Bom dia, bom dia a todos, eu me chamo Daniel Fernandes, eu sou jornalista do Estadão. Gostaria de agradecer

Eh a presença de todas e todos eh pra esta sabatina. Gostaria de agradecer também a Fundação Armando Álvares Penteado pela sessão eh desse teatro. Gente, esse teatro é um palco histórico da cidade de São Paulo e hoje vai ser utilizado eh em prol da democracia.

Eh a gente é importante dizer que a gente transmite essa sabatina por meio das redes sociais da Faap e do Estadão eh também transmitirmos pela Rádio Eldorado eh e importante dizer pra todo mundo que passa nos acompanhar hoje.

a partir de agora que em tempo real a gente vai fazer uma cobertura desse desse dessa sabatina. Então quem quiser conferir no site do Estadão ponto com ponto BR já consegue acessar informações sobre a sabatina e claro amanhã a cobertura é completa na edição impressa do jornal O Estado de São Paulo. Bom

Vamos então dar início a chamar aqui as pessoas que vão participar dessa sabatina, eu queria chamar primeiro a Renata Cafardo, colunista e repórter especial do Estadão.

Em seguida, eu vou chamar a Edilamar Galvão, coordenadora do curso de jornalismo da Faap.

E finalmente eu chamo Pedro Venceslau, repórter da editoria de política do Estadão.

Brigado Pedro e claro a gente chama então eh eh ao palco o nosso sabatinado de hoje, o Ciro Gomes candidato do PDT a presidência da república.

Tudo bem?

Bom, então vamos dar início a sabatina, eu vou pedir então pra que a primeira pergunta seja feita pela professora Edilamar da FAAP e aí a gente vai seguindo depois eu vou passando pros meus colegas aqui jornalistas do Estadão. Dilamar, por favor. Eh bom dia a todos.

Candidato, muito obrigada por participar dessa sabatina.

E honrar, né? A nossa democracia vindo aqui esclarecer os seus o seu plano de governo. A gente, essa sabatina é uma sabatina longa e a gente vai ter tempo aqui pra falar bastante do seu projeto nacional de desenvolvimento e dos pontos que o senhor aborda lá.

mas vamos começar hoje falando de um ponto sensível, a gente conversava já nisso eh nos bastidores a respeito das pesquisas de intenção de voto e a respeito também da estratégia da candidatura do Lula de tentar apostar no voto que eles consideram o voto útil no sentido

de converter ah inclusive abordamos sobre isso com a candidata Simone Tebet de tentar converter os votos na verdade do senhor e da Simone inclusive na candidatura Lula numa tentativa de levar a eleição eh eh de ficar com a eleição só no primeiro turno.

E nesse sentido eles acabaram convencendo uma parcela de eh apoiadores históricos do senhor eh o Tico Santa Cruz pra ficar nos apoiadores não políticos, o Caetano Veloso que disse que é Ciro de coração

Né? A Paula Lavini eh disse isso ontem mas que embarcou no voto útil e também parte de um uma pequena parte ou uma de representantes do seu partido disseram que vão publicar hoje uma carta

Né? Duas cartas seriam eh eh lidas hoje em favor do voto útil. Então eu gostaria de começar com o senhor comentando essas decisões e o quanto isso representa um desafio pro senhor nesses últimos dez dias de campanha.

Bom, eu quero agradecer ao Estadão e a FAAP, o privilégio de tá aqui, não compreendo comé que alguém num país tão dividido, tão machucado, tão sofrido em que a elite considera que talvez e começa a responder a pergunta, a grande tarefa seja derrotar o fascismo,

Ora, a derrota do fascismo se dá na cabeça das pessoas. Não é nenhuma coisa pragmática, é na cabeça, é na disputa dos valores que nós precisamos derrotar o fascismo. E aí os candidatos que estão na liderança da pesquisa se recusam a vir

Um debate de uma instituição tão séria, tão tradicional quanto o Estadão e tão séria e tão tradicional contra a Fundação Armando Álvares Penteado. Portanto, eu quero agradecer esse privilégio, que é uma oportunidade especialmente diante de jovens, estudantes de jornalismo

Que terão a tarefa de ressuscitar o jornalismo brasileiro que também tá sendo dizimado por essa crônica de ódios e de paixões que tão esmagando a discussão brasileira. Se eu lhe dizer o constituinte brasileiro em boa hora montou o sistema eleitoral brasileiro em dois turnos. Qualé a razão de ter dois turnos?

A razão de ter dois turnos é muito simples, é que eles compreendem os os constituintes o que é o Brasil. O Brasil é um país hiper como jamais foi, inclusive ao tempo da constituinte não era tanto, fragmentado, uma hiperfederação, culturas políticas as mais distintas, né? Repartem o Brasil na nossa unidade

Correntes políticas e ideológicas, as mais fragmentarias não só pelas questões da divisão do mundo com a perplexidade ideológica e programática que o mundo está experimentando. O fim da Velha Ordem que se impôs na força da Segunda Guerra Mundial pelos vitoriosos e a não nascença de uma nova ordem com

Crises tremendas no território no no no ambiente europeu onde os grandes conceitos se formam. Pois bem, por que que a gente faz em dois turnos? Pra que no primeiro turno cada um de nós vote naquilo que entender vamos dizer eh representativo do seu ponto de vista de doutrina, de ideologia, de valores, inclusive morais.

E isso vai afirmar a vitória ou a derrota. E quem não for vitorioso no primeiro turno, dois passam ao segundo, quem não for vitorioso, marca uma corrente de opinião que se imporá ao debate.

Fiscalizando, cobrando, movimentando uma posição qualificada com o nível de legitimidade do tamanho que for a preferência explícita no primeiro turno. Que que está fazendo o fascismo de direita e de esquerda no Brasil? Porque sim, há um fascismo de esquerda também no Brasil, liderado pelo PT.

Eles estão querendo simplificar de uma forma absolutamente dramática o debate e querem nada mais, nada menos do que aniquilar alternativas. Isto é uma tragédia pra um país como o Brasil. E veja, o eleitorado brasileiro nesse momento, vinte e cinco por cento não aceitam a polarização

Se nós somarmos os quarenta e cinco algoritmicamente do Lula com os trinta do Bolsonaro na setenta e cinco, vinte e cinco estão em outros votos que não seja a polarização. Isto sozinho já é extremamente representativo.

Porém, quando você vai aprofundar o conhecimento da motivação do voto do Lula, nada mais, nada menos do que um de cada três eleitores que hoje dizem declarar voto ao Lula, o fazem por uma razão pragmática. É o cara que vai tirar o Bolsonaro e sua falta de educação, sua grosseria, seu banditismo, seja lá qual for o motivo. Mas assim, a razão não é o Lula

Nem a proposta do Lula, nem o dia seguinte. É nos livrar do é o voto Caetano Veloso, é o voto Tico Santa Cruz. Boas pessoas, mas que todos estão lá com a vida ganha.

Quem tá preocupado com o dia seguinte é quem não tem plano de saúde, é quem não tem como pagar mensalidade escolar, é quem tá submetido ao terrorismo das facções criminosas nas periferias, é quem tá aí na fila de cirurgia eletiva em que o Brasil tem dois milhões de mulheres, ô Caetano.

Dois milhões de mulheres no Brasil fizeram fizeram mamografia nesses últimos dois, três anos de pandemia e não tem tido o direito de fazer a punção do nódulo no seio que vai definir se aquilo é um nódulo benigno ou maligno, o que significa a diferença de vida ou morte literalmente porque o câncer de mama

Se for precocemente diagnosticada, a cura é cem por cento. Se for retardatário diagnóstico, a morte é praticamente certa. E esse é o drama. E o que que eu vou fazer? Eu vou fazer assim, vou vou comparecer a todos os a todos os convites de sabatina, vou falar, abriu a geladeira, acendeu a luz, eu tô dando entrevista, né?

Por quê? Porque eu tô apavorado com o Brasil do dia seguinte dessa disputa, sabe? Odienta e no limite deixem que eu lhes diga concluindo a minha cara, isso é um grande esforço de um sistemão brasileiro que quer que a gente discuta adjetivos pra não discutirmos os substantivos, porque sendo pessoas

Completamente diferentes, o Lula e o Bolsonaro representam o mesmo modelo econômico e o mesmo modelo de governança política que traduzem a crise brasileira nos números que estão aí. Veja só o ponto de vista político garotada vocês não são obrigados a ter isso consolidado na memória. Mas vejam.

Todos os governantes brasileiros governaram dando a corrupção e a fisiologia, centralidade no seu modelo de poder. O Collor foi cassado, o Fernando Henrique se desmoralizou, o PSDB nem disputando as eleições está, se é num partido tão importante como o PSDB. O Lula foi preso

O o a a Dilma foi cassada, o Bolsonaro está desmoralizado. Todos os presidentes se desmoralizaram e foram cassados ou presos dentro desse modelo. E no seu ponto de vista econômico o Brasil pela primeira vez na nossa história inteira passa uma década sem crescer nada.

Explodindo o drama social, aviltando a renda do trabalho, desqualificando os serviços essenciais do viver do nosso povo. Pra que que serve a política? Na minha opinião serve pra discutir. Por que que o Brasil tá nessa situação? E o que fazer pra resolver isso? É aqui que eu tô pra com essa finalidade. Vena Pedro. Ministro.

O senhor tem feito críticas cada vez mais duras ao ex-presidente Lula, isso não é novidade, mas de um tempo pra cá o senhor também tem feito reiterados elogios ao presidente Jair Bolsonaro. Eu. Reiterados elogios, peço perdão.

Opa, peraí. Não, não, não. Desculpa a minha educação, me manda ouvir calado a pergunta, mas dizer que eu faço reiterados, elogios. O senhor elogiou a ação dele no caso do PCC, o senhor elogiou ah diz que a culpa aqui ele não é culpado pela crise atual.

Isso tem vídeos nas redes sociais, o senhor participou de entrevistas fazendo elogios. Esses vídeos foram usados nas redes bolsonaristas. Eu pergunto pro senhor, diante desse que o senhor fala que tá eh numa luta pra derrotar o fascismo, o senhor não teme ser linha auxiliar do bolsonarismo nessa reta final? Pedro, isso é o que o gabinete do ódio.

Que o Lula financia a custo de muito dinheiro roubado tem produzido no Brasil com clareza isso você está reproduzindo aqui uma fake news grave. O senhor o senhor fez elogios? Nunca fiz nenhum nada mais nada menos como sempre disse um bandido.

Agora vamos lá, ao governo Bolsonaro, vamos falar com a verdade, vai me perdoar e você não está fazendo isso por acaso, você está fazendo isso porque caiu na fake news do gabinete do caso do PCC, que os outros governos não fizeram isso. Você está me interrompendo agora, eu só lhe interrompi uma vez. Agora eu vou dizer, de fato,

Um ano e meio atrás, um ano não, dois anos e meio atrás, dois anos e meio atrás eu tinha um negócio que eu que eu desenvolvi chamado Observatório Trabalhista. O que é o Observatório Trabalhista? Eu sou um cara sério, bem intencionado,

E gosto de falar a verdade, pouco importa as minhas conveniências. O que era o observatório trabalhista? Era um punhado de critérios objetivos que eu queria oferecer ao povo brasileiro como mecanismos práticos, objetivos, inteligentes, racionais de avaliação do desenvolvimento da do governo brasileiro.

