Botão voltar Entrevista de Ciro Gomes para a imprensa amazonense
00:02:40

Olá, bom dia, boa tarde a todos que tão nos acompanhando pelo Liberal ponto com, pelas nossas redes sociais, pela Rádio Liberal pra todo o estado do Pará.

00:02:58

Estamos já ao vivo com o candidato Ciro Gomes do PDT, candidato muito bem-vindo, obrigado por abrir um espaço na agenda. Antes de eu já lhe passar a palavra, só com o protocolo, reforçando essa segunda entrevista que nós estamos fazendo com todos os candidatos à presidência da república com uma série chamada propostas para a Amazônia.

00:03:16

Em referência ao dia cinco de setembro, ontem, que foi o dia da Amazônia. Estamos ao vivo também, simultaneamente, com mais oito veículos dos estados da Amazônia Legal. Estamos junto com a Crítica do Amazonas, com o Imirante do Maranhão, a Gazeta do Serrado do Tocantins, Gazeta do Acre, do Acre,

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O Grupo Gazeta do Mato Grosso, o Diário do Amapá, no Amapá, Diário da Amazônia em Rondônia e Roraima em tempo. Candidato, indo direto ao ponto, primeira pergunta é um pouco mais aberta, eu sei que a resposta não é fácil, é um pouco complexa, mas a pergunta é simples, a resposta que não tanto.

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Temos um dilema na Amazônia, preservar e produzir. É possível um plano de estado, um plano de Brasil pra que a Amazônia consiga ao mesmo tempo que produz, consiga preservar? Seja bem-vindo.

00:04:08

Muito obrigado Daniel, eu quero agradecer a você, ao Grupo Liberal que que lidera esse de emissoras e de órgãos de comunicação de toda a nossa Amazônia Legal. É um privilégio pra mim atender esse convite, considero que a questão da Amazônia é uma das mais graves e mais críticas questões que o Brasil tem que resolver.

00:04:25

E isso em homenagem ao Amazônica que que que quarenta milhões de pessoas, né? Fazem a grandeza, a pujança e a contradição de muita pobreza, muita malária, muita doença e o mundo também disfarçando o neoprotecionismo ou genuinamente preocupado e a gente tem que saber separar uma coisa da outra

00:04:45

Portanto eu quero agradecer a você, dar um bom dia pro pedaço da Amazônia que o mundo não conhece, que ainda está antes do meio dia e um boa tarde pra um pedaço da Amazônia que já está de tarde, né? Como é o caso de Belém e de Manaus, só pra tomar duas grandes regiões metropolitanas.

00:05:02

Eu tenho procurado discutir no Brasil, Daniel, um projeto nacional de desenvolvimento. Esse projeto nacional de desenvolvimento, ele ele tenta oferecer as bases de uma nova estratégia para o Brasil. Ele tem um diagnóstico, por que que o Brasil, sendo a economia que mais crescia no mundo,

00:05:18

De repente a economia que menos cresce no mundo. Por que que há onze anos três de Bolsonaro e oito de PT o Brasil está numa estagnação econômica sem precedente na sua história. Nunca houve na história brasileira uma década inteira de crescimento tendente a zero. E isso é uma das questões que nós temos que considerar e na página cento e setenta

00:05:38

Eu exatamente reflito sobre isso, não podemos escolher entre produzir e preservar. É uma reflexão técnica, teórica que eu faço e que me dá autoridade moral de quem conhece com grande intimidade sem ser daí, né? Da região, mas que tem curiosidade e respeito.

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Então a grande questão aqui é sim, nós podemos desenvolver a Amazônia

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E temos ao mesmo tempo uma excelente modelar exemplar resposta pro mundo que se preocupa com a sustentação ambiental, com a descorbonização da economia, com os protocolos que o Brasil assinou em Quioto, renovou em Paris, num é? Enfim, tudo isso o Brasil tem capacidade, como nenhuma outra nação do mundo

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De liderar e não de ser hoje uma espécie de palha internacional. Como é que a gente faz isso? A gente faz isso banindo a mitologia neoliberal que tem uma premissa. A premissa do neoliberalismo é cada um por si. É o individualismo exacerbado. Cada um vai fazer. Ora.

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Nós há trinta, quarenta anos atrás, chamamos milhões de brasileiros para integrar

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Para não entregar a nossa Amazônia. Esse era o slogan, não é? Dos militares aí. Então, grandes eixos de infraestrutura, Transamazônica, a trezentos e dezenove, BR um meia três, uma série de grandes inversões, mega corporações, como aquele do Lula invicto, não sei o que e tal, com uma concepção.

00:06:59

E qual era a condição de você titular a terra de um brasileiro do Rio Grande do Sul, de um brasileiro do nordeste, que foram atender o apelo do governo? Só se dava o título da terra quem provasse com o certificado do Prefeito que desmatou. De repente numa geração isso virou crime hediondo. O nosso povo não entende isso, com toda razão.

00:07:19

Por isso que o Bolsonaro sendo uma tragédia acaba tendo uma uma prevalência porque ele é uma resposta tosca a essa grave contradição. Eu pretendo reconciliar o Brasil. Comé que eu quero fazer isso? Bom, primeiro, estabelecer um zoneamento econômico ecológico

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que seja decidido junto com a inteligência científica acadêmica e com a liderança comunitária, política e dos povos tradicionais da Amazônia. Esse é o primeiro grande defeito do olhar brasileiro oficial sobre a Amazônia, é o eixo São Paulo, Brasília, Rio

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Burocratas às vezes bem intencionadas pra quem não conhece o território e ficam replicando determinadas coisas que são chocantes pro nosso povo. Eu quero descer no território e entender o território junto com o povo brasileiro. Você está no Pará. O Pará já é praticamente o estado mais deslorestado de toda a Amazônia.

