O objetivo do projeto diálogos com os presidenciáveis é analisar as perspectivas da tributação progressiva no Brasil a partir de dois mil e vinte e três.

A tributação progressiva é o eixo do projeto reforma tributária solidária formulado pela FIPE, pela FENAFISCO com apoio do SINDIFISCO Nacional. Um estudo que indica que tecnicamente é possível adotar no Brasil um sistema tributário mais justo, alinhado com a experiência de países mais iguali

Quais são as possibilidades das diretrizes da reforma tributária solidária serem contempladas na agenda dos principais candidatos a presidência da república em dois mil e vinte e dois? É para saber esse detalhe que temos a honra de dialogar com o candidato à presidência da república Ciro Gomes.

Ciro Gomes é advogado e professor universitário, foi deputado estadual, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará, ministro da fazenda, ministro da integração nacional e deputado federal.

Concorreu a presidência do Brasil em mil novecentos e noventa e oito, dois mil e dois e dois mil e dezoito e é candidato à presidência agora em dois mil e vinte e dois.

Para entrevistar o nosso convidado contamos com a presença do vice-presidente da ANFIP Gilberto Pereira do diretor da FENAFISCO Francelino Valença e do presidente do Sindifisco Nacional Isaac Falcão. Antes de iniciar o debate com Ciro Gomes vou pedir para que os representantes das entidades

Façam as saudações iniciais de um minutinho para cumprirmos a nossa agenda. A começar por você, Gilberto Pereira, vice-presidente da ANFIP. Boa tarde, candidato Ciro Gomes. Boa tarde aos jornalistas aqui presente. Aos nossos internautas que estão nos assistindo agora.

É um prazer tê-lo aqui o candidato Ciro Gomes pra desse bater esse tema tão importante para o futuro do nosso país. Obrigada, eu passo a palavra Francelino Valença.

Em nome da FENAFISCO um boa tarde a todos que estão presente, todos que nos assistem, especialmente ao candidato Ciro Gomes que né? Se deu ao trabalho digamos assim de vim aqui debater conosco, conversar um pouco sobre esse sistema tributário, como dizia Alfredo Becker, esse manicômo tributário. Muito obrigado.

Eu convido agora o presidente do SINDIFISCO Isaac Falcão para fazer a sua saudação inicial. Obrigado Ludmila, é uma satisfação grande pra gente estar aqui recebendo o candidato Ciro Gomes. Eu quero agradecê-lo né?

Por pela presença aqui e agradecer a todas as pessoas que colaboraram na organização eh desse evento e que estão aqui presentes né? Pra transmiti-la eh e assim amplificar nosso alcance. Boa tarde a todos que estão nos assistindo também.

Eu agradeço aos dirigentes e passo a palavra para o presidenciável Ciro Gomes para fazer suas considerações iniciais. O senhor tem quinze minutos? Boa tarde. Tudo isso? Tem que me acostumar a falar em cinquenta segundos. Não posso ter essa folga. Bom, eu quero cumprimentar todos os organizadores. Isso é um agente

Com quem eu tenho muita intimidade de longa data trabalhamos juntos especialmente os auditores fiscais da receita federal eh uma ilha de excelência no serviço público brasileiro também trabalhei com os com os com os auditores fiscais dos fazendários do estado do Ceará também a eles eu devo antes de mais nada o êxito que eu possa ter contado com a minha administração

Cumprimento a você Ludmila, cumprimento ao Isaac, cumprimento ao Francelino, o Gilberto. Muito agradecido pelas boas vindas, enfim. Deixe que eu lhes diga qual é o sentido da minha gratidão de estar aqui. Eh desde que eu registro também está comigo o professor Nelson Marconi que é o coordenador do meu programa de governo.

Vinculado a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo lidera uma equipe já de seiscentas pessoas entre os quais eh muitos muitos especialistas em na questão tributária. Eh

Deixe que eu lhes diga qual é o sentido de eu ter o prazer e a honra de estar aqui mais uma vez. Eu já vim aqui outras tantas vezes. É que a profundidade da crise brasileira, a complexidade dela e a reinitência dela no tempo não nos permitem aceitar que o debate de dois mil e vinte e dois seja reduzida a uma disputa febril

Sabe, odienta ou de paixões estéreis entre o fascismo e o e o comunismo, como se nós estivesse nas nas antecedências da Segunda Guerra Mundial. Deixe que eu lhes diga, isso é puro lixo e passa muito longe da necessidade que nós precisamos fazer de

Estabelecer uma espécie de nova cumplicidade da classe dirigente brasileira com o nosso povo. Por quê? Acreditem e vocês tem experiência pra saber o que eu estou dizendo. Nas instituições brasileiras não enterra. Tinha uma certa

Os caras dentro do congresso, na classe política são que vão levar tudo errado só pra maltratar a gente. Se fosse assim era mais fácil. Não é não. Isso que está se cristalizando

brasileira, algumas ancestralidades, outras contemporaneidades como essa excrecência do teto de gastos com status constitucional é para anestesiar e destruir a política que é a linguagem da democracia que por sua vez mexe com um único elemento instável

desse pacto reacionário que transformou o Brasil na mais perversa distribuição de renda do planeta Terra. Você imagina você estabelecer o teto de gasto desconsiderando

Que cinquenta e dois por cento do orçamento executado é juro, amortização e rolagem de dívida. Isso fica o fica fora do do teto de gasto. Então é mentira que o valor buscado é a sanidade fiscal. Não é não. Isso aqui o buscado é engessar com status constitucionais e por vinte anos a faixa do leão

Em que um e meio por cento de incremento na taxa Selic que o governo faz com o status criminoso de autonomia dado ao Banco Central durante a pandemia numa votação virtual sem discussão com ninguém representa sessenta bilhões de reais por ano no fluxo do tesouro nacional de onde sai o dinheiro ou não sai

Pra pagar a saúde, a educação, a segurança, a infraestrutura e tudo mais que a nossa população aspira ou tem direito contra o enunciado da Constituição Federal. Estabelecemos uma cumplicidade lúcida com os deserdados dessa institucionalidade que é a maior esmagadora do nosso povo.

Ou esse pacto vai se reproduzir? Quando eu falo reinitência da crise no tempo eu quero dizer com clareza eu não sou um observador da cena brasileira. Eu sou um militante quente da luta do povo brasileiro desde sempre. Me dei a vida inteira a essa vocação. Percebe?

Mas a profundidade e a reinitência dessa crise mostram que o nosso problema não é o Chico tarado que está aí na minha opinião. Que é um desastre, que é um desastre. Quer dizer que qualquer adjetivo eu dobro. Eu boto ao quadrado o adjetivo negativo pra qualificar o inqualificável presidente da república que nós temos. Mas não foi ele que produziu isso.

Ele agravou tudo, está deteriorando tudo? Sem nenhuma dúvida. Quem produziu isso foi um modelo econômico e um modelo de governança política que tem se replicado no Brasil com retóricas distintas, com cores de bandeiras diferentes mas que é rigorosamente o mesmo modelo nos últimos vinte e sete anos.

Câmbio flutuante, superávit primário, métrica de inflação e teto de gastos e autonomia do Banco Central com seus filhotes política de preço da Petrobras e outras que tais? Esquartejamento da Petrobras, venda de ativos públicos sem autorização legislativa, tudo isso compõe um esforço

Não é de destruição da institucionalidade brasileira para nos vender aos interesses da plutocracia e do Maranata. É disso que se trata. Infelizmente os dois que lideram as pesquisas hoje têm compromisso com essa mesma governança. Eu não serei indelicado aqui num debate técnico.

Mas se nós não tivermos clareza disso o grande equívoco será esse porque a pequena burguesia brasileira chocada com o que está havendo acha que o objetivo nacional hoje é derrotar o fascismo. Ah bom a gente derrota o fascismo. E no dia seguinte? Um país absolutamente deteriorado.

E é disso que nós precisamos tratar. Portanto eu agradeço o privilégio de estar aqui. Qual é a minha proposta? A minha proposta é que nós consideremos que a complexidade multifacetada da crise brasileira recomenda que nós discutamos modelo. Modelo econômico e modelo de governança política.

O que é o modelo econômico? Vou pelo caricato pra ficar obrigado aos quinze minutos que me deram. Veja lá. O orçamento nacional brasileiro que é aquela de tudo eu estou pensando no internauta que está nos ouvindo que prevê todas as receitas ou tributárias ou de crédito

E todas as despesas pra elencar concretamente quando é que vão as concretas prioridades do governo. O orçamento em execução esse ano é de quatro trilhões e oitocentos bilhões de reais. O que sobra pro investimento são vinte e cinco bilhões de reais. Dezenove dos quais estão entregue a aberração institucionalizada também da corrupção.

Que é a emenda do relator em que se apaga a luz sobre dezenove dos vinte e cinco bilhões de investimento do país. Sabe, orçamento secreto? Pelo amor de Deus e vai se relativizando isso com palavras eufêmicas, enfim. Isso é corrupção na veia.

Qualquer auditor achará trinta, quarenta por cento de disviu ou qualquer observador vai ver que a dispersão desses recursos num clientelismo de milhares de micro iniciativas sem nenhuma consistência orgânica

Nem pra qualificar a saúde, nem a educação, nem a infraestrutura, nem a competitividade sistêmica, nem a produtividade geral da economia brasileira que está sendo destruída. Então isso é um elemento concreto de que nos recomendamos a trabalhar. Como é que se trabalha uma questão dessa? Primeiro plano.

Plano significa abrir mão de uma vez por todas do mito neoliberal ao qual aderimos com casca e tudo achando alguns que nós podemos simplesmente dourar a pílula. Humanizar o caminho. Isto não é possível. Olha o que aconteceu com o Brasil nesses últimos anos. Hoje

Setenta de cada cem trabalhadores ou estão na mais eh deprimente eh eh eh deprimente estatística de desalento que é como o IBGE chama quem desistiu de procurar emprego ou no desemprego aberto puro e simples ou na informalidade mais selvagem?

Que nós precisamos caracterizar pra não passar rapidamente com uma palavra sobre o que é informalidade. Sabe o que é informalidade hoje no Brasil? Uma jornada semanal de trabalho de sessenta a setenta horas sem descanso semanal remunerado, sem férias, sem décimo terceiro salário e pior de tudo.

