Botão voltar Discurso de Lula em reunião da SBPC em Brasília
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Eu quero cumprimentar o companheiro Renato Janine Ribeiro presidente do SBPC a nossa querida Fernanda Antônia da Fonseca Sobral vice-presidente o companheiro Paulo Artacho

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Vice-presidente, a companheira Helena Nader, presidente de honra, o companheiro Ildeu de Castro Moreira, presidente de honra, Sérgio Machado Rezende, ministro de presidente de honra. Quero cumprimentar o companheiro Aloísio Mercadante,

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Ex-ministro da ciência e tecnologia do governo Dilma. Quero cumprimentar o companheiro Jaques Wagner, ex-ministro, ex-governador e atualmente senador. Quero cumprimentar a magnífica reitora Márcia Abraão Moura da UNB.

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E quero cumprimentar o vice-reitor Enrico Elva. Quero cumprimentar os companheiros e companheiras professores

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Trabalhadores, trabalhadoras, estudantes. Quero cumprimentar os companheiros da imprensa que agora podem me chamar de candidato a presidente da república.

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Já foi aprovado na convenção partidária. Antes eu não aceitava ser chamado de candidato. Mas agora já pode me chamar que eu fico bastante feliz.

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Acho bastante eu resolvi fazer um discurso por escrito porque na última vez que eu encontrei com os cientistas no Hotel Botry eu era presidente da república

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O companheiro Sérgio Rezende era ministro e eu estava muito feliz pelo que estava acontecendo na ciência aqui no Brasil e foi uma noite memorável porque foi a primeira vez que os cientistas brasileiros reconheceram

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E aplaudiram de pé um presidente da república e um ministro da ciência e tecnologia pelas coisas que estavam acontecendo na ciência brasileira. E eu fiquei emocionado e fui fazer um discurso de improviso e hoje eu reli o meu discurso. E eu falei demais.

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E eu vou falar aqui apenas o essencial pra não cansar vocês e não enjoar porque virão outras pessoas aqui falarem e eu quero ser o mais cometido de todos dos que vierem aqui. Em primeiro lugar

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Quero parabenizar e agradecer aos pesquisadores e pesquisadoras, aos professores, professoras e estudantes, a todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação da e da tecnologia pelo trabalho que vocês realizaram.

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Parabenizo e agradeço as entidades científicas e instituições de ensino e pesquisa pelo que tem feito pelo Brasil. Mesmo em um contexto tão adverso como vivemos atualmente.

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Quero também fazer uma homenagem especial a Universidade de Brasília pelos sessenta anos de uma vida dedicada à produção de conhecimento e a luta pela democracia.

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A UNB nasceu do sonho de Darci Ribeiro e Anísio Teixeira e é a prova viva de que sonhar vale a pena.

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Não fui eleito naquele ano eu pulei uma página aqui.

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Bom, vocês têm uma coisa que eu vou te contar pros jovens aqui. É que quando você vai ficando com uma certa idade o seu dedo vai perdendo a ranhura dele

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Esses dias eu aprendi isso que eu fui fazer digital e quase que eu não consigo fazer digital. E eu fiquei sabendo que isso aqui é a idade e também pra mulheres que fazem muito trabalho manual vai desaparecendo a digital. É por isso que eu trouxe um paninho aqui pra molhar pra poder pegar.

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Então leve isso em conta. Quero também fazer uma homenagem especial há vinte e quatro anos em julho de mil novecentos e noventa e oito quando era candidato a presidente da república atendia a um convite da SBPC semelhante a este.

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Para estar presente na reunião anual realizada na cidade de Natal no Rio Grande do Norte. O objetivo também semelhante ao de hoje era conversar com os pesquisadores e estudantes sobre as propostas para a ciência e para a educação.

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Não fui eleito naquele ano mas quando assumi a presidência em dois mil e três logo começamos a trabalhar com a comunidade científica para discutir propostas e meio de torná-las realidade. Uma das primeiras medidas que tomamos

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Foi reativar o Conselho de Ciência e Tecnologia o CCT pois eu sabia que era o melhor fórum para o governo dialogar com a comunidade científica e também com os empresários.

