Bem, primeiro eu quero agradecer a vocês porque vocês não estão me entregando uma pauta de reivindicação, se eles estão entregando um documento a partir da experiência que vocês viveram
E de que é possível a gente através da construção civil a gente fazer com que o Brasil retome o crescimento e o desenvolvimento tão esperado. Eu acho que vocês se lembram de que todas essas conquistas aqui com Aluísio Mercadante citou
Na na construção civil num foi uma obra do meu governo, foi uma construção que nós fizemos junto com os empresários, seja no conselho de desenvolvimento econômico e social, seja em reuniões.
Com vários setores da construção civil em que a gente discutia cada aprimoramento das coisas que nós precisávamos fazer para fazer a construção civil retomar um caminho do desenvolvimento. Vocês lembram que a a a primeira entidade
discutiu Minha Casa Minha Vida comigo, foi, eu chamei a Abdive, Daniel Godoy se não me fala o presidente da Abdive. Hein? Paulo Godoy. E eu queria pedir do Paulo a opinião
Qual era a capacidade que a construção civil tinha de fazer um grande programa habitacional? A minha frustração foi muito grande porque o Paulo Godoy me disse duzentas mil casas. Eu disse Paulo duzentas mil casas não é um grande programa.
Então um pequeno programa, um país do tamanho do Brasil, que naquela época tinha um déficit habitacional de sete milhões de casos. Aliás, desde a campanha do doutor Ulysses Guimarães em mil novecentos e setenta e quatro, que o déficit de sete milhões de reais, ou seja, cê constrói, constrói, mas o déficit continua cento e sete milhões de cada
Eu falei, Paulo, isso não é número. Aí fui procurar o companheiro Guido Mantra que era ministro da fazenda e propus ao Gui da seguinte, o Guido, eu quero um grande programa habitacional. Aí o Guido veio com quinhentas mil casas. Eu falei, Guido não é um grande programa, nós precisamos fazer um programa maior.
Aí depois de muita discussão nós chegamos a um milhão de casa e algum de vocês se lembram esse programa foi lançado em dois mil e nove mas eu só completei um milhão de casa dia vinte e nove de dezembro de dois mil e dez na cidade de Salvador
Junto com o companheiro Vagner que era o governador do estado. Mas depois as casas começaram a ser construídas mesmo a partir de dois mil e dez. E eu fico feliz porque junto com o Minha Casa Minha Vida a gente tinha lançado dia vinte e sete de fevereiro
De dois mil e sete o PAC. Ou seja, o PAC foi uma coisa extraordinária porque Alckmin não foi um projeto de construção de infraestrutura pensado a partir do gabinete da Presidência da República. Ele foi construído com empresários
com governadores e com prefeitos e é o que eu pretendo retomar se a gente ganhar as eleições a partir do dia primeiro de janeiro. A primeira coisa que eu quero fazer e dizer pra vocês é que o Minha Casa Minha Vida vai voltar a ser um programa de governo.
E a gente sabe da necessidade da gente adequar a taxa de juros, a possibilidade de sobrevivência de quem quer fazer investimento. E a mesma coisa, a capacidade de financiamento do estado. O estado precisa
se cerca de possibilidade econômica de utilizar os seus bancos para ajudar ou através do orçamento da união.
Ou através de financiamento a gente garantir que as casas possam ser construída porque quem está sendo prejudicado nesse momento é exatamente a parte de renda mais baixa que é a mais vulnerável e a que mais precisa de casa nesse país. A segunda coisa
Que nós vamos fazer é que eu quero na primeira semana depois da posse fazer uma reunião com trinta e sete governadores do estado para que a gente restabeleça o pacto federativo nesse país. É importante passar para a sociedade a ideia
Que governadores e Presidente da República não serão inimigos, eles serão parceiros na construção daquilo que interessa ao povo brasileiro. E o que que eu quero fazer?
Eu quero quero que cada Governador indique quais são os três ou quatro projetos mais importantes de infraestrutura no seu estado, possivelmente depois a gente se reúna com os prefeitos da capitais para que eles também definam os principais projetos de infraestrutura.
Nessa nesse nesse meio tempo já estará funcionando o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e nós pretendemos anunciar um grande programa de infraestrutura já no mês de janeiro.
