Botão voltar Entrevista Ciro Gomes para o Canal Rural
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Um mundo melhor. Leilão Estância Guarita Angus e Brangus, ofertando cinquenta touros, animais da mais alta qualidade genética. Dia seis de setembro, às dezenove horas, no canal do Criador e Lance Rural. Realização, Programa Leilões.

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A força do agro está no produtor rural que tem o sonho de desenvolver sua produção e que pode contar com o Crédito Rural Caixa. Gente como a Suzana é tanto sonho fazerem manutenção de barco, tipo pintura, tipo conserto. Como Emerson. E a produção que só cresce.

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devagar, a gente vai trabalhando, né? Vai comprando uma coisa, comprando outra até, entendeu? A gente conclui tudo, né? O crédito rural caixa atende a produtores de todos os tamanhos, com condições diferenciadas para cada um, não é mesmo, Reinaldo? Ah, a competitividade das taxas da Caixa, né? Porque eu faço as minhas continhas e tal e eu

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Sei que é vantajoso fazer isso. E facilita a vida de diversos produtores como o seu Emanuel.

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Porque de primeira nós ia sempre no pano, né? Agora mesmo aqui o motorzinho, já pra melhorar mais, né? Conte você também com o Crédito Rural Caixa. Vá até uma agência ou saiba mais pelo site. A força do agro é caixa e cresce junto com você.

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Somos a maior plataforma de comunicação especializada em agronegócios do Brasil. Compartilhamos informações relevantes pra ajudar a movimentar a economia que alimenta o mundo.

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Conectamos o campo com a cidade, a tecnologia com a sustentabilidade, agricultura e a pecuária. Reunimos pessoas para transformar o nosso futuro. Juntos somos a força do agro. Juntos somos o Canal Rural.

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Leilão Mafra touros Premium Uberaba, cento e vinte reprodutores Nelore PO para você que busca funcionalidade precocidade e alto desempenho.

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Dia sete de setembro, a partir das treze horas, pelo Canal Rural. Participe. Tradição e tecnologia, você só encontra no leilão touros fazenda São Geraldo. Animais triplamente avaliados, prontos para produzir qualidade e resultados. Dia oito de setembro, às oito e meia da noite, Peluka

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Nal Rural, o leilão Ventriz Vip Matinha está chegando. Oferta de duzentos e vinte e novelhotas superprecoces que representam o que tem de mais evoluído na pecuária nacional, prontas para entrar na estação de monta. Domingo, onze de setembro, às nove horas, no Canal Rural.

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Pela cobertura das eleições dois mil e vinte e dois recebemos aqui hoje nos estúdios do Canal Rural em São Paulo o candidato a Presidência da República

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Pelo PDT Ciro Gomes. Nesta entrevista vou me acompanhar o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira e o comentarista Miguel Daud. Bom, antes da gente começar eu gostaria de esclarecer como será essa nossa conversa.

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Convidamos os quatro candidatos mais bem posicionados nas pesquisas Datafolha e PEC divulgadas agora em agosto, Luiz Inácio Lula da Silva do PT, Jair Bolsonaro do PL, Ciro Gomes do PDT e Simone Tebet do MDB. A entrevista terá a duração de uma hora e está sendo exibi

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Na íntegra aqui na tela do Canal Rural e também nas redes sociais. E hoje estamos com o Ciro Gomes, paulista de Pindamonhangaba.

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Sessenta e quatro anos se mudou com a família pra Sobral no Ceará, terra natal de seu pai, aos quatro anos de idade, se formou em direito, área em que foi professor, entrou na vida pública aos vinte e três anos quando foi nomeado procurador do município de Sobral.

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Disputou sua primeira eleição em mil novecentos e oitenta e dois quando saiu vencedor para o cargo de deputado estadual pelo Ceará. Foi ainda prefeito de Fortaleza, governador do Ceará, ministro da fazenda, ministro da integração nacional e deputado federal. Disputou sua primeira eleição

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Pra presidência da república em mil novecentos e noventa e oito, cargo que concorreu outras três vezes e agora encara pela quarta vez. Candidato, é um prazer recebê-los aqui nos estúdios do Canal Rural, seja bem-vindo. Muito obrigado, Petrinho, uma saudação ao Geovane, ao Daud é uma alegria muito grande fazer

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Uma saudação muito, muito especial do fundo do meu coração a essa gente valente, trabalhadora, austera, gente querida, amada que faz o Brasil profundo, que muitas vezes o Brasil das cidades não conhece. Você meu irmão, você minha irmã, produtores rurais, pequenos, médios, grandes, de todos os rincões do Brasil.

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Giovani Ferreira tá aqui comigo, vai fazer a primeira pergunta. Geovane. Candidato, primeiramente muito obrigado pela sua disponibilidade em atender o convite do Canal Rural.

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Quero que o senhor saiba que a sua presença aqui ajuda o Canal Rural a cumprir a sua missão de bem informar essa audiência do agronegócio. E como eu sempre digo, agro no agronegócio é sinônimo de economia, desenvolvimento econômico e social. Então nós vamos estar falando com a nação brasileira. Candidato, eu gostaria de começar falando de economia.

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O Brasil e o mundo veio, vivem hoje uma instabilidade geopolítica muito aguda. São crises políticas, econômicas, sociais, como o que fazer pra evitar que essa recessão no mercado global atinge o Brasil em dois mil e vinte e três.

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Já vou iniciar a essência da minha tentativa de propor ao povo brasileiro um novo projeto nacional de desenvolvimento. A gente não pode passar ligeiro sobre essas três palavras, porque nós na verdade tamos perdendo a batalha nas três. Projeto supõe um plano.

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Um plano quer dizer, metas, objetivos, prazos, quem faz o que? Divisão de tarefas, de onde vem o dinheiro, qualé o papel do capital externo, qual é o papel do capital nacional, qual é o papel do estado nessa grande tarefa. O Brasil hoje não sabe pra onde tá indo em nenhum setor da vida brasileira.

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Eu tô propondo que o Brasil se imponha a tarefa de ser uma espécie de Portugal, que é o país mais pobre da Europa Ocidental, portanto não é nem o não é nem um objetivo mirabolante, em trinta anos. Pra isso eu preciso dizer nos primeiros quatro anos, que é o que eu quero ocupar e quero abrir mão da reeleição em troca das reformas do país.

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Eh o qualé a parte que me toca? Mas planejar. Planejar qual é o lugar do mundo na divisão internacional do trabalho que o Brasil quer ter? Quanto custa isso? Eu tenho uma proposta com começo, meio e fim, se eu tiver oportunidade vou esclarecer com detalhes de onde virão os dinheiros pra financiar uma retomada do desenvolvimento do país. Por que nacional?

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Porque cada dia mais ficará claro e você colocou com muita clareza aquilo que não é do imaginário médio do povo brasileiro. Nós somos um país tão grande que a gente pensa que as coisas nossas aqui dependem só de nós mesmo. Não. Aquele que está produzindo aqui por exemplo está pagando duzentos por cento a mais no preço do fertilizante.

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Porque a Rússia invadiu a Ucrânia e o Brasil destruiu a sua a sua política industrial e nós tamo importando o país que tem todos os nitratos, todos os fosfatos, toda a matéria-prima aqui, nós tamo mandando bilhões de dólares pra fora.

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Retirando renda do agronegócio que ganha na exportação com câmbio bom, mas os seus custos de produção explodiram todos porque tá tudo dolarizado.

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Então, tem que ser nacional e desenvolvimento por quê? Porque o Brasil entre trinta e oitenta, eu tô analisando o grande problema brasileiro. Entre trinta e oitenta, nós somos a economia que mais cresceu no mundo. Seis vírgula sete por cento ao ano. Entre oitenta e dois mil e dez, perdemos o pulso de crescer. Olha, oitenta era o regime militar, dois mil e dez era PT.

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Com tudo que aconteceu no meio de Collor, Sarney, Fernando Henrique, o Brasil passa a crescer dois e meio por cento ao ano em média, dois vírgula seis pra ser basiado. E pior, entre dois mil e dez e vinte e dois mil e vinte e um, pela primeira vez, uma década inteira.

