Primeiro eu queria agradecer a vocêsm, sobretudo aos companheiros e companheiras que falaram pela lição de vida demonstrada aqui.

É muito gratificante ver a Tita que era uma puta de uma dirigente sindical sectária e radical. Sabe? Com tanto bom senso aqui

Porque a verdade é essa que de vez em quando a gente descobre que o mundo não tem apenas uma cor. O Bolsonaro é o que é porque ele pensa que só existe verde e amarelo. Ele não sabe que tem o vermelho.

ele não sabe o que tem, sabe tantas outras cores que a gente gosta. E eu fiquei feliz porque o Paulo Okamoto era presidente do SEBRAE e eu era presidente da república. E eu tive o azar que o Paulo Okamoto morava perto de casa

E todo domingo à noite, ele não tinha o que fazer, ía lá pra casa era pra me encher o saco, pra falar de micro, pequena empresa, de pequeno negócio, de micro e pequena empresa, que eu tinha que falar de pequena empresa, de pequeno negócio. Era o dia inteiro todo domingo

Tinha dia que eu mandava ele embora onze horas da noite. Vai embora, não me encha o saco. Vai conversar comigo lá na presidência. E ele não ia. No próximo domingo ele voltava: ah eu pedi até pra vim aqui um companheiro de Brasília Paulo que

Ele eu estava jantando no hotel há um tempo e o Vagner nosso senador da república da Bahia me falou de um grande empresário, de um grande de um cara que cresceu no nosso governo, no restaurante fazendo comida e eu então pensei

Em convidar esse cara pra vim aqui hoje pra ele prestar um depoimento. Aí o cara veio, mas o cara tem vergonha de falar no microfone. E ele disse que não vai falar, pediu pelo amor de Deus pra não exigir que ele fale que ele vai gravar um vídeo dentro de casa e vai mandar o vídeo depois pra nós.

Eu vou agradecer o vídeo. Bem, companheiros e companheiras, eu vivi momento gratificante hoje aqui.

Ah não tem nada mais importante na relação política do que os depoimentos verdadeiros, do que a experiência de vida que a pessoa viveu ou está vivendo. E eu acho que o significado

Para a economia brasileira que vocês representam, que representam o pequeno e médio empresário, o pequeno e médio empreendedor, o micro e pequeno empreendedor. Ou seja, o que vocês representam é a maior demonstração

De que a gente precisa dar mais importância pra isso. Porque nada é acabado definitivamente. O ser humano ele nasce bonitinho, cheiroso.

Mas ele não nasce acabado. Ele vai se formando. Ele vai se formando. Ele vai se formando. Quando ele pensa que está formado há uns trinta ano ele começa a se deformar porque vai ficando mais velho. Então aquilo que fez só crescendo vai só caindo depois. E a gente trata de fazer reformulação pra gente tentar

Está adaptada e atualizada aos bons tempos que a sociedade exige. E aqui é isso companheira Tita, companheiros que falaram. Eu quando, antes de deixar a presidência, eu propus criar o Ministério da Micro e Pequena Empresa porque eu tinha consciência que não era possível

Você tratar o problema da Volkswagen junto com o problema do mecânico que existia do lado da Volkswagen. Eram duas coisas totalmente distinta e a gente várias vezes tentou fazer negociação separada na FIESP.

Quero dezesseis grupos empresariais e a FIESP nunca aceitou fazer acordo separado exatamente porque ela sempre queria aproveitar os menores pra ela nivelar por baixo a nossas possibilidade de conquista.

Ah eu não posso dar porque é ter indústria da função. Eu não posso dar porque tem um mecânico. Eu não posso dar sempre utilizava como diz como desculpa os mais fracos para tentar não negociar o máximo conosco.

Então eu penso que aqui hoje está claro Aloisio Mercadante pra fundação pros companheiros que estão coordenando o programa de governo. Que nós temos uma tarefa básica. E eu tenho muito cuidado de falar porque a gente está numa época

O que que a gente fala as pessoas fala ah ele está prometendo pra campanha. E eu não sou assim. Em mil novecentos e oitenta e nove eu estava no centro de Santarém, no marco zero da rodovia Santarém Cuiabá.

