Bem, primeiro eu queria agradecer ao Aluídio Mercadante, que é o coordenador do nosso programa de governo que teve a ideia junto com outros companheiros de fazermos essa reunião no dia de hoje. Pra mim é muito, muita alegria e muito
Coisa muito prazerosa receber companheiros que há tempo eu não conversava, há tempo, faz tempo que eu não converso com o Cristóvão, o Boulos eu converso mais do que o Boulos tá aqui em São Paulo, o nosso querido João Vicente fazia tempo que eu não conversava.
Boa tarde, eu converso porque é candidato a Governador, o Meirelles fazia tempo que eu não conversava, a Marina passamos muito tempo sem conversar e conversamos muito a semana passada, a Luciana fazia tempo que eu não conversava, conversei essa semana num palanque no Rio Grande do Sul.
E o Alckmin, nós tamo conversando todo dia porque nós tamo fazendo campanha junto. Ahm por que um dia alegre pra mim? É um dia alegre porque essa reunião aqui simboliza a vontade que as pessoas tem de recuperar
A democracia no nosso país. E todo mundo sabe que a democracia não é um pacto de silêncio. Todo mundo silênciomente vendo um governo governar. Não. A democracia é exatamente o contrário. É a sociedade se movimentando.
Dia e noite na perspectiva de conquistar melhores condições de vida para o povo brasileiro, para mulheres, para homens, para aqueles que trabalham no país. É importante esse dia porque se Paulo Freire fosse vivo,
Hoje ele estaria completando cento e um ano de idade. Ou seja, ah idade que eu pretendo ultrapassar eu tenho um compromisso de que preciso viver porque já nasceu o homem que vai viver até cento e vinte anos.
Quem sabe não seja eu? Então eu tô, eu sou um homem crente, como eu sou uma pessoa que acredito muito em Deus, eu tenho fé, eu tô na expectativa que seja eu essa pessoa ou quem sabe um de nós aqui. Depois eu tô feliz porque ahm essa reunião aqui, essa fotografia
Ela simboliza a reconstrução do Brasil. Eu lembro o Meirelles tava comigo em Kopenhagen num dos dias mais felizes desse país, hoje as pessoas, hoje as pessoas já esqueceram.
Mas eu penso que o Brasil viveu pouca alegria como ele viveu naquela conquista das Olimpíadas. Eu lembro da festa feita na praia de Copacabana quando foi anunciado o Rio de Janeiro. Eu lembrei a emoção que tomou conta
De medo, Pelé, do do de todo mundo que tava lá chorando ahm e naquele tempo a gente já era considerado a sexta economia do mundo. Esse negócio de sexta economia fez parte do discurso do Meirelles para convencer
O delegado tinha votado no Brasil e nós ganhamos aquilo ahm de uma forma excepcional. Eu acho que pouca gente viveu um momento feliz como nós vivemos aquele dia. Eh depois da realização das Olimpíadas necessariamente não foi a alegria
Que a gente imagina a você, mas a conquista foi uma alegria muito grande. Segundo, os companheiros que cuidam de meio ambiente aqui, que cuidam do clima, sabe que nós vamos ter que recuperar quase tudo que nós fizemos nesse país.
Nós vamos ter que recuperar o Instituto Chico Mendes, não tem que recuperar o IBAMA, vamos ter que recuperar a CNBU, vão ter que recuperar o CONAMA, ou seja, coisas que eram elementares para que a gente tornasse a sociedade brasileira uma sociedade.
Sabe, preocupada com a questão do clima, ou seja, eles destruíram, simplesmente destruíram porque eles não acreditam nisso. Eles acreditam em outras coisas. E todo mundo sabe, sobretudo, a Marina, que não é uma tarefa fácil reconstruir.
Reconstruir o CONAMA por exemplo, o CORAMAM acho que tinha mais de cento e vinte pessoas, a maioria das pessoas que eu nem conhecia que não era indicada pelo Governo, que era indicada pela sociedade e é assim que tem que ser.
Porque o governo não é maior do que a sociedade, é a sociedade que é maior do que o governo. Então a sociedade muitas vezes ela tem que criar instrumentos e mecanismo de fiscalização que possa até ser mais forte do que o governo.
É com muita com muita alegria ah que eu vejo aqui companheiros Cristóvão ligado a educação nós vamos ter que recuperar o que nós fizemos na educação e não foi pouca coisa o que nós fizemos nesse país e não foi pouca coisa o que eles destruíram.
Desde investimento a laboratório da pesquisadores, ou seja, é quase que uma política de terra arrasada, porque eles não acreditam na educação como instrumento, sabe? Importante para o país. E nós vamos ter que começar a recuperar a educação.
E é importante afirmar que vai ter mais qualidade do ensino fundamental. Vocês viram o o o IDEB da semana passada que é uma vergonha pra esse país, a gente retroceder.