Daqui quinze, vinte anos sem nenhuma cobertura previdenciária. Sem aposentadoria nenhuma. Lá este problema não terá solução. Ou se discute cá esse assunto ou nós estamos condenando quarenta, cinquenta, sessenta milhões de brasileiros a estarem morando nas ruas em tempos de frio e de chuva.

Sem dinheiro pra comprar o remédio na hora que as dores da velhice chegam. Isso as pessoas às vezes acham que eu sou como é? Destemperado. Eu não não consigo ficar frio. Sabe? Diante de tão cruel e responsabilidade do Brasil. Ora isto de novo não foi produzido ontem. Isso é um produto de um modelo.

E o Brasil das poucas nações do mundo tem alternativa. Eu a sustento que o projeto deve dizer que o Brasil deveria se impor. Eu me eu boto como minha contribuição metodológica pra não fugir da briga.

O Brasil devia se impor a tarefa de em trinta anos virar um Portugal sob o ponto de vista de indicadores sociais e econômicos. Qual é a renda per capita? Qual é a qual é a longevidade? Qual é a a a maternidade materno-infantil? Qual é a matrícula de garotos de dezoito a vinte e cinco em ano e universidade? Orçamentar isso

E trabalhar no curto prazo metas transitórias de cinco, de dez, de quinze, de vinte anos. Isso é um plano. Nacional aí porque as condições de empreender não são globais. Nem o domínio tecnológico, nem a taxa de juros, nem a escala das empresas são são globais. Portanto, nós temos que aprender de novo

Que nós estamos meio que sós na comunidade internacional. Não seremos salvos da nossa tragédia socioeconômica pelo dinheiro dos outros. Isto é uma mentira que tem também se introduzido na vida brasileira como se nós cumprissemos uma agenda do bom moço internacional

Neste dia então seremos salvos do nosso desastre pelo capital estrangeiro. Nunca houve isso na história da humanidade. O capital que financia o desenvolvimento nação a nação é aquele capital que a nação consegue construir em casa. Com equação tributária, com equação previdenciária, com equação do mercado de capitais.

que ele conseguir mais ou menos justa e progressivamente ou não fazer. E o Brasil está fazendo o oposto daquilo que deveríamos fazer historicamente. Não é só o Bolsonaro que desastrou tudo. E por que desenvolvimento? Por que companheirada? Deixa eu dizer pra vocês se me permito companheirada aqui.

Desenvolvimento não é consequência de conversa fiada, nem de retórica de político, muito menos de político mal intencionado e político que aderiu a apologia da ignorância. Se vocês repararem o elemento mais simbólico hoje de de identificação dos líderes brasileiros com o povo é ter orgulho de ser ignorante.

Sabe de fazer Apolo G. Eu não entendo nada de economia. Chama o Paulo Guedes, diz o Bolsonaro. Não é? Ou o Lula diz, não, deixa que eu chuto que é picanha e cerveja vai vir pra todo mundo e tal. Isso é um desastre. Porque não é que a gente precisa ser doutor não, mas a gente precisa saber da ordem.

Saber dar a diretriz, saber avaliar uma conduta, saber punir interesses, premiar interesses, enfim. Sem isso, sem supervisionar você não consegue arbitrar conflitos tremendos. Que há numa sociedade fragmentada como a sociedade brasileira.

Por isso o disinvolvimentu do Brasil virou uma consequência, sabe? Um efeito colateral se possível de uma engenhoca econômica que congelou as variáveis do capital. Todas as variáveis do capital tão congeladas e sem risco. A única coisa que ficou submissa a um risco que não é risco é certeza é o crescimento econômico.

Olha aqui, entre mil novecentos e trinta e oitenta, eu sustento pra demonstrar isso num livro que está circulando no país. O Brasil cresceu seis vírgula sete por cento ao ano. Se o país cresce quase sete por cento ao ano, tudo folga. Sabe a arrecadação sobra

Conversa mole da política brasileira apresentou entre oitenta resto da ditadura e dois mil e dez já né né o PT administrando o país nós temos um crescimento de dois vírgula quatro por cento cai de seis vírgula sete pra dois vírgula quatro por cento porém

Em dois mil e dez e dois mil e vinte e um caiba zero. Ou pra ser preciso. Cai pra zero ponto vinte e seis por cento. Um quarto de um por cento na mesma época nascem vinte e sete milhões de brasileiros. Se nós tivéssemos instituições que distribuíssem a renda de forma minimamente igualitária.

Ainda seria trágico o bolo ficar onze anos sem crescer com vinte e sete milhões de novas bocas precisando comer. Porém o Brasil construiu nessa quadra cinco brasileiros acumulam a renda dos cem milhões de brasileiros mais pobres e de classe média.

E e o o paraíso nesse e o país nesse interino transformou-se num paraíso fiscal do super ricos. Que é onde nós vamos aterrissar no debate específico de hoje. Veja bem. Tem solução pra isso? Claro que tem.

No Brasil é tão caricata a tragédia que tem uma certa etapa disso que tecnicamente não há muito mistério. Por isso a contribuição de vocês, do SINDIFISCO, dona FISCO, da ANFIP, é preciosa porque tira da boca inconfiável dos políticos.

E traz pra boca mais confiável politicamente falando são os técnicos que manejam isso e que teoricamente não é? Deveriam nem sequer estar muito preocupados com a com a qualidade do sistema tributário se não com a sua administração. Eu sei do que eu estou falando pela qualidade do trabalho de vocês que eu

Me debruço cada papel que sai, cada contribuição eu devoro imediatamente quantas conversas já tivemos. E a substância da minha proposta está em linha com o que vocês estão propondo. Mas basicamente a nossa tarefa não é técnica. Porque repare em linha com as melhores práticas internacionais.

Quantos países do mundo não tem uma progressividade maior do que a brasileira no imposto de renda? Nenhum. Mas eu fui ministro da fazenda. Eu trabalhei com a Receita Federal do Brasil e nós tínhamos uma alíquota de trinta e cinco por cento naquela minha data. Veio a tal esquerda brasileira da goela pra fora e revogou

E em cima disso generalizou uma prática que é evasão fiscal não é de sonegação mas é uma elisão da pejotização generalizada artistas futebolistas grandes apresentadores de telejornais e tal ganhando fortunas que são da prática salário

E que pagam quinze por cento e nos vinte e sete e meio por cento com o servidor público por exemplo da receita deixa retido na fonte. Está direito isso? Você congelar a tabela de de de isenção de imposto de renda do jeito que está no Brasil? De maneira que alguém que no Brasil ganha dois salários mínimo começa a pagar imposto de renda.

Lembrando que o salário mínimo brasileiro ele vai entrar pro quarto ano sem atualização se quer da inflação e que tem o pior poder de compra dos últimos vinte anos e só perde em valor, só ganha em valor de compra do salário mínimo da Venezuela. Que é um país que está num desastre institucional de duas décadas. Assim mesmo com o salário mínimo viu como está

Nós tamo cobrando emenda de quem ganha de dois salário mínimo pra cima e deixamos o super rico sem pagar imposto sobre lucros e dividendos. Quantas nações do planeta da terra deixam de cobrar lucros e dividendos empresariais? Eu cobrei quando fui ministro da fazenda. Vem Lula, Fernando Henrique e tal e revoga.

E conversa de esquerda. Sabe o Brasil está sendo espoleado, fraudado inclusive sob ponto de vista ideológico. Qual é a explicação? Agora para outras questões da renúncia fiscal de trezentos e sessenta bilhões de reais por ano. Sem um pente fino crítico. Não é criterioso.

Das correspondências porque muitas vezes a renúncia fiscal corresponde. Eu eu fiz muita política industrial no Ceará com com renúncia fiscal. Mas ali eu mostro os milhares de empregos que eu gerei pela renúncia fiscal e esses empregos geram a receita que é superior a que eu abri mão. Portanto dá pra sustentar o debate. Mas filé mignon

Queijo suíço sabe? Eh salmão e mais trinta e seis itens de consumo santuário introduzidos por lobby corrupção na cesta básica pra não pagar fins, COFINS deixando de arrecadar oito bilhões de reais por ano só nesta brincadeira que eu peguei pra dar exemplo pro povo entender o que que eu estou falando.

Ou a Localiza que eu peguei porque era o secretário de privatização que o estado brasileiro não presta, que o servidor público é tudo bandido. Que era o tal de Salim Matar, secretário de privatização do Bolsonaro. Eu peguei esse pra Cristo, fui olhar a empresa dele, a Localiza tem um regime especial de preferência de compra direta.

Pra não pagar o imposto o imposto de de do ICMS na na na compra do carro bota o carro alugado pro Uber por seis meses deprecia como bem de capital pra abater os impostos que deve e no fim emplaca o carro de que está rodando não é a porta ou no Chuí

Oi, Santana do Livramento, ou em Fortaleza, em Belo Horizonte pagar o IPVA. Esse é o é o privatista, é o denunciador das perversões do estado brasileiro e tal, privatista da Localiza. Aí são mais um bilhão de reais. Ou qualé a explicação do imposto territorial rural?

Do Brasil rural pagar por ano menos do que São Paulo arrecada de IPTU por mês. É uma pergunta que eu estou fazendo faz sentido? Que São Paulo uma cidade brasileira recolha por mês de imposto predial cobrando da classe média até da favela.

Enquanto o mundo rural mais rico do planeta Terra que é o mundo rural brasileiro que tem crédito subsidiado que tal paga menos por ano de de imposto territorial rural depois de quinze anos de conversa mole de esquerda sabe? Encher o saco eu não aceito mais esse tipo de impostura porque isso destruiu

A sociedade civil brasileira. Tudo que é dignidade civil brasileira ao invés de expressar as contradições da sociedade tensionando o governo pelas reformas virou elemento de propaganda dos governos ou de um partido pra baixo na sociedade. E nisso o Brasil faz as loucuras que faz.

Se destrói o direito previdenciário do povo e não se quebra uma vitrine nesse país. Porque a sociedade civil adoeceu, virou toda cooptada, a CUT não entra mais numa fábrica porque virou propagandista da contradição. A juventude estudantil. Agora está aqui tendo que explicar.

A corrupção do Eunício Oliveira, do como hoje andam por aí oferecendo-se pra ser instrumentos do enfrentamento ao fascismo. Chega! O Brasil não aguenta mais essa impostura. Tem solução? Tem. Está aqui o diagnóstico. Se esse diagnóstico for correto fica flagrante que nós precisamos reformar a estrutura de financiamento do estado brasileiro.