Hoje é o meia três. Estava fazendo um comício e o pessoal queria que eu dissesse que se eu ganhasse as eleições eu ia fazer a Santarém Cuiabá. E eu falei não vou dizer.

Não vou dizer porque eu não conheço o projeto. Não vou dizer porque eu não sei se a viabilidade econômica. eu primeiro quero ganhar as eleições pra depois então decidir se eu vou fazer. Mas isso eu não vou fazer com vocês. Porque tem uma coisa que vocês falaram aqui

Que me tocou muito. O futuro ele pode até esperar a gente criar uma coisa nova. Mas a gente não pode deixar que vocês morram por causa da dívida que vocês contraíram por conta da pandemia.

Portanto nós vamos ter que levar muito em conta e muito a sério essa questão de negociação dessa dívida de vocês. E vamos colocar o Banco do Brasil

Porque o Banco do Brasil parece bonzinho se tiver orientação governamental. Porque se não teve orientação a burocracia do Banco do Brasil pensa como o Banco Privado. Pensa como banco privado. Então é preciso que a gente enquadre o Banco do Brasil

E nós vamos votar com o objetivo de fazer os bancos públicos virarem bancos públicos. Nós, nós não queremos que os bancos públicos tenha nenhum prejuízo. Mas nós não queremos que eles queiram ter os mesmos lucro do banco privado.

Eles têm que prestar uma função social a esse país. Da mesma forma o BNDES. O BNDES vai ter que deixar de fazer empréstimo para as grandes empresas e vai ter que se dedicar para emprestar para pequenos e médios empresários, para pequenos e médios empreendedores.

Porque o restante pode tomar empréstimo em dólar em qualquer lugar. Mas o pequeno não tem. O pequeno não tem.

O cara que quer abrir um bar, o cara que quer abrir uma pizzaria, o cara que quer fazer uma sorveteria, o cara que quer abrir um restaurante, o cara que quer fazer um instituto de beleza, essa gente não tem financiamento. E se pegar financiamento quebra. Porque ninguém consegue pagar

Quatorze, dezesseis, dezoito ou vinte por cento de juro ao mês. E somente o estado é capaz de garantir que essas coisas aconteçam com muita justiça. Eu não sei se vocês estão atentando que quando nós fizemos a lei para recuperar a indústria naval brasileira

A gente colocou um artigo que sessenta e cinco por cento dos componentes, das peças para fazer o navio tinha que ser comprado de empresas brasileiras e de pequenas empresas nesse país. Acabaram.

Não é possível a gente pensar a pequena e média empresa sobreviverem o microempreendedor sobreviver se a gente não tiver uma reserva nas compras governamentais para vocês não é possível é possível

É por isso que a gente não negociava o acordo com a União Europeia. Era porque eles queriam que a gente abrisse contra governamentais. Aí a gente iria comprar a salada italiana ao invés de comprar do nosso pequeno e médio produtor.

Então eu queria dizer pra vocês o seguinte esse encontro aqui de hoje eu não sei se algum de vocês estava com mais ansiedade com mais vontade e com mais tesão de fazer o que o Paulo Okamoto. Pensa que esse cara está dedicando a vida

Pra fazer esse encontro. não sei se foi ele que falou com o Aloísio pra juntar o NAP e eu queria dizer pra vocês o seguinte ah tem uma novidade nessa campanha que eu queria que vocês prestassem atenção.

É ter uma campanha que a gente não podia fazer campanha. Eu fui na USP dia quinze à noite fazer um ato. E quando eu estou na USP, milhares de alunos, eu não podia falar em campanha. Eu não podia falar que eu era candidato.

Eu estou em pré-campanha viajando o Brasil inteiro. Não posso falar o nome de candidato. Não posso pedir voto pra Gleice. Não posso pedir voto pro Paulo Teixeira. Pode pedir voto pra ninguém. Está proibido falar nome de candidato. Então somente ontem é que pode falar nome de candidato.