00:08:10

Sem crescer nada ou pra ser preciso zero vírgula vinte e seis por cento. Um quarto de um por cento de crescimento. Ora, nasceram vinte e sete milhões de brasileiros nesse período. Se o bolo é do mesmo tamanho e tantas bocas novas pra alimentar, pra vestir, pra pra educar, pra arranjar oportunidade de trabalho, nós precisamos retomar o desenvolvimento do Brasil.

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Bom, Miguel Gaúcho tá aqui com a gente também, né? Daodi. É importante porque o nosso público é o público do agro e é importante sabatinar o nosso candidato também nessa questão Daud. Sua pergunta, por favor. Eh candidato, eh o Brasil hoje tem uma relevância no mercado internacional.

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Mas os seus parceiros comerciais estão centrados basicamente em dois, China, Estados Unidos, né? Eh o Brasil hoje precisa expandir o seu mercado através de bloco, através de de acordos bilaterais, multilaterais.

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Qual é a sua visão em relação a expansão principalmente da agropecuária no Brasil? Eu eu tenho eu quero mostrar aqui apenas pra pra pra não ser muito extenso nas coisas eu tenho um livro em que eu escrevo detidamente com detalhes tudo isso que eu vou tentar explicar com resumo aqui aproveitando a qualidade.

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Dos meus ilustres entrevistadores, aqui eu quero agradecer mais uma vez o privilégio. Eu sou espectador do do Canal Rural e gosto muito de acompanhar tudo que acontece aqui. O meu pai mesmo era um pequeno produtor rural, eu nasci, sabe? Cresci no interior, dou muito valor a sabe? A essa a essa gente honesta e trabalhadora que faz o interior do Brasil.

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Então, veja, um projeto nacional, ele precisa ter uma perna na defesa, que é um assunto que ninguém conversa, porque o Brasil precisa reestruturar seu sistema de defesa pra poder ter capacidade de dizer não nesse pedaço de chão aqui.

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Nesse povo aqui quem manda somos nós mesmos, nós mandamos no nosso próprio nariz, não é pra brigar com ninguém, é apenas pra obrigar que o mundo não respeite a nossa soberania. Haverá ocasião de aprofundar mais isso, mas a outra perna de um projeto nacional que tá escrito.

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é uma política industrial e de comércio exterior é uma política diplomática que projete o Brasil em dois campos, o primeiro são valores importantes que guiem a nossa a nossa presença no cenário conturbado, né? Que o Geovane já destacou, vai ser um momento muito difícil pra humanidade e nós precisamos ajudar o Brasil a se proteger disso e o debate brasileiro não está prevenindo isso

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Então veja, não intervenção em assuntos domésticos, autodeterminação dos povos, solução pacífica dos conflitos é a guia, não é? Mas de outro lado o que eu quero introduzir no Brasil é uma política agressiva de relações exteriores em que o Brasil vai buscar um regime de preferências comerciais industriais

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Vai buscar um regime de financiamento rebelde às interdições de FMI, Banco Mundial e vai buscar um regime de transferências tecnológicas sensíveis pra gente estabelecer uma velocidade maior na superação do atraso e da estagnação da paralisia econômica que nós tamos vivenciando. E o Brasil se tem um setor que tem a qualidade

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Do empreendedor global é o agronegócio. Por quê? Porque nós temos escala global.

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Que é o que faz o que explica, por exemplo, a pujança da indústria chinesa é o elemento de escala, ele se apresenta pra competir com tanta quantidade que basta ganhar um centavo de lucro num celular, eles vão ganhar bilhões de dólares de tanto celular que vendem. A nossa agropecuária tem essa escala global.

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Não é? Mas o Brasil tem também na agricultura sofisticação tecnológica, por média o nosso aparato produtivo urbano, industrial, perdeu excelência tecnológica, nós tamos levando uma surra, não tem nada acontecendo no Brasil de relevantes em matéria de atraso tecnológico, mas agricultura não.

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Eu tava dizendo, né? Que nós tamo produzindo, nós tamo produzindo trigo no na Serra do Apodi, no Ceará, em pleno semiárido do Nordeste. Por quê? Porque a Embrapa e a tecnologia nós tamo desenvolvendo a capacidade, como lá atrás nós desenvolvemos uma capacidade de produzir soja no serrado. Mas nessa questão terminando, mas então assim.

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Tecnologia, escala e financiamento. A indústria brasileira e o comércio brasileiro se financiam consistentemente a trinta anos com a pior taxa de juros do mundo.

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Graças a sensibilidade e a força com que o agronegócio se impôs, nós tratamos de de de tangenciar essa taxa de juro criminosa que inviabiliza a economia brasileira, muitas vezes subsidiando o crédito, mas isso retorna em dólares sem o que o Brasil não pagaria a conta.

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O Brasil não sabe, em média, Brasil urbano que gosta de celular, que gosta do remédio humor, moderno, meio de diagnóstico, mas não sabe que a conta de manufaturado tem um buraco de cento e trinta bilhões de dólares por ano. E quem fecha essa conta é o povo que tá soando.

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Levando pancada, calo na mão, sabe? Manipulando o trator eh pra fazer a produção agropastorial brasileira ter exportação. Só pra fazer um adendo, o senhor falou sobre essa questão da exportação, o Brasil ainda exporta muito matéria-prima, né? Eh

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Qual que é a importância de se agregar valor aos produtos brasileiros e até fortalecer a indústria pra que a gente também consiga ganhar nesse capital em Ciro? Sem uma indústria moderna, muito poderosa, nós não daremos o passo da economia do conhecimento, que são serviços sofisticados assentados numa indústria.

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E o Brasil é o país que mais destruiu indústrias e tá destruindo indústrias na história do capitalismo mundial. Não há precedente. Hm. Em mil novecentos e oitenta o Brasil era seis vezes a China em matéria de produção industrial. Hoje a China avança pra ser vinte vezes o Brasil. No mesma época.

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Por quê? Porque câmbio manipulado, juros extorcervos, sistema tributário caótico, né? Infraestrutura decadente, não é possível competir. Então, o projeto nacional entende esse diagnóstico e propõe soluções práticas pra tudo isso e elege, por obviedade, quatro setores pra dar exemplo, todos serão estimulados.

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Mas quatro setores são óbvios, por quê? Porque já tamo gastando dinheiro, temos alguma autonomia tecnológica e o mercado interno é plataforma de escala pra ganhar o comércio exterior e pra lutar a competição dentro do nosso mercado contra chineses, europeus, norte-americanos, recentemente indianos, etcétera. Veja, complexo industrial

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Do petróleo, gás e bioenergia. Qualé o sentido de um país como o nosso importar em dólar diesel que a gente sabe fazer há trinta anos? É um mercado gigantesco. Por que dolarizar o preço e e constranger os custos de produção? O frete brasileiro que é o frete rodoviário é quatro vezes mais caro do que o do mundo. Eu vou verticalizar tudo isso aqui.

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E o e as energias renováveis, de base biotecnológica, mas também de outras bases, hidrogênio verde, etcétera, etcétera. O segundo complexo industrial a a pandemia revelou complexo industrial da saúde. Meu irmão,

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O Brasil tá mandando pro estrangeiro dezessete bilhões de dólares que pra arredondar aqui numa taxa de câmbio nós tamo falando de quase cem bilhões de reais por ano comprando coisas da saúde, meio de diagnóstico médico, máscara, sabe? Vacina, fármacos, próteses, cama de hospital, cadeira de roda, bengala

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Por que que a gente não pega as universidades, faz aí a juventude empreendedora? Compra governamental que é um status protegido na nossa na nossa na nossa posição da Organização Mundial do Comércio. Complexo industrial da defesa, bilhões de dólares gastos comprando os artefatos, os apetrechos de defesa.