Mas deixe que eu lhes estraga alguns complicadores não pra inviabilizar mas pra dizer da tarefa política e da necessidade de construirmos essa cumplicidade com a sociedade brasileira porque o que está errado está errado pra proteger essa perversão. Só vamos mudar essa perversão se uma nova ajuntamento de forças

Uma nova hegemonia moral, uma nova quadro intelectual, o valor coesonal nosso povo ao redor de uma aspiração difusa de mudança.

Não pode ser mudar do PT pro Bolsonaro porque o PT produziu a contradição e agora pra pra sair da contradição do Bolsonaro votar pro Lula o petismo que deu caos ao Bolsonaro pelo submeto-me ao debate quem quiser contraditar a a como resposta. Isso pra replicar o mesmo valor. Câmbio flutuante, superar meta de

Gasto com o anúncio já do Lula de que vai manter a direção do Banco Central do Bolsonaro. Percebe? Se for pra manter a política do Bolsonaro eu não quero ser presidente do Brasil. Por favor votem noutro.

Sabe por quê? Porque o Banco Central é que diz da taxa de juros, é que diz da taxa de câmbio, portanto, do valor relativo da nossa moeda. E que diz do do tesouro. Porque vou dizer de novo um e meio por cento de Selic que eles aumentaram nove pancadas agora nesses últimos doze meses custa simplesmente sessenta bilhões.

O Mário Amaio de juro quinhentos bilhões de reais. Sabe o que é quinhentos bilhões de reais? Não pro pros companheiros aqui que sabem mas pra quem está nos assistindo é quase o dobro de tudo que o Brasil gasta em auxílio emergencial.

Mais o orçamento da saúde, mais o orçamento da educação. Juntos dá trezentos bilhões por ano nós pagamos de juro quinhentos bi de maio a maio. Se é pra manter isso, vota no Lula, vota no Bolsonaro e me deixa fora porque eu eu só quero ser presidente se não pra mudar isso. Mudar é possível. Como?

Entender que a reforma que o país precisa não é só tributária, é uma reforma fiscal. Por quê? Porque o Brasil é um de três países do mundo que remanesce, eu estou extrapolando o tempo, você pode me interromper. Pode ficar à vontade. Pode falar.

O Brasil é um de três últimos países dos sessenta e três que eu estudei no mundo que mantém o sistema de repartição na previdência social. O sistema de previdência de repartição tem duas duas premissas que sumiram da vida humana e do Brasil tragicamente. Primeiro

Nós estamos envelhecendo muito mais rápido do que qualquer da ação do mundo envelhecer pela crise social que o Brasil está vivenciando. E alta formalidade no mercado de trabalho. Ora, setenta por cento da do trabalhador brasileiro está em algum tipo de informalidade. Portanto o sistema

Da juventude no mercado de trabalho e de formalidade morreu. Precisa ser técnico pra entender? Não, qualé a fonte principal de financiamento da previdência? A carteira assinada, não é isso? Contribuição patronal e contribuição do trabalhador. Como isso não aconteceu ontem, isso vem acontecendo ao longo do tempo

Tesouro nacional a tarefa de financiar o desequilíbrio, presidente. Primeiro com truque contábil, pra tirar as não, não, não, os vinte por cento de é o deu deu branco agora.

Hein? Não, o seguinte, o Fernando Henrique pegou das das exigências ele vinte por cento e tirou a DRUD, vinculação de receita da União. Então primeiro essa grande fraude. Segundo, na veia mesmo o desequilíbrio.

Então o tesouro nacional crescentemente está onerado. Por isso a carga tributária brasileira sobe recentemente do Fernando Henrique pra cá dentro desse modelo de vinte e sete pra trinta e três por cento do PIB. E ela não cresce pra financiar um galope no serviço público nem a qualificação do investimento porque o serviço público se deteriora e o investimento

Na menor taxa histórica de sempre. Ou seja, cresceu pra quê? Pra honrar o serviço da dívida. De novo o modelo econômico produzindo o estado transformado o estado não há mecanismo de transferir renda de quem trabalha e produz para os dez mil abastados do sistema financeiro e suas e seus rentistas.

Essa é a grande questão, porém isto foi feito de um jeito a violentar o pacto febre brasileiro. E a gente precisa considerar esse aspecto que quando a gente for falar no IVA

Que é óbvio o imposto que nós tínhamos unificar todos os impostos de valor adicionado como a melhor prática do mundo faz nós vamos encontrar os estados brasileiros quebrados. Vinte e três dos vinte e sete estados estão em líquidos no no limite da da da do do regime prudencial da lei de responsabilidade fiscal.

Então tudo isso é imbricado por isso que eu falo em projeto, em modelo de de economia. Então repare, quando nós formos fazer isso, nós vamos entender o quê? Nós vamos entender que esse galope da carga tributária foi feito através de contribuições. Por quê?

Porque é um truque que a União Federal introduz violando o princípio federativo e municipalista da constituição de oitenta e oito de não partilhar o produto dessa arrecadação com as entes federados. Mas passam a ser tributos sobre o valor adicionado

Concorrendo e fica o caos no Brasil. Se a gente botar a contribuição social sobre o lucro líquido forçando um pouco a barra junto com ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS e CSLL, contribuição social sobre o pedido. Nós temos seis tributos forçando um pouco a barra sobre o valor adicionado.

E aí quando você for discutir o valor adicionado no IVA no Brasil você tem dois problemas o sistema de crédito na origem desfinancia na hora que for cobrado o IVA desfinancia o centro da produção industrial brasileira que se concentra quase setenta, oitenta por cento entre São Paulo Rio, Minas e Rio Grande do Sul

Ou a gente trata disso com clareza ou não vai ter essa reforma tributária. E e essa é a questão. Porque não adianta a gente imaginar teoricamente que o mundo inteiro e a literatura recomendam o IVA. Outra peculiaridade brasileira. O IVA tem que vim pra somar a arrecadação disso tudo.

Aí resultado no mundo IVA tem cinco, sete por cento, no Brasil nasce com vinte e sete, vinte e cinco. E isso é completamente exótico, embora seja o razoável. Ou a gente trata simultaneamente, por isso fala em reforma fiscal, de uma reforma da previdência que entenda realmente o problema e eu tenho também, não vou deixar pra outro momento.

Não é uma proposta concentânea com isso. Entretanto se nós fizermos primeiro aquilo que eu já indiciei num diagnóstico. O imposto de renda mais progressivo com uma alíquota de trinta e cinco por cento

E um combate à pejotização com os cuidados todos que nós temos que ter e a delicadeza e a administração tributária ninguém sabe melhor fazer do que os fiscos estaduais do que a nossa receita federal. São campeões disso, não é? E da fazenda nacional sabe bastante bem o que que é legal, o que que não é, enfim. Mas enfim, com todos os cuidados necessário.

Nós fizemos um uma imposto sobre grandes fortunas com alíquota moderada porque os dois opositores que estão liderando a pesquisa repetem o mesmo argumento. Que se você fizer o imposto sobre grandes fortunas o capital vai embora. Isso é mentira.

Isso é mentira e citam os dois por coincidência desagradável. Nenhum parou por um minuto pra estudar. O caso da França antes do euro. Ora, você é da França pra Luxemburgo, você vai a pé. Sabe? Da França pra Áustria, você vai a pé. Da França pra pra Espanha você vai a pé.

Portanto era diferente a França fazer um tributo alto de nalíquota alta antes do euro em que você podia levar um saco de dinheiro e atravessar a fronteira. Não é mais verdade. Se você fizer uma pequena regulada no IOF que é zero trinta e oito e botar com alíquota similar a a cobrança que eu proponho que seja progressiva de meio a um e meio por cento.

Você arrecada sessenta, setenta bilhões de reais por ano e encerra o décimo primário num passo. Atingindo meia dúzia, não, meia dúzia não, cinquenta e oito mil contribuintes. Olha a perversão brasileira se eu tributar apenas e tão somente as fortunas superiores a vinte milhões de reais, eu atinjo cinco

Cinquenta mil contribuintes num país de duzentos e doze milhões de habitantes procês verem a força política que tem essa minoria ínfima que fazem o baronato. Que mandam, que dão as cartas nos partidos políticos, que dão as cartas nas televisões, que dão as cartas na grande mídia. Porque é tudo banco.

Zero trinta e oito pra zero cinquenta na no IOF acabou o risco. Só que o risco já aconteceu. O Banco Central tem o registro de quase trezentos bilhões de dólares de brasileiros offshore. Entre eles o ministro da fazenda do do do Bolsonaro e o ex-ministro da fazenda do Michel Temer e presidente do Banco Central do Lula.

Sabe o Guedes, o Meirelles tem o seu protegido num paraíso fiscal. Meu Deus do céu, esse país morreu como sociedade civil. Um ministro encarregado de cobrar imposto, de de vigiar a taxa de câmbio, guarda o dele no paraíso fiscal.

Do PT e do PMDB e do Bolsonaro. Lá modelar é de modelo de governante política do país. O o o Meirelles eles guardaram dele. Lá fora o Guedes guarda o dele lá fora.

Estou dando exemplo prático com nome tudo me arriscando a ser mal compreendido mas não é pra satanizar não é não é é apenas pra dizer o que chegou em que o ministro de cobrar imposto tira a futura dele pra não pagar imposto dentro do Brasil o ministro encarregado da saúde da moeda tira o dele pra não

pra sofrer a doença da inflação que está aí de volta o ministro encarregado da taxa de câmbio que diz da vida e da morte de quem precisa comprar remédio tudo importado guarda o dele da flutuação cambial no paraíso fiscal e ninguém diz nada e ninguém diz nada e quem diz é distemperado

Então ontem o Bolsonaro me chamou de autoritário. Vamos ver. Tenha paciência. E eu sou o cara autoritário. Só porque eu disse que ele era corrupto. E eu prove que ele é corrupto mesmo. Medularmente. Desde sempre. Agora vamos lá. Como eu estava dizendo. Um tributo progressivo sobre o imposto de renda.

moderada sobre grandes fortunas. Um tributo sobre lucros e dividendos e um corte de vinte por cento nas renúncias fiscais. Criteriosamente selecionadas, produz trezentos bilhões de reais por ano. Mata setenta de déficit primário, parda duzentos e trinta pra nós fazermos um tray-doff

Entre a diminuir impostos indiretos que a grande perversão da regressividade do sistema brasileiro e calopar o investimento brasileiro de vinte e nove pra cento e cinquenta bilhões de reais. Assim você diz de onde vem o dinheiro pra girar traquitando o resto é mentira. Agora tecnicamente é simples, quase telegráfica eu falar

Mas o desafio é político. Por quê? Porque o que está errado em Brasília, com isso eu encerro pedindo perdão pela pelo excesso do tempo. Não está errado porque tinha um manual de fazer certo. Está errado pra engessar instituições em favor desse pacto de de de de baronato que em que se transformou o Brasil com o crime perfeito.