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O Acre é diferente, o Acre é o estado mais preservado, o Amazonas também é preservado, o solos, os solos são diferentes, não existe uma amazônia só como os burocratas e e e e e e emitidos a besta do dum certo intelectualismo alienado do Brasil.

00:08:26

Os solos são completamente diferentes, o solo do estado do Amazonas é arenoso. Ali se você desflorestar pode virar um grande deserto e isso vai comprometendo com coisas muito complexas, por exemplo, hoje já há uma mudança climática grave no sul do Brasil.

00:08:42

que é fruto do deslorestamento da Amazônia e nem sempre as vezes as pessoas entendem bem. Então zoneamento econômico ecológico

00:08:50

Validado no território em audiência com a inteligência qualificada, o Emílio que eu visito aí no no no Pará, o Ímpar na na na na no Amazonas, as universidades, tem um estoque de respostas práticas que compreendem essas especificidades. Aí vocês oneia, a que pode, aqui não pode.

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Evidentemente quando a gente terminar isso, nós vamos ter que ter algumas clarezas. Por exemplo, a a a atividade tradicional de desflorestar para para tirar mogno, né? Um um um metro cúbico de mogno custa aí quinhentos, seiscentos, até mil dólares se for bem homogêneo.

00:09:27

o cidadão não entende como é que ele teve uma árvore de módulo já morta ele não pode vender e e viver dois, três meses com relativa tranquilidade, dando de comer os filhos, não é? E isso é um crime hediondo, como assassinar uma pessoa tem uma coisa que é afiançável na legislação brasileira. Então é descer no território

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Olha, aqui não pode e fazer uma grande reconversão produtiva. Só procê ter uma ideia, o polo industrial de Manaus é oitenta e três por cento do da do PIB do Amazonas. Sabe, isso é um cabeção num corpo absolutamente esquálido.

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Você precisa diversificar isso, estabelecer a base de uma economia de base biotecnológica, uma nova farmácia, uma nova química, todo um conjunto de coisas que estão bombando no mundo, de cosmética, sabe? E e biomassa pra energia, tudo isso são potenciais, mas a gente precisa ensinar o povo a fazer.

00:10:20

Precisa montar uma estrutura de financiamento, precisa fazer uma estrutura de acesso ao mercado, precisa fazer um pujante de marketing para perfurar mercados estrangeiros. É o tempo em que nos oprimem, né? Denunciando as nossas contradições, restringe o acesso do Brasil, do produtor brasileiro.

00:10:36

Ticunas sabem fazer um artesanato maravilhoso lá no Alto Solimões. Eu conheço bastante bem isso.

00:10:42

Você tem um problema grave da gente achar qual é o caminho de equilíbrio entre ocorrências minerais sensíveis em em unidade de conservação ou especialmente em unidades de de proteção das populações tradicionais. Eu visitei muitos anos atrás o ciclo da largas em Rondônia.

00:10:59

Ali você tinha uma ocorrência de de de diamantes e era uma coisa absolutamente chocante, você achar uma pedra de um diamante que vale

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Sabe, milhares de reais e de repente porque tava dentro de uma unidade indígena, você não pode explorar. Resultado dos próprios acabaram sendo vítimas de um processo de exploração de de contrabando e o Brasil não não organizou isso. E em qualquer circunstância terminando aqui a minha

00:11:23

Primeira provocação, nós precisamos tomar de volta o território brasileiro da Amazônia. Vamos ter clareza, hoje a parte importante da Amazônia é território controlado pela do crime.

00:11:36

Ali no Alto Solimões, onde tá Tabatinga,

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Aonde mataram o Tom Philips? Aonde mataram aquele companheiro da da FUNAI? Ali é a do crime, é o narcotráfico lavando o dinheiro com caça de pesca ilegal, com garimpo ilegal, com exploração sabe? De contrabando de madeira e a o Amazonas tem duas delegacias da Polícia Federal, Daniel, duas.

00:11:57

Um território que só o estado do Amazonas é maior do que Portugal, Espanha, França e um pedaço da Itália juntos.

00:12:04

Evidentemente FUNAI desmanteladas desmantelada eh eh eh eh ah o ICMBio desmantelada eh o o os órgãos de de comando e controle do IBAMA completamente desmantelado. É isso que nós precisamos resolver no Brasil. Um projeto nacional

00:12:19

Que entenda que o Brasil são vários Brasil, portanto o desenvolvimento regional tem que ser o elemento guia desse processo e a Amazônia é o mais delicado e sofisticado desafio prum bom governante que o país possa eleger.

00:12:31

OK candidato, a gente segue então o nosso roteiro aqui, só agradecendo a presença mais uma vez do André Dantas que tá conosco fazendo interpretação em libras pra que a gente tenha ainda mais inclusão no nosso trabalho aqui. Bom, a gente segue agora então com a pergunta do Diário do Amapá, do Cleber Barbosa. Candidato Ciro Gomes.

00:12:50

Qual sua proposta para geração de emprego na região amazônica? A partir das inúmeras vocações que a região norte possui, seja no turismo, no agronegócio, mais recentemente, mineração, uma vocação histórica, enfim, a as comunidades queriam muito saber sua proposta pro setor.

00:13:07

Deixa eu aproveitar a pergunta do companheiro do Amapá, mandar um abraço pro meu amigo, meu companheiro de partido, governador a Waldez Góes, que até recentemente era o coordenador do consórcio dos governadores da Amazônia e ele fez um belíssimo trabalho, inclusive, de de de de atenuar essa essa crítica internacional pesada

00:13:27

Que o Bolsonaro fez por onde merecer e que que acaba prejudicando o nosso país. Veja, nós tamos falando pra Amazônia com todas as suas diferenças, como eu falei da primeira resposta. No Amapá, por exemplo, você tem uma tradição de de produzir arroz.