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De fora, tudo que puder ser comigo vai ser produzido aqui dentro, gerando emprego aqui, economia em real. E por fim, pra deixei por último, de propósito. O complexo industrial do agronegócio. Mais de cinquenta por cento dos custos de produção da mais extraordinária cultura primária. Agricultura e pecuária do mundo

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São importados, não há relevância no fertilizante, volto a dizer, explode uma guerra na Ucrânia, a gente descobre, o meu livro já tratava disso, que nós tamo importando oitenta por cento dos adubos, resultado prático, custo de produção do do nosso do nosso agricultor, se não for grande, capitalizado, entrou pro ralo, perdeu renda.

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Percebe? E para trás, que isso aí é os custos de produção. E para frente, não há uma única estrutura mais relevante de agregação de valor agroindustrial na vida brasileira. Sabe o máximo de coisa que nós fazemos em soja é o esmagamento já tão entregue às multinacionais.

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Giovani, candidato, toda essa proposta de reforma econômica com efeitos colaterais aí como o candidato falou, no ambiente econômico doméstico, mas também no posicionamento do Brasil nesse mercado internacional, do qual é uma oportunidade, mas também é muito dependente a nossa economia, por isso ela precisa ser trabalhada. Tudo isso vai exigir

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Uma reforma administrativa e tributária, profunda, precisa preceder toda essa, toda essa mudança. Isso é possível? Como enxugar os gastos com a máquina pública e ao mesmo tempo reduzir a carga tributária

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Então eh nociva ao Brasil, a economia do Brasil.

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Se nós repetirmos as melhores práticas internacionais e a melhor literatura, eu vou chamar de novo o livro pra quem tiver curiosidade ou entrar nas minhas redes. Tem Ciro TV ponto com ponto BR ou Ciro Gomes ponto com ponto BR. Ali tem detalhes disso, mas deixa eu lhe dizer.

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Eu fui ministro da fazenda, eu ajudei a administrar a economia brasileira, ajudei a fazer o plano real, eu fui Governador do Estado, eu fui prefeito da quinta maior cidade brasileira, Fortaleza e eu não tenho um dia de desequilíbrio fiscal na minha história, nem um dia sequer. E eu sou o único que pode dizer isso na vida pública brasileira. Porque a austeridade é essencial pra que você não dependa de banco.

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E pra não depender de banco, você precisa ter suas contas organizadas e aí se eu não dependo de banco, eu tiro o estado brasileiro de pressionar os bancos e e tirar a razão do ser dos juros seres mais altos do mundo. Então, organizar a conta pública brasileira é entender onde é que ela tá sendo dispersa. Fora da superficialidade. Então, vamos lá.

00:17:52

Reforma administrativa é flagrante pra qualquer usuário do setor público brasileiro que a nossa administração pública é uma administração pública do século dezenove, é uma administração pública analógica. Eu vou estabelecer uma revolução digital.

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Na na governança do país, vou modernizar essa coisa de organizar especializações, o Governo vai ser todo organizado em base matriciais. Isso são são mecanismos, ferramentas de administração pra não cansar o nosso o nosso espectador. Mas o fato é que nós seremos avaliados pelos usuários.

00:18:22

Com elementos práticos hoje com a internet você pode introduzir isso. Isso tudo já é verdade pra educação pública do Ceará. Então cada escola do Ceará tem um projeto pedagógico, tem padrões de excelência que ela tem que cumprir. Cada aluno é avaliado e aos cabos se todos os métodos méritos forem alcançados, essa escola recebe até o décimo sexto salário.

00:18:41

Prêmios, tamos introduzindo isso na saúde pública e eu quero fazer isso pra toda a administração. Então, a reforma administrativa que terá a finalidade de modernizar, diminuir a burocracia, simplificar os processos, empoderar o cidadão usuário. Porém, a grande questão aqui é o financiamento.

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Deixa eu dar um número pro povo brasileiro nos acompanhar juntos. O orçamento nacional brasileiro, Giovani hoje, que é a lei que prevê todas as receitas de crédito ou de tributos e todas as despesas anuncia o que é que vai gastar com saúde, com educação, etcétera.

00:19:15

O número é o seguinte, quatro trilhões e oitocentos bilhões de reais. É um dos maiores orçamentos do mundo, quatro trilhões e oitocentos bilhões de reais. Sabe quanto tá sobrando pra investimento no país? Vinte e cinco bilhões de reais. E esses vinte e cinco bilhões tão entregues a um grande

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Uma um grande impacto plutocrato e fisiológico de uma atual emenda do relator em que o menor defeito é jogar esse dinheiro pra cima em mil pequenos

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Pequenas providências que não tem efeito sistêmico nem estratégico nem de qualificar a infraestrutura nem de melhorar a vida de ninguém. Apenas fazem o prestígio local e conjuntural do deputado que levou esse dinheiro. Mas a o defeito maior é que não tendo transparência estão roubando a metade disso. Vamos ter clareza. Essa é do que se trata. E é tanto faz Bolsonaro como Lula é rigorosamente.

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O mesmo modelo do tal presidencialismo de coalizão. Então, a ideia minha aqui é se a gente tem essa despesa, qualé o tamanho dessa despesa? Quinhentos bilhões de reais foi o que o governo brasileiro pagou pros bancos nos últimos doze meses. Trezentos bilhões é tudo que o Governo gastou em saúde, educação e segurança.

00:20:17

Então é evidente que a gente tem que achar essas grandes despesas aqui e às vezes o seguinte, pega uma despesa picareta de uma coisa pequenininha, tá? E tem ministério demais e tal, aí pega a despesa de milhão e e extrapola como só porque aquilo é um absurdo, como se aquilo fosse resposta para a crise fiscal brasileira. Eu tenho uma proposta.

00:20:36

A proposta vira o déficit estratégico do Brasil dos últimos vinte anos para um superávit primário importante de trezentos bilhões de reais por ano. Parte desses trezentos bilhões eu vou abater impostos.

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No entre os mais pobres e parte eu vou investir pesadamente em infraestrutura e educação. Perfeito. Se me permite ainda eh nesse ambiente internacional o Brasil postula, discute entrar na UCDE.

00:21:03

Qual que é a sua opinião na entrada do Brasil na série por que deveríamos entrar ou não entrar na OCDE? Isso são essas ilusões. Por que que nós entramos nessa história? O Trump que liderou os Estados Unidos e os Estados Unidos eles tem um olhar sobre o mundo. Eles querem

00:21:20

Reservar pra si na divisão internacional do trabalho o trabalho sofisticado, o alto valor agregado à tecnologia e querem que o mundo produza

00:21:29

Baixos, baixo valor agregado, proteínas brutas, minério de ferro natura, etcétera, etcétera, etcétera. E aí fazem a retórica que interessa pra eles. Pelas tantas ofereceu ao Bolsonaro esse status de um lugar na OCDE que é mentiroso, não há essa oferta, é mentira.

00:21:46

E o Bolsonaro topou, mas o Trump disse pra ele, olha, pra isso você tem que abandonar o status de nação e desenvolvimento na OMC. Ora, a OCDE é um clube onde não há preferência comercial, não há financiamento específico, não há transferência tecnológica, que são os interesses do Brasil. A OMC não. A OMC é o grande acordo comercial do mundo

00:22:05

E o Brasil atuou muito pesadamente, rodada uruguaia, do Gatti, uma série de coisas que o Bolsonaro tem a menor ideia do que representa, nem o Lula, digamos sabendo a verdade, né? Mas o o caso é o seguinte, é que com o nosso status de nação e desenvolvimento da OMC eu posso fazer uma política industrial de comércio exterior.

00:22:23

Sabe? Sem respeitar, por exemplo, patentes em casos graves de saúde ou de epidemia, eu posso fazer compras governamentais para germinar desenvolvimento regional.

00:22:32

E se eu perco esse status que a China tem e nunca abriu mão, a China virou uma grande potência industrial do planeta e não abre mão desses status e nós que tamo destruindo a nossa indústria, vamos abrir mão, portanto é um grosseiro equívoco, comigo o Brasil permanecerá como nação e desenvolvimento na OMC.