As forças tradicionais de esquerda defendendo isso. O que é o fundo do poço do primeiro ponto de vista. É sua exposição nós tem na mesinha aí ao lado é a sua água.

Nós vamos às perguntas, os representantes das entidades e seguindo a mesma ordem da saudação eu passo a palavra para o Gilberto Pereira o vice-presidente da ANFIP. Por favor. Obrigado Edmir né? Candidato Ciro Gomes, bem-vindo à à sede da ANFIP, a nossa associação ela tem mais de

Se e tem como bandeira prioritária a defesa dos vulneráveis, o fortalecimento das estruturas de proteção sociais, primeiro a previdência, centenário entre nós, depois social um formato dado pela

Constituição e a o nosso estado de bem-estar social eh que cada vez mais necessita de políticas e recursos pra atender a crescente miséria e abandono que nos cerca.

Somente o Confins Contribuição Sociais sobre o lucro líquido, PIS e as contribuições previdenciárias não vem atendendo a a essa dificuldade. Eu aproveito aqui também o momento para lhe entregar o nosso livro, a análise de seguridade social.

Publicação que divulgamos há vinte anos que analisa o orçamento da seguridade social e documenta essas dificuldades. Passo pra minha pergunta. Eh governo pretende financiar as políticas públicas de

Transferência de renda, atendimento à saúde, à previdência e assistência social. E se o seu projeto também de de do seu projeto pretende manter a desoneração da folha de salário que já fragiliza previdências dos alunos de hoje.

Por mais ou menos adiantei um pouco aqui as coisas começando para do do programa. Na previdência social o que eu estou propondo para ser melhorado num debate é um modelo que se propõe a encarar de frente o nosso problema. Com as contradições e

Inclusive manhas da cultura brasileira e da nossa juridicidade às vezes meio duvidosa mas não adianta nada a gente imaginar que ao ferir um direito adquirido que será examinado pelo judiciário que a gente vá ter prosperidade. Então é muito melhor nós sermos maduros, maliciosos

Humildes diante dos fatos e tentarmos resolver o problema. Eu estou propondo isso. Então a previdência que eu proponho vai ser uma previdência de três pernas.

A primeira perna com status constitucional é um programa de renda mínima de cidadania que mudou o nome lá do Suplicy uma homenagem que eu acho que todos os brasileiros devemos a esse homem que deu a vida inteira por essa causa mas eu quero também simbolizar o conceito porque ele tem clareza disso. Então

Esse programa de renda mínima nos primeiros ensaios estão chegando a possibilidade de chegarmos em mil reais por domicílio pra todas as famílias carentes do Brasil com status constitucional pra acabar com essa história de chega véspera de eleição manda emenda à Constituição crio um auxílio disso muda de nome

ameaçar pessoas de que se votar no partido encarnado ou no partido azul elas não vão ter mais o Bolsa Família como eu assisti muitas vezes no Brasil. Como é que eu vou financiar isso? Primeiro consolidar todos os programas de transferência de renda mas os mais relevantes. O atual orçamento do do do auxílio Brasil antigo bolsa família

Mais o benefício prestação continuada, mais aposentadoria rural que é um remanescente de pessoas que a constituição de oitenta e oito pôs pra dentro pra receber sem terem contribuído. Portanto isso não é propriamente previdência, mas agora

Se é dado transplante absoluta pra tirar do orçamento da previdência aquilo que jamais devia ter entrado no orçamento da previdência. Porque se o constituinte corretamente queria dar ao trabalhador rural uma aposentadoria sem ele ter contribuído num regime de repartição tinha que ter dado um fã disso. Não deu. É preciso que de uma vez por todas

identificar essa falácia de manipular esse gasto, não é? Ao desequilíbrio da previdência pra onerar o que o que foi feito ali. Nós podemos voltar ao assunto. Então, vamos lá. BPC, aposentadoria rural é o Bolsa Família que agora se chama auxílio auxílio Brasil.

Vale Gás, todas essas transferências mais a arrecadação do imposto sobre grandes fortunas que nós estimamos com alíquota de meio a um e meio por cento em até setenta bilhões de reais. Isso fecha a conta, já fizemos as simulações todas, ninguém pode, não precisa duvidar e terá status constitucional.

A segunda perna e aqui que começa a polêmica que eu peço que seja feita sem desonestidade, sabe? Intelectual. Eu sei que eu estou manejando um ambiente não aqui, que aqui é o melhor possível, mas o ambiente partidário, o ambiente político brasileiro está imundo.

Sabe ninguém mais respeita a ideia porque você precisa e começa tem sempre uma uma fraude e tal. Mas qual é a minha ideia? Aí a minha ideia é que nós criemos um sistema cuja segunda perna seja ainda de repartição porém

Vi gente apenas e tão somente para os trabalhadores que entrarem no regime a partir da vigência disso portanto preservado cem por cento dos direitos adquiridos. Inclusive em processamento fiscal ele deixa anos de então

E vai ter mais dez anos ou quinze anos dependendo desses números todos aí, dependendo da idade e tal de contribuição. Isto ficar intocado nesse novo modelo que eu proponho. É apenas para o novo auditor que fizer concurso no ano que vem, depois do ano que vem, se esse projeto tiver em vigor

de regime novo com teto unificado para cem por cento dos trabalhadores brasileiros. Sejam eles do serviço público, sejam eles do setor privado, sejam ele do judiciário, dos políticos, seja quem for

E vamos discutir eh bem maleável isso porque aqui é o custo de transição que vai impactar. Nós vamos discutir um teto pra isso. Vamos supor nove mil reais. Então só e o servidor

Opa, de qualquer outro poder, de qualquer hierarquia. Inclusive juízes, magistrados, políticos e etcétera. Terão direito a uma previdência pública incondicional de repartição com o teto de segunda perna. Só para quem entrar

Porque a petezada virou desonesta, todo dia ficam fraudando a tentativa que eu faço de ser de boa fé, uma pessoa que quer discutir os problemas pra poder amadurecer as soluções democraticamente, porque eu não não me considero nem de longe dono da verdade.

A terceira perna é um regime de complementar de de previdência de capitalização público portanto não privado sob o controle dos trabalhadores portanto não estatal strito senso mas público eu explico já já qual é a diferença entre uma coisa e outra

Com contribuição patronal equivalente e com regras de de de compliance e aplicação rígidas e sob gestão do de coletivos de trabalhadores. Como é que funciona? Toda aqui conhecemos a Previ a Petros

A KPF tal. Pergunta pra um trabalhador do Banco do Brasil se ele quer trocar pro regime do INSS. Ele não quer. Então o que eu estou propondo é que a previdência complementar seja para todos os servidores públicos ou privados voluntariamente aqueles que quiserem receber acima do teto pactuado.

E neste caso a contribuição dele exigirá a contribuição patronal igual e a gestão disso será no primeiro momento com grande rigidez

Na questão da compliance pra evitar a roubalheira que se faz na Previ na Petros etc etc. O assalto é geral. PSDB, PT todos roubam loucamente né? Nesses fundos de pensão né? FIFGTS. Tudo é uma roubalheira se eu conheço tudo isso. Bastante bem. E esse é o terror que eles tem de um dia eu chegar ao poder no Brasil.

Eu não sou nenhum inocente, sei bastante bem onde é que eu alcanço as coisas todas. Pois bem, é melhor matar na origem porque se eu chego lá eu acabo a brincadeira. Aqui eu previno tudo isso e quem administrar ao invés de ser um ministro ou uma representante dessa política mundana

Nós vamos repartir esse imenso fundo que vai nascer e vai virar o maior estoque de poupança para se associar ao investimento brasileiro há coletivos de trabalhadores. Então vamos pegar por exemplo, vamos supor que junta

FIP, SINDIFISCO mais os fiscos municipais e não sei o que e tal e cria um grande fundo só para os servidores do fisco. E vocês vão eleger um coletivo que estará vinculado a uma legislação em que por exemplo no começo só pode aplicar na no privado com

De risco. E nós já estamos experimentando isso no Ceará. O novo fundo de pensão do servidor público do Ceará hoje evidente que é muito novo ainda. Está dando lucro. Por quê? Porque nós praticamos isso a contribuição do trabalhador do servidor e do estado.

Botamos no fundo essa administração é severa, mas no Brasil o juro é tão alto que a rendimento financeiro está compensando os fluxos de pagamento dos primeiros que estão pagando. Claro que com o tempo nós vamos ter que ir vendo como é que vai acontecer mas em qualquer circunstância nós estamos tratando aqui da previdência complementar. Então essa é a primeira ideia.

Volto a dizer, pra ser discutida, melhorada. Qual é a chave aqui de você antecipar uma coisa? Eu posso para aquele servidor que eu falei que voluntariamente quiser ele pode aderir ao novo plano de capitalização e e e ser indenizado pelo que ele contribuiu pra trás?

Com o título da dívida pública pré-fixado no caso de danos de poupança e ele fica com esse título para ou hospedar pelo valor de face na nova conta e aí vale pelo valor de face ou vender no mercado secundário

pelo preço que o mercado secundário pagar, o que provavelmente não acontecerá muito, porque a tendência nesse caso será um deságio que não interessa ao servidor que ainda tá. Portanto ele tendo o direito pleno, porque não vai mudar só pros novos, ele pode optar de se antecipar pra isso porque será um bom um bom um bom um bom um bom plano previdenciário

Porque público controlado pelo próprio trabalhador com regras de de compliance de aplicação severa etcétera etcétera. No sistema tributário meio que eu já descrevi aqui. A ideia é que você construa um superávit mas se eu fizer isso de novo vejam como as coisas estão ficando no Brasil. Preservando a excrescência do tecto de gastos.