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Nos meus oito ano de governo presidi pessoalmente as reuniões do CCT pelo menos uma vez a cada ano. A reuniões das quais não pude participar

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Foram presidida pelo ministro chefe da casa civil que depois me relatava as discussões e as decisões. Foi assim que nós definimos prioridades, diretrizes, estratégias e ações para uma nova política de gente e tecnologia implantada em dois mil e quatro

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Quando o ministro na época da ciência era o nosso querido e saudoso Eduardo Campos. No meu segundo mandato evoluímos para lançar o plano de ação em ciência. Tecnologia e inovação. Com detalhamento dos programas para a área. Cada um.

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Com seus objetivos, metas, justificativas e orçamento. O PAC da ciência foi discutida e aprovado pelo CCT antes de ser lançado publicamente. E nos quatro anos do PAC de dois mil e sete a dois mil e dez

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O plano foi integralmente executado com recursos de quarenta e um bilhões de reais que correspondem a moeda de hoje a setenta bilhões de reais.

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Quando você não é presidente é tudo difícil aqui não tem ninguém, não tem ninguém pra me servir água.

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Vocês vão ver se eu ganhar como vai mudar.

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Era ali mesmo. Vocês vão ver como vai mudar. Se Deus quiser.

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A partir de janeiro de dois mil e três. Eu não vou nem ter sede vai estar alguém com um copo d'água aqui pra me pegar. O governo da presidenta Dilma

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Deu continuidade as nossas iniciativas intensificou o programa de ações por meio da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de dois mil e doze a dois mil e quinze. Foi assim

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Que o país saltou de um patamar de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de zero oitenta e oito por cento do PIB ao ano de dois no ano de dois mil e dois para um ponto vinte e quatro em dois mil e treze. Sendo o melhor resultado conquistado

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Em trinta e sete anos de existência do Ministério da Ciência e Tecnologia. Em dois mil e oito em dois mil e oito tive o prazer de visitar a sede do SBPC em São Paulo. Acompanhado de alguns ministros

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Sendo recebido pelo saudoso companheiro Antônio Raupp. Na época então o presidente. Se o Janine me convidar pra votar Maria Antônia eu estarei lá Janine é só convidado. Foi a primeira foi a primeira vez.

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E pelo que eu sei a única em que um presidente da república visitou a histórica sede da rua Maria Antônia para simbolizar a importância do diálogo com a comunidade científica. Solicitei a SBPC

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Que me trouxesse a cesta de problemas da área e ali se iniciou a discussão do marco legal de ciência, tecnologia e inovação que seria aprovado anos depois. Na época comemorávamos os avanços que alcançamos na produção do conhecimento

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Na pesquisa e no desenvolvimento da inovação no nosso país. Mas sabíamos que tínhamos dado apenas os primeiros passos para reduzir nossos graves problemas históricos em muitos setores da economia e no enfrentamento da desigualdade.

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Queridos amigos e queridas amigas a implementação dos planos pluranuais em nossos governos deu início as aceleração dos investimentos em educação em infraestrutura fortalecendo as cadeias produtivas e o fomento a inovação

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o objetivo central era alavancar a economia brasileira e conjugar o crescimento com a inclusão social, construindo por fim a base para a sociedade do conhecimento. Tais frentes de expansão tinham também como eixos dinâmicos

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A dimensão ambiental e territorial. A integração e complementariedade entre essas dimensões exigiram aumentar a eficiência da condenação das ações dos governos do PT. Nesse sentido as políticas de efeito e tecnologia e inovação

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Tiveram estreita articulação com diversos outros programas. Cito como exemplo a política industrial, tecnológica e do comércio exterior de dois mil e cinco e dois mil e sete.

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A política de desenvolvimento produtivo de dois mil e oito a dois mil e dez o Plano Brasil Maior lançado em agosto de dois mil e onze e os projeto de parcerias para o desenvolvimento do complexo industrial na área da saúde. Ou seja a ciência, a tecnologia

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Foram alçadas a condição de eixo central da nossa política de governo. Infelizmente o golpe contra a democracia em dois mil e dezesseis deu início ao desmonte das instituições públicas.

