eleição com um presidente da república
Que foi o presidente da república mais exitoso de políticas públicas na história do país. E tendo como vice um governador de estado que tenha experiência de governar o estado mais populoso do Brasil e o mais rico durante dezesseis anos.
portanto não falta ao presidente e ao vice experiência para tentar tirar esse país do lamaçal em que ele se encontra e colocar esse país outra vez no berço da democracia. Eu sei que não é uma eleição fácil não é uma eleição que já está ganha
E se vocês quiserem realmente mudar esse país nós temos cinquenta e nove dia em que a gente não pode descansar um dia que não desfazer. É preciso de fazer a fábrica de mentira montada por eles através do
Do Zap através da fake news é do que a gente converse com cada companheiro ou companheira no local de moradia, no local de trabalho, no ponto do ônibus, no ponto de táxi sabe? Pra que a gente possa garantir que a gente pode mudar esse país. Eu
Nunca tive com o tesão de governar esse país que eu estou agora. Eu quero que vocês saibam vocês já me ouviram falar muitas vezes que eu sou um homem apaixonado. E eu sou um homem que creio muito em Deus.
Eu acho que tudo que aconteceu na minha vida sempre teve o dedo de algo superior que eu não ouso tentar ficar discutindo se existe ou não. E eu acho que um homem aos setenta e seis anos de idade
Que tinha perdido a mulher por causa de um derrame cerebral. Voltar a conhecer uma pessoa. Se apaixonar e casar eu casei dia dezoito de maio. É um homem cem por cento paixão.
Que vai governar esse país a partir do dia primeiro de janeiro. E com um agravante com um agravante para os ministros que estão aqui, para o pessoal da saúde. Qual é o agravante?
É que eu saí da presidência da república com oitenta e sete por cento de boiótimo, dez por cento de regular e três por cento de vinte peças. Então vocês percebem que eu não posso fazer menos do que eu fiz.
Porque se eu empatar Humberto se eu empatar se eu empatar com o que eu fiz eu já perdi então eu tenho consciência que eu tenho que voltar e trabalhar muito mais e fazer muito mais do que nós fizemos na nossa primeira governa
É isso que o Brasil espera de nós. É isso que nós temos que fazer. Portanto não espere de mim ficar chorando que não tem dinheiro. Nós vamos ter que arrumar o dinheiro.
Eu digo sempre o seguinte, eu digo sempre o seguinte, toda vez que a gente fala que não tem dinheiro, toda vez o teto de gasto não foi criado, não foi criado para não pagar banqueiro.
Não foi criada para não pagar os ícones. Teto de gasto foi criado para que se evitasse de dar aumento na saúde, na educação, no transporte coletivo, na renda das pessoas que trabalham nesse país. É importante saber que não é nenhuma bravata
Quem sabe que eu não sou de fazer bravata, não sou de rasgar a nota de dez. Não sou de dizer coisas que eu não acredito. Mas não terá teto de gasto em lei no nosso país. Não terá essa
Eh é importante
Olha é importante é importante vocês lembrarem algumas coisas
É importante vocês lembrarem algumas coisas. Primeiro quando nós pegamos o Brasil em dois mil e três o Brasil tinha uma inflação de doze por cento. O Brasil tinha um desemprego de doze por cento. O Brasil tinha uma dívida externa pública.
De trinta bilhões de dólares naquele tempo o malandro não tinha dinheiro para pagar as nossas importações. O Brasil era humilhado na sede do FMI todo dia. E o Brasil tinha uma dívida pública de sessenta e cinco por cento do PIB.
Sei criar lei de responsabilidade fiscal. Que que nós fizemos? Ao terminar o nosso mandato a dívida que era sessenta e cinco por cento estava trinta e nove por cento. A dívida que a gente tinha com o FMI a gente não tinha mais dívida. A gente emprestou dinheiro pro FMI
E começamos a fazer uma reserva que no fim do governo da Dilma estava com trezentos e setenta bilhões de dólares e o Brasil nunca tinha sido reserva e é por causa dessa reserva que o Brasil não quebra. Fazendo isso
A gente fez com que a inflação tivesse dentro da meta o tempo inteiro do nosso governo a quatro e meia a cinco por cento a inflação e não do jeito que ela está hoje. O povo estava comendo mais.
O povo estava ganhando mais noventa por cento das categorias profissionais faziam acordo com o aumento real de salário o salário mínimo aumentava todo ano de acordo com o crescimento do PIB
A gente saiu de cem bilhões de comércio exterior para quinhentos bilhões no comércio exterior e esse país passou a ser respeitado no planeta Terra. Não tinha nenhum país que respeitasse o Brasil. E esse povo pobre almoçava, jantava e tomava café.
esse povo pobre ia num restaurante a passear começaram a andar de avião que incomodou os ricos que falavam o aeroporto virou uma rodoviária porque estava cheio de gente viajando de avião pois eu quero saber uma coisa a gente vai votar a viajar de avião a gente vai voltar a comer carne
A gente vai votar a fazer as coisas que todo mundo tem que fazer. Eu digo todo dia como um símbolo. Quem é que não quer no final de semana reunir a família, fazer um churrasquinho? Uma cervejinha gelada pra quem bebe. Quem é que não quer?
É que não quer se estiver junto de nós um cara que não come carne a gente ficou com uma face de qualidade, uma cenoura de qualidade, um pepino de qualidade, uma comida saudável que os sem terra vão plantar mas a gente não vai deixar de comer uma picanhazinha com a gordurazinha e tomar um gole não gente.
O povo não quer muito, o povo quer uma casa pra morar, o povo quer um emprego pra trabalhar, o povo quer uma escola boa pros seus filho, o povo quer que as crianças se forme doutor, por isso a gente vai voltar a fortalecer o PROUNI, vai voltar a fortalecer o FIES e o nosso povo vai voltar pra universidade.
Então é o seguinte é o seguinte vocês estejam vigilante porque eu não acredito em governo que dê certo se o povo não estiver cobrando tá? Eu quero pela nossa amizade eu quero dizer pra vocês eu
Não quero vocês deixando de criticar o governo quando o governo erra. Ah mas nós nós somos do PT, nós somos amigo do Lula, nós somos do PCdoB, nós somos um C das quanta. A gente não pode falar mal do Lula. Não. A gente tem ouvido pra receber elogios
Esse mesmo ouvido tem que receber crítica e os governantes não pode ver a crítica com ofensa. A crítica é um direito democrático tanto quanto a fraude. A nossa missão é acertar e não errar. Então companheiros e companheiras eu não estou pedindo pra vocês
Apenas fazer boa proposta para a de saúde. Eu estou pedindo pra vocês se prepare porque vocês vão ajudar a gente acompanhar esse país. Um abraço gente e até o próximo encontro.
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