00:13:42

Então a a resicultura é uma viabilidade do Amapá que não é em outros lugares. E a gente precisa entender isso. E quando você teve que fazer, né? A as reservas indígenas mais recentes, você teve problemas sérios ali de de desmonte de atividades produtivas, sem oferecer alternativas.

00:14:01

A grande alternativa é a gente tentar transformar numa coisa prática a ideia que o mundo inteiro de que a floresta vale muito mais em pé do que do que derrubada. Por quê? Porque a floresta derrubada dá a riqueza uma vez e nunca mais.

00:14:19

Mas se nós fizermos uma reconversão produtiva, nós precisamos fazer. Então, pra cada lugar um um desenho. Claro que a grande, o grande passo é a industrialização da Amazônia. Uma indústria de base biotecnológica agrega

00:14:31

Tantos tão extraordinário valor, mas você tem problemas sérios de capacitação, cê tem problema sério de gestão, cê tem problema sério de acesso a mercado, de intensificação do do do do a difusão tecnológica e do próprio desenvolvimento de uma biotecnologia amazônica que está por ser desenvolvida.

00:14:48

Hoje a biopirataria, por exemplo, pega um princípio ativo recolhido nos povos de de de na sabedoria tradicional, leva esse princípio ativo prum centro de pesquisa nos Estados Unidos ou na Europa, faz o desenvolvimento, entende o que que aquilo tem de importância.

00:15:05

Patentei aquele aquele saber tradicional como se fosse domínio tecnológico do mundo rico e depois os brasileiros pagamos por essas coisas e tal. Nós precisamos quebrar essa cadeia de biopirataria e adensar valor aqui. Isso não será feito individualmente.

00:15:21

Isso apanha toda uma escola que precisa ser eh qualificada para despertar no próprio jovem amazônico essas aptidões, essas vocações e toda uma ferramentaria de financiamento. Portanto, turismo, o turismo hoje é um é uma disputa global, você tem uma espécie de cidade, é uma imensa curiosidade no mundo

00:15:40

Com relação ao turismo, mas é preciso planear a malha a malha aeroviária do Brasil com estrangeiro.

00:15:46

É preciso qualificar a estrutura de receptivo nalguns lugares onde há densidade pra conhecer a floresta, pra pra pra pra manejar. A própria pesca e a própria caça de forma regulada, bem manejada, também podem ser alternativas muito importantes. O artesanato

00:16:03

Se ganhar escala, se ganhar acesso ao mercado, isso é o papel de marketing deve ser de um governo parceiro, Governo Federal parceiro, enfim, todas as atividades produtivas a Amazônia tem capacidade de fazer, mas que eu lhes diga, oito por cento da produção industrial do Brasil sai de Manaus,

00:16:19

Com todas as dificuldades porque ela não é sede dos insumos e nem a sede do mercado consumidor. O que que foi feito ali? Foi feito um um punhado de de de coisas que indenizam esse passeio. Mas é preciso dar um passo adiante. É preciso interiorizar. Qualé a queixa do Pará? O Pará se queixa por toda razão.

00:16:38

Isso é um enorme buraco da mineração, de ser uma enorme estrutura de barragem pra fornecer energia pro Brasil e o Pará ele mesmo nem se quer tem a energia.

00:16:47

Mais barata que deveria ser viável, nem sequer os são verdadeiramente bem indenizados e o Pará, né? Tem todo o custo de manejar os buracos de mineração, etcétera, etcétera. É preciso entender isso, agregar valor, verticalizar valor. Então você tem uma siderurgia no no no em Marabá que eu ajudei.

00:17:06

num é? É um é um empresário cearense inclusive, mas não foi por isso, porque mas mostra que você pode interiorizar o desenvolvimento industrial se você tiver como compensar as imensas distâncias, né? Você entre entre Rio Branco e João Pessoa, nós temos uma distância maior que o mundo pouco sabe

00:17:26

Disso, uma distância maior do que Lisboa Moscou e isso é o que o brasileiro não não compreende também. Uhum. Perfeito. A gente segue aqui direto então pra terceira pergunta vindo da Gazeta do Acre com Del Pinheiro. Candidato Ciro Gomes.

00:17:43

O senhor já manifestou que a questão ambiental terá uma atenção especial e prioritária em um governo seu. Como o senhor avalia esse interesse internacional? Essa preocupação e poderíamos até dizer exigências de outros países pela preservação da Amazônia, considerando que alguns países como a Alemanha e Noruega já chegaram a doar treze vírgula quatro bilhões para o Fundo Amazônia.

00:18:02

No seu ponto de vista, como conciliar esse interesse em investimento de outros países, o desenvolvimento necessário dessa região, mantendo, entretanto, a soberania e a segurança do território brasileiro. Essa é a pergunta que nós temos que amadurecer pra não ficar, sabe? Nos extremos que são ambos equivocados. O primeiro extremo

00:18:22

É um hipernacionalismo de goela completamente falso de que a Amazônia é nossa, a gente faz dela o que a gente quiser ou que o que acontecer aqui é problema nosso, porque os estrangeiros não tem nada a ver com isso. Isso tá errado, mas também o oposto de dizer agora que com a ONG vai dizer da vida e da morte de uma comunidade como na nossa,

00:18:40

Também não podemos aceitar, a virtude tá no equilíbrio, fazemos nós os brasileiros, o nosso plano pra Amazônia, validá-lo com a população que vive, trabalha e sofre, que toma malária, etcétera, etcétera no território.