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O chamado teto de gastos que tira dos pobre para dar aos ritos aprofundou a agenda neoliberal na direção do estado mínimo. Ultrapassando as piores previsões o atual governo colocou o Brasil

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Numa máquina do tempo rumo ao passado. Fome, desemprego, destruição dos direitos trabalhistas, inflação, corrupção e ameaça da democracia são as marcas desse desgoverno que nega a ciência em todos os seus atos.

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Vocês vejam você veja o que eu falei corrupção aqui porque vira e mexe o presidente diz

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Que não tem corrupção no governo Temer. Me parece que ele não sabe a família que tem. Me parece que ele esqueceu do Queiroz. Me parece que ele esqueceu da quadrilha da vacina. E agravante.

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Pra toda e qualquer denúncia perto dele ele por decreto decreta sigilo de cem anos. Que é uma coisa que nós vamos fazer o revogaço no primeiro dia de

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Diferente diferente do nosso governo que tinha o Portal da Transparência e tinha Lei de Acesso à Informações. Qualquer

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Pessoa poderia saber a qualidade do papel higiênico que se usava no Palácio do Planalto? Hoje você não sabe nem as informações sobre a vacina pra combater o covid. O resultado mais trágico desse apagão científico que estamos sofrendo hoje

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Somos quase seiscentos e oitenta mil pessoas mortas pelo covid. Muito deles porque o atual presidente ignorou todas as recomendações da comunidade científica. Chegando ao cúmulo de boicotar as vacinas

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Que salvaram milhões de vidas ao redor do mundo. A redução dos investimentos em áreas essenciais sobretudo educação e ciência, o ataque as universidades públicas, o desemprego e a precarização da força do trabalho estou levando a perda de pessoal qualificado

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Para o exterior milhões de jovens brasileiros movidos a esperança estão viajando em torno do mundo pra procurar uma possibilidade de sobrevivência. Os jovens são movidos por sonhos e desafios.

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E nós precisamos trazer de volta as condições para que eles sejam estimulados a atuar na melhoria e na reconstrução desse país. Como todas e todos aqui sabem o orçamento do FNDCT.

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Principal fundo de apoio à ciência passou a ser fortemente contingenciado desde o golpe de dois mil e dezesseis. Enquanto no último ano do meu governo a receita do fundo foi inteiramente investida em ciência. No ano passado

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Do total de seis bilhões arrecadados apenas dez por cento foram liberados para investimento. Do mesmo modo nos últimos anos os orçamentos do CNPq e da CAPS despencaram este ano são inferiores.

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Há um terço dos valores de dois mil e quinze. Agora quero agora apresentar os principais programas do nosso governo. Em primeiro lugar

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Vamos trabalhar na reconstrução do Sistema Nacional de Defesa e Tecnologia e Inovação. Conectando as políticas públicas com os desafios sociais. O sistema deverá promover a colaboração de agências federais, estaduais e municipais

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No fomento de programas e ações em todas as regiões do país. Vamos realizar a quinta conferência nacional de ciência e tecnologia e inovação.

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Para o envolvimento dos cientistas, dos empresários, dos trabalhadores, dos agentes de governo, dos jovens e da sociedade brasileira como um todo. Vamos trabalhar na recomposição e ampliação do fomento de ciência, tecnologia e inovação. Para alavancar o sistema.

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Os orçamentos das agências de fomento federais destacadamente do CNPQ, FINEP e CAP devem ser recuperados e ampliados a partir dos patamares mais elevados, alcançados no governo do PT.

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Os investimentos para a área serão ampliados com a destinação de parcela dos recursos do fundo social do pré-sal que a gente dizia como fizemos a lei que regulou o pré-sal.

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Vamos trabalhar para ampliar e melhorar a qualidade da educação em todos os níveis no Brasil. Desde a educação básica à pós-graduação passando por um programa emergencial de inclusão e reintegração educacional. Para os jovens sem escola nos diferentes graus educacionais.

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Com atenção prioritária a universalização da inclusão digital que o Brasil tanto necessita. Vamos apoiar iniciativas para estimular a inovação num ambiente empresarial com projeto de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em empresas.