Sobre Lula, sobre Bolsonaro, sobre quem quer que seja. Esse esse observatório trabalhista tá na internet. E eu percebi, anotei claramente, há três anos atrás que a transferência dos líderes das facções criminosas para presídios federais que eu reclamava e tinha prometido como candidato

E que ninguém tinha feito, o Bolsonaro fez. Eu então devo ser um picareta intelectual e não dizer porque o observatório trabalhista era um critério prático. Como é que está uma taxa de homicídio no Brasil? Caiu. Isso é um elogio ao Bolsonaro? Trazendo pra hoje?

Pra contemporâneo, isso é mentira, mentira grosseira, calúnia. Isso é injúria a mim. Eu considero o Bolsonaro um bandido despreparado e por isso eu sempre fui oposição ao Bolsonaro. Eu fui às ruas pelo impeachment do Bolsonaro. Eu assinei três pedido de impeachment do Bolsonaro.

Eu fui a a a Corte Internacional de Haia representar contra o caráter genocida do governo Bolsonaro porque o Brasil tem três por cento da população do mundo e aqui morreram onze por cento das pessoas que morreram de covid-dezenove. Ninguém fez oposição. Sabe quantas vezes o Lula foi às ruas pelo impeachment do Bolsonaro? Nenhuma.

Sabe quantos pedidos de impeachment o Lula assinou contra o Bolsonaro? Nenhuma. Sabe qual foi o voto que garantiu o a o auxílio emergencial de emergência foi o voto do PT? Sabe quem deu o voto decisivo pra manter o orçamento secreto, roubalheira que salvou o Bolsonaro da desmoralização completa? O PT.

O Lula salvou o Bolsonaro e só se explica sobre a vida do Bolsonaro porque o Lula o salvou, recusou-se, o Lula mandou a tropa de choque dele a me agredir fisicamente aqui na Paulista. E eu é que tenho tenho sido lhe auxiliar do Bolsonaro, isso é mentira grosseira. Renata, vai lá.

Candidato, bom dia a todos, bom dia candidato, a gente eu vou falar mais um pouco de educação. Agora deixa eu dizer outro número, desde os vinte e seis anos do Plano Real houve um momento no governo Bolsonaro, dois anos atrás em que a taxa de juros foi a menor da história.

Que que eu devo fazer? Eu sou um picareta, um petista mentiroso e dizer que que não que a taxa de juro do Bolsonaro é maior do que a da Dilma de treze ponto setenta e cinco por cento. Eu sou um cara sério rapaz. Candidato.

Vamos falar um pouquinho de educação? O senhor

O senhor fala muito da da educação do Ceará, que de fato é muito reconhecida, principalmente pela gestão, pelos incentivos aos municípios, formação de professores.

Eh mas e fala inclusive no seu no seu plano em transferir, né? Em transpor de alguma forma a educação cearense para o Brasil.

Eu queria entender como como é possível prum país tão diverso como o Brasil em que a educação na Amazônia é muito diferente da educação em São Paulo, por exemplo, como transferir essa política cearense prum

para um país enorme como esse e ainda a política cearense que tem características muito locais, né? De ajuda de municípios próximos, um ajudar o outro e o senhor tem falado muito inclusive da questão pedagógica que precisa mudar, a forma como se educam as crianças, como uma educação mais contemporânea, é possível fazer algo unificado eh pro Brasil

que venha eh do exemplo do Ceará? Mais do que possível é absolutamente necessário e inadiável. A minha proposta do Projeto Nacional de Desenvolvimento que eu advogo assume a tarefa de fazer da educação pública brasileira uma das dez melhores do mundo em quinze anos. De onde eu tiro a saudaciosa

É a perspectiva desse audacioso da experiência prática do Ceará. Qualé a ideia entretanto? É revogar o federalismo? É invadir as autonomias dos municípios? Não, não, não. Que que cabe nesse projeto a União Federal? Basicamente duas coisas, padronizar o sistema pedagógico e de avaliação.

E reforçar o financiamento. É basicamente isso. O que é. Mas como padronizar o pedagógico? Padronizar o pedagógico é o seguinte, o Brasil hoje tem uma escola que nós herdamos do século dezenove que é um fordismo absolutamente inútil.

Em tempos de de Google você impõe ao alunado brasileiro um decoreba de um enciclopedismo raso que não presta pra nada. Salvou o esforço e o sacrifício dos professores que ainda estão salvando a lavoura em tempos de Google, de óculos de VR, você botar um garoto pra tomar banho em tempos de frio.

E ir pra escola de ônibus e chegar lá e ver um professor dizendo que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil por acaso em vinte e dois de abril de mil e quinhentos é puro lixo. Nós precisamos revogar esse enciclopedismo raso e introduzir uma pedagogia que seja a pedagogia disruptiva do profissional do mundo digital, da economia do conhecimento. Aqui

São coisas muito muito instigantes, nós temos que ensinar conteúdos, inclusive de dois pontos de vistas diferentes para mexendo com a cabeça do estudante, força-lo a a a atitude correta do profissional digital, que é a a da social informações que estão postas e criar uma informação nova.

Isso não será aceito no varejo do do do do de municípios paupérrimos, municípios médios, municípios ricos e tal, isso é um padrão pedagógico. E isso exige uma retreinamento de todo o magistério brasileiro.

E aí nós mandamos de Brasília pros municípios e pros estados pisos salariais que em São Paulo o estado mais rico do mundo não é cumprido, é comprido de forma fraudulenta. Como? Pega a os quinquênios, as as as recompensas de tempo de serviço, etcétera, etcétera e botam por dentro do piso.

salarial. No Ceará a gente faz o piso como base de incidência dos prêmios, das gratificações, dos quinquênios, etcétera, etcétera. Então e a e a federação está quebrada. A gente devia estar discutindo isso nesse momento. A Federação Brasileira está liquidada. Agora por exemplo o ministro Barroso deu uma liminar e o Supremo por maioria acatou.

de suspender o piso salarial do do dos enfermeiros, porque nada mais justo que o enfermeiro possa ganhar três mil e quinhentos, quatro mil reais, só que os estados e municípios estão quebrados.

E o único proposta que tem pra reestruturar financeiramente o Estado, depois me pergunte como é a minha. Então, a primeira tarefa é esse retreinamento geral do magistério. Isso supõe mudar o padrão de financiamento. E se os municípios e estados estão quebrados, eu preciso reforçar as estruturas de qual financiamento, com base na lógica do FUNDEB, mas nós temos que ampliar.

E assim, é possível? É perfeitamente possível. Vou dar só um dado e arremata a a a resposta deste ponto. Eh a renúncia fiscal sobre produtos de luxo da cesta básica, de novo, ele vai dizer que eu tô elogiando o Bolsonaro. Não foi o Bolsonaro que fez, isso vem de trás pra gente localizar os problemas.

Simplesmente o lobby corrupto de produtos de luxo meteu na cesta básica do povo salmão, queijo suíço, filé mignon e mais trinta e três produtos de luxo e a renúncia fiscal de PIS COFINS na cesta básica são oito bilhões de reais.

Sabe o que que eu posso fazer com oito bilhões de reais? Botar um milhão de crianças em tempo integral numa creche pra nenhum rico de São Paulo botar defeito.

Trata-se de que o senhor quer servir. Posso só complementar eh o senhor tem falado muito nas redes sociais de dos últimos resultados do IDEB dizendo que o Ceará mais uma vez tem setenta das cem escolas. Não não. Desculpa. Oitenta e sete. Oitenta e sete. Eh agora o senhor diz. Sorry. Não não mas eh

É que isso o senhor está falando do IDEB. Do IDEB? É. O senhor conhece o SAEB que aprova que chega ao IDEB? Sim. O senhor olhou os resultados do do Ceará? Posso só concluir? Desculpe. O Ceará assim como todos os estados, assim como o país também caiu na aprendizagem. Então a prova de matemática e de português, o Ceará também diminuiu.

e o que o senhor destaca é o IDEB que todos os pesquisadores educadores disseram que esse ano não é possível destacar por causa da pandemia porque o IDEB considera também a aprovação e a aprovação no Ceará foi de quase cem por cento nesse ano de pandemia porque não era possível mesmo foi algo correto que muitos estados fizeram porque não vamos reprovar os alunos durante a pandemia que não estão

Nem nem na sala de aula. Agora o senhor não acha que deveria usar os dados de aprendizagem em vez dos dados do IDEB que estão sendo totalmente rechaçado por pesquisadores e educadores? Eu uso indicadores quaisquer que sejam. Eu me restam na televisão cinquenta e dois segundos.

Percebe, eu tenho que ser econômico. No Twitter só tem mais espaço, não dá pra. Não, eu tô fazendo isso. Então, veja, nós, por exemplo, em Sobral, que é onde nós começamos a experimentar esse novo padrão que eu tô propondo ao Brasil, nós já trocamos o IDEB pelo PISA. Por quê? Porque nós atingimos o IDEB de dois mil e trinta.

É, pois é, mas então o que que nós fizemos? Levantamos o sarrafo e trouxemos o padrão internacional, agora isso quer dizer em termos absolutos a educação do Ceará é o fim de estágio, não, é apenas ali uma evidência que eu quero dar ao povo brasileiro de que um Estado muito pobre, do nordeste do Brasil

Fez uma revolução na educação e levanto qualquer indicador IDEB, PISA, qualquer indicador que você aplique no tempo nos últimos quinze anos, vinte anos da pra cá é uma revolução que aconteceu verdadeiramente no Estado muito pobre.

Pra dizer o quê? Que isto é muito mais do que possível de fazer no Brasil. O senhor reconhece que caiu a aprendizagem de português e matemática. Escuta, nós tivemos uma pandemia. O absenteísmo, não é? Na na coisa como solução desesperada para evitar contaminação, comprometer o ano letivo das pessoas.

Não é razoável também que se atribua a isto uma queda meritocrática, não é uma queda de mérito.

e vá ver qual é o estado que já está com políticas de compensação disso, com contra turno, com com avanço pra botar em tempo integral, desde a pré-escola até o nível médio, nós já temos a meta, sessenta por cento das nossas escolas já são em tempo integral, do nível médio e já temos orçamento, projeto e locação para até dois mil e vinte e quatro universalizar. Pergunte qual estado

brasileiro que tem indicadores como nós, nenhum. É só um exemplo que eu quero dar pras pessoas terem, porque no Brasil tá assim. Tem alguns parecidos, Pernambuco tá muito parecido, né? O Espírito Santo no nível médio sim, eu não tô querendo dizer que nós somos o sabe o

A Flor do Abacaterol e que acabou a obra não, tô só dizendo de novo, uma única razão, no Brasil é, ninguém tem proposta, deixa tudo como tá, aí a gente se aventura e dá o rosto pra bater, tem uma proposta, aí você tem um esforço imenso da elite de descredibilizar a proposta.

Aí eu vou e digo de onde vem o dinheiro, sou o único e digo comé que vou viabilizar politicamente. E aí vão me perguntar como é que eu vou fazer pra manejar o Congresso Brasileiro. Cê não percebe? Isso é todo um jogo de seticismo pra deixar tudo como está. E eu só quero ser presidente do Brasil se for pra mudar. Se não elejam os que tão aí.

Alô, alô, agora sim. Eu vou encerrar, a gente ainda tem um tempinho, mas não vai dar pra fazer uma pergunta com a resposta, a gente vai acabar estourando o tempo. Candidato, eu vou pro intervalo, a gente volta na sequência com a sabatina com o candidato Ciro Gomes. A gente vai ter perguntas de entidades civis no próximo bloco.