Nós temos um compromisso que é quase que uma revolução educacional, essa meninada que votou pra escola mais despreparada do que quando começou a pandemia porque não foi cuidada com carinho, com respeito por ninguém. A gente vai ter que continuar fomentando
As universidades brasileiras criando novas universidades, universidade não é coisa pra poucos, é coisa pra muito, eles costumam dizer que tem apenas uma pequena parcela que tem que entrar na universidade, pra nós tem que entrar, todos que quiserem entrar tem que ter oportunidade
Dentro da universidade e tu significa dinheiro, isso significa dinheiro, mas esse dinheiro não pode ser considerado gasto e tem que ser considerado investimento.
É uma disputa que a gente tem que fazer com aqueles que acreditam que tudo que você investe pro povo é gasto. E tudo que você coloca pro empresário é investimento. Quando na verdade a educação é o retorno mais extraordinário que a gente tem.
E num é medido financeiramente, é medido na qualidade da sociedade que a gente tá criando, na qualidade das coisas que a gente produz na nossa relação internacional, na nossa competitividade. Então, nós vamos ter que recuperar a cultura nesse país.
a Lei Rouanet pra esse governo é uma coisa, sabe? Que não tem não não tem nenhuma valia. É jogar dinheiro fora. Porque um ogro como o Bolsonaro efetivamente não gosta de cultura. Porque a cultura é uma coisa que desperta
O lado revolucionário do ser humano, o lado da conscientização política do ser humano e a gente vai voltar a cuidar da cultura e fazer investimento, porque a cultura tem que ser vista como uma indústria de produzir riqueza e gerar emprego nesse país.
A gente não tem noção quantos emprego pode gerar uma boa política cultural nesse país. Então é preciso que haja recurso mesmo. Haja recurso para que as pessoas possam participar.
E mais importante é que com a diversidade cultural do país a gente vai ter que criar mecanismo para que o povo conheça a cultura do Brasil, não apenas a cultura do eixo rio São Paulo, leva o mundo cultural brasileiro é muito rico e é preciso que isso seja espraiado.
Por todo o território nacional e não apenas a gente assistia aquele, sabe? Que os mandantes dos meios de comunicação querem que a gente saiba. Tem mais coisa no Brasil e muito mais coisa no Brasil. Quem foi no Pará comigo
e viu a reunião cultural, viu a riqueza cultural, quem foi a Pernambuco comigo viu a riqueza cultural do Nordeste brasileiro e ainda não vimos tudo. Então cada Estado que você vai tem uma coisa específica.
E muitas coisas específicas que ninguém sabe. Então nós vamos ter que recuperar a cultura e fazer muito, mas muitos investimento a gente vai ter que assumir o compromisso com a questão indígena. Não é apenas demarcar a terra e deixar eles lá morrendo de fome.
É além de demarcar a gente vai ter que cuidar para que eles possam desenvolver o modo deles aquela região. É por isso que eu estou determinado a criar um ministério para para os povos originários.
Por que não ter um indígena ministro? Por que não ter um indígena cuidando da FUNAI? Por que não pegar todos o pessoal indígena que se formou em medicina e colocaram pra cuidar da saúde indígena nesse país?
Eu acho que no Brasil se com se costuma dizer, tem muito ministério, sempre falou isso. Há um discurso. Na verdade, você tem um conjunto de ministério, ministério dos direitos humanos, ministério da igualdade racial, Ministério da Mulher.
Sabe você tem um monte de ministério que ele gasta muito pouco e ele tem um resultado político extraordinário na organização da sociedade. E as pessoas que criticavam o ministério é porque queria que a gente criasse, na verdade, sabe? A a a
Uma regulação paralela, sabe? Ao ministério que era as agências. Comé que é indicada a agência? Quantas pessoas tem na Jacinta? Quanto ganham nas agências? E quanto tem no ministério, quanto ganha no ministério? As agências possivelmente gastem mais do que os ministérios.
Na verdade, as agências foram criadas, eu participei um pouco disso no final, para que o empresariado tomasse conta do governo. É isso. Porque a indicação passa pelo Senado e todo mundo que já indicou sabe o quanto é difícil passar.
No Senado, se não tiver interesses que não é o nosso. Então, companheiros eu tô querendo chamar vocês pra um desafio, sabe? Que é muito maior do que apenas o governar. Governar é uma coisa velha.
Governar é uma coisa de alguém que senta numa cadeira e acha que é maior do que todo mundo. Nós vamos ter que mudar a palavra e dizer que nós não vamos governar. Nós vamos tentar cuidar desse país. Nós vamos tentar cuidar do nosso povo.