00:22:47

E se quiserem nos convidar pra ir pra UCDE, nós vamos examinar se nos interessa. Excelente. Eh candidato, o senhor coloca muito bem ah o teu plano de governo, a tua posição com muita clareza, né? Essa questão do Brasil perder a sua eficiência

00:23:06

Há muito tempo, né? Hoje o Brasil não tem competitividade em nenhum mercado, nós passamos a ser mero exportador eh de commodities, né? Eu fico pensando em estratégias imediatas pra que a gente possa atender o nosso país. O Brasil hoje.

00:23:24

Tem uma dependência como o senhor colocou de de potássio, eh de fósforo muito grande do mercado internacional. Noventa por cento hoje do que nós precisamos nós temos que importar. Qual é dentro desta deste plano que o senhor coloca, a estratégia pra que a gente possa.

00:23:42

Criar imediatamente uma independência da nossa mediocridade em relação ao mercado internacional. Eu digo isso porque hoje a gente importa tudo. Não temos competitividade. Como criar aqui dentro as condições pra que o Brasil possa competir.

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Com educação, com investimento, senhor até colocou o orçamento, noventa e três por cento do orçamento tá sequestrado. Como fazer isso? É é isso que me coloca às vezes a forma.

00:24:10

da fórmula, né? Eu sou professor originalmente, eu nunca quis fazer da política meio de vida todos esses mandatos que me apresentaram aí, o último foi em dois mil e seis, eu nunca mais quis ser candidato a nada, porque não me interessa carreira política, não me interessa eu escrevo livro, sou advogado, sou professor, faço palestras no Brasil e no estrangeiro pelas quais me remuneram, me remunerava, porque agora

00:24:30

Acho que não é ético fazer palestra remunerada, enfim, mas com a gente como professor, a gente tem uma percepção clara de que o aluno inteligente é que quando ele faz a pergunta, já traz a semente da resposta, que é a sua pergunta agora. Então, veja, nós temos que ter coragem de de de banir ideologia

00:24:47

A paixão, o ódio, sabe? E raciocinar. Pensar com inteligência. No caso do Brasil pula a resposta. Nós precisamos entrar num novo ciclo de substituição de importações.

00:24:59

No passado isso foi feito com um certa ineficiência. O mercado fechado, com o consumidor que não tinha alternativa, que começou a ser obrigado a pagar INSS, hoje não existe mais isso. O que que eu preciso fazer? Eu preciso pegar o que eles chamam no no jargão de economias, o

00:25:15

Então, quem é o de fertilizante? Então, é uma empresa chinesa, uma empresa russa, eu decomponho os custos dele e a faixa de lucro dele e tiro dali o seguinte, o que que eles tem que eu não tenho? Eu tiro logo um custo, o transporte, se o camarada sai lá da Rússia ou da Ucrânia

00:25:31

E e frete pra cá, eu já tenho uma nível de ineficiência pra eu produzir ali em Lucas do Rio Verde, que eu conheço muito bem, mando um abraço pra esse grande interior.

00:25:39

do Mato Grosso, né? Conheço tudo ali em Sinop, no Rio, eu amo esse país, com profundidade. Eu, eu, eu coordenei o projeto da UBR um meia três, visitei todo o trecho da UBR meia três de de de Cuiabá até Miritituba, passando por Santarém. Enfim, e eu sei a força que tem. Então, veja, se eu faço uma fábrica de fertilizante, num é? Ali e eu

00:25:59

Os insumos eu mato o frete. Então já já diminuo a coisa. A outra coisa é o juro. Se o chinês se financiar zero eu não posso cobrar quarenta por cento de juro especialmente quando eu estiver fazendo a estratégia de reverter o quadro de dependência que a sua que é a sua pergunta. Depois não.

00:26:15

Vamos lá, eu eu consigo reverter, isso significa TJLP, que eu criei, extinguiram, isso significa prazos e custos diferentes, por prazos de maturação, isso significa, sabe? Uma economia mista.

00:26:29

Eu não preciso ser eu próprio estatista, o dono da fábrica, mas eu posso pegar os empreendedores da região que vão ganhar com essa redução de custo.

00:26:38

Com a segurança de desdolarizar esse preço que explode com a taxa de câmbio, infernizando os modelos de negócio e eu posso fazer isso através de debêntures conversíveis em ação. Nosso povo não sabe o que é isso. Os políticos brasileiros não sabem o que é isso, mas hoje em dia você tem tantas ferramentas de engenharia financeira que eu conheço, que o céu é o limite.

00:26:58

O que eu tô planejando é isso, então a tática, o que o Brasil compra com o grande volume do estrangeiro e tiver capacidade de fazer aqui dentro, vamos procurar fazer. Pegando a o estresse, dá o melhor, do mais competitivo, tirando o que quer eh vamos dizer, assimetria que que o empreendedor brasileiro não tem culpa, juro.

00:27:14

Manipulação de taxa de câmbio, eh escala e fazer nascer. Depois que fizer fizer nascer, vai tirando a, vai desmamando. Vai tirando o subsídio porque vai ganhando escala, vai e a política exterior vai perfurar mercados. Não mais só mercados de commodities, mas mercados industriais.

00:27:33

Candidato, aproveitando. Isso é o que o mundo inteiro faz. Eu não tô inventando a roda. Aproveitando essa discussão da alta dependência do Brasil de insumos, tá? Na indústria, mas também na na produção primária, eu quero voltar rapidamente na questão dos fertilizantes.

00:27:48

Podemos desenvolver uma política pra exploração de fósforo, potássio, nós temos grande jazida aqui no Brasil. Essa é uma pergunta, mas junto com ela eu quero trazer, enquanto isso não acontece, como que o candidato pretende tratar com a Rússia? Rússia é um grande fornecedor de fertilizantes pro Brasil. Insumo fundamental

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E crucial condição ao desenvolvimento do agronegócio aqui no país. Tem geopolítica, é diplomacia, comigo, comigo o Brasil atuará nas no cenário internacional em busca de uma ordem assentada na paz, no direito, na justiça, no respeito a autodeterminação dos povos.

00:28:28

Mas sob o ponto de vista econômico eu sou um radical pragmático. Aonde é que tá o interesse do Brasil? É ali que eu vou defendê-lo. Temos clareza, por exemplo, eu não aceito e é um grande erro que a Europa tá fazendo, sabe? Aceitá-lo. Essa guerra por procuração da Rússia com a Ucrânia.

00:28:44

Porque como se tivesse dando um tiro no pé. Você não tem ideia a recessão que está se produzindo na no cenário europeu vai refletir nos Estados Unidos, vai refletir no na China, vai refletir gravemente no Brasil. Dois mil e vinte e três está aí, o cenário é grave. Por quê? Porque resolveram de forma completamente anacrônica, empurrar o TAM

00:29:03

Pra eminência de São Petersburgo que é a cidade do putim. Sabe, cê imagina se a China resolvesse ocupar Costa Rica, resolvesse ocupar santo domingo, fazer uma base no México?

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Com artefatos bélicos de alcance de três minutos alcançando uma cidade como como Miami, os americanos não aceitariam isso.

00:29:23

Então, é preciso que se condene a Rússia pela resolução violenta dessa contradição, mas é preciso que a população mundial, não é? Exija um comportamento, que que tão fazendo políticos americanos em Taiwan? Provocação barata.

00:29:40

Provocação barata qualquer pessoa que conhece o mundo sabe que Taiwan é um pedaço que histórico, milenar da China. E eles estão tendo ali a paciência de respeitar essas coisas e os americanos assinaram um tratado, respeitando uma só China e agora dando a presidente da câmara da linha de sucessão, vai visitar

00:29:59

Isso não não ajuda. Então esse é um linha, mas qualé o interesse do Brasil? É ali que eu vou estar defendendo a posição do nosso país em qualquer que seja o assunto. O senhor falou em em questão da competitividade do produto brasileiro em termos de exportação, né? E citou a logística. Eh por exemplo, a Ferrogrão

00:30:16

Tá parado lá no Supremo Tribunal Federal porque passa um pedacinho ali na terra indígena, né? Algumas algumas reservas de potássio o Brasil tem muito potássio também estão em terras indígenas e aí da cabeça do investidor fica difícil né? Investir um dinheiro muito alto naquelas em produção de potássio quando amanhã

00:30:35

A questão da justiça pode determinar simplesmente como fechar a fábrica e tudo mais. Eu queria saber a sua opinião em relação a essa questão, né? Das terras indígenas que hoje ocupam quatorze por cento do território brasileiro, né? E que pode passar pra vinte e oito, se o marco temporal for

00:30:51

indeferido no Supremo Tribunal Federal, vai ficar pro ano que vem, provavelmente. Essa questão do índio e o crescimento necessário da agricultura de forma sustentável. O senhor falou que é preciso deixar a ideologia de lado, mas é impossível hoje num Brasil que a gente vive. Queria saber a sua opinião. Eu eu eu tô defendendo é o exagero ideológico

00:31:11

Que destrói a inteligência, ideologia cada um deve ter a sua. Eu por exemplo considero que a iniciativa privada é um elemento essencial ao progresso humano.