Agora a gente vai então eh pro intervalo, quem tá aqui no no no estúdio eh quem tá no estúdio não, quem tá no teatro FAAP não, mas quem tá acompanhando em casa fica com os comentários e com as informações da nossa repórter Juliana Pio. Juliana.

Obrigada, Daniel, bom dia a todos que estão nos assistindo pela internet. Hoje a gente tá realizando a última, né? Da série de sabatinas que Sadão tá realizando em parceria com a Faap aqui no teatro da Faap em São Paulo, né? Nesse palco histórico da cidade de São Paulo, que hoje tá sendo utilizado em prol aí da

como eu falei, essa é a última da série de na segunda-feira a gente contou com a candidata Simone Tebet do MDB que aceitou democraticamente nosso convite assim como o candidato Ciro Gomes que tá aqui com a com a gente hoje do né? Do PDT eh os candidatos Jair Bolsonaro e Luiz

Ás Lula da Silva recusaram o nosso convite pra participar das sabatinas

e no lugar a gente eh organizou um evento alternativo pra discutir aí as ações e os caminhos, né? As propostas prum futuro melhor do país. Eh além do Ciro Gomes, hoje aqui na com a gente no palco do teatro, né? A gente tem também a presença da jornalista Renata Cafardo, colunista e repórter especial do Estadão. A

também de Pedro Venceslau que é a repórter da editoria de política do Estadão e Edilamar Galvão que é coordenadora do curso de jornalismo da Faap. A gente tem como mediador, né? O Daniel Fernandes, que é jornalista do Estadão e eh a Sabatina ela tá sendo transmitida ao vivo pelas plataformas digitais do Estadão, da Faap

também da Rádio Eldorado. Inclusive, se você perdeu algumas sabatinas, seja essa com os candidatos à presidência ou com os candidatos ao governo de São Paulo, é só você acessar a TV Estadão no YouTube que você consegue encontrar aí os links dos vídeos, né, de todo o debate, na íntegra, todas as sabatinas na íntegra pra você

Ficar por dentro de comé que foi

e te ajudar aí a escolher o seu candidato nas urnas no próximo mês, né? Eh nesse primeiro bloco, né? O Ciro Gomes respondeu algumas perguntas de temas importantes como educação, tratado pela Renata Cafado, temas esses que a gente também aborda numa série de reportagens especiais que o Sadão lançou especialmente agora pras eleições que a gente chama de

Agenda Estadão, nessa série de reportagens, a gente discute temas importantes aí pro crescimento do país e e traz a

para as quinze perguntas pro pro próximo candidato eleito ou quinze desafios, vamos dizer assim, né? Pro próximo presidente eleito aí que ele vai ter que, que, que exercer pra poder realmente ajudar nesse crescimento do país, no futuro do nosso país. Quem quiser saber mais, é só acessar agenda Estadão no site do Estadão, Estadão ponto com ponto BR ou julgar

Aí no Google também que você encontra essas reportagens especiais.

Outra ferramenta interessante que a gente tem aqui no Estadão é lançada recentemente é o agregador de pesquisas, que faz uma média aí das últimas pesquisas realizadas e traça um possível cenário da corrida eleitoral. Eu tenho aqui dados atualizados, né? Dessa média estadão e a gente vê que o o ex-presidente Luiz Inácio Lula da

do PT está a frente aí das pesquisas de intenção de voto com quarenta e cinco por cento. Segundo a média do agregador de pesquisas. Em segundo lugar a gente tem Jair Bolsonaro do PL com trinta e três por cento das intenções de voto. Seguido vem Ciro Gomes do PDT com seis por cento e por último Simone Tebet do MDB com

quatro por cento das intenções eh de voto. Eu queria também aproveitar pra sugerir uma outra ferramenta que a gente tem que é o que é uma ferramenta em formato de rede social que a gente reúne cards, imagens, vídeos, áudios, eh vídeos explicativos também, tudo pra pra você se manter informado de uma forma realmente

Interativa, é só entrar também no site do Estadão ou no Google Estadão pra você saber melhor.

Por último também convidar vocês neste sábado agora às dezoito e trinta eh o Estadão faz um debate com os principais candidatos também a presidência da república eh com um pudim de imprensa de veículos de imprensa. A gente vai transmitir ao vivo e eu sigo com você Daniel.

Olá, voltamos com a sabatina estadão Faap, hoje recebendo aqui no teatro FAAP eh Ciro Gomes. Eh importante lembrar antes da gente voltar pra

Pra sabatina que os candidatos Lula do PT e Bolsonaro,

do PL foram convidados pelo Estadão e Faap e declinaram do convite. A gente lamenta profundamente a decisão dos candidatos pois a gente sabe que quem perde com isso é o eleitor e quem perde com isso é a democracia. Nesse segundo bloco a gente vai exibir eh daqui a pouco perguntas eh de entidades civis eh pro candidato.

Eh e Dilamar, Pedro, Renata, eh vocês podem e candidato também, claro, podem e até devem eh se assim desejarem aprofundar

Essas questões, essas questões que vão ser feitas com o candidato. Vocês fiquem eh eh livres pra interagir conforme acharem necessários. Vou passar um outro recado

Que que o pessoal da organização me pediu e é do chefe então tem que fazer eh vamos ser mais concisos procurar procurarmos sermos mais concisos nas respostas também nas perguntas isso se aplica também a mim que faço agora ah uma pergunta pro pro candidato. Candidato

Em doze de setembro o IPEC mostrava Lula com quarenta e seis por cento eh das intenções de voto, Bolsonaro tinha trinta e um e o senhor ocupa a terceira colocação, ocupava nessa pesquisa eh com sete por cento.

Eu pesquisei quatro anos antes, mais ou menos, na mesma época, vinte e quatro de setembro de dois mil e dezoito, Bolsonaro tinha vinte e oito, Haddad tinha vinte e dois e o senhor onze por cento. A minha pergunta é é pretende extrair do senhor? Quais são suas impressões em relação a essa queda? O senhor

Nos quatro anos da eleição passada pra essa se colocou contra Bolsonaro, se colocou, o senhor disse aqui que se colocou sempre contra Bolsonaro. Nessa campanha o senhor se coloca eh contra eh eh o populismo de esquerda e o populismo de direita. Mas eu queria saber na opinião do senhor

Eh avaliando o desempenho que o senhor tinha nas pesquisas anteriores e nessa de agora desse ano, por que que o senhor fica menor? Por que que o senhor está menor na na corrida eleitoral? Eu me sujo contra essa leitura superficial das pesquisas, não que eu não conheça o caráter científico possível das pesquisas, mas é que no Brasil

Você tem algumas peculiaridades que só tem aqui. Primeiro quase todas as pesquisas no Brasil há mais de dois anos são pagas por bancos. E os bancos tem uma intenção. Qual é? Confinar o sistema político a mais do mesmo. Então sempre deriva pra discutir eh

Fascismo, comunismo, em pleno século segunda década do século vinte e um, temas de costumes, etcétera, etcétera, mas a substância.

Que é o sistema tributário, modelo de juro, modelo de câmbio, modelo de desindustrialização, modelo que gerou desemprego e informalidade recorde na história do país, isso ficam fora do debate se depender dessa estrutura. Primeira questão, segunda.

Pesquisa estatisticamente ela supõe a homogeneidade do universo. O que é isso? É a sopa, a colherinha da sopa. Então, vale a pena o que que você faz quando vê uma sopa que tá de de ontem pra hoje em cima do fogão? Primeira providência instintivamente, cê mexe a sopa. Ou seja, você homogeniza o universo.

Por quê? Porque aí uma colherinha tomada em qualquer lugar é o gosto da sopa. Na política não é assim, o universo ele não está homogêneo.

É uma coisa impressionante, coisas novas, por exemplo, eu faço pesquisa no Ceará há quarenta e dois anos, nunca introduzimos a variável religião porque se fizéssemos dava rigorosamente a mesma coisa. Hoje os evangélicos estão voltando prum lado, os católicos pro outro. Nós estamos herdando a hiperfragmentação norte-americana que é o terror das pesquisas lá.

Os as pesquisas nacionais nos Estados Unidos já não são feitas nacionalmente. Eles tem algorítimos em que eles pegam o hispânico, o o sulista, o nortista, o branco, o jovem, o aposentado, o negro e vão cortando pela presença. Segundo, o absenteísmo. Então o absenteísmo é o quê?

No mundo o voto é livre, o voto é voluntário, no Brasil o voto era obrigatório, agora o Tribunal Superior Eleitoral introduziu um aplicativo de celular que na prática transformou voto em voluntário, porque você não precisa mais de justificar, basta apertar o aplicativo na praia, num restaurante em qualquer lugar, não vai votar, como?

Ensina eles a fazer aula. Não estou ensinando o voto é um direito e um dever com a democracia. Estou só dizendo que de fato está acontecendo no Brasil. Não é que eu goste disso. Acho muito ruim o que está acontecendo. Portanto as pesquisas têm que ser lida com essa dinâmica. De outro lado eu nunca me apresentei candidato porque é fácil.

Eu sou um abolicionista numa elite de escravistas e o escravismo no Brasil durou trezentos e oitenta anos. Então a luta dos abolicionistas foi uma luta dura. A gente morreu. Foi perseguida e tal. E eu estou lutando. Então o político ele não ele não ele não ele não surfa no no retrato.

Ele valoriza o filme, pesquisa retrato, fotografou hoje e amanhã vai ter um debate, o Lula não vai. Qualé o preço que ele vai pagar por isso? Nenhum ou um preço amargo que todo mundo vai dizer, ih caramba, quem não vai pro debate é porque não tem nada a dizer e tem muito a esconder, que é o caso. Não é? Do do Lula.

E aí sessenta milhões de pessoas vão assistir um debate. O Bolsonaro vai perder a estribeira? Ou vai fazer de novo o que ele fez com a Vera Gama? Qual é o efeito disso?

E o que é que o sistema quer? Quer me abater, quer abater o o meu eleitor, quer abater o o meu militante pra poder confinar o debate entre o Coisa ruim e o Coisa pior de maneira que o inferno acaba ganhando. Qualquer que seja o candidato que ganhou.

Bom, então agora a gente vai conforme o prometido só para ter clareza, câmbio flutuante, superável primário, meta de inflação, autonomia do Banco Central, política de preço da Petrobras e e teto de gasto eu já falei, este é o modelo econômico. Se não for isso,

Eu tô elogiando, eu tô criticando quem? O Lula praticou este modelo, Bolsonaro pratica esse modelo que herdou do Fernando Henrique. É disso que se trata. Nós fechamos seiscentos mil pontos de comércio do desmantelo do PT pra cá, fechamos trinta e oito mil indústrias, a sede dessa crise é São Paulo.

Enquanto isso, quatro bancos brasileiros estão entre os dez mais lucrativos bancos do planeta Terra. Confiram no Google.

Muito bem, eh vamos então pra primeira pergunta eh eh da como eu prometi das entidades civis, quem faz a pergunta é a Luana Preto, ela é presidente executiva do Instituto Trata Brasil. Vamos lá gente?

Olá, meu nome é Luana e eu sou presidente executiva do Instituto Trata Brasil.