Nós vamos restabelecer a palavra soberania na sua plenitude, redefinir o papel de cada um porque as instituições estão desmontadas muitas vezes até desmoralizadas todo mundo sabe a briga que a gente vai ter pra discutir esse tal de orçamento secreto
Todo mundo sabe que nós vamos ter uma briga, muita conversa, muita conversa, muita reunião para que a gente possa resolver esse problema do orçamento secreto. Eu ia pedir isto que é pra você mudar o microfone porque o retorno aqui também não tá funcionando. Então,
Ah o uma coisa gravíssima gente até o debate a corrupção ou seja no nosso tempo está aqui o Meirelles de prova está a Marina ou seja qualquer denúncia era apurada, era investigada. Qualé a diferença que o Bolsonaro que diz que não tem corrupção?
ele faz um decreto determinando o sigilo de cem ano, ou seja, então não vai aparecer, porque a corrupção só aparece se foi investigada, só parece se foi investigada, agora quando você decreta sigilo de cem ano e esse sigilo é uma coisa que a gente vai ter que quebrar no primeiro dia
Porque não é possível. O que que tem pra se esconder nesse país? Essa é uma eleição complicada porque vocês percebem que a gente não discute programa de governo. O atual presidente ele não vai na televisão pra mostrar a coisa que ele fez.
Porque ele tem uma necessidade sanguínea de mentir. É uma coisa maluca. Ou seja, ele eu fui eu tô vindo agora, eu fui o Pará, fui ao Amazonas, fui ao Maranhão, ah ah e fui ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Você não conhece uma obra feita por esse governo. O máximo que ele faz é pegar algumas coisinhas do parque e acabar como o Rio São Francisco que ele fez acho que três por cento e ele disse que foi ele que levou água para o Nordeste brasileiro.
Quantas casas vende a malhada foram feita? Quantas casas? Quantos emprego verde e amarelo foram criados? Ou seja, vive de contar mentira pra sociedade.
Vive de contar coisas que são irreais, não existe nada concreto. O Brasil não estava acostumado a isso. Aqui todos nós vivemos, sabe? Com divergências, com outros governantes. Mas a gente discutia coisas concretas.
E hoje não, hoje nós não discutimos coisas concretas porque o Governo não discute coisa concreta, ele sente a necessidade de mentir. Então o que vocês estão fazendo no gesto de hoje, companheiros, é assumindo um compromisso. E não é um compromisso com o Lula
O que vocês estão fazendo é assumir um compromisso de que esse país vai voltar a viver democraticamente a sociedade vai participar das principais decisões desse país.
As conferências nacionais vão votar acontecer no país, não é o Presidente da República e sua assessoria que determina o que é bom pra sociedade, o que é bom pra sociedade ela tem que determinar
E o governo tem que abrir espaço e criar canais de participação da sociedade. Eu, sinceramente, até agora só ganhei eleições no segundo turno. Mas não é porque eu gosto do segundo turno, eu tenho, sempre tentei trabalhar pra ganhar no primeiro, sempre.
Mas sempre havia alguém que não deixava eu ganhar. Então eh eh é o seguinte sabe? Eu outra vez estou trabalhando pra ganhar no primeiro turno essa eleição. Cada gesto meu era a perspectiva
Deu mostrar pra sociedade que eu quero ganhar. Obviamente é uma eleição atípica porque todos os candidatos desde o atual presidente aos outros estão numa briga mais forte contra mim do que contra o pobre o candidato o próprio presidente.
Porque eles não querem que eu ganhe no primeiro turno. Então tem duas briga, um lado pra derrotar o Bolsonaro da parte dos meus adversários, pra ele não pra não deixar eu eu ganhar no primeiro turno.
E e eu quero ganhar e por isso eu vou trabalhar. Eu estou muito feliz com o comício que nós fizemos em Curitiba. Vocês sabem que Curitiba tem uma coisa muito especial na minha vida. E o nosso retorno a Curitiba com aquela multidão
Gritando bom dia Lula, boa tarde Lula, foi uma coisa que eu acho que Curitiba não vai esquecer durante muito tempo. Nós fomos ao Rio a Santa Catarina e um bolsonarista dizia, não venha a Santa Catarina porque Santa Catarina é do Bolsonaro.
Pois eu duvido que ele consiga fazer cinquenta motosseata que leva a quantidade de gente que nós levamos no comício ontem em Floripa. Tinha mais gente do que habitante na cidade
Tinha era muita gente e muita alegria e muita juventude e muita mulher e muito homem e muita gente querendo democracia. Portanto queridos companheiros da imprensa se preparem, tirem título de eleitor,
Porque vocês serão chamados por esses companheiros que estão aqui a se decidirem no dia dois, tá? Não precisa dizer pra mim, eu não preciso saber que é secreto o voto, mas se quiserem resolver o problema estou pronto a recebê-los de braços aberto.
Obrigado a todos vocês companheiros e companheiras por esse gesto de vocês e até dia dois. E a primavera está chegando. Quarta-feira, primavera, quinta-feira, primavera. Pois é, vai ser a primavera fabulosa
Porque nessa primavera nós vamos consolidar a nossa vitória gente. Um abraço e nós temos que trabalhar porque tem muito voto pra ganhar ainda. Além do que vocês nós temos os outros pra ganhar aí fora. Um abraço.
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