00:31:19

Mas considero responsabilidade do Estado promover e superar a desigualdade a pobreza e a miséria. Então essa é a minha ideologia. Eu não estou condenando a ideologia, estou condenando é você reduzir a questões ideológicas e essa é um exemplo prático do Brasil. Deixa eu explicar aqui a quem está na produção rural brasileira. O novo nome de protecionismo

00:31:38

Ou seja, de restrição as importações de comida do Brasil, proteínas vegetais, por exemplo, é meio ambiente. Por quê? Porque essa é uma tese, a questão ambiental que já ganhou o imaginário da humanidade inteira, fortíssima entre os jovens.

00:31:54

Então, quem for confrontar de forma descuidada essa questão, já perdeu a batalha e o Brasil tá perdendo feio essa batalha. O novo nome de protecionismo ninguém vai mais dizer, não, eu num deixo produto brasileiro entrar porque eu quero proteger a ineficiência da agricultura francesa. Ninguém vai ouvir esse discurso.

00:32:14

As pessoas vão dizer, não, não podemos comprar comida do Brasil porque ela é produzida matando índio, destruindo biomas sensíveis, depredando a Amazônia. Que é decionado em lugares do mundo como se fosse um patrimônio da humanidade. O ideólogo maior do Lula chama Frei Leonardo Boff.

00:32:31

Defendeu clara e explicitamente a internacionalização da Amazônia o que é um disparate imenso que ele comete por quê? Porque ele vive circulando nos meus europeus e isso é agradável de de dizer. Qualé a nossa tarefa? A nossa tarefa é achar o ponto ótimo de equilíbrio entre a necessidade de gerar emprego, renda

00:32:50

Para o nosso povo e preservar o meio ambiente. Quantos países do mundo como o Brasil tem essa capacidade? Nenhum. Por quê? Porque nós temos um território tão largo e generoso.

00:33:03

Que se nós introduzirmos uma ferramenta de planejamento e de assessoriamento do território, nós vamos achar o ponto de equilíbrio, zoneamento econômico e ecológico tá previsto aqui. Eu já experimentei quando fui ministro da integração com pouco dinheiro, fiz um pouquinho no Pará, o Pará já foi deslorestado de forma extensa.

00:33:22

E ali você o ambientalismo tradicional é contra a reflorestamento com com essências e tem uma essência chamado teca, né? Que dá mais dinheiro pro metro cúbico do que o mogno. Ora pelo amor de Deus, a Finlândia que é vizinho do Polos Norte

00:33:40

Tem oito por cento do mercado de celulose do mundo, o Brasil tem um por cento. Cê planta um pinus, um eucalipto na Finlândia, demora quarenta ano pra poder cortar, no Brasil é quatro, cinco.

00:33:51

Pela nossa nossa nossa insolação, pela nossa, enfim, nossa, enfim, nossa estufa, num é? Né, ambiental que é o Brasil. Então, zonear, aqui pode, aqui não pode. E a partir daí

00:34:02

entrar num processo de requalificação dos tratos produtivos tradicionais do povo brasileiro, por quê? Porque quem conhece o Brasil como eu, sabe que trinta aninhos atrás nós chamamos gaúchos, paranaenses, nordestinos, vamos Amazônia, vamos ocupar a Amazônia, todo mundo foi pra lá, a turma não sabe aqui na praia, ninguém sabe, foi pra lá que tomou

00:34:22

Malária, sabe? Vive ali, quando que o diabo amassou, confusão de todo e não tem o título lá até hoje. Não, mas o título da Terra, a condição de dar o título da Terra trinta aninhos atrás, trinta aninhos atrás era eu pegar o certificado do padre ou do prefeito que desmatou. Então o INCRA só dava o papel pra quem desmatou.

00:34:40

E de repente, quinze anos, a mesma geração ou filho, transformou aquilo que era um documento oficial num crime hediondo, inafiançável. Eles não entendem isso, como é que eu não corto um mogno morto que me dá seiscentos dólares por por metro cúbico com contrabandista, todos pagando.

00:34:58

Isso é um crime inafiançável e se eu matar uma pessoa num num bar, isso é afiançável. Sabe? Nós tamo descendo o território, o zonear que pode aqui não pode. A base é o é o código florestal brasileiro extraordinário documento de conciliação que o Aldo Rebelo, meu candidato ao senado em São Paulo,

00:35:15

Conseguiu viabilizar um acordo com ambientalistas, com porque isto é um princípio. E a partir daí é que pode, aqui não pode, você vai pro território. Aonde houver uma dessintonia, qualifica, retreina, capacita.

00:35:29

Oferece ao povo alternativas de produção e hoje, ali no Emílio, no ímpar, tô falando da Amazônia, mas assim, na Universidade Federal do Mato Grosso, você tem um estoque de alternativas, de biomassa, de uma nova química, de uma nova farmácia, sabe? De de cosmética.

00:35:46

E que a floresta vale muito mais em pé do que derrubada pra fazer aquilo que são os tratos tradicionais. Isso tá na mão do Brasil fazer, mas é preciso ter estado. Sabe quantos delegado delegacias de polícia federal tem a o estado do Amazonas, onde mataram esse jornalista inglês e duas delegacias

00:36:03

Olha, o Amazonas é do tamanho de Portugal, Espanha, França e um pedaço da Itália juntos.

00:36:10

Hoje quem dá as cartas ali no Alto Solimões, cabeça do cachorro é

00:36:15

Do crime. OK. É candidato. Só pra orientar temos muitos assuntos ainda pela frente. Então tentar ser um pouquinho mais objetivo pra gente abordar todos os temas que interessam pergunta mais forte. É o nosso produtor Valadares. Candidato, o Canal Rural hoje tem uma audiência fantástica junto.

00:36:34

Ao aos produtores, principalmente os pequenos produtores. Nós temos no Brasil em torno de cinco milhões de propriedades rurais. Nós recebemos diariamente questionamentos a respeito de crédito, porque a agricultura ela tem um ciclo muito longo.

00:36:51

Né? E as as políticas, os instrumentos de políticas agrícolas que garantem a renda pro produtor hoje não existem. Não existe em função do que o senhor colocou. Grande parte do orçamento é destinado pra outras coisas. Então sendo assim bem prático porque o produtor ele gosta de ouvir.

00:37:10

Do candidato, o que vai fazer em relação ao sufoco? Porque Estados Unidos hoje dispensa, coloca na mão do produtor cento e vinte bilhões de dólares. A Europa em torno de cem bilhões. A China coloca trezentos bilhões. Nós aqui temos dez bilhões apenas que é destinado pros bancos

00:37:29

Fazer a intermediação de taxa de juros. O que o senhor faria pra esse pequeno produtor?

00:37:34

Pronto. Enfragmaticamente, que que ele vai, que que ele vai ter garantia da sua produção? Projeto nacional supõe ideologicamente que o Estado deve assumir uma coordenação estratégica com seus empreendedores de pequeno, médio e grande porte.

00:37:50

Para associado a eles, produzir o melhor resultado possível de renda pros setores e de renda pública pra financiar saúde e educação. Isto é ideológico, é modelar. E o único candidato que considera que isso é essencial ao modelo de desenvolvimento sou eu. Qualé a ideia? Política agrícola. Por que a política agrícola?