A minha pergunta para o senhor candidato

é o que o senhor fará para acelerar as ações em prol do cumprimento das metas estabelecidas no novo marco legal do saneamento básico que coloca que até o ano de dois mil e trinta e três noventa e nove por cento da população precisa ter acesso à água e noventa por cento da população precisa ter acesso a coleta e tratamento

De esgoto. Nós temos que aperfeiçoar o marco que pode ser visto como uma inovação pra homogenizar aqui a conversa com a juventude, o Brasil

mantinha como estritamente estatal a responsabilidade por promover o saneamento básico lato senso que é água tratada, esgoto tratado, destino final de lixo que eles agora chamam de resíduos sólidos, não é? Então isso é o macro, então nós temos nessa lei metas e ela permitiu a privatização por vários mecanismos, concessão, eh PPP

uma série de coisas. Qualé a grande questão? A grande questão é que saneamento básico não pode ser feito por unidade municipal como a lei determina que seja. Portanto a prevenção é que sejam feito consórcios. Aí você tem hoje o caso Rio Branco no Acre. O o município de Rio Branco tem uma companhia e ela é razoavelmente rentável.

Pra ela fazer o consórcio pra universalizar as metas de dois mil e trinta e três, ela vai ter que fazer um consórcio com municípios que são deficitários e o Rio Branco tá recusando fazer. E a lei não prevê isso. Então, é preciso que a gente tenha clareza da heterogeneidade, da diferença do Brasil.

Então, você tem São Paulo, por exemplo, Jardins, Pinheiros, Morumbi, de bairros que que remuneram perfeitamente o imobilizado do saneamento, da distribuição de água tratada, destino final de resíduos sólidos, mas você tem uma periferia muito pobre que não tem não tem como.

O que que se fez ao longo do tempo? Subsídio cruzado em que você cobra uma tarifa um pouco mais cara dos lugares mais ricos para financiar o desequilíbrio porque o vibramo da cólera ele não não não ele não sabe a diferença entre periferia e e bairro rico. Esses aperfeiçoamentos eu quero fazer. O que supõe

Que nós vamos ter que botar dinheiro público para catalizar essa universalização de saneamento básico. E esse é uma das metas que eu tenho. Por quê?

Porque o Projeto Nacional de Desenvolvimento que eu advogo anuncia o compromisso de gerar cinco milhões de empregos em dois anos. E aquela, aquele vetor que tem mais capacidade de acionar empregos de baixo nível de sofisticação, de qualificação e que não importa insumos do estrangeiro,

e que tem quatorze mil obras já licitadas e e e e licenciadas e que estão paradas no Brasil é a construção civil.

Então, a ideia é urbanização de favela, micro e macrodrenagem, saneamento básico, água tratada para gerar os os os milhões de empregos que estão comprometidos no projeto nacional de desenvolvimento. Eu ia até eh eh passar pra segunda pergunta, mas como eu fiz uma anotação aqui sobre o plano dos cinco milhões de empregos, eu acho que já é uma oportunidade pra gente, pra gente entrar um pouco

depois eu vou pra segunda pergunta da entidade dentro da das entidades civis. O senhor falou, né? Agora, novamente, cinco milhões de empregos por meio do plano emergencial de pleno emprego. Eu acho que é o. Dois anos. Em dois anos, os dois primeiros anos do do governo do senhor. Eu tava pesquisando pra essa sabatina olhando os dados do CAGED, do Ministério, agora Ministério do Trabalho e

Evidência, né? Anteriormente só Ministério do Trabalho e a gente teve um saldo, aí eu queria que o senhor explicasse cinco milhões, eles são o saldo de empregos e demissões

São cinco milhões de criações eh de de criação efetiva de emprego porque a gente tem porque eu interpreto e queria que a opinião queria que o senhor defendesse essa criação de cinco milhões. Por quê? Nesse ano foram um milhão e meio de empregos. Eu não estou trazendo o histórico porque o histórico está

Pode estar contaminado com a pandemia certamente está pelo por tudo que aconteceu. Mas a gente esse ano com condições melhores, com o país voltando a ter uma vida normal, nós tivemos um milhão e meio de emprego do do saldo. Eu estou falando do saldo. A criação é muito maior, vai pra treze milhões, eu acho.

O senhor não acha um desafio muito grande criar numa realidade que não vai ser muito diferente da desse ano? Cinco milhões de empregos em dois anos a gente tá falando de um crescimento em cima desse um milhão e meio até agora. O que que o senhor o senhor acha possível isso e de que forma? Veja se o país ficou estagnado como está

Criou um saldo de um milhão e quinhentos mil empregos, a meta do Projeto Nacional de Desenvolvimento é perseguir cinco por cento de crescimento econômico. Portanto, a duplicar isso é simples. E duplicar significaria três milhões por ano. Eu estou falando de dois milhões e meio por ano. E eu estou dizendo aonde e como e de onde vem o dinheiro.

Por quê? Porque o emprego industrial que eu vou perseguir

aí tem lá toda uma proposta de retomada da indústria brasileira nos complexos industriais aonde o Brasil tem alguma maturidade eh tecnológica onde o Brasil tem escala já pelo seu mercado doméstico e aonde o Brasil pela compra governamental status protegido pelo nossa posição na OMC pode fazer uma política de desenvolvimento regional inclusive

Complexo da saúde, nós entramos numa pandemia importando equipamentos de proteção individual. Máscara da China, inspirador da China. O governo brasileiro está gastando dezessete bilhões de dólares por ano, gerando emprego lá fora. Complexo industrial do petróleo, gás e bioenergia.

Nós tamo fazendo no Ceará, desculpa a minha vivência, eu trago isso aqui, não é pra cabolice não, é porque eu sou uma pessoa muito experiente e muito cuidadosa com as promessas. E eu tô falando aqui o exemplo da construção civil porque é o emprego de relativo custo mais barato.

Então, comé que eu vou fazer pra gerar, eu pego quatorze mil obras, qualé a característica delas? Estão paralisada, mas já foram licitadas, que é um calvário, já foram licenciadas do ponto de vista ambiental, que é outro calvário no Brasil.

E elas tão aí, prontas algumas delas pra terminar e já germinar resultados importantes pra qualidade de vida, pra empregabilidade e pra eficiência sistêmica da economia brasileira. Eu já convoquei aqui as abdib, por exemplo, vou fazer um pente fino

Em que não seja o clientelismo corrupto das comissões pra pras empreiteiras que tem sido a prática do PT e do Bolsonaro. Orçamento secreto acaba no primeiro dia. E essa comissão vai hierarquizar as prioridades. A partir daí eu vou retomar essas obras. Como é que eu vou retomar? Vamos lá. Eu vou cortar vinte por cento das renúncias fiscais

Que no Brasil hoje na na eu já citei o exemplo da renúncia fiscal de PIS, COFINS pra produtos de luxo na cesta básica, oito bi. Estou falando em cortar vinte por cento de trezentos e cinquenta bilhões, dá setenta bilhões de reais. Pronto. As quatorze mil obras paradas num ano eu tenho setenta bilhões de reais pra retomá-las.

Brigado candidato, eh bom, agora vamos então agora de quem eu vou cortar os privilégios, tá tá informado e a quem eu vou beneficiar, tá sendo bombardeado contra o fascismo e contra o comunismo, que não bota comida no prato de ninguém.

Bom, vamos mudar de assunto, certamente na próxima pergunta, porque quem faz a pergunta é o Renato Sérgio Lima, ele é diretor presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Olá, meu nome é Renato Sérgio de Lima, diretor presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A minha pergunta é sobre o que o Governo Federal

Eh pretende fazer pra enfrentar o crime organizado no Brasil considerando que

Se nós olharmos, por exemplo, pra Amazônia, nós veremos que das trinta cidades com taxas de homicídios com mais de cem mortes pra cem mil habitantes. Um terço fica na Amazônia e é na sequência das rotas internacionais de tráfego de cocaína e essa cocaí

Se a gente considerar a cocaína que não é apreendida com base nos dados da ONU, do escritório pra da ONU pra crime e drogas. Eh tem um valor estimado em trezentos e trinta bilhões de reais. Eh três vezes mais do que

Nós gastamos união, estados e municípios na área da segurança pública, ou seja, nós estamos falando de um mercado com o poder econômico gigantesco, nós estamos falando de estruturas de políticas públicas que não dão conta de lidar com esse problema.

E comé que de certa forma o Governo Federal pode ajudar e mais do que isso eh entrar em linha de frente ao combate a essa criminalidade.

O Projeto Nacional de Desenvolvimento que eu advogo assume um compromisso de mudar a tecnologia, mudar a inteligência, mudar a institucionalidade em relação a essas questões e necessariamente eu quero trazer pro debate o que deveria todos os candidatos fazer a questão do orçamento.

Vou começar de trás pra diante. Sabe quanto é o orçamento esse ano, garotada? Do Brasil, quatro trilhões e oitocentos bilhões de reais. Sabe quanto é que tá indo pra juro pra banco nos últimos doze meses? Quinhentos bilhões de reais. Sabe quanto é

Amortização e rolagem de dívida dá cinquenta e dois de cada cem reais de todo orçamento. Sabe o que que resta pra segurança pública, uma das maiores emergências da sociedade brasileira? Trinta e três centavos de real por cada cem reais do orçamento. Trinta e três centavos, dinheiro que a gente não sabe mais nem comé que conta

O Brasil tá gastando zero vírgula trinta e três por cento do orçamento com segurança pública.

É mentira, tá aqui os números, eu eu consulto sempre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública é o é o melhor no Brasil sobre esses assuntos. É absoluta mentira de todos os políticos que nos governam que tem preocupação real com a questão da segurança pública.

E aquilo pouco que se coloca, se coloca pra enxugar gelo, porque a matriz institucional tá errada e eu explico rapidamente quanto possível esse assunto já dizendo o que eu pretendo fazer. Ora,

No limite, a distribuição da droga, fora as grandes, as grandes correntes de atacado que tão em Corumbá, Fortaleza, Corumbá, Salvador, Corumbá, Paranaguá, Corumbá, Porto do Rio de Janeiro, etcétera. Salva essas grandes correntes de atacado, quando você vai pro mercado doméstico no Brasil,

Essa rede se aperfeiçoa no varejo, no avião do tráfico que mora na periferia, que é um jovem bombardeado pela cultura do consumismo, compre, compre, compre. A família não tem renda e nós caímos, os meninos caem na na na oferta tentadora de um trocado pra distribuir como avião.

O sistema foi montado numa lei feita pelo PT copiada dos Estados Unidos contra a minha opinião para reprimir jovens negros e pobres que não cometeram por primeiro nenhuma violência na periferia. Resultado da população carcerária brasileira subiu de duzentos e oitenta mil quando Lula tomou posse

Pra um milhão duzentos e trinta mil pessoas que nós incluímos os mandados de prisão em aberto. E as universidades viraram verdadeiras universidades do crime, porque o garoto é preso como avião do tráfico, não cometeu nenhuma violência, é condenado por essa legislação estúpida que os americanos já se livraram dela e ela tá aqui no Brasil.

E aí ele entra no presídio. Quando ele entra no presídio na primeira noite ou se filia a uma facção ou morre ou vai ser estuprado. Complementar a pergunta de segurança? Só terminando o raciocínio. Então aí ele vira um soldado perigoso do crime violento. Que que eu pretendo fazer? Entender que isso está errado.

E a primeira providência, quem é que reprime o o tráfico de droga? A polícia local impossível. Por quê? Porque deixaram as facções criminosas tomar sede. Hoje quem manda na periferia do Brasil não é o estado de direito democrático, são as facções criminosas.

Aonde pacificou o domínio de uma delas São Paulo você diminui os homicídios em troca da da liberdade pra lavar dinheiro pra ter está acontecendo em São Paulo. Aonde no Rio de Janeiro também pacificou porque é uma das facções está brigando com a milícia mas os outros lugares o crime está explodindo como Fortaleza.