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Precisamos elevar a a competitividade na produção industrial. O aumento das exportações e substituições de importações. Intensificação e internalização tecnológica e o desenvolvimento de novos segmentos.

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Vamos incentivar a criação e a consolidação de empresas privadas, públicas, estatais e empreendimentos de propriedade compartilhada, intensivas em tecnologia, em setores da média e alta tecnologia da indústria. Ponto quatro zero.

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Precisamos promover ações de popularização e difusão das ciências e expandir o uso de tecnologias inclusivas e garantir a ampliação da cobertura de banda larga levando conectividade às áreas remotas. Queremos

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Queremos incentivar pesquisas conectadas ao potencial dos diversos biomas brasileiros. Com destaque para a Amazônia.

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Por meio de estratégias que permitam a inovação não destrutiva, sustentável e socialmente justa. Essa proposta deve mobilizar as universidades, as instituições de pesquisa e gerar estímulos coordenados. A partir do estado

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Para os investimentos privados. É fundamental a inclusão socioprodutiva de povos indígenas. Populações tradicionais e agricultores familiares. Queridas amigos e queridos amigos.

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Um projeto de nação capaz de enfrentar os desafios do tempo presente rumo ao futuro. Não pode renunciar alguns compromissos fundamentais. A democracia, o desenvolvimento econômico

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Educacional, científica e tecnológico. A inclusão social, a redução das assimetrias reuniais e a prioridade cultural. Essa soberania nacional e a defesa do meio ambiente. Deve caminhar juntas

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e orientadas para ampliação da cidadania, do trabalho e da renda. O avanço nesse campo foi e é fruto de lutas e resistência das forças progressistas ao longo da nossa trajetória histórica. E portanto deve ser defendido e aprofundado

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Estou aqui mais uma vez conclamando a sociedade brasileira para que se mobilize em defesa do estado em defesa da educação das redes tecnologia e inovação do meio ambientes humanos da saúde e demais patrimônios brasileiros.

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Lutemos lutemos pela preservação da vida, pela garantia da soberania e a redução da desigualdade de nosso país. Convido a todos e a todas para o avanço da retomada do processo de desenvolvimento.

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Numa perspectiva do uso dos recursos naturais com sustentabilidade e inclusão. Vamos reconstruir, vamos reconstruir juntos um país em que a fome seja extinta para sempre. Um país em que todos os brasileiros e brasileiras tenham acesso à educação. Saúde.

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Moradia, emprego com salário digno e direitos garantidos e oportunidades para conquistar uma vida melhor. Um país um país em que a ciência seja reconhecida

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Como que ela é de fato. É uma ferramenta extraordinária para o progresso da humanidade. E que esse progresso não seja jamais privilégio de poucos. Mas um direito de cada brasileiro e de cada brasileira.

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Querido companheiro Janine, presidente da SPPC. Queridos e queridas, magníficos reitores, vices presidentes que eu vi um monte

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Presidente de honras que eu vi um monte o PT só tem um que sou eu a vida morta. Eu queria terminar dizendo pra vocês que nós vivemos um momento nesse país em que penso eu

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Que nenhum de nós acreditava que depois da nossa experiência de governo a gente pudesse viver. Eu confesso a vocês que quando eu deixei o governo em dois mil e dez eu imaginava

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Que o Brasil caminhava a passos largos para que a gente se transformasse numa economia efetivamente próspera. Que a educação não fosse uma coisa casual, mas uma política permanente de acreditar que na história da humanidade

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Não existiu nenhum país que se desenvolvesse e crescesse economicamente sem antes investir em educação e ciência e tecnologia. Eu imaginava que o Brasil pudesse ocupar a quinta ou a sexta posição da economia mundial.