E anunciar a retomada do Minha Casa Minha Vida. Mais ainda é importante vocês saberem, vocês sabem que tem muitas obras paradas nesse país. Tem muitas obras que foram paralisadas depois que o PAC deixou de ser alimentado como uma política
Ah pensada e e levada a cabo pelo governo. Nós vamos retomar todas as obras que tiverem condições de ser retomada. Eu eu quero dizer pra vocês que a a geração de empregos pra mim é uma obsessão. Porque na hora que o cidadão tiver emprego
Nós naquele que tiver um salário, ele vira cidadão de primeira categoria, ele vira consumidor, ele deixa de ser dependente do Estado e ele vai poder consumir as coisas que ele próprio produz, as coisas que ele próprio faz. Então, é um compromisso nosso e eu queria que vocês soubessem da alegria
Destacando, compondo a minha chapa com o companheiro Alckmin, tá? O que nós estamos fazendo é apenas dando uma lição nesse país de que adversários políticos não precisam ser inimigos
Adversários políticos são adversários durante uma disputa e depois dessa disputa eles podem ser amigos. Eu fui presidente, o foi Governador, nós nunca tivemos qualquer divergência, qualquer, sabe? Qualquer coisa que atrapalhasse a relação entre os entes federados.
Nós fomos candidatos de oposição, tivemos disputa e isso não mexeu uma vírgula na relação civilizada que um Governador tem que ter com o Presidente da República. E quando eu fui procurar o Alckmin pra ser meu vice, ou seja, é que eu queria juntar de um lado.
Alguém que tem vinte anos de experiência, seis, ou melhor, seis como vice governador e dezesseis como governador do estado mais importante do país e um presidente que foi o presidente mais bem sucedido na história desse país.
Ou seja, essa junção nossa é a garantia que a gente quer dar ao povo brasileiro.
que este país vai deixar de discutir coisa secundária e esse país vai começar a discutir aquilo que interessa a sociedade brasileira, aquilo que interessa ao povo trabalhador, aquilo que interessa aos empresários, aquilo que interessa ao pequeno e médio empreendedor, aquilo que interessa ao pequeno e médio produtor rural
E sobretudo aquilo que interessa a trinta e três milhões de pessoas que estão passando fome hoje e vocês estão testemunha da quantidade de gente dormindo nas calçadas ou nas marquises aqui na cidade de São Paulo e no Brasil inteiro. Não é uma coisa só de São Paulo. E eu acho que nós temos condições.
E juntando a nossa experiência a gente dizer ao Brasil que o Brasil vai voltar a sorrir, que o Brasil vai voltar a ter emprego, que o Brasil vai voltar a crescer e que uma parte dessa riqueza vai ser distribuída em benefício pra sociedade brasileira. Nós vamos ter que discutir
Uma nova política tributária e é preciso que o resultado dessa política tributária não seja uma medição de força
mas que seja, sabe? A conclusão de um acordo que a gente possa fazer naquilo que interessa, quem investe, naquilo que interessa a quem compra, naquilo que interessa a quem trabalha, é plenamente possível a gente fazer uma política tributária que desonere os investimentos e que possa garantir
Sabe que haja mais justiça na política de imposto de renda nesse país. É difícil fazer? É. Porque eu já fiz uma em abril de dois mil e sete. Eu não esqueço nunca. O governador aqui em São Paulo era o Serra.
E nós fizemos uma proposta de política tributária que eu levei ao Congresso Nacional em abril de dois mil e sete, essa proposta de política tributária tinha sido aprovada por vinte e sete governadores
Essa proposta tem sido aprovada por vinte e sete federações de empresários, essa proposta tinha sido aprovada pelas centrais sindicais e essa proposta ter sido aprovada por todos os líderes dos partidos políticos e eu fui pessoalmente levar proposta na Câmara dos Deputados.
Quando eu entreguei a proposta, a gente discutiu quem é que ia ser, sabe? O relator, pedimos ao Presidente da Câmara para que ele indicasse tal pessoa de relatora.
Ou seja, não foi indicada essa pessoa, foi indicado um outro, sabe? Relator, ou seja, uma semana depois, aquilo que parecia unanimidade, gera divergência em cada governo do estado, ninguém se entendia mais, todo mundo era contra a política tributária e a gente não conseguiu fazer.
Então eu penso que nós precisamos sentar, eu acredito muito na capacidade de negociação, na capacidade que a gente tenha de sentar e tentar sabe estabelecer interesses comum pra esse país e fazer esse país voltar crescer.