Porque não se estabilizou ainda o domínio do território. A polícia local é trabalhador. E como trabalhador sua família vive ali naquele ambiente de terrorismo das facções criminosas e tem que se envolver um modo de sobrevivência. Portanto eu quero federalizar o enfrentamento disso em todas as instâncias.

e aqui a ferramenta não é atirar pra cima, entrar no morro, sabe? Chutando porta de pobre, etcétera. A a ferramenta aqui é inteligência, o algorítimo, é perseguir o dinheiro, é mudar a legislação pra poder expropriar a na na etapa da lavagem de dinheiro. O fruto do crime. Só isso vai resolver o problema. Mas isso não resolveu? E se o senhor lembrar o povo

Que neste momento depois de quarenta anos de democracia protocolar, sabe qualé o efetivo da Polícia Federal? Brasileira? Onze mil e seiscentas pessoas, um terço da polícia do Ceará. Não é sério, né? Montou, montou uma polícia para não punir lá. Essa é a grande questão.

Eu queria complementar que a gente faz muita associação automática e que melhora da educação e redução da violência e isso no Ceará não aconteceu apesar da melhora da educação. Como que o senhor explica isso? Aconteceu sim. O problema é que nós não universalizamos ainda o tempo integral.

Se você universalizar o tempo integral, você tira pesadamente o jovem da possibilidade do crime. Mas melhorou nos últimos anos não, o Ceará tem uma uma atipia. É que ele se organizou um partido político dentro da polícia.

E nós tivemos dois episódios de motins absolutamente selvagem que mataram trezentos e cinquenta pessoas em trinta dias. E os as autoridades de lá meu irmão inclusive resolveram contemporizar com isso. E a sorte dessa gente é que não era eu governador. E sobre os que eu objetiro. Como é que o senhor avalia o crescimento dos clubes de tiro?

O papel que ele tem hoje nas milícias e como é que o senhor vai tratar esse tema se for eleito presidente? No meu governo arma será prostrita das ruas, ninguém vai portar arma na rua se não for autoridade.

Em relação a mantendo esse assunto de segurança eu acho importante abordar outra questão que é nessa política que o senhor imagina pra segurança pública eh comé que o senhor avalia a discriminação, descriminalização

Eh do uso de de de drogas e em que nível? E não creio que o assunto seja esse porque este posto assim colide com uma certa moral popular e com uma certa religiosidade e acaba nos trazendo sabe? Uma aversão de um povo que é tão pobre, tão sofrido e tão machucado quanto qualquer outro.

Mas que tem certas aversões por motivos morais e religiosos. Então a discussão não é descriminalizar, é que tipo de pena você deve atribuir a um pequeno distribuidor de droga. No meu caso claramente será não será mais pena de cadeia.

CBD o senhor é a favor? Não entendi. Projeto do deputado Paulo Teixeira do PT tramita no congresso sobre o óleo da cannabis. Não conheço. Não conheço, não quero opinar sobre o assunto. Perfeito. Professor, o senhor quer fazer uma pergunta? A gente ainda tem técnica.

Eu eu. Eu não entendo do assunto, eu nunca ouvi falar, vou comentar sobre isso. Desculpa, não sei de nada sobre isso. Olha só, eu queria colocar uma pergunta sobre o tema que o senhor gosta bastante, que é reforma tributária.

Nós tivemos aqui ontem ah na ausência do presidente Lula, né? Nós fizemos um debate propositivo e o economista Bernardi API fez diagnósticos muito importantes e precisos e ele disse a respeito da dificuldade de se fazer reformas no Brasil que tenha por que segundo ele tem e

Os benefícios difusos, mas resistências localizadas.

na na Reforma Tributária que o senhor propõe o projeto nacional de desenvolvimento, o senhor fala em alterar a composição da carga tributária, em desonerar a produção e consumo e onerar renda. O senhor eh aponta lá que pretende eh que que tem um projeto

de aumentar a oneração de sessenta mil contribuintes que são mais ricos e que só eh com esse imposto o senhor conquistaria sessenta bilhões de e de reais por ano pro orçamento.

A a reforma tributária tem dado tem estado em pauta o tempo todo no Brasil e é muito, tem sido muito difícil de implementá-la por conta da necessidade de fazer composição com o congresso. Então, o senhor tem uma reforma eh um projeto de reforma tributária que

Atinge setores da economia que historicamente são resistentes e são poderosos, comé que o senhor pensa em conseguir implementar essa reforma? Bom, primeiro defender a ideia.

Para que a população ao votar em mim não vote em mim por esse populismo rasteiro que infelizmente infesta a vida política brasileira e sul-americana.

Votar nas ideias significa tentar estabelecer uma cumplicidade coletiva programática, ideológica com a maioria popular organizada, lustres, pedagogicamente, não é? Você ensinar, dizer como é, explicar, dar o exemplo, etcétera, etcétera. Tô tentando fazer isso o tempo inteiro.

E a minha grande contradição é que quem é ofendido pelas minhas ideias sabe e tá lutando selvagemmente, bota gente nas sabatinas pra reproduzir coisas que me irritam e mentiras, grosseiras, etcétera, etcétera pra desqualificar e não deixar as pessoas lerem a carta. O negócio é desqualificar o carteiro pra não ler a carta.

Mas a questão básica é a seguinte, eu tô com uma proposta que é muito simples, eu boto trezentos bilhões de reais no caixa da União, trezentos bilhões de reais no caixa da União por ano se eu tiver êxito nessa proposta. Cem bilhões de reais eu encerro o déficit primário do Brasil

que é um décimo primário que vem historicamente explicando porque que o Brasil impõe a maior taxa de juros do planeta Terra, a sua economia e as suas famílias, sessenta e seis milhões e seiscentos mil brasileiros humilhados no SPC, seis milhões de empresas na na no Serasa na sala de fechar e quatro bancos entre dez ricos mais ricos, mais rentáveis do planeta Terra.

que compraram o sistema político, obrigaram o sistema político a reproduzir mais do mesmo. Então trezentos bilhões vem da onde? Cem bilhões eu abato o déficit, inclusive mudando a carga tributária sobre os mais pobres e duzentos bilhões eu digo de onde vem o dinheiro pra radicalizar uma mudança na saúde, na educação, no etc. Duzentos por ano, tá?

Donde é que vem? Quer ver? Segura aí. Pra vocês verem como tecnicamente não tem dificuldade. Qual é o critério? A melhor literatura pertinente ao assunto e as melhores práticas internacionais. Só isso. Não tem nenhuma inovação mais revolucionária que a gente pode fazer no Brasil. E eu tenho

Vamos dizer, condição técnica de depois de superar a parte mais simples, tecnicamente, a gente colocar no debate outros assuntos. Vamos lá. Cortar vinte por cento das renúncias fiscais. Hoje, já disse salmão, cesta básica, mas uma locadora de veículo de Minas Gerais chamada Localiza e o setor não paga um bilhão de reais de imposto.

Então todo menino que que está trepado numa moto paga quatro por cento de IPVA numa numa motocicleta pra trabalhar no aplicativo e o dono de jatinho de lancha, de jet ski, de helicóptero, não paga IPVA no Brasil. Qualé a explicação?

Então o corte de vinte por cento das renúncias fiscais é simples de fazer e dar setenta bi por ano. Lá se vai. Eu quero introduzir um imposto que o mundo inteiro cobra e eu Ciro Gomes ministro da fazenda do Brasil com Itamar Franco cobrei também. E a conversa mole de PT não sei o que e tal revogaram.

Que é o imposto de renda sobre lucros e dividendos empresariais. O que é isso? O professor aqui e a e você e o cidadão aqui, a cidadã ali termina o mês, vai receber o contracheque, vinte e sete e meio por cento do imposto fica pro imposto de renda. O cidadão que bota um bilhão e trezentos milhões de reais no bolso de lucros e dividendos da Petrobras

Criminosos ou de banco no Brasil, um bilhão e trezentos milhões na pessoa física. O cara bota no no ano, no bolso, não paga um centavo de imposto. Eu já cobrei. O mundo inteiro cobra. Se eu voltar a cobrar, lá se vai mais oitenta bi.

Uma progressividade do imposto de renda, eu já cobrei um um uma pessoa de classe média paga vinte e sete e meio por cento, um superartista, sabe? Dessa coisa, um jogador de futebol que ganha dois milhões de reais de salário por mês, paga vinte e sete e meio.

É só criar uma alíquota mais progressiva de trinta e cinco e diminuir a alíquota para os mais pobres, aumentar a faixa de isenção? Eu também já fiz. Quando fui Ministro da Fazenda do Brasil, é do que se trata. Quer mais? O imposto sobre grandes fortunas que ela tá falando atinge cinquenta e oito mil pessoas.

Não há no planeta Terra selvageria maior do que a concentração de renda no nosso país. Cinquenta e oito mil brasileiros apenas tem patrimônio na pessoa física superior a vinte milhões de reais. Eu quero cobrar cinquenta centavos de cada cem reais de patrimônio na pessoa física.

Com isso, eu bano a pobreza de cem por cento das vinte e quatro milhões de famílias que hoje estão passando fome no Brasil. Um super rico paga oitocentos e setenta e um superpobres de sair da fome e da miséria. Politicamente isso daqui não passa.

Por quê? Porque o sistema político brasileiro foi comprado, foi subornado por esse paraíso fiscal dos super ricos em que o Brasil se transformou. Por isso eu estou fazendo aquela pedagogia permanente, contando comé que faz, mas qualé a chave pra mim? Primeiro, propor.

Porque a ideia do num tem saída, não, tem saída, tecnicamente tá aqui trezentos bilhões de reais pra resolver a parada e sobrar dinheiro pra todas as nossas pretensões. Segundo, propor nos seis primeiros meses, que é a hora mágica de um presidente recém eleito, reformista que nunca tivemos.

Se não pra botar a culpa no Congresso, a gente tem que dizer o seguinte, qual foi a proposta de reforma que o Fernando Henrique fez que o Congresso não deixou passar? Não tem. Qual foi a proposta que o Lula fez pra reformar o país? Nenhuma. E a culpa é do Congresso?

A culpa é de quem se rendeu ao conchavo da reeleição e o medo de CPI porque tem filho fazendo fortuna nas na sombra do pai presidente da república, um e outro. E aí imoral diante dos tribunais? Zero. Autoridade zero. Conciliação com a corrupção feita como elemento orgânico do modelo de poder no Brasil. Terceiro passo, negociar

Porém negociar trazendo pra grande negociação da reforma do país uma mediação dos governadores e prefeitos. Está maduro. Vinte e três dos vinte e sete estados brasileiros estão quebrados. E os deputados só atendem só terminando pra gente não ficar no impasse de que não tem proposta. Tem.

Depois é o sexismo se não é viável, tecnicamente é viável. Agora comé que passa no Congresso é pra deixar tudo como tá. Quando eu vou terminando interrompe. Então assim, vou chamar os governadores e vou trocar a dívida dos estados e municípios que hoje tá se fixando toda a estrutura federativa brasileira.

Em troca de um apoio sistemático dos governadores e prefeitos que são quem tem prestígio sobre os deputados alargando o entendimento e a negociação. E quarto e ponto final pra acabar com o curto circuito que rende a presidência da república a corrupção e a crise. Eu quero que persistir de impasse mandar voto popular direto pro plebiscito.