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Eu imaginava que os empregos pudessem ser transformado cada mais emprego de qualidade porque estávamos caminhando pra isso. Eu não esqueço da quantidade de jovens que retornavam da Europa, que retornavam

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Do Japão que retornavam de Portugal pra voltar a trabalhar no Brasil porque o Brasil estava oferecendo oportunidade de emprego em várias áreas da nossa economia. Eu não me esqueço e nunca o sonho e o brilho nos olhos da nossa juventude

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O orgulho das nossas pessoas viajando pelo mundo e como era bonito mostrar o passaporte brasileiro lá fora pelo grau de reconhecimento que as pessoas tinham da evolução do Brasil. Eu

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Não imaginava que fosse haver um golpe na presidenta Dilma. Você veja que inventaram uma pedalada pra coroar, colocar no lugar da pedalada uma motociata. Ou seja, a coisa muito mais grave

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Tiveram um tremendo carnaval com o mensalão e hoje estão aprovando um orçamento secreto que é a maior excrescência da política orçamentária desse país aonde o presidente não tem poder sobre o orçamento.

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É a Câmara dos Deputados que dirige o orçamento. E eu fico me perguntando que país é esse? No ano em que a gente completa duzentos e duzentos anos de independência em que a gente deveria estar fazendo uma avaliação o que aconteceu.

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De mil oitocentos e vinte e dois até agora o que aconteceu depois da proclamação da república. O que aconteceu depois da constituição de dois mil e oito para que a gente pudesse deslumbrar os próximos cem anos. Para que a gente pudesse colocar na cabeça dos nossos filhos desde o momento em que ele nasce

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O direito de sonhar. O direito de saber que ele ia viver num país em que ele teria oportunidade. De que as chances para todo não seriam distribuídas em função da qualidade do berço que as pessoas nasciam. Em função da maternidade.

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Em função da consciência sabe? Das pessoas. A oportunidade seria pra todos independentemente da origem social, independentemente da cor, independente sabe da origem das pessoas. É exatamente

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É exatamente essa igualdade de oportunidade que permita que todos entrem em campo com a mesma chance. Todos disputando a igualdade de condições. Todos almoçando treino comendo três vezes ao dia.

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Porque o Paulo Freire dizia, eu descobri que eu era inteligente quando eu comecei a comer. E é verdade quando a gente come bem a gente fica mais bonito, a gente fica mais sabido. A gente fica mais esperto.

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E como é que a gente pode chegar no ano em que a gente completa duzentos ano de independência? Com trinta e três milhões de pessoas passando fome. Com pessoas na fila do terceiro maior produtor de alimento do mundo? Com gente na fila do país

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Que produz a maior quantidade de proteína animal do planeta Terra as pessoas na fila do osso ou pegando carcaça em lixos para comer? Qual é a explicação política que pode te dar ou econômica?

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Qual é a explicação sociológica que pode se dar para um país que viva o descaso? Que nós estamos vivendo. Vocês estão lembrado? Que eu dizia na campanha de oitenta e nove que a seca

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Era um fenômeno da natureza. Mas a fomes causada pela seca era um fenômeno da falta de vergonha. Das pessoas que governaram esse país. Da mesma forma.

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Da mesma forma eu posso dizer pra você olhando no olho de cada mulher, de cada homem, de cada estudante de que não tem explicação econômica você tendo o planeta Terra novecentos milhões de pessoas passando fome.

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A ciência já permitiu que a gente produzisse mais alimento do que a humanidade pode consumir. O que que falta então? Falta primeiro condições para que as pessoas tenham acesso àquele alimento.

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Falta dinheiro pras pessoas comprarem. E falta incentivo à produção. Aqui no Brasil nós chegamos ao cúmulo de a que foi utilizada no nosso governo como um centro de garantir

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Que a gente tivesse reservas alimentícias para inclusive regular preço quando o preço no mercado estivesse muito caro era uma espécie de de mercado regulador que a gente utilizava a CONAB

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Vocês estão lembrado quando começou a faltar o limite em dois mil e oito? Nós criamos uma política chamado Mais Alimentos para fazer com que o pequeno proprietário agrícola tivesse acesso a a máquina de implementos agrícolas para aumentar a sua produção.

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E naquele ano Nelson Barbosa a gente conseguiu vender oitenta mil tratores de oitenta cavalos o que salvou a indústria do mobilístico da crise. Então o que que falta neste país tão extraordinário?

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O que que falta neste país que quando a gente investe a gente prova que a gente corre? O que que falta nesse país de gente tão sabida e inteligente? Desse povo tão extraordinário? Para que a gente uma vez na vida se transforme numa grande nação.