Toda a eficiência que eu consegui eu tenho que jogar essa eficiência no saco sem fundo da dívida. Por quê? Porque eu estou obrigado. Se eu fizer uma revolução, ou seja, se eu quebrar essa polarização

Se eu contaminar a cabeça dos brasileiros com a ideia de uma mudança de modelo econômico, de mudança de governança política e tal escapar com essas ideias é uma revolução que terá acontecido, pacífica, democrática no Brasil. Pois bem, eu chegarei lá e o que o Bolsonaro aplicou este ano mais sete por cento da inflação.

Ou seja, é mentira tudo que eu falei aqui. Melhorar a educação, melhorar a saúde, melhorar salário de servidor público. Ainda agora estive com os com polícia rodoviária federal e disse pra eles, olha, ou vocês vem lutar conosco contra esse esse teto tudo é mentira. Ah, o Bolsonaro enganou, enganou, porque todo mundo está enganando. Eu disse pro Lula, no outro dia.

Lula se você deixar o povo achar que você se eleito volta o tempo da picanha e da cerveja você vai produzir o maior estelionato eleitoral da história do Brasil e vai destruir sua biografia. Por quê? Porque a situação brasileira é muito mais grave do que jamais foi e com teto de gasto de status constitucional status constitucional significa três quinto do congresso.

Três quinto do congresso significa o cara beijar na mão do Lira e do centrão. Ou mudar o modelo de governança política e mandar isso a um plebiscito popular. Que é como eu proponho pra sair dessa contradição de todos os presidentes ou terem sido cassados ou forem presos. O único que escapou de não ser cassado de preso foi o Fernando Henrique

Pagou a pena de nunca mais o PSDB disputar uma eleição no Brasil com condição de competir. Como agora está acontecendo. Será possível que a gente não vê que isso está errado? Color foi cassado?

Fernando Henrique nunca mais ganhou uma, Lula foi parar na cadeia, Dilma foi cassada, Michel Temer parar na cadeia e o Bolsonaro desmoralizado, ainda falta algum alguém acreditar que esse modelo pode dar certo? Então o modelo econômico e o modelo de governança política que tem que mudar. Obrigada Ciro, eu convido Francelino Valença pra sua pergunta.

Bom candidato Ciro mais uma vez bem-vindo e a pergunta que eu queria fazer você já adiantou um bocado né? Sobre o sistema tributário falando inclusive das reformas que pretende inclusive a pergunta seria como ver as propostas que nós temos no parlamento que dá uma ênfase muito grande

Apenas e parece que só somente a simplificação tributária né? Não fazendo a modulação com outras outros tributos mas tem um ponto que eu queria tocar especificamente. Hoje aproveitando a oportunidade do jornalista aqui presente nós temos no parlamento uma proposta que foi chamada de código de defesa do pagador de tributos.

Código de defesa do sonegador. Evidente. Por quê? Porque ele pega vários instrumentos, né? E impedem praticamente a fiscalização. O primeiro projeto, a primeira eh primeira versão dele dizia que o projeto foi feito para impedir, proteger o contribuinte da fiscalização

Da arrecadação e da tributação. É como se fosse por exemplo um um um desobediência civil alarme brasileira positivada. Já que o senhor é advogado e conhece muito. Professor de direito né? Esse tema. A pergunta é em relação a esse código de defesa do contribuinte.

O que que o senhor acha, por exemplo, tem dois tipos de bem interessantes? Três, um deles, a indenização moral, caso o fiscal, né? Identifaça algum lançamento tributário, se lança estritamente ilegal. Exemplo, é todo mundo que tá em casa assistindo entender.

Um fiscal lança um tributo, identifica uma sonegação ou algo semelhante e mais a frente o tribunal administrativo vê que houve um erro formal em procedente. A partir daí o contribuinte poderia entrar com uma ação contra o fiscal que lançou o tributo. Estamos falando em valores milionários. É ridículo. Milionários. Segundo.

Caso o fiscal também identifique ou aliás faça algum auto porque não sabe ou deveria saber oh ele deveria saber ele não sabe não tinha como saber mas deveria saber também vai ter indenização moral e o terceiro ponto o esse projeto institui o

Nos estados, no município, na receita, o contencioso administrativo tributário. Mas com um detalhe, todas as grandes decisões terão que ser paritárias entre os contribuintes e os representantes do fisco com detalhe. Em caso de empate é do contribuinte.

Eu eh até um paralelozinho até forçando um pouco tá? Semelhante por exemplo eh tivéssemos não é o caso os delegados de polícia fazendo inquérito policial e tivesse uma comissão de delegados pra julgar o inquérito e do outro lado os representantes só em ca sonegação.

Dos que cometesse ilícito criminal, ilícito, um crime. E em caso de empate, o crime, né? Ficasse isento de punibilidade e o que impede o estado, por exemplo, de recorrer ao judiciário. Parece um absurdo isso, mas está hoje no proposta de lei, no projeto

PLP dezessete o que é que o senhor como candidato acha disso e o que pretende fazer pra impedir coibir a sonegação fiscal nesse país? Bom até aqui nós conversamos sobre um tema totalmente fim com a sua acumular de vocês. Verdade é uma da condição de

Espera aí pra essas zonas eu estou dizendo que tudo que eu estou defendendo está em linha quase melhor práticas internacionais e com a melhor literatura e sustento isso. Então

ou a sonegação. Eu também tenho conversado com vocês com com pessoas e tal. É uma barbárie acontecendo no Brasil. Porque você tem antes de mais nada o seguinte, você tirou a pena de prisão que também foi o mundo progressista, foi a democracia brasileira que fez. Fernando Henrique. Colocou a prisão pra sonegação. Comigo vai voltar.

A pena de cadeia para o sonegador. Certo? Porque aqui não é só uma lesão econômica. É uma lesão sabe? Eu penso que a criança que morre de fome em última análise a responsabilidade é de quem devia pagar o imposto e não pagou.

Quero construir uma uma um sistema tributário justo, moderado, eficiente, simples, vou simplificar dramaticamente todo o esforço de gestão triste, vou dramatizar a redução de obrigações acessórias

Tudo isso em linha com práticas de administração tributária que eu também não quero cansar vocês porque vocês dominam isso muito melhor do que eu e enfim. E mas repare sonegação é crime hediondo na minha concepção. E como tal é assim considerado na ordem jurídica mundial.

Eu vi por exemplo, eu morava nos Estados Unidos, estava na universidade de Harvard, na Lall School de Harvard, um escândalo que aconteceu nos Estados Unidos porque a Madame Hellsley Hellslay que era dona daquele Hellslay Building que era o edifício que está na

Na na na avenida Parque na Parque Evenil que aparece nos filmes todos lá era Match Life que aparece agora quando quer identificar aquela dona daquilo mais do hotel do hotel enfim da dali do padre do Central Parque enfim ela foi presa num num pijama laranja com algema que eu achei meio exagerado mas lá algema no pé e mão porque tinha

Cometida a seguinte o seguinte crime aberrante à luz da ordem americana que é capitalista. Não é a Coréia do Norte, é os Estados Unidos. Ela tinha contabilizado na empresa os gastos da pessoa física na reforma do apartamento dela. Vocês imaginam o Free Benefic, helicóptero, mordomo, aluguel de carro que todo mundo bota

Na conta da empresa, lá nos Estados Unidos, cadê pra madame? Então nós precisamos achar o caminho de simplificando tudo, transformar realmente em criminoso quem sonegar. Isso pra mim é é muito claro. Portanto uma lei dessa daí se passar

Será revogada e nós nós faremos um estatuto em linha com as sugestões que eu tenho recebido do fisco. Vocês vão ter uma autonomia radical. Eu vou premiar o fisco sabe? Pro desempenho. Como eu fiz no Ceará? Eu eu estabeleci ainda não era a era dos algoritmos.

Mas o avô dos algorítimos, né? Era o seguinte, nós estabelecemos um padrão que dá pra você entender. Contribuinte a contribuinte qual era a expectativa sazonal mês a mês de recolhimento do tributo cearense que era o ICMS por definição. Mas o IPVA também é a mesma coisa. E o computador acompanhava.

Foi montado pelo fisco do Ceará. Quem contribuísse acima do esperado recebia uma carta de elogio. Quem contribuísse cinco por cento ou mais abaixo recebiam uma pergunta. O que que aconteceu? E a fiscalização só saia pra fazer profundidade de cinco anos. Que é o tempo da

Da prescrição do crédito tributário. Muito poucas vezes nós saímos. Muito poucas vezes nós precisamos sair. Às vezes era um incêndio, às vezes uma coisa que aconteceu. Então aquele aquele faturamento caiu e tal. Como fizemos um esforço de de de formalização do pequeno. Então a ideia era meio na

Trabalhando em matéria de fato eu sou professor de direito tributário então o fato gerador do ICMS é o ato de compra e venda mas eu não tinha muito como fiscalizar compra e venda de mil pequenos estabelecimentos nós resolvemos esquecer o o ato fato gerador em acordo com o contribuinte e criamos carnéis

Cada um contribui lá mil reais ou mil e quinhentos reais e foi um acordo que foi feito aumentou muito a arrecadação, diminuiu muito a informalidade, especialmente porque começamos a fazer contribuintes substituto e tal. Tudo isso foi a receita que me ensinou. E vocês terão, assim, autonomia radical. Radical, porque

Nem sequer o presidente da república vai poder se meter porque não deve. Lá no Serasa ele rapaz o fiscal falou meu irmão não posso fazer nada. Sabe? Então o o o contencioso há de insistir mas vai ser dois terços servidor público. E uma participação legítima de um terço do contribuinte.

Recebe? Por quê? Porque esse é um trabalho público. Com a participação da sociedade civil deve ser pra vigiar, pra garantir transparência, pra pra conter o abuso e tal, etcétera, etcétera. E o dolo de um fiscal já está previsto na lei. Se o fiscal cometer uma arbitrariedade dolosa, não precisa ler nenhuma nova.

Ele ele responde por isso pela lei que está em vigor no Brasil. Né? Eu também fui muito severo com com com eventuais distorções que aconteceram. Enfim, mas esse é o plano. Agora no meu governo quero anunciar

Eu só serei eleito uma vez, vou acabar a reeleição como elemento de barganha pela reforma do país, eu abro mão da minha própria, mas não haverá nenhum ano de Refis, nenhum. Nem o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro, nem o quarto, não haverá REFIS no meu governo como não houve no governo do Ceará. Não tem Refis. Ou paga ou vai ser executado.