E aí eu fui na Volkswagen lançar a nossa candidatura na porta de fábrica pra lembrar os bons tempos do nascimento do PT. Mas antes, mas antes eu ganhei um voto precioso.

Do dia quinze pro dia dezesseis eu fui dormir dez horas. Coloquei o relógio pra despertar meia-noite, o relógio despertou, quando foi um minuto do dia dezesseis eu acordei a Janja e falei: Janjinha, me dá o teu voto?

Foi o primeiro voto que eu pedi e ela deu e eu então fiquei agradecendo o voto sabe? E e agora agora eu não vou parar de pedir mais voto. E eu quero que vocês saibam uma coisa pra muita gente

Pra muita gente ficou muito estranho eu e o Alckmin está junto. Ah veja o que que está acontecendo nesse país. Nós estamos tentando mostrar pro Brasil que a situação do Brasil é tão grave.

É muito mais grave do que dois mil e três quando eu tomei posse. E vocês se lembram que quando eu tomei posse em dois mil e três as pessoas diziam que o Brasil estava quebrado que eu não ia conseguir governar o Brasil. Porque o Brasil estava quebrado e o Brasil tinha dívida externa. Pois bem.

O Brasil agora está pior. Muito pior. Está pior sabe? Não tem a dívida que tinha porque nós temos um colchão de segurança que foi a reserva de trezentos e setenta bilhões de dólares que nós fizemos. Mas a situação está pior. Tem mais fome.

Ter mais desemprego, a massa salarial caiu. Sabe? Não tem mais juros barato para ninguém tomar dinheiro emprestado. A gente está vendendo hoje metade dos carros que a gente vendia em dois mil e dez.

A gente está ali licenciando metade dos carro que a gente licenciava em dois mil e dez. A Volkswagen ontem eu estava na porta da Volkswagen. Ela tem hoje metade dos trabalhadores que ela tinha em dois mil e dez. Ou seja, tudo caiu pela metade.

A única coisa que não caiu foi a grosseria e a falta de respeito do presidente da república que me parece que vive em outro planeta e não aqui nesse país. Então eu queria que vocês soubessem o seguinte a nossa volta

E o casamento entre eu e o Alckmin tá? É pra fazer o que esse país precisa que seja feito. Esse país tem que voltar a crescer

Esse país tem que votar gerar emprego. Esse país tem que gerar investir na educação. Esse país vai ter que investir no micro e no pequeno, no médio, no grande empreendedorismo. Esse país vai ter que gerar oportunidade que a sociedade precisa, porque o Brasil não pode continuar sendo pequeno.

Esse país é muito grande, esse país é muito importante. Quando nós deixamos a presidência e no primeiro ano da Dilma essa economia estava crescendo. Sabe? A gente era a sexta economia do mundo.

O Brasil era respeitado no planeta. O Brasil era protagonista internacional. Vocês que viajavam se pudessem viajar via como era importante mostrar o passaporte brasileiro em qualquer aeroporto do mundo. E hoje esse país virou paira.

Ninguém quer vim aqui e ninguém quer receber o nosso governo. Então o Alckmin nós estamos juntando dezesseis anos de experiência de governança do estado mais rico do Brasil. Com

Os oito anos de melhor experiência de governança do Brasil. E aí o Alckmin não queremos governar. A gente quer cuidar. É cuidar desse país. É cuidar do povo desse país. É cuidar de gerar as oportunidades.

Então o que eu quero terminar dizendo pra vocês é o seguinte nós vamos recriar alguns ministérios vamos eu não sei se está funcionando o Ministério da Pequena e média empresa o senhor vai ter que funcionar?

Ah eu já disse que vou criar um ministério dos povos originários para que um índio seja ministro para o que indígena possa ou uma mulher possa ser ministro. Nós vamos recuperar o ministério do turismo com a força que ele precisa

Porque o turismo é um gerador extraordinário de oportunidade de emprego sabe? Nas mais diferentes cadeias produtivas e depois o turismo é bom porque só leva gente pra lugar bonito. É ninguém convida a gente pra fazer turismo em lugar feio. Então

Esse país está pronto gente. É só tirar aquela tralha que tem lá. Tem que colocar gente no lugar que vocês a ver. Como a gente vai melhorar esse país. É mesmo. E qual é? Qual é a vantagem que vocês tem?