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eu já tenho setenta e seis anos de idade eu não posso mais ficar pensando no país do futuro como eu pensava quando eu tinha dez nós precisamos concretizar que esse país se transforme efetivamente num país perceptível pelo nosso povo

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Num país que produza coisa que seja tangível para o nosso povo. A gente não pode continuar achando que nós somos obra do acaso. A gente não pode ficar vendo a elite brasileira discutir

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Teto de gasto para garantir as reservas do sistema financeiro e não tem nada sobre questão social, não se discute política social. Companheiro Janine,

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Companheiro Nelson Barbosa eu tenho feito muitas reuniões com gente diversas tenho feito reuniões com empresários tenho feito reuniões com banqueiros é indescritível

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Essas reuniões porque não existe a palavra pobre não existe nenhuma palavra que seja dita em relação a miséria que tomou conta desse país.

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Nós tínhamos acabado com a fome. Não tinha mais criança pedindo esmola na rua. Hoje as pessoas não pedem mais esmola, as pessoas já escrevem. Eu quero comida. As pessoas já não tem mais vergonha de dizer, eu estou com fome de verdade.

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E não é apenas dos trinta e três milhões que já estão com fome de verdade é mais cento e cinco milhões de pessoas que falta algum componente nas calorias que permitam o ser humano viver dignamente. E nenhum de nós em sã consciência

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Posso acreditar que isso é um fenômeno da natureza. Nenhum de nós pode acreditar que neste país alguém não coma porque não tenhamos terra, porque não tenhamos conhecimento e não tenhamos capacidade de produzir. Nenhum de nós acredita

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Que uma pessoa é obrigada a ir na fila do osso porque não tem dinheiro para comprar um pedaço de carne. E muitas vezes nós nos tornamos insensíveis. Porque a gente começa a normalizar essas coisas. A gente começa a achar que é assim mesmo.

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A gente começa a achar, isso é coisa de Deus, não é coisa de Deus, é coisa do diabo. A fome não pode ser coisa do Deus. A fome não pode ser relativizada. Então eu queria, Janina, aproveitar esse convite que você me fez pra vim aqui.

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Pra além de falar de ciência e tecnologia eu acho que a SBPC sempre foi um centro de debates acalorados de tudo que acontece nesse país pra dizer pra vocês eu estou com setenta e seis anos de idade

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Eu digo todo dia que tem energia de trinta e tesão de vinte. Porque eu quero provar. Eu quero provar mais uma vez. Se prepare o Nelson Barbosa. Eu quero provar mais uma vez.

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Que a gente vai recuperar esse país definitivamente. E as pessoas têm que aprender uma lição.

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Primeira lição, quem tem fome não pode esperar. Nós precisamos garantir que as pessoas comam. A segunda lição

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É que educação ciente e tecnologia não são gastos aos cofres públicos. São investimento pra garantir a soberania deste país.

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As pessoas as pessoas que vão assumir cargo de responsabilidade nesse país precisa aprender a fazer uma outra conta.

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A gente precisa parar de dizer tal coisa gasta muito, tal coisa não tem dinheiro, tal coisa nós temos que começar a nos perguntar todo dia quanto custou a este país não fazer as coisas no tempo certo quanto custou a esse país não fazer a reforma agrária

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Quando há cinquenta anos atrás o mundo fez. Quanto custou a esse país acabar com a escravidão e ao invés de dar emprego para o povo negro resolveu colocá-lo na rua pra chamá-lo de vagabundo e culpá-lo por toda a escrevença que acontece nesse país?

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Quanto custou a esse país ser o último país a fazer independência? Quanto custou a esse país ser o último país do nosso continente a ter uma universidade? Porque a meninada muita vez não sabe disso

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E eu digo em todo lugar que eu vou. O Peru foi descoberto em mil quatrocentos e noventa e dois. Que foi a descoberta hispânica. Em mil quinhentos e cinquenta e quatro o Peru já tinha a sua primeira universidade. E o Brasil foi descoberto de mil e quinhentos.