00:18:55

E a partir daí com a qualidade forte dessa desse novo plano, a gente circular no mundo mostrando que nós somos capazes de manejar o nosso território. Eu vou ler aqui, né? Nesse meu livro, porque eh isso responde já antecipadamente

00:19:10

Independentemente de eu ser candidato agora ou não. Eu digo, Europa já com Estados Unidos podem se dar ao luxo de escolher não crescer ou ao menos cercear seus padrões de consumo. Mas eles pouco ou nada fazem exceto no discurso. São países desenvolvidos, população já parou de crescer

00:19:28

E tem um nível de vida inconcebível para os cidadãos mais pobres do do Brasil. O Brasil, no entanto, não tem essa opção. Somos um país pobre, temos relativos, precisamos aumentar nossa produção, não só porque ainda temos um nível de vida e de consumo muito baixo, mas também porque nossa população ainda não parou de crescer.

00:19:48

Trata-se então desse desafio. Como é que a gente frequenta nos nos meios estrangeiros? Eu consigo separar claramente três grupos. O primeiro grupo, ninguém duvide, todo brasileiro que tá nos ouvindo, mas especialmente o irmão Amazônica, ninguém duvide. O novo nome de protecionismo é

00:20:07

Preocupação ambiental. Então assim, não há nenhuma honestidade em muitas poderosas correntes de opinião financiadas a muita grana que querem transformar nossas contradições, nosso índices intoleráveis de desmatamento.

00:20:24

A a incapacidade que nós temos de mostrar que somos capazes de manejar corretamente o nosso precioso território nacional, em todos os biomas, mas especialmente o Pantanal, o Pantanal, Amazônia e o o a Caatinga, que são os três mais

00:20:37

Eh estressados e biomas que nós temos, é preciso sempre lembrar que a Amazônia é um dos fatores, mas os outros dois também estão fazendo. Então, a gente precisa denunciar isso, mas tem cuidado. Porque um produtor rural que acha que vai fazer a eternamente aquilo que tradicionalmente fez,

00:20:54

Vai tomar uma trouletada pesada. O Brasil vai ser banido de mercados importantes se nós não tivermos capacidade de mostrar pra nossa própria ciência, com nosso próprio nariz que nós fazemos a nossa produção em bases sustentáveis. Isso aqui é a primeira, o primeiro vetor. O segundo vetor

00:21:13

É um esperta ambientalismo ultraidentitário. Aqui você pega, por exemplo, campeões de opinião, em que a a ideia básica que eu falo do livro é o seguinte, é que a humanidade não pode mais crescer que o planeta Terra não resiste mais a esse padrão de consumo, isso é verdade.

00:21:31

O padrão de consumo baseado numa na propriedade individual de um carro que queima combustível fósforo, vai matar, está matando o planeta Terra. Mas essas pessoas elas têm um ambiente em que a sua sociedade já estão ricas. Já não há mais pobreza, já não há mais miséria e já não há mais crescimento demográfico.

00:21:49

Pra essa gente nós precisamos respeitar porque o valor que eles defendem é correto, mas eles tem um egoísmo sob ponto de vista da visão de um país como o nosso que tem trinta e três milhões de pessoas passando fome.

00:22:01

Cento e vinte e cinco milhões de pessoas não fazem as três refeições. E uma parte importante desses milhões de pessoas que estão na pobreza extrema vive na Amazônia cercado talvez do maior tesouro.

00:22:13

da da da biológico do planeta Terra. Talvez não, com certeza. Então aqui tem outra estratégia. E por fim, você tem já uma corrente, especialmente nas academias que compreendem que o mundo não pode só criticar o Brasil.

00:22:27

Que os valores da sustentabilidade são corretos, mas que o mundo nos deixa uma cooperação. Cooperação técnica, cooperação financeira, cooperação de facilitação de acesso a mercados para atividades que sendo sustentáveis, hoje não consegue entrar. Né? Você tem, por exemplo,

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Biomassa pra matriz energética, o o o artesanato de origem tradicional ou ou ou as grandes ferramentas, a própria pesca bem manejada, a própria caça bem manejada, tudo isso são potencialidades que a gente pode, não é? Gerar, gerar alternativa de emprego e renda.

00:23:03

Porém, o mundo precisa cooperar. No mínimo, franqueando seus mercados de forma preferencial a produtos de bases sustentáveis e originais da Amazônia.

00:23:12

Eu vou colocar um, aproveitar um gancho aqui que a gente fala do do olhar internacional pra Amazônia e até de propostas num num eventual governo. Os outros candidatos estão também apresentando alguns olhares sobre a região.

00:23:24

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Belém semana passada e comentou de que uma das propostas seria a criação de um ministério dos povos originários. Como é que o senhor vê essa algo nessa linha de dar um pouco de de espaço dentro do governo da administração pra pra algum representante da região?

00:23:43

Infelizmente o Lula tem procurado compensar com um discurso demagógico as grandes contradições do seu período de governo. Foram quatro eleições que o nosso povo generosamente deu oportunidade ao Lula

00:23:55

Né? E infelizmente o zoneamento econômico ecológico que seria base pra parte da qual a gente podia pacificar essa gravíssima contradição entre entre o que pode e o que não pode entre produzir e preservar em empoderar as unidades hoje a o meu caro meu caro Daniel

00:24:13

O principal, os principais focos de desmatamento ilegal são imunidades de conservação, sabe? As principais conflitos que deterioram a imagem do Brasil são, por exemplo, a notícia devastadora de que duas crianças Yanomami foram engolidas por uma draga ilegal.

00:24:29

Sabe de de de mineração ilegal. E o Bolsonaro tem três anos e meio de governo. É é esse desastre na Amazônia vem de trás. Sabe? Da incapacidade que nós até apresente momento. Tivemos de dar a verdadeira resposta pra Amazônia. Vamos aqui, eu sou um democrata visceral.