Muito obrigado, candidato, a gente estourou alguma coisa esse segundo bloco, a gente compensa no terceiro. É verdade, é verdade, mas mas foi além dos dois minutos certamente. Acho que essa relação do presidente, da presidência com o congresso é um bom tema pra gente voltar no terceiro bloco. Muito obrigado então, candidato. A gente vai pra mais um intervalo

Eh em instantes a gente volta com a nossa última parte eh dessa sabatina. Juliana Pio é mais uma vez com você.

Obrigada, Daniel. Bom dia a todos novamente que estão nos assistindo pela internet. Eu comentei no último intervalo sobre o debate que o Estadão e a Rádio Eldorado vão fazer nesse nesse sábado a partir das dezoito às dezoito e trinta com os candidatos a presidência da república, né? Os principais candidatos aí. Esse debate

realizada também por um de imprensa formado além do Estadão e da Rádio Eldorado pelo SBT, pela eh Veja, Terra e Nova Brasil FM. Eh se você quiser acompanhar a TV Estadão vai transmitir esse debate no YouTube a partir das dezoito e trinta, né? Com os principais candidatos à presidência da república. Não

assim como a gente fez na semana passada com os principais candidatos ao governo de São Paulo. Quem não viu, também pode assistir na TV Estadão, no YouTube. A gente tá aqui hoje, né, na última da série de sabatinas que o Estadão tá realizando em parceria com a FAAP, aqui no teatro da FAAP, né, nesse palco histórico da cidade de São

que hoje tá sendo utilizado em prol da democracia. Eh o as sabatinas começaram na sexta-feira, na segunda a gente teve a participação da candidata Simone Tebet do MDB que aceitou democraticamente o nosso convite assim como o candidato Ciro Gomes que tá aqui hoje presente, os candidatos Jair Bolsonaro do PL e Luiz Iná

da Silva do PT recusaram a participação aqui na sabatinas com a gente, né? Com as sabatinas do Estadão Faap. Eh hoje além do candidato Ciro Gomes aí do PDT no palco, a gente tem a participação da Renata Cafardo, que é colunista e repórter especial do Estadão, do Pedro Venceslau, que é repórter da editoria de

Política do Estadão e da Edilamar Galvão que é coordenadora do curso de jornalismo da Faap.

e o Daniel Fernandes faz a mediação dessa sabatina de hoje que tá sendo transmitida pelas plataformas digitais do Estadão, da Faap e da Rádio Eldorado também. A gente tá aqui ao vivo agora. Eh nesse segundo bloco, né? A gente viu que o Ciro Gomes respondeu perguntas de jornalistas e integrantes da sociedade

civil aí, tratou de temas como emprego, segurança pública, orçamento, reforma tributária, né? Temas esses que estão presentes numa série de reportagens especiais que o Estadão lançou exatamente pra esse período eh eleitoral, né? Pra ajudar você eleitor a escolher o seu candidato aí nas urnas no próximo mês. Essa série

reportagens eh se chama Agenda Estadão e reúne aí quinze perguntas ou quinze desafios pro próximo presidente eleito. Tá bem interessante se você quiser acessar é só entrar no site do Estadão Estadão ponto com ponto BR ou no Google você joga lá agenda estadão que você encontra essa série de

Especiais eh que o Estadão fez. Eh outra outra iniciativa também bastante interessante que eu ainda não falei aqui é o monitor de redes sociais, uma ferramenta que o Estadão lançou também nesse período eleitoral

em parceria com a Tora Beach. Essa ferramenta, ela reúne, assim, o que que tá acontecendo nas redes sociais, o que que tá sendo mais falado pelos eleitores nas principais redes sociais dos candidatos. Então, você consegue ver, por exemplo, em qual rede social cada candidato tá performando melhor. Eu tenho aqui, né, informações atualizadas, por exemplo, né, a gente

que nesse momento o Ciro Gomes ele anda tendo mais menções do que a Tebet na maioria dos dias nas redes sociais. A gente consegue saber também quais os influenciadores que estão em destaque nas redes sociais e outras informações importantes. É uma forma bem interativa assim de você se manter informado nesse nessa reta final

E da da corrida, né? Da corrida eleitoral. Eh eu também já falei aqui do agregador de pesquisas, né? Que reúne uma média das últimas pesquisas realizadas, né? E trouxe aqui alguns dados pra vocês. É só digitar agregador de pesquisas no Google ou no site do Estadão. Eu volto agora com o Daniel aí pro nosso terceiro bloco.

Oi, nossa. Zero silêncio no momento exato, muito bem, a plateia aqui tá de parabéns. A gente volta com, eu ia pedir, né? Falar, olha pessoal,

A gente volta com o terceiro e último bloco da nossa sabatina com o candidato Ciro Gomes que aceitou democraticamente o convite do Estadão e da Faap pra responder as perguntas da sociedade civil eh eh da da da professora Edilamare e também dos jornalistas eh do Estadão. A gente agradece mais uma vez a a a presença

Pedro, queria começar esse bloco com com dando a palavra pra você fazer uma pergunta. Ministro, a gente tem assistido uma pressão enorme pelo meu voto útil e dentro desse movimento houve uma um evento ontem que o ex-presidente Lula reuniu

Oito ex-candidatos a Presidente da República, exceto, diga-se a presidente Dilma Rousseff. Eu queria que o senhor dissesse comé que o senhor avalia essa foto que vai do Henrique Meirelles ao Boulos e se o senhor João segundo turno vai votar nulo caso tenha segundo turno.

Pois é, a cultura brasileira tá sem lócus político, nós precisamos restaurar o lócus, porque sem cultura não há identidade nacional e o orçamento, não é? E adaptar as leis do mecenato brasileiro, é porque tão tendentes a serem apropriadas apenas pelas expressões culturais de retorno comercial.

E eu tô muito preocupado com as expressões de cultura popular, da periferia do Brasil e quero então adaptar as leis de fomento, de fomento a a cultura para estimular a cultura popular e as expressões artísticas, estéticas de que não são mas você perguntou não foi isso não. Deixou reciclar aqui.

Eu já dei uma opinião sobre isso. Tavo Meirelles e o Boulos. Deixa eu dizer pra vocês, o Meirelles é o autor do teto de gastos que não existe na literatura e nem em país nenhum do mundo. E que basicamente protege com status constitucional o tesouro nacional como presa do sistema financeiro.

E o Boulos que faz a pose de grande líder das esquerdas puras do Brasil. Alguém está sendo enganado. E eu tenho certeza de que não é o Meirelles, que é o grande esperto de todos eles. Quem está enganando todo mundo é o Lula. Mas me constrange saber que a Dilma foi desconvidada pra essa reunião

Pronto, cabei a minha opinião sobre o assunto. Vai lá, vai lá Pedro, vai lá Pedro. Faltou o senhor responder na eventualidade. Isso eu acabei minha opinião sobre o assunto.

Nós só concluindo esse ministro. Então denuncie que eu acabei minha opinião sobre a eventualidade de de haver um segundo turno. Ou vai viajar pra Paris? Eu vou votar em mim. Votar em mim. Whoo. Mas eu.

E de novo, o gabinete do ódio e o mentiroso Luiz Inácio Lula da Silva simplesmente tá intoxicando a cabeça dele, eu estava aqui na votação, eu não fui pra Paris no dia da votação, o que eu não fiz porque é meu direito de cidadão é fazer campanha junto de bandido.

Isso eu não faço, mas não há menor mas mas o senhor Renata desculpa eu só vou pra pra pra continuar mas o senhor não acha que até pelo protagonismo que o senhor tem ah de tantos anos no no país não e é um direito do senhor como o senhor disse Prefeito, não há questão em relação a isso, a minha questão é

Isso não ajudou também de alguma forma a colocar tudo isso que nós como brasileiros essa é a mentira que o Lula quer que todo mundo acredite tendo um pouco adjuvante jornalistas que deveriam fazer o juízo crítico. Faça uma soma uma soma simples.

Pega os votos que o Haddad teve e os votos que eu tive junto e o Bolsonaro teve onze milhões de voto a mais. Então a presunção dos canalhas que mentirosos do PT é de que eu teria capacidade de transferir pro Haddad mais voto do que eu tive pra mim mesmo. Só na cabeça doente ia dessa gente. Estou dizendo de novo.

Se houvesse jornalismo no Brasil, cês tão obrigados a fazer essa conta lá no Estadão, que eu sei que tem um restinho de jornalismo lá. Você pega o seguinte, os votos que o o Haddad teve, mais os votos que eu tive, o Bolsonaro teve onze milhões de votos a mais.

Cês querem o que? Que eu seja responsável por ter do dobro dos votos que eu tive em favor do outro candidato que eu não tive pra mim. Só na cabeça doentia desse grande mentiroso em que se transformou o Lula. Agora nesse ano o senhor não tem zero possibilidade do segundo turno? Pra salvar o Brasil dessa tragédia. Eles vão matar o Brasil. As nações

Benção se suicidam, eu vou ao segundo turno e só Deus e o povo brasileiro às dezessete horas e trinta minutos do dia dois me tirarão a determinação de vencer essas eleições. Mas qual a estratégia pra subir dos atuais cinco por cento defender em zigue-zague? O senhor pode explicar? Não, porque é secreto.

Tá, então vamos perguntar. Pera Renata. Posso perguntar do teto de gastos? Então, o senhor falou do Henrique Meirelles? Eh. Será revogado no conjunto de reforma no primeiro seis meses.

Isso não precisa do congresso pra isso? Preciso. E o congresso vai ser induzido a votar, por quê? Porque eu estou anunciando antes se eu for eleito. Então eu teria sido eleito eu e as ideias. Portanto o Congresso estará informado de que o povo brasileiro revolucionariamente

Me elegeu com esse pacote de dez em que o teto de gasto está lá como impertinência absolutamente a técnica aberrante e absolutamente violenta que não existe em nenhum lugar do mundo nem na literatura. E qual que é o instrumento fiscal que o senhor vai colocar no lugar pra garantir a responsabilidade fiscal? A minha biografia.

Nenhum único dia de déficit, nem prefeito da quinta mocidade, nem governador do estado, nem ministro da fazenda, o único homem público brasileiro que nunca praticou um dia se quer de déficit público. Por que que o mundo não faz isso?

Os americanos tem uma tragédia dos déficit de gêmeos, déficit comercial monstruoso e um déficit fiscal crônico, gravíssimo, em processo de agravamento. A Europa milenar a Europa não descobriu este remédio maravilhoso. Não temos condição de ajuizar o conflito distributivo no Brasil

E queremos agora imunizar a política. Como? Deixando a fatia dos banqueiros livre do teto de gasto se fosse mesmo por austeridade fiscal eu topo. Vai ver se eles topam. Vamos fazer com status legal como os americanos faz na lei na LDO da lei de orçamento. Esse é o problema. É que eu sei ler.

Essas coisas todas e eu tenho que ser banido do processo eleitoral brasileiro porque eu tô contando a história, eu tô mostrando que o rei tá nu. É assim, vamos fazer uma lei ordinária, portanto com a flexibilidade de uma maioria

do Congresso Nacional, podemos fazer até por lei complementar em que a gente bota cem por cento das despesas correntes sob teto. Os americanos fazem isso, é o único país que eu conheço, mas fazem isso como? Chegou um belo dia, deu problema, o desequilíbrio fiscal saiu do pactuado. Que que faz? Para tudo.