00:38:07

Crédito, assistência técnica, capacitação gerencial, acesso a mercados, perfuração de mercados externos, reverticalização da produção, desolarização dos custos de produção, verticalização e adensamento da cadeia de de de de produção adensando na agroindústria o caminho. Política de abastecimento e preços.

00:38:27

O Brasil já teve uma política modelar de abastecimento de preço, preço mínimo ou seguro, você pode alternar pro médio ou pro grande preço mínimo e seguro, os americanos fazem isso exemplarmente.

00:38:39

Para quê? Para que na hora da produção o pequeno não caia na mão do atravessador descapitalizado como é e você garante o preço mínimo ou seguro para o infausto da seca da ocorrência de incidentes de de da frustração de safra.

00:38:52

Regula a o abastecimento através de estocagem, verticalização, eh conservação de determinados alimentos perecíveis e hoje em dia você tem ferramentas novas que nem precisa ser mais os velhos armazéns da Fibrazem. Você pode perfeitamente trabalhar pro mercado futuro.

00:39:08

Você já sabe perfeitamente qual é a cotação provável com grande margem de acerto na bolsa de Chicago? Quanto é que vai tá milho? Quanto é que vai tá a soja, frango, etcétera, etcétera. Você faz um estoque regulador com papel, com derivativos financeiros e desova esses estoques, dá entressafra na crise de comércio exterior, como é o caso da inflação brasileira de alimentos hoje.

00:39:27

Qualé a diferença do do enfrentamento da inflação? Aqui se mete taxa de juros na inflação que não tem nada a ver com custo, com oferta. É claramente o se a China entra bombando, eu meto taxa de juros, qualé o efeito que eu vou fazer sobre o preço do frango, da soja? Nenhum.

00:39:41

Então o que que eu vou fazer? Eu vou estabelecer uma política de abastecimento e preço, porque diferente do mundo o Brasil tem alimentos e isso me permite regular a entressafra e a safra de maneira a proteger o produtor e a proteger o consumidor com equilíbrio. Candidato.

00:39:57

Eu quero entrar num tema bastante sensível pro agronegócio que passa pela regularização fundiária eh e a segurança jurídica no campo. Ah e o direito irrestrito aí a propriedade.

00:40:12

Que muitas vezes são ameaçados por movimentos sociais como MST, a via campesina que garantias o seu plano de governo traz nesse contexto para o produtor rural. A garantia é a minha biografia, porque eu não desci de marca e não tô aqui fazendo de conta que não sei como é o tamanho do problema, eu fui Governador.

00:40:30

Qualquer produtor pode saber como é que eu fiz diante desse problema, lá existia um MST muito agressivo, eu chamei no primeiro dia do meu governo, chamei o MST, eu disse, nesse estado se respeita a lei e eu não sou o dono da lei, eu sou o o responsável pela lei, pela ordem que eu jurei.

00:40:47

Defender e proteger a constituição que garante o direito à propriedade com a sua função social naturalmente. Portanto, se vocês tem força pra invadir, pararão de invadir, porque na hora que cês invadem deflagram um conjunto de coisa que sai do meu controle.

00:41:00

Uma ação de despejo, uma ordem judicial, uma liminar, determina a polícia, vai lá com uma mulher grávida, toda vida a mesma confusão. Que que eu fiz? Então vocês glutem pela terra, mas tragam aqui quantas famílias cês querem. Por que irmão? Tenha paciência. Brigar por terra em pleno século vinte e um no país que tem mais terra agricultável do planeta terra.

00:41:19

É uma é uma é uma símbolo do fracasso e da manipulação ideológica, sabe? Com que o PT, por exemplo, desorganizou a vida brasileira. O MST é uma ferramenta da politicagem do PT. Vamos ter clareza disto. Cadê o MST? Cadê o Exército do MST? Cadê o exército do Stédile? Agora,

00:41:38

é justo ou não é justo que eu faça que haja um pedaço de terra pra quem nela deseje trabalhar? Isso é justo, é oportuno, é necessário e aí é evidente eu tenho que fazer um juiz de valor que eu não vou pegar uma família gaúcha num é? Pequena que que sabe produzir uva ou sei lá o que e vou pegar e e locá-la lá no fundão da

00:41:58

Amazônia, tu é preciso achar o ponto de equilíbrio de indenizar severamente, com todos os direitos e garantias e estabelecer que o Brasil, comigo, restaurará a autoridade da lei. Tem um tema com relato que eu gostaria de saber a sua opinião.

00:42:12

E acredito que a audiência também, a questão do armamento, a questão do armamento. O senhor é a favor ou é contra e qual que é a o propósito? É defender a vida ou a propriedade ou ambos? É uma grosseira equivoca achar que arma defende vida. Eu lembrei que o Bolsonaro, um militar, portava uma arma

00:42:31

E por que o assaltante, o bandido tem o fator surpresa? O cara bateu uma um um revólver na cabeça dele e tomou a arma e provavelmente essa arma que foi tomada do Bolsonaro pra torcida mais cem, duzentos, mil assaltos ou talvez tenha matado alguém. Portanto, arma é um equívoco.

00:42:49

Você imaginar que a generalização do porte de arma no meio da do do urbano é alguma coisa que vai ajudar a vida. Só dá tragédia em qualquer lugar do mundo. Esse é um grande debate nos Estados Unidos. Porém.

00:43:00

Lá numa cidade ou numa casa isolada no campo onde não tem o cento e noventa, onde não vai ligar pra polícia. É evidente que nós temos que autorizar que o cidadão tenha uma arma. Dissória pra proteger a si, sua família e sua propriedade se for inclusive o caso.

00:43:17

Certo? Se não tem polícia na iminência, mas portar arma na cidade só serve pra criar problema. Então candidato com agronegócio na vitrine aí da economia nacional, a gente tem percebido uma escalada da violência no campo, mortes, assaltos, a mão armada, roubo.

00:43:36

Qual que seria a sua estratégia pra combater esse tipo de de crime, de se essa escalada de violência no campo já considerando a importância econômica e social do agronegócio no desenvolvimento do país? Todo mundo no Brasil tá se queixando do seu ponto de vista. Deixa eu lhe dizer, o Brasil hoje é um país

00:43:54

Que não tem mais autoridade. Cê falar, ah, o campo tá violento e tal, violento mesmo tá a periferia das cidades. Não é que eu queira contradizer não, eu quero propor aqui o que que eu tô oferecendo. Mas hoje a periferia do Brasil é dominada por facções criminosas e já por milícias, integrando que estão escalando

00:44:12

Política, tô entrando na política. Isso no campo é a mesma coisa, por quê? Porque faleceu a autoridade. Num é a questão da lei, é é aquilo que a lei pegar. Então, deixa eu te falar aqui.

00:44:25

Sabe qual é o efetivo da Polícia Federal? Quantos policiais, um país de duzentos e doze milhões de habitantes, quantos homens tem na Polícia Federal operacionais hoje? Onze mil e seiscentas pessoas. Metade quase agarrado em carimbar papel fora dos do esforço de investigação. Sabe o Brasil virou uma grande rota do narcotráfico.

00:44:44

O Brasil virou um grande um grande ambiente de de de contrabando de arma e esses grandes crimes tem que ser o Governo Federal que tem que enfrentar. Pra quê? Pra que a polícia local possa se ocupar daquilo que ela tem efetividade. Você acha mesmo que um policial local

00:45:01

Que é um trabalhador cuja família mora na periferia que tem que tem que desenvolver ali um um modo de convivência com com a facção criminosa. Você acha que ele vai enfrentar mesmo a facção criminosa? Ele não pode fazer isso na família dele e vai morrer. Portanto eu tenho que combater isso de fora pra dentro. E é essa a minha proposta. Aumentar o efetivo

00:45:20

Introduzir a tecnologia, a sofisticação, o sensoriamento remoto, caçar o caminho do dinheiro, sabe? Expropriar o dinheiro das organizações criminosas, introduzir algoritmos de enriquecimento sem causa, que pesquisem essas coisas, criminalizar o sistema financeiro que quiser lavagem de dinheiro, é como o mundo faz.