Obrigada Ciro. Agora eu passo a palavra Isaque Falcão para a sua pergunta. Obrigado. Eh eu quero agradecer pelas perguntas e pelas respostas que já me

Me liberaram aqui de de questões assim muito pra gente, muito sensíveis pro estado brasileiro que deveriam eh sim ser feitas né Francelino, Gilberto obrigado e e candidato Ciro também, obrigado pela resposta.

Eh que sim essa solução pro contencioso administrativo eu creio que ela é necessária né? A gente hoje não pode ter um quadro no qual a palavra final sobre o crédito tributário constituído é das confederações

Empresariais eh onde estão estabelecidos os interesses que representam talvez ali setenta por cento do crédito tributário que está em discussão no CAF. Hoje de um trilhão de reais. Então nós estamos falando aí

Da palavra final sobre esse um trilhão eh está na mão de quem indica eh enfim. De quem é o dono de setenta por cento desse trilhão? Eh agora eu eu gostaria também de perguntar ao candidato o seguinte sobre a finalidade extra

Fiscal dos tributos eh o senhor tem um projeto de desenvolvimento e a gente vê eh nos tributos eh a possibilidade de contribuir num projeto de desenvolvimento e ao mesmo tempo eh o risco

Dele inviabilizar um projeto de desenvolvimento, né? Então eh uma uma situação que acontece hoje eh no Brasil é a gente admiração eh de produtos na exportação que serão matéria-prima.

É que farão a concorrência com produtos mais elaborados que nós eh eh temos no Brasil. Então quer dizer nós temos aí a a desoneração como ferramenta de subdesenvolvimento. Eh e aí eu queria saber como que o o

Nós o candidato Ciro Gomes eh entende que a finalidade extrafiscal tributo pode ajudar eh no modelo de desenvolvimento e aí pensando nos objetivos né? Da nossa do Brasil erradicação das eh da pobreza eh na

Redução das desigualdades sociais e regionais e num aspecto ambiental né? Do nosso desenvolvimento eh que deve ser sustentável né? Além disso eh ministro ainda sobre o tema da sonegação a gente tem

Eh desde eh nos últimos anos vamos dizer aí nos últimos cinco anos uma diferença crescente entre o lucro societário aquele que é disponibilizado, oferecido, distribuído, né? Pros acionistas ou pros sócios das empresas

E o lucro chamado lucro real que é aquele lucro oferecido à tributação eh do imposto de renda. Eh tem havido uma separação crescente entre os valores eh nos últimos cinco anos progressiva cada vez maior essa distância

Entre aquele lucro que o acionista recebe e aquele que é oferecido tributação no imposto de renda. A gente atribui isso a dois temas que foram aqui tratados hoje. Um é a a a concessão de benefícios, né? Que que podem resultar em exclusão do lucro real é de forma

Eh descoordenada com o projeto de desenvolvimento e dois a retirada da fiscalização dos grandes contribuintes eh um recuo muito importante da fiscalização nos últimos dois anos o número de auditores fiscais da Receita Federal caiu pra metade e nesse metade.

Eh olha é de doze mil e alguma coisa em dois mil e nove, doze mil e setecentos pra sete mil e oitocentos atualmente. Sessenta por cento. Sessenta nós estamos com sessenta por cento eh do quantitativo de auditores fiscais. E é claro que esses sessenta por cento ele não se reduz linearmente.

Porque há demandas que a Receita Federal precisa de de responder a partir de outros órgãos. Requisições de Ministério Público, prazo de ação judicial eh mandado de segurança eh

Atendimento do contribuinte no no no guichê, enfim, eh esclarecimento de dúvidas, elaboração de legislação há eh demandas que tem que ser respondidas pra fora do planejamento eh vamos dizer assim da eh dentro dos objetivos eh de arrecadação e ET cetera.

Então a receita perde desproporcionalmente os auditores que estão eh na fiscalização que estão indo combater a sonegação. A perda é muito maior percentualmente do que a perda geral de auditores fiscais. Então há uma retirada da fiscalização de campo. E

No orçamento esse ano sim nós tivemos um corte de metade do orçamento pra ser liberado a conta-gotas a partir do momento em que o orçamento acabou o governo vai liberando a conta-gotas e com isso aumentando a margem de controle dele sobre o órgão. Então

É isso faz crescer fantasticamente a sonegação. Corte de pessoal, corte de orçamento, retirada da fiscalização e aí a gente tem o aumento da diferença entre o lucro que está oferecido pra tributação que está oferecido pros acionistas. E nessa sonegação crescente

A gente não vê o efeito na arrecadação por quê? Um outro tema que o senhor já trouxe aqui hoje que é ausência de correção da tabela do imposto de renda então a sonegação vai sendo compensada eh com rico e toma do pobre. Exatamente. Vai sendo compensada

E com maior tributação sobre os assalariados e com maior tributação eh sobre o consumo. Assim se mantém. Mas há um limite nisso. Então essa sonegação crescente se não for resolvida a gente vai ter aí eh

Um uma um limite naquilo que está sustentando a arrecadação hoje e aí um colapso fiscal. Né? Eu queria eh que o senhor comentasse essas bom, na verdade o professor Nelson Marconi corretamente está fazendo o que é a tarefa dele, eu pago ele regiamente.

Digo muito obrigado a ele uma vez por semana. Esse é o apartamento dele. Tomou nota ali. A sua segunda parte da sua pergunta não é uma pergunta. É uma contribuição importante pra gente estudar. Você viu a minha perplexidade de saber que perdemos quarenta por cento da estrutura de audição auditoria fiscal no no Brasil. Não é possível. Então

Como mais veja eu estou obrigado hoje pela Constituição brasileira a gastar ano que vem se eu ganho a eleição que o Bolsonaro gastou mais sete por cento. Eu tenho que ser sério e tenho que dizer vai depender muito do êxito que eu vou ter né? Em ganhando a eleição contaminar o povo brasileiro com esse conjunto de novas ideias.

Porque aí eu diminuo a distância entre um presidente reformista que quer mudar o país e um congresso que não é propriamente picareta, tem ali muito picareta, lamentavelmente, mas é um congresso municipalista, digamos assim que não está discutindo a sanidade fiscal do país. Está discutindo os pequenos benefícios locais, etcétera, etcétera.

O que é um problema cultural que eu compreendo também, já fui deputado federal, também não tenho muito susto, dá pra negociar com autoridade sem se vender por essa gente, se tiver essa força popular, lúcida, essa nova cumplicidade, tanto essa segunda parte, vou ficar lhe devendo uma resposta, senão a solidariedade conceitual, mas o que que eu vou fazer com isso? Eu ainda preciso estudar porque eu

Costumo ter muita seriedade. Na primeira questão entretanto você foi firme num coisa que ninguém está falando. Alguns tributos que as pessoas não sabem não tem não tem não existem propriamente para arrecadar. Mas pra fins de comércio exterior. O o imposto de importação e o flagrante né?

Mas algumas outras árvores por exemplo restrições de natureza fito solitária, taxas, etcétera, às vezes muitas vezes pelos americanos, pelos europeus, são manipuladas pra fins de comércio exterior. Virou uma baderna absoluta, é o território de novo da picaretagem da ontem, anteontem. O Bolsonaro foi num num num podcast chamado Flow

E se gabou orgulhosamente de ter zerado a tributação sobre jet-ski e sobre sobre veleiros. Acabou-se. E eu tinha feito, vocês devem estar vendo aqui, eu estou vermelho, eu tinha tirado uns câncer de pele aqui na ponta do nariz, que é vaso celular, não é não é relevante.

Desde que você não deixa ele fazer sede, tirei outro aqui e tal, tomei vermelho porque tem uma reação alérgica, mas enfim, naquele dia de manhã eu estava lá deitado na

Uma coisa sofrendo aqui uma anestesia na cara e tal. É tudo muito sensível. E os aparelho ali do lado e eu enlouquecendo. Doutor e esse aparelho quer dizer da Coréia? E esse aqui italiano. Esse alemão, esse da Coréia, esse da alemão, esse da Coréia. Todos os aparelhos do médico estrangeiros.

Dezessete bilhões de dólares é a importação só do Governo Federal, do complexo industrial da saúde. Dezessete bilhões em número redondo dá cem bilhões de reais por ano. A gente pobre financiando emprego lá fora com coisa que é compra governamental.

Cê pode fazer política de desenvolvimento da região, como você corretamente política de desenvolvimento regional, de autonomia tecnológica, de pequenos associados em em sabe num sabe? Na universidade em Montes Claros lá no norte de Minas está lá o povo já assim e enlouquecido com aquilo quando eu chego na pirou

Importação pra ele o médico. Caramba, quer dizer, o Bolsonaro tirou o imposto de importação do jet ski e do e do e do e do veleiro.

E os equipamentos médico pagam cem por cento de imposto de importação. Virou uma barafunda, virou uma uma uma baderna completa. Brasil, segundo maior produtor de alimentos do planeta Terra. Trinta e três milhões de brasileiros passando fome. Cento e quarenta milhões de brasileiros não fazem a três refeições por dia.

De cada quatro crianças só uma faz três refeições por dia. Problema? Abastecimento e preço que foi destruído um dos elementos possíveis é o imposto de exportação. Em casos graves de desabastecimento em porto de exportação porque não é pra arrecadar. É pra criar um equilíbrio de maneira que não desabasteça o mercado brasileiro.

Querosene de aviação e e óleo diesel. Só pra você ver como é séria a sua pergunta. Hoje um terço do querosene de um terço não. Cem por cento quase do do querosene de aviação e um terço do óleo diesel que nós usamos no Brasil vem importado. Quando você importa um um barril de de óleo diesel você vem com o preço Cif.

Que frete é o preço do frete, o preço do seguro e o custo. Pois bem, sabe o que que eles estão fazendo na política de preço da Petrobras? Pega o preço do barril de petróleo do do golfo do México com o frete e seguro e contamina o setenta por cento do preço do diesel produzido no Brasil em real com esse preço.

Percebe? Aí o cara fica competitivo deixando trinta por cento das refinarias da Petrobras enferrujando paralisada. Esse país está sendo assaltado por todos os ângulos que você queira considerar esse negócio dos auditores fiscais é grave. Eu tenho que incorporar na minha denúncia.