Não sei se vocês se lembram, a gente viveu um período de ouro entre dois mil e sete, dois mil e oito e dois mil e nove. Eu ia fazer debate em outros países e eu dizia, o pessoal falava da China, eu dizia, qualé o país, sabe? Que nem o Brasil, que tem um programa habitacional.
Um país que tem um programa como o PAC, um país que está fazendo oito, doze estádio de futebol pra Copa do Mundo, um país que conquistou as Olimpíadas pra dois mil e dezesseis e um país que tá fazendo concomitantemente as três maiores hidrelétricas do mundo.
Isso era o que acontecia com o Brasil em dois mil e oito. O Brasil chegou a ser a sexta economia do mundo e lamentavelmente parece que nós viramos caranguejo e começamos a andar pra trás. Ou seja, o Brasil não necessita de discórdia.
Um Presidente da República não tem que se importar de com que, sabe?
de que partido é o candidato ao governador ou prefeito, a relação dele é institucional e por ser institucional ele tem que pensar no benefício que ele vai gerar o povo. E eu quero dizer pra vocês que outra coisa importante que vai acontecer nesse país e eu digo todo santo dia, pra mim tem três palavras mágica para
É que um país dê certo. Primeiro não tem mágica. Vocês sabem que economia não tem mágica. A economia ela é resultado da seriedade que você imponha nas diretrizes básicas do governo. Então o governo tem que ter primeiro. O governo tem que ter credibilidade muito a sociedade.
O governo tem que ter previsibilidade e esse governo tem que dar efetivamente estabilidade pro país. Se o governo garantir essas três coisas na sua relação com a sociedade brasileira, com os empresários e com os outros, entre federados, a tendência natural
É o Brasil que tá certo. Se isso acontecer no Brasil vocês podem também ter certeza, eu tive o privilégio de viver na presidência desse país o melhor momento de investimento direto do capital estrangeiro nesse país.
Tem gente que às vezes é eleito e fala, eu vou fazer uma viagem porque eu vou buscar dinheiro lá fora achando que o dinheiro de fora vem pra cá por causa dos olhos do presidente, por causa da origem do presidente. Não, o dinheiro vem pra cá.
Quando as pessoas que querem investir tem certeza de que vai valer apenas investir porque há efetivamente garantia jurídica do investimento, a estabilidade no país e a possibilidade de retorno. Porque se não tiver retorno ninguém.
Nem vocês, nem o governo e nem ninguém vai investir dinheiro no fundo perdido. A gente quer investir dinheiro pra que possa acontecer alguma coisa. E quero terminar dizendo pra vocês, eu não tenho medo de dívida do governo.
A dívida do governo ela é ruim quando ela é feita para você ficar pagando custeio. Mas uma dívida feita pra construir um ativo novo, uma coisa que vá dar, sabe? Recebíveis a esse país é muito importante que a gente tenha capacidade até de fazer endividamento.
Como vocês fazem empresário, muitas vezes vocês são obrigados a se endividar pra poder fazer as empresas de vocês crescer ou pela atender mais o mercado. O estado é a mesma coisa.
a gente não tem que ter medo, a gente não tem que ter medo de colocar, eu digo sempre o seguinte Alckmin, tem gente que fala, ah a Prefeitura tem cinco bilhões em caixa, ah o Governo tem dez bilhões em caixa, dinheiro em caixa não é bom, dinheiro bom, é dinheiro em obra, é dinheiro em investimento, é dinheiro
Rendendo trabalho, rendendo salário e rendendo desenvolvimento. E é isso que nós vamos fazer. Eu não preciso fazer promessa pra vocês porque vocês já tiveram oito ano de experiência comigo.
O Alckmin não precisa fazer promessa pra vocês, porque vocês já tiveram dezesseis anos de experiência com ele e eu sou daquele tempo em que a gente, sabe? Tem que entender que a única coisa que faz com que um governo deserto é a seriedade com que o governo trata.
Sabe os seus compromissos? E eu não estou votando a ser candidato porque eu quero fazer uma aventura, eu quero voltar a ser candidato, estou candidato porque eu tenho certeza que se Alckmin e eu ganharmos as eleições.
Vocês vão poder festejar com a gente a retomada do crescimento do do desenvolvimento da distribuição de renda e da melhoria de vida do povo brasileiro. É isso que nos anima, é isso que nos faz ficar junto e é isso que vai fazer a gente ganhar essas eleições.
Brigado por vocês.
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