00:45:40

Porque no Brasil a a a violência campeã assim pela impunidade, pela falta absoluta de autoridade. Secretário, só Geovane uma colocação dentro da do seu posicionamento em relação a agropecuária, o mundo eh em dois mil e cinquenta vai atingir a

00:45:57

O a quantidade de nove bilhões e setecentos milhões de habitantes. O Brasil, a produção do pladimento vai ter que dobrar. O Brasil é o que tem condições de atender cinquenta por cento dessa demanda.

00:46:09

Questões o Petrin colocou, mas eu vou reforçar, questões de reserva, a questão de reserva indígena.

00:46:15

A gente sabe hoje que os laudos antropológicos mostram que o índio é selvícola e ele precisa de muito espaço. Nós já temos quatorze por cento do nosso território. E o que a gente percebe, o senhor fala de droga, de tráfico. É muitas reservas indígenas são utilizadas pelos traficantes pra fazer este mecanismo.

00:46:35

O senhor acha correto hoje o índio ter mais terras ou o índio precisa ter cidadania? O que que o índio precisa? Eu acho que não há contradição entre o índio ter mais terra e o índio ter cidadania porque parte importante da luta do índio por se reconhecer como índio é uma luta por terra.

00:46:54

Eu conheço isso no meu estado também, essa é a minha vantagem. Então, você tem índios que perderam o nexo antropológico há muito tempo e que recuperam tratos culturais e identitários daquela comunidade para estabelecer uma espécie de uma espécie de atalho pra acessar a terra.

00:47:13

Por isso que nós precisamos fazer essas coisas juntas, porque o índio pode perfeitamente ser culturado, porque a violência da culturação, a gente tem que botar um obstáculo, mas se é culturado, como eu conheço aí muita gente, muitas tribos, muitos, os xavantes de Mato Grosso, os Ticunas no Amazonas. Eu já vi

00:47:31

Vivi com eles, sabe? Eu tenho intimidade com essas coisas. Eles tem um sistema imunológico diferente, nosso. Os gianomami sabe? Tem um sistema imunológico muito frágil. Nós precisamos proteger isso de novo. Porque isso é justo. Porque isso é humano.

00:47:47

Mas segundo sabe por quê? Porque qualquer produção de qualquer lugar do mundo que for denunciada como extraída em hostilidade a população tradicionais vai ser boicotada.

00:47:57

E nós não precisamos disso no Brasil. Quatorze por cento do nosso território de reservas indígenas, tem algum exagero? Mas peraí, quem disse que reserva indígena está fora do tabanido da produção? Espera um pouco. Eu vi o artesanato Tikuna, eles eles fazem um artesanato de de de tucumã com ouro.

00:48:15

É uma das coisas mais lindas que que eu já vi trata-se de de envolver as comunidades indígenas no trato produtivo, no artesanato, na pesca, na caça. Percebe? E e introduzi-los na vida digna. E foi tudo destruído no Brasil.

00:48:29

Tudo destruído, a FUNAI foi corrompida, a a a FUNASA foi corrompida, a estrutura do IBAMA, do tudo tá desmontado e desmantelado. Como se a resposta para essa contradição e eu conheço essa contradição, quantas vezes aí ao índio o o índio ele ele tem uma cultura antropológica de não acumulação

00:48:49

O ocidental judaico-cristão não compreende isso, aí chama isso de preguiça. O índio é desaculturado do ambiente dele, ele começa a beber.

00:48:58

E aí vira uma espécie de marginal e é debochado e e se cria um caso, essa degradação humana tem que ser interrompida. E se alguém no mundo pode fazer isso somos nós os brasileiros. O o senhor citou o código florestal, então o senhor sabe que na Amazônia, por exemplo, um produtor legalizado.

00:49:15

Ele pode utilizar vinte por cento da pecuária, mas é obrigado a preservar oitenta por cento. O senhor é a favor ou contra remunerar o produtor pela preservação desses oitenta por cento e se isso seria uma alternativa, um instrumento importante

00:49:30

Pra também preservação geral da Amazônia. Em princípio sim, eu acho inclusive digo isso nos aforamentos internacionais que a humanidade nos deve uma indenização pelo esforço que nós devemos desenvolver de achar o ponto de equilíbrio entre preservação e utilização ótima dos nossos recursos naturais.

00:49:47

Eu não sou essas essa esquerdinha burra do Brasil não, eu sou outra coisa, né? O Brasil tem como fazer um zoneamento econômico ecológico com grande densidade técnica, tem como diversificar os perfis produtivos te dando exemplo prático, a teca eh o método cúbico é mais do que o mogno.

00:50:03

é uma é uma essência que veio da Malásia, os deputados Giovani Queiroz implantou e eu fui lá, fui lá pra conhecer, dar três mil dólares se for homogêneo ou uma uma um metro cúbico, percebe dois mil dólares, dois mil e quinhentos dólares e fica uma uma certa burrice impedindo o Brasil de fazer reflorestamento, os créditos brasileiros não não não tem, não

00:50:23

Tem personalidade pra financiar a ideia de que reflorestamento tem que ser latifúndio é um equívoco, você pode fazer uma grande base de uma corporação que tenha canal de comercialização, que faça assistência técnica, que dissemine a muda e que faça um contrato prévio e disseminar no pequeno

00:50:39

Essas essências com renda absolutamente viável. Isso o governo brasileiro tem que fazer via crédito, capacitação gerencial, treinamento, acesso a mercados, botar o assunto na grande agenda do mundo e exigir indenização, sabe? Do mundo. Crédito de carbono, tem uma série de coisas pra fazer. Outro dia eu vi uma coisa que é meio romântica.

00:50:58

Mas o conceito é correto. Há uma Ong dessas que não consigo lembrar, oferecendo uma árvore de verdade hoje com a satélite e sensoriamento remoto, ele oferece uma árvore de verdade pra alguém adotar.

00:51:10

Então um garoto norueguês quer ajudar a Amazônia ele adota aquela árvore e manda um centavo dez reais sei lá quanto pra pra preservar aquela árvore ele pode ver pelo satélite aquela árvore é uma brincadeira mas isso pode ganhar escala. Sim. Se tiver um governo preocupado em organizar isso e cai em baixo a gente tem que se reunir pra não ser bobo.

00:51:29

Na hora que a gente começar achar como infelizmente tá acontecendo hoje no mundo, que a gente pode mandar ver só porque é irracional certas restrições, nós vamos tomar trouletada pra matar a gente, sabe? Neoprotecionismo. OK. Candidato, eu quero falar um pouco de comunicação

00:51:48

Eh no agro, tá? Ahm comunicação e educação, vamos chamar assim, tá? Protecionismo, questões ambientais, questões de sustentabilidade, a questão das terras indígenas, o mercado internacional onde o Brasil tá inserido, eh tudo isso

00:52:05

Cria uma visão, está criando uma visão distorcida em alguns momentos do agronegócio brasileiro e uma distorção que chega, inclusive, ao material didático escolar do ensino fundamental, tá instituído isso na nas cartilhas escolares, tá?

00:52:21

Como reverter isso? Como trabalhar essa questão considerando de novo eu vou bater sempre nessa tecla a importância econômica e social do agronegócio como vocação natural do país. O senhor concordaria, por exemplo, de inserir o agronegócio no currículo das escolas?

00:52:37

Também existe no Brasil essa ilusão de que nós vamos fazer um currículo tão gigante que todos os assuntos da nossa contradição cultural e civilizatória vão ser resolvidas alongando o nível de tarefa. Nós temos que introduzir os valores, produzir honestamente.

00:52:54

Produzir de maneira ao produzir riqueza pra hoje, não comprometer os recursos das novas gerações, isso é o que a gente tem que lecionar. Banir o preconceito, as simplificações grosseiras, ensinar o garoto a ouvir o outro lado de todas as questões é o que nós inadiavelmente precisamos introduzir na nossa pedagogia.

00:53:12

Quantas práticas extraordinárias eu queria ter uma intimidade profunda com o Brasil? Eu não tenho pra ver. Olha, eu não tenho vocês até devem ter, porque são íntimos do assunto. O que o agronegócio brasileiro tem feito de exemplo.