E é uma grande tensão que a sociedade inteira participa para resolver o equilíbrio fiscal. Dívida junto. E aí você faz das duas um a um pouco de duas. Corta a despesa, aumenta a receita. Ou um pouco de duas e aí atinge o equilíbrio fiscal. No Brasil

Cinquenta e dois de cada cem reais do orçamento é a parte do leão dos bancos está fora do teto de gastos. Vinte e nove por cento é o gasto previdenciário que está subindo nove por cento acima da inflação porque o privilégio dos juízes, dos dos procuradores, dos militares, dos generais, dos militares não, dos generais.

Subiu nove por cento da semana da inflação. Sabe pra que que está servindo o teto de gasto? Pra deprimir o investimento. Que hoje em quatro trilhões e oitocentos bi reduziu-se a vinte e cinco bi.

Os quais o Bolsonaro cristalizou na lei a roubalheira de quarenta por cento no orçamento secreto. Orçamento secreto que é o o eufemismo com que a nossa imprensa infelizmente está tratando a roubalheira sistematizada e vinculada com o voto majoritário do PT. Essa é a tragédia do Brasil.

Percebe quantos dias eu pratiquei de déficit primário na minha vida? Prefeito de Fortaleza, Governador do Ceará, ministro da fazenda, sabe qual foi o maior superávit da história do Brasil? Noventa e quatro eu e o ministro da fazenda. Professor.

Candidato, vamos mudar um pouquinho de assunto, mas e falar de sustentabilidade. O senhor falou eh esses dias o senhor comentou numa e acho que também no Pará só falou sobre a possibilidade de exploração de minério pelos

Próprios povos indígenas e o senhor falou da da criação de uma empresa estatal que pudesse gerir isso, isso eh tratou num ponto sensível, né? Que a gente tá pensando em

Sustentabilidade, proteção da Amazônia e eu gostaria que o senhor explicasse melhor como que o senhor pretenderia

Eh implementar essa possibilidade de exploração de minério pelos povos indígenas e comé que isso ia ser gerenciado? Isso isso não não fere essa necessidade de proteção da Amazônia no momento.

A minha proposta no Projeto Nacional de Desenvolvimento é assumir a sustentabilidade no território como um fato real da vida brasileira e não a retórica elegante ou simpática absolutamente inconsequente pro nosso dia a dia.

Então, a ideia é que o o Brasil terá um zoneamento econômico ecológico que vai definir no território o que pode, o que não pode, o que é razoável, o que não é razoável, vai definir a uma reconversão produtiva radical porque nós levamos quarenta milhões de brasileiros pra Amazônia por regra ou agora na geração anterior

Migraram do Sul, migraram do Nordeste, a mando do governo, estimulado pelo governo e o o o a condição pra você dar o título da terra do INCRA pra pro migrante era ele provar com atestado do prefeito ou do padre que desmatou.

isso era quinze anos atrás era assim, então o Paraná vai pra Amazônia, pega dez malárias, só sabe fazer uma coisa, derrubar a floresta, pegar a madeira e vender, botar gado e e tal e depois derrubar mais na frente pra tirar a madeira e botar gado e só sabe fazer isso. Mas a condição que o governo brasileiro dava pra dar o título da terra pra ele

Poder tirar um crédito rural era provar que desmatou. De repente, corretamente, diga sabendo a verdade, nós descobrimos que essa prática é insustentável. Resultado criminalizou-se como crime hediondo deslorestamento da Amazônia. Não estou dizendo que está errado. Mas deixamos quarenta milhões de eleitores pro Bolsonaro.

cuja grande obra na Amazônia foi desmontar todas as estruturas de comando e controle e agora vai anistiar todas as multas de mil novecentos e noventa até carro. Ora, isso não é razoável você criminalizar

Pobre que só sabe fazer isso sem dar a ele uma alternativa sendo que foi você que induziu essas pessoas a essa prática. Então a ideia faz o zoneamento econômico ecológico, define no território o que pode e o que não pode, o que é pra ser, o que não é pra ser. Tá aqui presente o Aldo Rebelo, esse debate foi feito ao redor do Código Florestal.

Enfim, e uma vez feito isso, eu vou apanhar imensos estoques de população, quarenta milhões de pessoas em que eu preciso promover a reconversão da do trato produtivo tradicional.

e vou mostrar pra eles com exemplo prático, com financiamento, com acesso a mercado, com capacitação, com marketing para fazer a venda de um de um produto sustentável da Amazônia no estrangeiro, uma nova farmácia, uma nova química, uma nova cosmética, tudo de base biotecnológica, que é o que eu penso no nosso projeto, que eu conheço com grande grande intimidade o Brasil e a Amazônia também

Pois bem, aqui eu posso, então, reprimir duramente a o ilegal, o criminoso, aquele que tá fazendo no sensoriamento remoto, você faz uma queimada de um hectare e meio, é um pequeno.

Se você pelo sensoriamento remoto do satélite descobre que foram foram desmatados quinhentos hectares em uma semana aquilo é um grande. Pra isso aí passa algema e leva preso. Pra isso eu preciso remontar toda a estrutura de comando e controle que está destruída. Isso que que você falou

O ministro da defesa por ordem do Bolsonaro tá querendo me processar porque eu disse, pura e simplesmente que o território amazônico brasileiro hoje é controlado por uma do crime. Fato absolutamente verdadeiro, por quê? Porque o Amazonas quer maior do que Portugal, Espanha, França e o pedágio da Itália tem duas delegacias da Polícia Federal. Duas.

Ministro, a estrutura da polícia da da da do do do das Forças Armadas está completamente debilitada, calha norte, completamente abandonado. Aquele território ali de cabeça do cachorro, Tabatinga, Alto dos Solimões é tudo terra de ninguém. E eu pretendo tomar por perto disso daí. Índios. Minha vivência, eu

Muitos anos atrás fui chamado pra mediar um conflito em que morreram seis pessoas envolvendo sinta largas em Rondônia. O que que aconteceu? O Sintas Largas era uma uma é uma tribo já culturada que é diferente de uma tribo como Zianomamama e outras populações que tem até um sistema imunológico

Muito débil, portanto é preciso antropologicamente conhecer a distinção disso e as pretensões de atitude, de sobrevivência, de diante da vida, desta daquela ou daquela outra comunidade indígena. Pois bem, os sinta largas já culturados descobriram afloramento de diamante.

Pela legislação brasileira aquilo era proibido de explorar, cês imaginam, uma tribo de pessoas, né? Já culturadas, com afloramento de diamante em que um diamante uma pedrinha dá trezentos mil reais. Que que aconteceu? Começaram a explorar com contrabando

E aí começou a gente chegar de fora da gente e matando gente. Eu fui pra lá mediar. Daí nasce a minha ideia que não está fechada porque tudo isso no Brasil eu quero consultar a inteligência. Quando eu concluo a minha a minha ignorância sobre determinados assuntos eu digo a minha proposta é essa. Essa não. Eu quero abrir uma discussão.

Por quê? Porque é mentirosa a ideia de que uma comunidade indígena culturada vai ter uma ocorrência mineral e ela não vai explorar e vai ficar pobre e miserável. Não vai acontecer. Ministro, o que que acontece? Contrabando. Clandestinidade, não tem tributação e e a exploração absolutamente criminosa. Outro dia três crianças

Yanomami foram engolidas por uma draga ilegal dentro da da comunidade. Que que eu quero fazer? Cria uma estatal por quê? Porque a estatal não vai buscar o lucro. E ela fica disponível para autônomamente cada comunidade indígena decidir se quer ou não explorar em bases absolutamente sustentáveis.

Garantido por uma empresa estatal, essa é a ideia que ainda não conclui, mas eu não quero fugir de nenhum tema, por quê? Porque no Brasil você faz de conta

que tá defendendo politicamente correto enquanto na no território anarquia baderna, anarquia não, a anamia, a baderna estão correndo soltas. Fernan Pedro. Candidato, eh antes de fazer a minha pergunta, acho que cabe uma reflexão.

O senhor antes de falar do orçamento secreto o senhor fez uma declaração bastante desrespeitosa ao Estadão falando sobre o restinho de jornalismo que sobra Estadão. Só lembrando que é o senhor que foi o Estadão que revelou o orçamento secreto além de outros furos de reportagem secreto não é jornalismo não.

Isso é minha opinião, mas assim, eu respeito o Estadão, inclusive escrevi lá antes de você ser profissional. OK, então, vou fazer a minha pergunta. Tá aqui o seu seu candidato a senador aqui em São Paulo, Aldo Rebelo, que deixou o PCdoB porque

O partido adotou uma linha de defender causas identitárias e essa é uma crítica que ele faz que a agenda identitária tomou conta da agenda da esquerda, agente identitária, movimento LGBTQI mais, cota mulheres, negros, etcétera. Qual a sua avaliação sobre essa leitura do senador?

Candidato Valdo Rebelo é um homem público melhor, acabado e pronto pra representar o Brasil em qualquer aforamento. Acho que eu vou responder a minha pergunta sobre a pauta identitária. Não, a pergunta não era sobre a pauta do deputado Aldo Rebelo.

Então, eu tava citando o caso do senador Aldo Rebelo pra perguntar pro senhor qual a sua avaliação. Questões das mulheres, dos negros, da comunidade LGBTQI a mais, a questão dos quilombolas, são todas questões dramáticamente importantes da gente considerar e resolver.

Qualé nosso olhar diante de uma certa ignorância interesseira sobre esse tipo de conversa? É que nós conhecemos as coisas como elas acontecem de verdade no mundo. Os americanos não podem fazer uma disputa ideológica

de socialismo real ou de socialismo democrático e tal porque o sistema americano é proscreve, não permite que esse debate se organize lá. Mas há uma genuína solidariedade em vários grupos que se filiando ao Partido Democrata resolveram

exercitar essa solidariedade, esta esta natural compaixão com os grupos mais discriminados e perseguidos e criaram essa essa agenda identitária. Como se fosse possível você resolver a questão do país fora do grande da grande questão geral.

Tão pra nós a compreensão não é de desapreço as grandes e gravíssimas questões que discriminam as mulheres, que discriminam os negros, que discriminam os as comunidades LGBTQI, que persegue de forma genocida, os quilombola, nada disso.

Apenas nós consideramos que essas questões elas têm ambiente melhor ou ou pior de serem resolvidas, no grande embate contra a miséria, a pobreza, a concentração de renda. Por quê? Porque se nós formos eficazes no enfrentamento do do assunto central

Que é o fato de que este país tem cinco pessoas acumulando a a fortuna dos cem milhões de brasileiros mais pobres, produto da do fracasso da democracia brasileira. Sob ponto de vista das oportunidades sociais e econômicas a democracia brasileira é um grande fracasso. O Bolsonaro é só o produto doentio, patológico.

desse dessa grande fraude que virou o dito pensamento esquerdista no Brasil que demitiu-se da luta geral passou a legitimar um sistema de concentração de renda e de concentração bancária e de prepotência em que cinco pessoas acumulam a renda dos cem milhões de brasileiros mais pobres.

Para fazer a a luta como se fosse o fragmento, o fragmento A, fragmento B, fragmento C. Nisto aperfeiçoa. É um negócio que chamado Guerra Híbrida, os estudantes que tão interessados em aprofundar as coisas sem a manipulação ideológica e apesar da propaganda.