00:24:46

Sou contra a memória da ditadura brasileira, mas vamos ter clareza, os militares olhavam a Amazônia. Não é o projeto calha norte, o o o né? O a própria a própria Zona Franca de Manaus agora tenha sido imaginada lá atrás por Juscelino, etcétera. Mas eles empoderaram isso. Tudo isso foi destruído, tudo isso foi desmontado.

00:25:05

Infelizmente, né? O PT tem essa tradição de entupir com conversa fiada aquilo que é uma memória trágica que nos deu no Bolsonaro. O que que o Bolsonaro tirou tantos votos e ainda tem tantos votos na Amazônia? Porque o nosso povo Amazônia se sentiu completamente abandonado.

00:25:22

E o Bolsonaro não fez, nada mais fez o quê? Acabou com as multas, desmontou as estruturas de comando e controle, enfraqueceu até as próprias forças armadas que tão ali, né? Assistindo a patetadas, o domínio do do do crime organizado da rotina do crime. Portanto veja, eu acho que nós no Brasil precisamos dar um passo adiante.

00:25:41

Se nós não não entendermos que o Brasil não vai mais resolver seus problema com conversa fiada, com demagogia e com corrupção generalizada como é a memória do PT, o Brasil tá ferrado. Vamos seguir então candidato pra pergunta agora de Roraima em tempo com a Rose Martins.

00:25:59

Candidato, em seu plano de governo, o senhor afirma a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento regional que reduza os índices de desmatamento na região amazônica.

00:26:13

Para isso, o senhor propõe o envolvimento da população em atividades econômicas rentáveis e que excluam a derrubada das matas. O senhor também ressalta a necessidade de novos produtos e formas de produção que preservem a integridade da Amazônia.

00:26:31

Quais seriam essas atividades econômicas rentáveis e quais as novas formas de produção para a sua preservação? Bom, eu quero aproveitar a sua pergunta, mandar um abraço forte pra toda gente querida de Roraima, especialmente pro meu companheiro Juracis Curinho.

00:26:47

Nosso candidato a governador, um abraço forte pra todos vocês. Veja, a a inteligência do que pode, potencialmente, enriquecer a Amazônia, não sou eu que invento. Eu vivo procurando conhecer o imenso estoque de de ciência acumulada que tá nas prateleiras do Instituto Emílio Gueldi.

00:27:06

Do ímpar, do, do, do sabe, do, do, do, do, do, do, do Evaldo Lote que eu já falei, do CTN Bio, você tem uma estrutura da própria estrutura lá de de de do do do enfim, do essas instituições das universidades que eu visito e a a grande queixa deles é que eles tem um estoque de de domínios tecnológicos.

00:27:26

Praticamente na prateleira, mofando e do outro lado tá o povo obrigado a fazer aquilo que aprendeu a fazer.

00:27:33

que é desmatar, tirar a madeira, não é? Botar, botar o gado e agora a ilusão de que você vai fazer soja em terrenos absolutamente impertinentes e tal. E é preciso que a gente não não ache que a única resposta pra isso é a repressão. Claro que se eu ofereço uma alternativa, faço o zoneamento econômico ecológico, a que pode é que não pode

00:27:53

Reestrutura a a a forma do Estado brasileiro sair da conversa fiada e chegar junto do povo na fiscalização? Sim, na fiscalização, mas no crédito farto e barato, vocês tem o Basa. O BASA tem uma experiência de microcrédito importante. Por que que o BASA não pode, como já fiz quando tive a oportunidade de influenciar?

00:28:13

Começar a germinar o pequeno crédito para biomassa, o pequeno crédito para uma cosmética de base biotecnológica. A farmácia já exige um nível maior de sofisticação. Então, o Instituto de Biotecnologia também tá aí no Amazonas, quer dizer, tá tá disponível no Amazonas, já tem um grande estoque, mas é preciso fazer um grande investimento

00:28:32

Neste domínio tecnológico e fazer a difusão dele. Então, o que que nós temos que fazer? Qualé a grande riqueza da Amazônia? Biodiversidade, esse é o potencial extraordinário.

00:28:44

E a biodiversidade só será transformada em evento econômico, em renda, sabe? Enriquecedora, se nós fizermos o domínio biotecnológico e a extensão e a difusão desses domínios na capacitação do nosso povo. Além do que, crédito, além do que acesso ao mercado, além do que marketing.

00:29:02

Porque o mundo inteiro vai ter que se render. Na hora que nós conseguirmos um domínio biotecnológico, nós vamos na no no então compre a Amazônia. Compra a Amazônia, é um pouco mais caro.

00:29:13

Por quê? Porque nós tamo fazendo a produção em bases sustentáveis e tamo preservando a floresta, mas vocês tem a obrigação de de perfurar mercado. Isso nos dá autoridade morada de sair do canto do língua onde nós só apanhamos.

00:29:25

pra virar alguém que tá defendendo uma estratégia que a humanidade que tem a sinceridade em em querer bem, proteger a Amazônia, colabore pra que o Amazônia ainda viva com decência, com dignidade, sem fome dos seus filhos, sem malária, sem doença, tendo que às vezes pegar uma voadeira e passar cinco, seis horas pra ir atender o filho

00:29:45

Com febre no no no ano de saúde que não existe. Isso é a verdade que o Brasil precisa se assessoriar e mostrar pro mundo. OK a gente pega em frente então ganhando um pouquinho do tempo aqui já que na outra a gente ultrapassou.