00:53:27

Sabe no tratamento de trabalhadores, no tratamento da natureza, no tratamento de comunidades indígenas e quilombolas é extraordinário esses exemplos é que tem que ser feitos para quê? Para o terceiro urbano que é oitenta e nove por cento do povo está morando nas cidades.

00:53:42

E aqui todo dia está a propaganda de que o agronegócio está destruindo a natureza, está acabando matando com os índios porque pega um mal exemplo que nem política. Pega um político pilantra, que não falta, generaliza, generaliza pra todo mundo e fica o povo com a sensação de que todo político é bandido, todo político é ladrão e isso só ajuda o bandido.

00:54:01

Então, quem tem que, quem tem que fazer esse esforço pedagógico é o agronegócio, pelo exemplo, constrangendo terceiros, mas constrangendo os companheiros, explicando, meu irmão.

00:54:11

Só dá pra sobreviver neste mundo inter-relacionado quem for capaz de responder concretamente que produz sem depredar a natureza. Eh candidato, o senhor entrou num ponto muito importante, eh recentemente um relatório fala

00:54:27

Que o Brasil tem trinta e três milhões de pessoas que estão passando fome. Não vou entrar aquele que tem uma eh aqueles que tem uma necessidade. Desses trinta e três por cento que estão passando fome, sessenta por cento são pequenos produtores. O que fazer?

00:54:44

Pra ajudar esses pequenos produtores? Na minha questão são duas coisas, a urgência da fome pede um programa de renda mínima que eu dei o nome de Eduardo Suplicy que vai banir a partir da linha de pobreza cem por cento da miséria e da fome no Brasil e as pessoas, como assim? Exatamente o que eu tô dizendo?

00:55:01

Quem no Brasil ganha abaixo de quatrocentos e dezessete reais por cabeça no domicílio, terá direito a um programa de complementação de renda que vai garantir mil reais em média pra todo mundo. Fonte, aposentadoria rural, BPC, programas de de transferência de renda

00:55:19

Bolsa Família, etcétera, etcétera, mais um imposto sobre grandes fortunas apenas de meio por cento sobre os patrimônios na pessoa física superiores a vinte milhões de reais. Cinquenta e oito mil pessoas apenas no Brasil tem patrimônio na pessoa física e superior a vinte milhões de reais. Isso dá duzentos e noventa e sete bilhões é o recurso que eu preciso fazer pra garantir a todo mundo.

00:55:39

Todo mundo, vinte e quatro milhões e seiscentas mil famílias que ninguém ficará abaixo da linha de pobreza, ou seja, ninguém por cabeça dentro de um domicílio ganhará menos pra sobreviver do que quatrocentos e dezessete reais por mês. Porém, diferente do PT e agora do Bolsonaro,

00:55:54

Eu, como ouvi da mente seco, que bota uma nação pra frente, não são transferências de renda, é o trabalho decentemente remunerado. É a produção austera. Portanto, é aí que eu vou incidir. Eu já lhe fiz um resumo aqui, o pequeno tá padecendo por quê? Porque ele tá perdendo renda.

00:56:10

Por quê? Porque os custos de produção dele o o adubo subiu duzentos por cento. E no mercado doméstico ele não tem como repassar isso porque o do mercado doméstico não é sensível ao câmbio lá de fora. Que é pequeno, o pequeno não tem escala. O pequeno não tem adensamento tecnológico. O pequeno não tem mecanização.

00:56:28

Sabe uma série de atributos e não tem se quer o financiamento próprio. Aqui cada um disso é uma resposta, uma política agrícola que tem um óleo no grande né? Que potência, juro.

00:56:39

Financiamento, capacitação tecnológica, acesso a mercado, escala, verticalização da produção nacional pra desdolarizar os custos de produção e incorporar renda, deixar que a renda do do exportador possa ficar fora do país legalmente sem ele precisar evadir fiscalmente porque isso ajuda o país a não a não apreciar a moeda de forma artificial, tá tudo pensado no projeto.

00:56:58

Percebe? Eu sei que as pessoas tem dificuldade de entender, mas eu tô pedindo uma chance pra mudar, porque o que tá aí tá destruindo o Brasil. Agora, do outro lado, o pequeno é diferente. O pequeno tem que ter uma política agrícola de preço mínimo. Lá é seguro, aqui é preço mínimo. Eu tenho que garantir o preço mínimo. Eu tenho que criar um marketing do orgânico.

00:57:17

Eu tenho que criar o marketing para perfurar das das prateleiras dos supermercados, sabe? Que as pessoas optem por comprar até um pouquinho mais caro um tomate mais mal alajambrado do que um tomate feito, não é? Em escala de agrotóxico, quer dizer, a propósito defensivo agrícola todos são importados.

00:57:34

Por que que o Brasil não pode desenvolver uma poderosa indústria de defensiva agrícola aqui? Tive no Agrishow cem por cento dos implementos a dizer que o Brasil era importado, tudo em dólar. Por que isso? Bom, tamo chegando ao finalzinho, temos pouquinhos minutos, mas tem mais um tempinho pra pergunta, Geovane.

00:57:48

Candidato, historicamente a Embrapa tem sido o cartão de visitas do agronegócio no Brasil e no mundo.

00:57:55

No entanto, a empresa de pesquisa agropecuária brasileira tem sofrido muito com a falta de recursos. Boa parte do orçamento é pra cobrir despesas correntes. Como reverter esse quadro e devolver o protagonismo à Embrapa?

00:58:09

Biotecnologia, Engenharia Genética, Controle Biológico de Pagas são o futuro e é preciso compatibilizar a Embrapa com orçamento pessoal e capacidade de investir pra que o Brasil volte a ter o protagonismo que sempre tivemos.

00:58:24

Ciro, obrigado pela sua participação, a gente tem mais dois minutinhos ainda pra suas considerações finais aqui, o que que você gostaria de dizer pro eleitor brasileiro, especialmente pro nosso público, o público do agro. Eu quero agradecer, agradecer a vocês do Canal Rural, eu sou espectador, eu adoro ver esse mundo produtivo brasileiro

00:58:41

Vocês dão voz a um interior que muitas vezes é olhado com discriminação, com dez DEM e eu conheço profundamente esse interior porque é dali que eu venho. Eu sou filho de um de uma paulista com com o cearense, meu pai mesmo era um pequeno produtor rural, cresci vendo as dificuldades extremas, né? De de você

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Sabe, não ter se quer acesso a vacinas de aftosa na época, etcétera, etcétera. Tenho isso tudo na minha cabeça. E a partir de um certo momento eu passo a andar pelo Brasil. A andar a caminhar pelo Brasil. Falei de Lucas do Rio Verde, eu conheço Lucas do Rio Verde há mais de vinte anos. Aquilo ali é uma Califórnia.

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Num é? Eu eu eu fui pra ali, eu trabalhei essas coisas, eu conheço tudo, esse interior do Rio Grande do Sul, esse interior do Paraná, Goiás, que coisa extraordinária e eu amo este Brasil do interior. Sabe, que é, é a minha formação. E eu quero ser o presidente que vai reconciliar o Brasil. Ó,dios, paixões, sabe?

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Conta assim sabe denunciar as coisas eh enfim passar por cima de coisas que que são delicadas globalmente falando só vão nos destruir. E quero senhor Presidente que vai proteger o bolso do trabalhador e do empreendedor nacionais brasileiros. Brigado então Ciro pela presença aqui nos estúdios do Canal Rural. Muito obrigado a todos.

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Bom, obrigado mais uma vez, você também já sabe, todos os nossos conteúdos relacionados às eleições estão no nosso site WWW ponto Canal Rural ponto com ponto BR barra eleições dois mil e vinte e dois. Continue nos acompanhando.

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A força do agro está no produtor rural que tem o sonho de desenvolver sua produção, o que pode contar com o crédito rural Caixa. Gente como a Suzano, é tanto sonho fazer e manutenção de barco, tipo pintura, tipo conserto. Como é, meus

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