Leiam sobre isso, guerra híbrida. O senhor não acredita então? Como é? O senhor não é um esquerdista? O que o senhor falou pensamento de esquerdista? Vamos parar de provocar. Que conversa mais porca é essa? Eu tenho uma vida de quarenta anos. Faça você exame o que que foi, o que que eu sou. Eu não estou muito interessado nesse tipo de continuar então da pauta em identidade deixa eu entendi. O senhor está dizendo então que se a gente resolveu a questão da da pobreza

Foi um país mais igual, não vamos ter tanto machismo por quê? Claro, por quê? Porque se eu for enfrentar a desigualdade, eu vou ver que o Brasil descriminado é feminino. Porque as mulheres ganham setenta por cento do que o homem ganha pra fazer a mesma jornada de homofobia. Se eu regular isso, a homofobia também, todo o nível de intolerância

De falta de respeito, de adversidade, vai ser enfrentado dentro de um grande plano de superação da miséria e da desigualdade, de respeito a diferença. Isso não quer dizer que nós vamos, não vamos trazer as especificidades não. Desculpa, deixa eu fui prefeito de Fortaleza.

Ali nos anos oitenta mais da metade do orçamento da prefeitura de Fortaleza comeu eu prefeito era administrado por mulheres.

eu fui Governador do Estado do Ceará mais da metade do orçamento da minha experiência como Governador foi administrado por mulheres, eu criei a PM feminina contra o comando da PM que não queria de forma nenhuma com mil pretextos eu criei casa de passagem pra apoiar as prostitutas, reteriná-las criei na minha sala a Associação das Prostitutas do Estado do Ceará, sabe?

Nunca aceitei qualquer tipo de discriminação, embora tendo sido aculturado numa sociedade patriarcal, machista, eu tenho reproduzido cultura, tenha rido de piada, machista, mas eu sou genuinamente interessado em superar isso. Eu apenas estou dizendo que se você divide a sociedade mil fragmentos

Você torna essa sociedade presa fácil da prepotência e do egoísmo, dessa minoria poderosa que destrói a gente. Quem está financiando essas agendas no Brasil é a Open Society do Jorge Soros. Sabe? O PSOL é financiado pelo Jorge Soros. Aí faz esse discursinho e vai se aliar com com Meirelles.

Vai se aliar com o Meirelles. É isso aí. Fala que a moralidade tem uma coisa constrangedora, falar de decência no Brasil e se juntar com gente que loteou o estado brasileiro no passado e está loteando de novo. Hoje a manchete acho que no Estadão, em algum lugar

é de que o já está se disputando no governo do Lula tamanho ao conchavo a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal. Esse país está morto se a gente continuar nesse rumo. Mas falando ainda da da questão das mulheres eu vou pro específico pra pedir uma opinião do senhor. Eh eh e eu entendo esse posicionamento que o senhor fala que que é um a gente tem que respeitar do do

A desigualdade, resolvendo a desigualdade social, você ataca muito isso. Mas a questão do aborto, candidato, que é um tema importante pras não, não é importante pras mulheres?

Eu não vou pedir pro senhor se posicionar. É muito importante a mulher aqui estou dizendo que é muito importante pro senhor se posicionar. Eu sou a favor, eu só conto porque eu acho que isso é simplificar deixa eu deixa eu simplificar. Mas como é que o senhor típico da tal guerra híbrida? Quem é pelo amor de Deus que pode ser a favor da tragédia do aborto.

Muita gente. Quem é a favor? Ninguém é a favor do aborto. Candidato. Ninguém. O aborto é uma tragédia de é uma tragédia emocional. É uma tragédia feminina. A questão não é essa. A questão é, qualé o papel do Estado?

Diante da tragédia do aborto, não é que alguém seja a favor do aborto, aí tá a guerra híbrida, você pega uma sociedade em que trinta por cento provavelmente é de evangélicos, pra que isso é um tema que filtra no olho das pessoas qualquer outro assunto.

E o presidente da república sabe que poder tem sobre este assunto? Nenhum. E nós que somos honestos e progressistas e preocupados com efeito trágico da miséria

Da deseducação sobre as mulheres pobres que tão fazendo aborto enfiando agulha de tricô na no no útero, enquanto as ricas tão na hipocrisia brasileira fazendo em clínicas de aborto riquíssimas que existem em todas as cidades do Brasil, a gente simplesmente perde o voto do povo.

Pra atender esse tipo de questionamento que não consulta absolutamente porque o Presidente da República sabe que potência tem pra resolver esse assunto? Nenhum.

se eu sou candidato a presidente por que que eu sou chamado a refletir sobre isso? Porque o que eu quero ser honesto e vou dar uma opinião. Quem já é publicada mil vezes e vou lançar toda trinta por cento do eleitorado com filtras assim. Eu não quero mais olhar o sistema de impostos, não quero olhar mais a política de juro, não quero mais olhar a política de de de de distribuição de renda mais perversa do mundo porque

Eu sou pela vida. Não permite que a gente faça a interrupção da vida. É isso que estão fazendo com o nosso país. Candidato, só duas coisas. É, candidato, deixa eu só colocar uma questão em relação a isso como mulher então.

A gente pode dizer

pessoalmente, por exemplo, contra a instituição do aborto pessoalmente a favor, mas como presidente é contra. Não, não é que isso quer dizer pelo amor de Deus. Não. Nesse que se abordou aqui em relação às mulheres que o senhor acabou de abordar. A questão é essa, a questão

Qualé o qualé a relação que o Estado deve deve ter com essa tragédia humana? Então veja, isto não é da potência do Presidente da República.

Isso não é da potência, não se escreve nos poderes do Presidente da República, minha opinião tá dada sobre isso intelectualmente há um milhão de anos, porém nesta constância em que eu preciso unir o povo brasileiro, eu preciso da centralidade ao meu projeto naquilo que está na potência do Presidente da República resolver, senão eu trago pra mim um filtro

que não vai mais ouvir o sistema de impostos. Mas não pode propor a discussão do aborto? Eu estou participando dela. Mas então é do república. É simples assim. Eu estou dando a minha opinião. Sobre o assunto e estou tentando chamar um outro olhar.

Sobre essa questão que não está na potência do Presidente da República. Passa quatro anos no Brasil sem falar uma vez sobre o assunto, chega uma eleição nacional.

Vem o assunto. Não, a gente tá discutindo essa questão há bastante tempo porque ela diz respeito a saúde da mulher, a saúde pública. Então, desculpa. Nós não estamos colocando uma discussão moral, mas só colocando a questão de como criar e manter

Eh instrumentos de proteção das mulheres que como o senhor acabou de citar são as que ficam mais dentro da questão da saúde perdoar não vão me botar onde eu nunca estive. Uhum. Sabe eu a questão básica é o seguinte vamos lá. A legislação brasileira está imposta foi produto de algum momento de de uma decisão

E o Congresso omitiu-se dessa decisão e veio o supremo e decretou em nome de uma novidade que aconteceu no mundo dos fatos e o Congresso omitiu-se desse assunto por conta dessa gravíssima contradição moral e religiosa sobre um tema que eu também considero de saúde pública.

Mas não é porque alguém seja a favor de aborto. Você imagina quem é que seja a favor de aborto. As pessoas são contra a o apenamento do aborto. Aí é outro assunto. Mas ser a favor do aborto colide com aquelas pessoas que tem uma expressão de fé e que são nossos irmãos. Esse esquerdismo infantil na verdade é de direita.

É de direita, age o serviço da direita mais retrógrado no Brasil porque dispersa nosso povo, desorienta nosso povo, distrai o nosso povo com assuntos que não tem centralidade na vida do nosso povo, o salário mínimo brasileiro hoje tem o pior poder de compra dos últimos vinte anos, só ganha o poder de compra do salário mínimo da Venezuela.

Isto é o que nos une, discutir isso porque tá na potência do Presidente da República, o resto nos desuni na incompreensão, por quê? Porque o mundo o universo

Axiologia, os valores envolvidos aqui, será que alguém imagina que eu sou a favor de qualquer tipo de coisa atrasada, retrógrada do século dezenove e e de inquisição? Espera aí. Tenha paciência. Eu apenas estou tentando advertir que nós precisamos unir o povo brasileiro.

que numa proporção de um terço hoje é evangélico e o outro terço é católico absolutamente também é hostil esses assuntos. E qual é a potência que eu tenho pra resolver isso? O supremo foi lá e disse olha o o a gravidez que que que por causa de zica deu no anencéfalo também é caso de aborto.

Tá aí, resolvido o problema pelo pelas instâncias que tem potência pra isso. Eu não tenho nenhuma. A gente, a gente respeita só trazendo alguns dados sobre o que as mulheres pensam sobre isso. Guerra híbrida, pra dividir. Não é pra distrair. Candidato que o senhor falou que que eh as mulheres não se posicionam, tem uma pesquisa do Datafolha

Elas se posicionaram. Vou dar só os números aqui pra gente encerrar depois se o senhor quiser completar problema algum. Trinta e sete por cento acreditam que a lei deve continuar como está, mas dezoito por cento acham que ela deve ser permitida em mais situações do que a atual. As pessoas pesquisam muito sobre o tema e nove por cento das mulheres pesquisadas

Eh que responderam a pesquisa é que o aborto deve ser autorizado em qualquer situação. Um último ponto, um último número só, sendo que outras trinta e três por cento

Respondentes acham que o aborto deve ser proibido também em qualquer caso. Então, há uma discussão na sociedade, o que eu queria falar pros senhores, quando o senhor diz, não é atribuição do Presidente da República? A minha opinião. E aí, a minha opinião, que eu jogo como uma pergunta pro senhor. O Presidente da República tem a capacidade mais do que nunca no ano que vem.

Nos seis primeiros meses de propor discussões que sejam importantes pra sociedade em qualquer tema. Assunto, não propor esse assunto, por quê? Porque trinta e três aqui, nove pra colar, vinte e quatro pra acolá, tô preocupado em emancipa-las pela miséria, pela fome, pela pobreza que nos une. Esse assunto nos divide. Que é um direito do senhor.

E mais do que isso é um dever de quem quer unir o Brasil. O resto é propaganda pra nos dividir. Perfeito. Gente, eh dessa maneira a gente chega ao fim eh da sabatina com o candidato Ciro Gomes. Ciro, gostaria de agradecer demais a sua a sua participação. Eh eh aqui

Eh democraticamente queria, se você quiser falar algumas palavras finais, queria te agradecer. Eu quero agradecer ao Estadão, a Faap, não, ninguém vai fazer intriga minha com o Estadão, eu apenas tô muito preocupado com a desqualificação do jornalismo brasileiro, sabe por quê? Porque sem o jornalismo equilibrado, independente, crítico,

Sem alinhamentos oportunistas nesta ou naquela situação, a democracia morre.

Eu luto por isso a vida inteira, portanto eu quero agradecer ao Estadão

Jornal que tem um papel central na formação da democracia brasileira, o jornal pra quem eu tenho orgulho já ter sido colaborador pago inclusive, né? Escrevi no Estadão, tenho um grande imenso respeito e gratidão por essa oportunidade, assim também como a FAAP. Muito obrigado a todos e a todas que nos assistiram aqui e a todos e a todos que nos assistiram pelas redes.

O Brasil não aguenta mais essa divisão superficial em que mais do mesmo brigam e põe a gente pra brigar. Tudo que eu tô pedindo é uma oportunidade, vamos mudar o Brasil, me ajude a mudar o Brasil. E uma.

E eu termino essa transmissão agradecendo mais uma vez a FAAP pela parceria nesse primeiro turno aqui representada pela professora Edilamar e acho que quem assistiu aqui no no Teatro Faap esse palco histórico de São Paulo e também na transmissão on-line percebeu que que a gente fez aqui é algo simples mas extremamente importante

A gente exerceu, todos nós, jornalistas, candidato, professora, a democracia, que a gente continue assim por muitos e muitos anos. Obrigado.