00:29:58

Candidato, a gente chama agora a Gazeta, o Grupo Gazeta com a Silvana Ribas lá do Mato Grosso. Candidato Ciro Gomes, decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro, a partir de dois mil e dezenove, flexibilizaram o estatuto do desarmamento. Na prática,

00:30:18

As medidas aumentaram o limite de posse e compra de brasileiros de diversos tipos de armamentos. Caso eleito, o senhor pretende rever essas alterações? No estatuto e restringir novamente o acesso de armas e munições?

00:30:37

O senhor acha que população armada é população segura? Olha, arma só serve pra matar e, portanto, eu tenho uma atitude de muita, de muita aversão a arma, porque pra mim é o elemento central da violência. Claro que eu preciso entender o Brasil como ele é.

00:30:56

Tô falando prum público preferencialmente da Amazônia e como eu já disse, basta as extensões do território do da Amazônia, hoje estão sob controle das do de uma do crime. Portanto, um cidadão que num num pode ligar pro cento e noventa e a polícia chegar com urgência, deve ter direito de ter uma arma em casa.

00:31:15

Para sua autoproteção. Isso eu compreendo, isso é normal, isso é legítimo, num é? Evidentemente que a gente tem que fazer uma força pra que o Estado estabeleça um ambiente de paz, de repressão ao crime e de proteção das famílias. Por quê? Porque a ilusão é grave de que você é um cidadão armado, vai se defender.

00:31:34

Eu citei agora recente no debate que aconteceu o caso do Bolsonaro, eu rio e ele fica rindo também comigo, mas é uma verdade, o Bolsonaro é um militar, né? Foi treinado e andava no Rio de Janeiro numa motocicleta com a arma no no no quadril aqui. Pois bem, chegou, chegou um assaltante, meteu o revólver na cabeça deles,

00:31:53

Perdeu playboy e obrigou ele a entregar a carteira a moto e a arma. Ou seja, essa arma que um militar treinado está na mão de um bandido circulando, assaltando ou matando outras pessoas. Por quê? Porque o o o bandido ele tem o fator surpresa.

00:32:10

Então é é completamente mentirosa a ideia de que você deixar e generalizar a arma, você vai melhorar a paz pública. Nunca aconteceu isso na história do mundo. Os americanos, por exemplo, tão discutindo isso, porque os americanos facilitaram o acesso a armas.

00:32:25

Como um direito inerente é o direito de revolução, porque diferente do Brasil cuja independência foi proclamada por um gesto político do Dom Pedro, nós tamo comemorando duzentos anos agora, os americanos pra ficarem independentes tiveram que fazer uma guerra

00:32:38

Então, eles consideram que a fundação dos Estados Unidos deve achar o direito de que cada cidadão porte uma arma, não é pra fazer autodefesa, é pra defender a soberania nacional norte-americana, mas isso tá superado, tá vencido e eles tão debatendo isso porque a gente assiste na televisão aquilo que o Bolsonaro tá trazendo pro Brasil.

00:32:56

Sabe, o maluco entra numa escola e mata dez, quinze crianças com uma arma de repetição, de pesado calibre e tal, isso não tem cabimento. Portanto, eu vou revogar

00:33:06

Vou rever todo esse estatuto, o cidadão que tá distante da do atendimento da polícia, na sua casa tem direito de portar uma arma, isso não tem nenhum problema, ela será recenseada, a munição será eh eh enfim acompanhada, vigiada porque o Bolsonaro destruiu tudo isso, isso só facilitou o crime.

00:33:24

Hoje, por exemplo, as milícias que tão tomando conta do Rio de Janeiro têm acesso a armas a partir de da facilitação de comprar arma como se fosse prum clube de tiro. O Brasil fundou mais clube de tiros do que isso do que universidades ao longo desses últimos anos.

00:33:39

OK? Vamos seguir então, a gente tem, bom, tem um tempinho aqui ainda dessa pergunta, nesse tema de segurança pública a gente tá com um grave um aumento do do da questão do narcotráfico internacional usando a Amazônia como rota, né? Aí envolve uma questão de fronteira e diálogo com outros países, como que você vê essa questão, candidato?

00:33:58

Bom, todo mundo sabe que esse é um problema grave e que no as polícias locais tem muito pouca condição humana, tecnológica e de de próprio enfrentamento. Por quê? Por uma circunstância simples, o policial local é ele mesmo um trabalhador.

00:34:17

O da pequena classe média, então ele e a família vivem nas periferias de Belém, na periferia de do Rio Branco, na periferia de Macapá e eles têm que conviver

00:34:27

a força desse com esse terrorismo das facções criminosas que dominaram as periferias do Brasil inteiro, não é só um só vocês não, Fortaleza virou uma peste, tudo quanto é de periferia nossa, dominada por facções criminosas, terrivelmente agressivas, não é? Matam pessoas de forma bárbara, é um genocídio de jovens na dispu

00:34:47

de território para o tráfico. Ora, isso evidentemente indica que quem tem que assumir essa tarefa é a União Federal. E aqui vamos falar baixinho mas a Polícia Federal brasileira tem hoje um efetivo, Daniel, de onze mil e seiscentos homens e mulheres.

00:35:02

Quarenta por cento disso tão atrás de de de de de peruca carimbando papel. Fora da tarefa de prevenção e investigação, não é? E repressão ao crime organizado. Isso é isso é brincadeira. O orçamento federal brasileiro é um terço de um por cento o orçamento que se aplica em em segurança pública.

00:35:20

Isso num governo que fez aí a o grande discurso de de segurança e tal que é o Bolsonaro, mas ele num ele num inventou isso não, vem de trás. Um terço de um por cento é o orçamento que o Brasil aplica em segurança pública, que é uma das maiores emergências. E aí veja bem, se você quer resolver o problema tem que aumentar o efetivo.