Vocês vão ter dois caras que gostam de conversar. Dois cara, portanto companheira e querida, tinta, sabe? É um momento oportuno de você começar a fazer tua pauta de reivindicação. Colocar tudo que vocês acham que tem que fazer porque pra nós

Gerar empregos e fazer economia brasileira voltar a crescer.

E distribuiu o resultado desse crescimento pra melhorar a vida do povo é nossa obsessão. Não existe outra razão pra voltar a governar esse país se não for a obsessão de provar que esse país tem jeito.

Que esse país pode melhorar, que o povo pode viver dignamente bem nesse país. Não existe possibilidade de acomodação. Eu estou com setenta e seis anos de idade. Não precisaria voltar a ser presidente da república. Não precisaria votar. Estou casado de novo. Casei dia dezoito de maio.

Mas eu vou votar porque eu acho que nunca nunca esse povo oprimido precisou tanto de nós como ele está precisando agora. E você Alckmin e eu vamos ter que dedicar vinte e quatro horas por dia.

Até a gente ver esse povo poder comer seu churrasquinho com picanha e tomar uma cervejinha o dia que ele quiser até que esse povo possa sorrir até que esse povo possa voltar a viajar de avião encher os aeroportos para que os ricos pensem que é uma rodoviária.

Eu prefiro que as pessoas reclamem, eu prefiro que as pessoas reclamem com o aeroporto está virando uma uma rodoviária do que reclamar que está virando um deserto. É isso gente que nós vamos fazer. Então companheiros se preparem.

Se vocês estão ansiosos pro trabalho se vocês estão ansiosos para botar a mão na massa pare de reclamar e vamos trabalhar daqui pra frente. Pra gente ganhar e fazer o que a gente tem que fazer. E eu espero que todos vocês

Não fique esperando que o Alckmin eu ganhe as eleições. É vocês que são os candidatos. É vocês que tem que ter a responsabilidade de ajudar a consertar esse país. O nosso companheiro estava falando aqui, sabe? Da fome.

O gente é que não tem explicação sociológica. O terceiro maior produtor de alimento do mundo ter trinta e três milhões de pessoas passando fome. O maior o maior produtor de proteína animal do planeta. Sabe? Está as pessoas comendo carcaça e pegando osso e açougue.

Ô gente as pessoas as pessoas andando na rua com criança, com plaquinha pedindo comida. Eu eu não sei como é que vocês deitam pra dormir. Mas isso me incomoda muito. Me incomoda, mas me incomoda e é uma obsessão a gente acabar com isso.

E nós já acabamos com a fome uma vez e vamos acabar. E as pessoas pensam que o nosso sucesso do governo foi o Bolsa Família. É uma bobagem imensa. O Bota Família foi apenas um programa. A quantidade de coisas que foram feitas que eu nem sabiam.

A quantidade de coisas que foi feita nesse país que eu nem sabia. A quantidade de pequenos créditos que foram feito nesse país que a gente nem sabia. Por quê? Porque todas as políticas públicas nossas

Foram deliberadas em conferências nacionais. Foram setenta e quatro conferência nacional e vai voltar assim. Portanto, nunca mais se sintam pequenos. Vocês podem ter uma sala pequena.

Mas o negócio de vocês tem que ser tratado com a grandeza da importância daquilo pra sociedade e pra vocês mesmos. E é isso que o governo tem que cuidar. Portanto meus companheiros, parabéns!

Parabéns por essa reunião Paulo, Aluísio Mercadante e que é mais organizou, parabéns Luiz Barreto e quero dizer pra vocês que dessa reunião aqui sairá a tão sonhada

Revolução da pequena e média empresa, do pequeno e médio empreendedor, do pequeno e médio negócio que vocês tanto desejaram. Se prepare porque esse país vai mudar e vai mudar pra melhor e vai mudar com vocês. Um abraço.

Lula.