Percebe como eu estou denunciando enlouquecido que os cara no dia que aprovaram o crédito emergencial pra fome do povo aprovaram o crédito consignado na conta do miserável que vai receber o crédito o o o bolsa o auxílio Brasil? Meu irmão será possível que esse país adoeceu? Ninguém faz nada.

Fico eu de destemperado pelo amor de Deus o auxílio emergencial qual é a lógica? Comida, comida não é todo dia que a gente tem que comer? Deixa o cara sem comer antes da eleição, durante a eleição come, depois não come mais

Mas tudo bem, tem que ser o fluxo aqui é central pra comer todo dia. Não, eu entrego o cadastro dos meus miseráveis, dos meus famintos na mão do banco. E faço por ele a operação de reter. Com juro de oitenta por cento, cara. Dinheiro da comida.

Cara tira três mil, adianta três mil, fica devendo cinco mil. E quem vai cobrar é o governo do auxílio emergencial. Isso é o Brasil. Sabe? Eu não quero ser presidente do Brasil pra manter isso daí. Eu vou pra mudar o escolho um outro. Portanto essa coisa do imposto de importância ou será revisto tudo.

todas as renúncias fiscais serão pente fino, vinte por cento já é a meta que eles têm, não quero nem saber. Vinte por cento, nós fizemos no Ceará quando deu a luz da crise há uns três, quatro anos atrás, chamamos todos os incentivados e ó nós não vamos esperar o tempo ruim, vamos cortar aqui quinze por cento, será bastante líquido, há trinta anos nós não falamos em

Problema fiscal lá no Ceará. Cortamos quinze por cento, não perdemos o emprego, nada. Todo mundo entendeu. Quando a bonança voltar a gente volta. Mas aqui, vamos lá. Manaus, aí o o Bolsonaro pega arrebenta o IPI pra fazer demagogia, desfinancia estados e município, porque junto com o imposto de renda o IPI são

O elemento central dos fundos de participação e arrebenta Manaus de onde sai oito por cento da produção industrial do Brasil e cujo a simetria competitiva é absoluta que não produz nenhum insumo e nem ao mercado local do Output do do da venda.

E e e nós vamos destruir isso. Percebe? Então tem que entender o Brasil. Ali tem contrapartida. Mas salmão não paga. Trinta vinte por cento já está a ordem. Mas eu vou passar o pente fino. E a sonegação vai ser combatida com toda a dureza. A outra parte nós vamos estudar. Agradeço a contribuição.

Eh obrigado a todos pelas perguntas. Nós vamos ampliar o debate aqui pra com a participação dos jornalistas presentes. Aqueles que tiverem alguma pergunta podem sinalizar. Nós temos aqui nós temos aqui o microfone no centro do salão podem utilizar só se identificar com o nome e veículo.

Eu peço

Um bocado, né? A gente já se encontrou em outras campanhas por aí, né? Eh o senhor falou, fez ali um eh da questão tributária, das suas ideias, das suas propostas, do que né? E apresentou de certa forma aí

Problemas aí eh do do que vem sendo feito e do que vem sendo proposto. Mas Mau ou bem a gente tem aí no Congresso né? Algumas eh propostas que vem tramitando há algum tempo né? Acho que a a mais aqui avançou mais é a PEC cento e dez lá no Senado né?

Eh aí eu lhe pergunto o seguinte, é possível o senhor sendo presidente, o senhor avança do ponto em que está lá no congresso ou vai ser preciso rever isso tudo e mandar um projeto novo? Já foi dito aqui, acho que foi pelo pelo Francelino que é mais uma simples ação que é e uma

e a gente ter alguns princípios que estão ali junto com com o Maura de finanças públicas e tal portanto nós não nós não

Aquela iniciativa até porque ela está acumulando mas era o propor uma coisa que no sentido melhor da palavra radical seja que propria a raiz. Pra gente não deixar por menos na partida. E eu lhe explico porquê. O sistema tributário brasileiro no seu coração

Foi imposto pela ditadura como característica muito peculiar da vida brasileira. E era ele era tão a única saída para o pacto tal que a constituinte oitenta e oito generosa cidadã que era praticamente agasalhou o mesmo modelo que a ditadura impôs.

E aqui começa a distorção. Qual é a distorção? Que é derivada brasileira. A gente manda estudar em Chicago. O cara vota cheio de teoria. Não entende nada. Tipo Paulo Guedes não sabe nada do Brasil. Não compreende nada. Está muito longe de entender qualquer coisa. Mesmo os melhor intencionado. Então repare.

O Nacional Desenvolvimentismo olha onde é que está a causa histórica da distorção. Produziu uma espécie de monstrinho ao concentrar quase oitenta por cento da produção industrial do país em quatro estados. São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul. Na crença de boa fé, de que ao produzir uma chapa de aço

Em Volta Redonda e garantir porque estatal um preço cível, uniforme, ou seja, entregava a chapa que é uma indústria de base para metal mecânica de Fortaleza, aumentar o mecânica do Amapá ou a metal mecânica do Ceará da Bahia?

Pelo mesmo preço isto estabeleceria um um equilíbrio na vantagem comparativa de Volta Redonda ser a sede da CSN que tinha que ser em algum lugar. Isto primeiro revelou-se um equívoco porque a única vantagem comparativa da distância logística não é bem o caso. Mas depois revelou-se essa tragédia. Qual é?

Nós montamos o sistema tributário cuja deformação a luz da melhor literatura e das melhores práticas internacionais é o crédito na origem. Então quando eu ligo uma televisão em Pereiro no interior do Ceará todo o gasto de infraestrutura pra essa televisão poder ser ligada lá

É o estado que faz. Mas o crédito do ICMS que alguém pagou por essa televisão lá numa loja vem parar em São Paulo. Uma coisa. E a melhor hora pra nós corrigirmos essa distorção passou. Por quê? Porque a política de juros do Plano Real

Que é do que se trata hoje a tragédia brasileira eu sei porque eu estava lá e rompi muita gente não quis entender porque que eu tendo ajudado a fazer o Real rompir logo em seguida fui embora pro Estados Unidos passei a escrever tentando denunciar a distorção qual é a distorção? A distorção é que nós quebramos a federação hoje

Volto a lhe dizer se você tomar o limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal vinte e três dos vinte e quatro estados brasileiros estão quebrados porém os quatro estados industriais aqueles que concentrar oitenta por cento respondem por oitenta por cento dessa dívida o valor total dessa dívida é seiscentos bilhões de reais

Oitenta por cento falou dessa dívida, São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul. Que que tem se dado a esses solução pro problema? Mantém-se as distorções e fazem ciclicamente esses regimes de recuperação fiscal. Nenhum deles jamais foi cumprido.

Mas aviltam politicamente esses estados e eu creio que isso tem uma malícia do Fernando Henrique que conhece a história do Brasil sabe que é preciso pra manter a hegemonia do canismo e petismo de São Paulo é preciso enfraquecer Minas, enfraquecer o Rio Grande do Sul.

De onde vem a revolução de trinta isso é muito recente no Brasil eu eu disse isso aos governadores todos e eles não querem ouvir mas enfim a história está aí pra explicar. O fato é que eu estou propondo uma solução mais radical no sentido raiz da palavra. Qual é a solução? Para mudar a governança política eu vou propor

Que a minha eleição seja o máximo plebiscitária possível, como eu tô tentando fazer aqui, propor, propor, propor, propor, propor, propor, dizer número, dizer com a com a equação, o risco político, quantos contribuintes, quem não vai gostar disso, quem vai gostar

Por quê? Porque eu não quero ser presidente do Brasil pra administrar massa falida. Eu quero mudar o Brasil. Senão eu não quero mesmo ser isso é honesto que eu estou dizendo aqui. Eu quero muito. É a quarta que é isso que eu vou tentar né? A eleição. Quero muito. Foi dei a minha vida pra me preparar pra isso. Não é? E tal. Então veja. Então transformar a eleição num plebiscito programático. Ao máximo.

Em seguida propor essa reforma holisticamente, uma coisa concatenada com a outra nos seis primeiros meses. Em terceiro lugar, negociar com os políticos, como é normal numa democracia, eu não pretendo ser imperador do Brasil, quero ser só um bom presidente.

Mas eu vou ampliar essa negociação trazendo para a a a negociação a mediação dos governadores e prefeitos. Dando a eles em troca uma reestruturação desse passivo de seiscentos bilhões de reais. Na prática sim Minas Gerais manda quinze por cento. Doze a quinze por cento todo mês da sua receita corrente líquida pra Brasília.

Se eu tiver êxito máximo na reforma eu deixo esses quinze por cento lá capitalizo pro futuro e ofereço a condição de fazer esses quinze por cento vir pra cofinanciar um grande programa de investimento terá flexibilidade mas não tanta que disperse vai ser saneamento básico, moradia popular

Educação, enfim, vou concentrar ali, mas Minas ficará com quinze por cento em vez de um de um programa de recuperação fiscal mortal e impagável, eu faço isso em troca de incremento do investimento e da mediação do governador de Minas e dos prefeitos todos esses seiscentos é o mesmo prefeito juntos

Eh para fazer a mediação da reforma dos seis primeiros meses. E escape fusível final. O que remanecer de impasse eu quero com acordo com maioria simples do congresso mandar plebiscito popular. Voto direto do povo. Como está previsto na Constituição Federal brasileira.

Com isso eu acredito que eu livra a Presidência da República de ser testa de ferro da coalizão de bandidos que hoje manda no país desde sempre né? Não é brincadeira o Roberto Jefferson fez o discurso de defesa do Collor na sessão noturna do impeachment eu era governador aparece líder eh petista

Detonando o escândalo do Mensalão tendo os Correios pra roubar que o Lula deu e agora está em prisão domiciliar e candidato a presidente lugar tenente radical do Bolsonaro. Se não se não entender isso nós não vamos entender nada. O Valdemar Costa Neto era era era o homem a quem o Lula deu o DNIT pra roubar, foi condenado e preso.

Esse aí foi condenado e preso, não tem erro, nem erro, judiciário, nem revisão nenhuma, condenado e preso e hoje é o presidente do partido do Bolsonaro que se elege denunciando a corrupção do Lula e do PT. Ou a gente acorda pra isso, sabe? Ou nós caímos naquela síndrome. Então, a ideia qual é? Eh toquei, negociar, mas negociar.