00:35:39

Tem que aumentar o orçamento e isso esbarra numa reforma fiscal que só eu tô propondo. Por quê? Porque no Brasil todo mundo é a favor de melhorar a saúde, melhorar a educação, melhorar a segurança, mas o país tá aí, como eu tô dizendo, gastando um terço de um por cento

00:35:54

Na na segurança pública, tá com o menor investimento em educação dos últimos dez anos, o menor investimento em saúde pública dos últimos dez anos, o menor investimento de infraestrutura da história e o país caindo aos pedaços, num é? Numa crise econômica de onze anos praticamente estagnados sem crescer, trailer Bolsonaro, oito de PT.

00:36:12

Isso aqui que é o centro da discussão que eu quero tentar pedir a Deus que ilumine a minha palavra porque a ciência da insanidade é você repetir as mesmas coisas e terá resultado diferente. É possível resolver isso? Sem nenhuma dúvida. Eu quero assumir como minha da presidência da república

00:36:28

Mudando a legislação, a responsabilidade, ou seja, federalizar a responsabilidade por enfrentar no território onde quer que aconteça, o crime organizado. As facções criminosas e as ministros, por quê? Porque a Polícia Federal vem de fora. E ao invés de chegar atirando pra cima, matando gente no centro,

00:36:45

É chegar com inteligência, rastrear o dinheiro, hoje em dia você tem algoritmos, tecnologia disponível de reconhecimento facial, sabe? De de rastreamento financeiro, você tem um milhão de ferramentas pra você achar a cabeça do narcotráfico, a cabeça da facção criminosa e segregar do ambiente onde ele está.

00:37:04

Aí sim nós vamos dizer que o Brasil começou em linha com as melhores práticas internacionais a enfrentar aquilo que de fato hoje é uma brincadeira de criança na nossa fronteira. Nós temos quase quinze mil quilômetros de fronteira seca

00:37:17

Sabe, todo mundo sabe que entra por Corumbá, todo mundo sabe que entra lá em Tabatinga, que é uma cidade igual a Letícia, sabe? Tabatinga é é Letícia, a mesma cidade e e e e e e e e a praia que os os urbanos do Brasil não sabem disso. Como é que se reprime isso?

00:37:35

O preço da gasolina do outro lado duma linha que tá no chão é diferente do preço da do Brasil, isso é um negócio de maluco, né? Então as Forças Armadas brasileiras tão trabalhando meio expediente porque também tão liquidada sobre política do seu financiamento.

00:37:48

Vamos seguir então agora com a Maju Contrin da Gazeta do Cerrado de Tocantins.

00:37:55

Candidato Ciro Gomes, a estrutura das rodovias e ferrovias é um ponto que precisa de atenção, principalmente com o risco de tantos acidentes, trechos intransitáveis em muitos locais e uma necessidade de melhoria de infraestrutura e logística aqui na região. O que você propõe de imediato?

00:38:12

Para melhorar a logística estrutural da Amazônia. Mudar a condição de financiamento do estado brasileiro, de novo ou a gente para pra discutir isso ou vou dizer pra você, minha companheira, o Brasil precisa só pra dar manutenção na sua infraestrutura

00:38:30

de um investimento equivalente a três e meio por cento do PIB em números redondos. Hoje nós tamo investindo um vírgula três por cento do PIB em toda a manutenção da infraestrutura, ou seja, se nós fossemos uma casa, a casa tá se destiorando como diz o

00:38:44

O meu irmão nordestino tá se deteriorando, mas não tamo tendo dinheiro pra dar manutenção que é o que você falou na sua inteligente pergunta. E veja o efeito de um investimento em infraestrutura na dinamização da economia brasileira é um negócio que a Europa não pode mais.

00:39:00

A Europa já não tem mais como ganhar produtividade, eu fico aqui, sabe? De água na boca, me dê a oportunidade, passa essa caneta pra mim, procês verem o que que vai acontecer. Nós tamo agora na fronteira, num é? Tocantins é a fronteira do Norte com o centro-oeste com o Nordeste. Deixa eu dizer pra vocês, existe um negócio hoje chamado Matopiba.

00:39:19

Que é Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que é a nova explosiva fronteira econômica do Brasil. Sabe, é uma Califórnia que tá nascendo quase a revelia do governo. E a estrutura de escoamento dessa produção monstruosa, quase se desfaz hoje por estrada vicinal.

00:39:39

O frete que o cidadão paga pra tirar essa produção monstruosa de escala, de tecnologia, de avanço, é uma Califórnia que tá surgindo no Matopiba, um pedaço do Maranhão, um pedaço do Tocantins, um pedaço do Piauí, um pedaço da Bahia. Disse que era há muito poucos anos atrás, uma espécie de grande vazio econômico

00:39:56

Pois bem, nossos brasileiros a revelia de qualquer governo tão produzindo essa extraordinária. Se eu entro com infraestrutura, sabe? Ferrogrão, Ferronorte, Transnordestina, FIOL,

00:40:08

isso é uma obviedade, eu faço uma explosão de riqueza, de de dinheiro, de renda, de oportunidade de trabalho, portanto de arrecadação pra fazer cultura, ciência, tecnologia, educação que presta, enfim, isto é o que nós precisamos pôr em debate nesse nessa nessa discussão no Brasil e não esse negócio que tá aí, sabe? A polarização

00:40:28

Ódio quem é o mais corrupto dos dois? Nós estamos ferrado com isso. Mas veja a pergunta que ela me faz. No Tocantins é uma coisa impressionante. O hiato de infraestrutura. Se você lança pequenas pontes a eu conversei muito com a Kátia Abreu que foi minha vice da outra vez. Visitei. Conheço bastante bem essa região inteira. Olha não existe no mundo

00:40:48

Potencial tão extraordinário como o Brasil tem se nós lançarmos por exemplo uma transoceânica, uma ferrovia que faça a conexão do Atlântico com o Pacífico, todo mundo fala disso e a gente não consegue viabilizar

00:41:02

Sabe, a BR um meia três que eu ajudei a a coordenar o grupo que liga Cuiabá, Santarém, Miritituba já começou a explodir, mas lá vem as contradições, várias áreas de conservação completamente griladas, desmatamento ilegal e o governo brasileiro nem sabe o que que tá acontecendo no território.