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E a sua primeira universidade só foi feita em mil novecentos e vinte. Qual é a explicação? Se a elite brasileira não gostava que o povo aprendesse, não gostava que o povo estudasse, não gostava que o povo lesse

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Porque a leitura permitiria ter conhecimento do que estava acontecendo no mundo. E me parece que a elite brasileira queria manter os brasileiros, os indígenas e os negros na ignorância absoluta. Porque quando a gente não sabe

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A gente muitas vezes é tangido como se fosse gado. E nós temos que ter a coragem de fazer daqui pra frente o que a gente não teve coragem de fazer daqui pra trás. É por isso que eu quero dizer pra vocês eu estou nessa disputa.

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Não quero que vocês esqueçam o que eu vou dizer aqui. Porque eu quero que vocês me cobrem. Eu estou nessa disputa. Estou com muita disposição de voltar a ser presidente da república. Estou com muita disposição de guerra esse país.

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Primeiro porque eu quero que esse país volte a ter credibilidade internacional. Não é possível que um país que era respeitado pelos Estados Unidos, pela China, pela Índia, pela Rússia, pela Argentina, pelo México

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Pela Alemanha, pela França seja um pai da internação hoje que ninguém quer encontrar com o presidente, ninguém quer vim aqui. Não é possível. Não é possível um país que vive um momento em que o mundo tem dinheiro sobrando e não vem dinheiro para investimento direto. Porque ninguém confia no governo.

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E quando vendem pra comprar as empresas públicas e a gente quer dizer que vai parar com venda de empresa pública. Quem quiser investir tem que investir em coisas novas. E eu

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Quero dizer mais em dois mil e três no meu discurso eu disse se ao terminar o meu mandato cada brasileiro ou brasileira estiver almoçando tomando café e jantando eu já terei feito a obra da minha vida.

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Eu quero dizer pra vocês que agora eu quero mais. Eu não quero apenas comer. Eu quero trabalhar e ganhar um salário respeitado. Eu não quero apenas comer.

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Eu quero ter acesso a educação em todos os níveis da creche, a universidade. Eu não quero apenas comer, eu quero acesso ao lazer, eu quero acesso à cultura, não importa que chame os aeroportos de de rodoviária.

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Eu quero que o povo trabalhador possa viajar de avião pra onde ele quiser. E eu volto com a disposição

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de não ficar discutindo o problema Nelson. Eu quero discutir a solução. Eu quero discutir a solução. E eu vou dizer pra vocês pra terminar. Que eu já estou enchendo o saco de vocês também. Eu eu toda vez que a minha mãe estava na cozinha

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E que não tinha comida pra fazer pros filhos. Eu nunca vi a minha mãe reclamar. Ela falava amanhã vai ter. Amanhã vai ter. E eu quero voltar pro governo pra dizer que os problemas que tiver. Não é pra gente ficar chorando em cima dos problemas.

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Mas a gente dizer amanhã não vai ter mais esse problema porque nós vamos resolver o problema desse país. Eu eu volto e quero que vocês saibam eu nunca tive.

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Tanta disposição como eu estou agora e vocês sabem que eu deixei esse governo com oitenta e sete por cento de boiote dez por cento de regular e três por cento de rim péssimo. E vocês sabem que eu não posso ter menos que isso.

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Eu não posso nem empatar. Eu tenho que ganhar. Então se preparem se preparem porque se a gente ganhar não sou eu que vou governar esse país.

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As conferências nacionais vão voltar a acontecer e é o povo que vai definir as políticas públicas desse país. A gente vai retomar o Ministério da Cultura mais do que o Ministério da Cultura. A gente vai criar comitê de cultura em cada estado brasileiro.

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Pra ver se a gente consegue nacionalizar a cultura brasileira e não ficar vendo apenas as danças do famoso. Nós queremos que o sul conheça a cultura da Amazônia, a cultura do Amapá, a cultura do Vale do Jequitinhonha, a cultura do Vale do Mucuri, a cultura não é só o que eles mostram.

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É o que o país produz. E esse país vai voltar a exercer a democracia na sua plenitude. E vocês vão ter que trabalhar e lutar por isso. Um abraço gente, um beijo no coração e até a próxima.

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Pegando.

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