Em cima da mesa com a mediação generosa dos governadores e prefeitos que terão restaurado os seus fluxos de investimento pela reestruturação das suas dívidas. Lembrando dívida pública aquela altura já será de oito trilhões mas hoje está em sete trilhões e quatrocentos bi

Sete trilhões e quatrocentos mil. Toda dívida consolidada dos estados e municípios são seiscentos bi. Menos de dez por cento da dívida. Então não é não é muito misterioso você fazer o que os norte-americanos chamam aí a literatura dia sete lá é a em troca dessa dinâmica política aí e de investimento.

Pessoal boa noite Nicolas acho que você não me conhece ainda né? Queria perguntar duas coisas pra você a primeira é você mencionar acho que hoje pela primeira vez que pelos primeiros estudos o valor do programa de renda mínima

Poderia ser de mil reais por família. Certo? Por domicílio das famílias carentes. Em média essa em média também é uma nova informação. Suponha que alguém vai servir mais do que mil. E eu

Mas ainda sobre isso eu queria saber se nesses primeiros estudos professor tem uma estimativa de custo total desse programa. Você menciona que teria somaria o orçamento de auxílio Brasil, BPC, aposentadoria rural, seguro desemprego se eu não me engano também. Seguro-desemprego. O imposto sobre grandes fortunas então primeira coisa o valor de cento e setenta biano.

Seis por cento do PIB, seis e meio por cento do PIB. Perfeito. Bem direto. Se estuda pra que a gente aprofunda as coisas. Segunda coisa. Eh seu programa prevê uma série de novos impostos, problemas que não são cobrados ainda, embora já sejam constitucionalmente previstos como sobre grandes fortunas, lucros e dividendos que já foi cobrado e tal.

Queria saber se não tem risco de haver um aumento de carga tributária com com tanta claro que sim, mas a minha ideia é que nós façamos esse aumento para financiar duas coisas, uma redução da carga tributária sobre as incidências dos mais pobres e da classe média, especialmente as tributação indireta

Do consumo. Estou estudando formatos, ter uma ideia que não está pronta ainda, mas eu eu já tenho ensaios disso bastante adiantados que é uma enfim. Não dá, não está maduro ainda. Mas haverá uma fração desse ganho de arrecadação que será para abater com ele. Por exemplo, a primeira grande coisa é subir a tabela do imposto de renda.

Então se eu boto uma alíquota de trinta e cinco eu vou subir o valor dos das isenções não é? Gradualmente pra um valor razoável e vou vou criar uma faixa menor para essa essa pra essa pra essa pra quem começar a fazer. Mas aí eu boto em trinta e cinco e elimina a pejotização.

Tudo feito a ideia que no limite a carga tributária permaneça neste momento como está. Mas eu audaciosamente não tenho medo de falar que é possível que a gente eventualmente para fazer a virada faça um incremento marginal na na carga tributária. Dois super ricos. Percebe porque isso é uma carga tributária nominal.

Essa é a grande perversão. Hoje quando você pega a carga tributária sobre uma família de classe média ou pobre é quarenta por cento. Quarenta por cento. Quando você aplica o mesmo critério nas no no andar de cima é seis por cento. A carga tributária compreende? Esses estudos estão aqui.

Bem validados pelos técnicos do assunto. Então é preciso tomar cuidado com essa propaganda ideológica. Ah eles querem cobrar mais dinheiro pra roubar e tal. Eu conheço isso. É o é o dogma neoliberal se se sustentando mas o que eu estou dizendo em linha com as melhores práticas internacionais. Eu venho agora da embaixada dos Estados Unidos.

E o embaixador como é que o senhor vai fazer e tal perguntando ali as coisas e tal. Eu disse embaixador qual é o valor da tributação sobre herança nos Estados Unidos? No meu estado do Ceará é oito por cento que é o teto que o Senado dá. No Brasil é quatro. No Estados Unidos é quarenta.

Sabe, nos países europeus é trinta e sete, quarenta, quarenta e dois, quarenta e cinco é só em linha com as melhores quais são os países do planeta Terra? Das cento e oitenta nações representada na ONU que não cobra lucros e dividendos.

Eu falava que era só o Brasil, a Estônia, agora descobri que a Colômbia recentemente também não cobra. Então, só o Brasil, a Estônia e a Colômbia não cobram. Eu cobrei. Qual é a explicação? Você é um jovem talentoso, tem um salário de Nababo lá na CNN, na na trezentos e sessenta

Morre com trinta, com vinte e sete e meio por cento no no salário, na fonte, não dá nem pra escapulir. Resultado, o cara que é dono de um banco no Brasil recebe um bilhão de reais ou se é acionista da Petrobras recebe um bilhão de reais no bolso da pessoa física que não paga imposto. Justiça disso

Não eh devido a agenda aqui do Ciro Gomes a gente vai antecipar o nosso encerramento e eu já passo a Salvador. Eu já passo a palavra candidato pras suas considerações agradecer a vocês assim eu estou comovidamente

Apaixonado pela ideia de que o Brasil está maduro pra mudar. Não é conceitualmente difícil, não é mesmo quem tem uma excelência, não é? Profissional no serviço público como o Brasil tem. Não estou falando aqui na presença. Eu digo isso na ausência com muito mais ênfase. O Brasil tem ilhas de excelência.

Pra ser limitada no serviço público Itamaraty, a Receita Federal, a própria Polícia Federal organicamente, embora tenham as sessões hoje que estão se prestando a esse serviço porco de serem polícia do Bolsonaro. Enfim, isso é uma minoria pequena. A receita nem isso foi coisa, enfim, tem muita coisa boa.

Então assim, tecnicamente o problema brasileiro ainda tem solução, tá caminhando pra pro colapso. Mas ainda tem solução, mas essa solução pede um novo pacto de cumplicidade com a sociedade brasileira. Que hoje está induzida a ser

Protestar por ódio e paixão contra o Lula e o e o PT e votando no Bolsonaro numa proporção que recomenda humildade a todos nós. Especialmente ao campo progressista.

Setenta por cento do eleitorado brasileiro dos centros mais dinâmicos da nossa vida, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, o Centro-Oeste, o Norte brasileiro, setenta inúmeros redondos votaram no Bolsonaro.

Não é porque o Bolsonaro tinha uma história de vida generosa que justificasse uma proporção tão tão boa de votos, ele não tinha, ele vinha do baixíssimo clero, um picareta que roubava dinheiro na gasolina do gabinete. Estou dizendo isso com dor. Eu era colega do Bolsonaro.

Peguem meu gabinete ainda hoje está lá no no no portal da transparência só pra vocês verem se se eu estou exagerando meu gabinete gastava seiscentos reais de gasolina por mês em postos diversos do de Brasília que é onde a gente trabalha os deputados. O Bolsonaro era doze mil reais no posto na Barra da Tijuca

Numa nota fiscal só, roubava dinheiro de funcionário fantasma. Pois bem, esse homem se elege com setenta por cento dos votos se nós não entendermos o que aconteceu sabe? E e achar que a solução pra esse pra esse pra esse desastre em que nós caímos por ódio justo, compreensível, mas completamente equivocado é agora

Caí de volta na no sistema que causou esse essa tragédia você não aprenderam nada. Sabe o Renan Calheiros, Eunício Oliveira, o Geddel Vieira Lima, estão todos com o Lula no mesmo momento agora, todos juntos.

O compromisso de manter o Banco Central autônomo do do do lírio do e do Bolsonaro compromisso de manter a Eletrobras vendida na Bacia das Almas. Estão subfaturando.

Por metade o valor das refinarias brasileira venderam a pela metade do preço. Venderam a no Ceará pela metade do preço. Venderam os gasodutos e oleodutos da Petrobras. Gente querida. Só tem esse patrimônio. Não tem outro não. Venderam esse esse patrimônio esses adultos e oleodutos. Com

Um, um, um, um contrato de aluguel dos mesmos gasodutos pela mesma Petrobras que vendeu. Cujo o valor em seis anos paga o valor que pegaram e como esse contrato é um recebível

O dinheiro foi levantado com esse recebível da Petrobras, cês tão entendendo o que eu tô falando? Auditores sabem o que é. Então, eu tenho um apartamento, vendo o meu apartamento pra você e alugo e te entrego um contrato de aluguel pra mim mesmo, pagar em seis ano o dinheiro que tu me pagou.

Está estão destruindo o nosso país. E e não interessa aqui se você é a favor da privatização ou contra. Não é disso que se trata. Sabe? O que se trata é o seguinte. Faz cinquenta anos que o Brasil produziu um patrimônio a custa de muito sacrifício do nosso povo. Estão dilapidando e só tem esse. É o que se chamem once and for all.

Só tem este patrimônio, não tem o segundo patrimônio pra bancar gasto corrente. Pedalada fiscal que canalhamente embasou o impeachment golpista da Dilma, embora pra mim fosse um governo trágico. É uma senhora honrada. Pedalada fiscal quem está fazendo é o Bolsonaro. Com o silêncio. Pusilânime da nossa elite.

Sabe o que que o Bolsonaro fez pela primeira vez na história? Pegou o rendimento financeiro artificial da conta das reservas do Banco Central e e tesourou na dívida. Setecentos bilhões de reais. Sabe o que que o Bolsonaro está fazendo? A política de preço da Petrobras que está destruindo as donas de casa que não podem pagar gás de cozinha.

E está antecipando quarenta e oito bilhões no trimestre de janeiro a março. Oitenta e oito bilhões de abril a junho. A Petrobras não teve este lucro. Distribuindo antecipadamente sem pagar um centavo de de imposto e uma parte do leão vai pros banqueiros estrangeiros e nacionais.

Mais uma parte relevante vai falsear as contas do estado brasileiro através de que algum está recebendo e e primada entra com os quarenta agora do auxílio emergencial só que na prática como isso é o você está batendo gasto corrente com

Desmobilização patrimonial estão destruindo o nosso país. E o grande líder das esquerda está prometendo picanha e cerveja pelo mero fato de dele voltar. Se for assim irmãos, oh. Me deixem fora. Mas muito obrigado por terem me deixado dentro. Porque eu quero é lutar.

Obrigada candidato por sua presença neste diálogo, obrigado ao Gilberto, Francelino, Isaac, a todos os jornalistas aqui presentes e a todos que nos assistem. Pode, está liberado, amanhã acontece mais uma rodada.

A a partir das dez horas da manhã nas redes sociais das entidades temos mais uma rodada de debates. Obrigada a todos.