00:41:19

OK, a gente vai passar já pra diante a Natália Figueiredo agora do Diário da Amazônia de Rondônia. Candidato Ciro Gomes.

00:41:33

A Amazônia possui diversos saberes tradicionais, ainda não conhecidos pela ciência. Na imensidão da floresta, produtos, plantas e muitos outros elementos nunca foram pesquisados. De que forma seria possível construir o ensino em todos os níveis aliando a ciência e a pesquisa?

00:41:51

Um abraço, gente querida de Rondônia, essa é a pergunta que vale em muitos bilhões de dólares. Nós já temos coisas práticas, como eu já mencionei aqui, mas vou repetir, não é? Pesquisadores estrangeiros, biopirateiam, num é? Determinados saberes da nossa tradição.

00:42:09

Determinados, determinados efeitos, determinados eh químicos, determinados eh pele de um sapo. Eu vi esse caso concreto, né? Um uma uma uma gosma que tá numa espécie rara de sapo que tem, só tem na Amazônia, no planeta Terra.

00:42:25

Gera pra ele a defesa é uma espécie de veneno, mas gera princípios ativos para enfrentar problemas de saúde grave tipo, doenças, sabe? De base de base genética, enfim. Isso é o limite explosivo de potencialidade de riqueza que o Brasil tem.

00:42:42

Agora comé que a gente resolve isso? Tá na, tá na inteligência da sua pergunta. Será que o espontaneismo do caboclo, né? O esforço da nossa comunidade indígena, que não tem cultura de acumular e que usa esses princípios ativos a milênios, né? Pra cuidar suas coisas, pra fazer suas cerimônias, etcétera, etcétera. Isso só vai virar um vetor econômico

00:43:01

Choveu uma parceria pesada, central de um governo que atrai a grandes empresas de de biotecnologia do mundo para nos dar canais de comercialização, mas precisamos nós próprios desenvolver a nossa própria biotecnologia. O essencial nós temos.

00:43:19

né? O saber tradicional ou o fundão da floresta, não é? Tá aí disponível pra uma inteligência bem adestrada, pra pesquisadores bem remunerados, bem estimulados, com os tempos necessários para o que esses domínios tecnológicos ao se fazerem possam ser estendidos a produtos, a serviços, enfim, isso é o

00:43:39

Limite, farmácia, cosmética, sabe? Alimentos, biomassa pra pra energia, há uma série de alternativas que são extremamente enriquecedoras, muito mais do que você derrubar a floresta, meter o gado no primeiro momento, tirar as essências

00:43:56

Florestais e depois matar esse solo que é uma degradação grande que aliás é um assunto que eu quero falar também. Nesse zoneamento econômico ecológico um dos grandes esforços é começar a desestressar a floresta gerando atividades de recuperação de solos degradados. O Pará é muito importante esse esse vetor da minha proposta. Sabe?

00:44:15

Desestressar. Tem um amigo do Pará chama Giovani Queiroz, nosso deputado federal, mandou um abraço pra ele, foi secretário, ele próprio tá plantando uma essência nova chamada Teca. Pois bem, a Teca o metro cúbico de teco homogêneo pode chegar duas vezes o valor do gogno.

00:44:29

E aí você fica com essa maluquice de que reflorestamento é uma coisa anti antiecológico? Espera aí companheiro como assim? A Finlândia

00:44:38

Do lado do Polo Norte plantam essência, demora doze, vinte, trinta anos pra cortar, no Brasil não se estufa, não é? De de de de generosidade da natureza, você é a mesma essência com cinco, quatro anos tá num ponto de corte, o que que a gente tem que fazer? Fazer o zoneamento,

00:44:55

Zoneamento econômico e ecológico e fazer uma brutal esforço de novas atividades em áreas que já foram degradadas. Aí eu começo a atrair a economia para trás do da fronteira e vou protegendo a floresta porque vou gerando alternativas.

00:45:08

Perfeito. Candidato, vou seguir adiante aqui pra poder ter um tempinho pra você poder abordar. A gente está com um tempo bem bem tranquilo. Agora a pergunta vem da crítica do Amazonas. Candidato Ciro.

00:45:24

A Amazônia não é homogênea, ela é diversa em vários sentidos. Em relação a saúde pública, temos as demandas comuns de duas grandes regiões metropolitanas, mas também os desafios do interior e das comunidades mais longínquas. Também temos os desafios intrínsecos da saúde indígena, né? Que aqui tem uma atuação fundamental.

00:45:42

Nas cidades as atribuições dos estados e municípios elas na prática muitas vezes não estão bem definidas. Há reclamações quanto a qualidade do serviço prestado e a pandemia de covid-dezenove só serviu pra evidenciar isso mais ainda.

00:45:55

Levando tudo isso em consideração e que o Governo Federal, principal financiador da saúde pública brasileira, em uma eventual gestão sua, como o senhor vai atuar pra melhorar esse quadro, né? Quais serão as diretrizes voltadas pra saúde pública na Amazônia?

00:46:10

Bom, deixa eu mandar um abraço forte, apertado pra meus irmãos e minha irmã, gente querida do Amazonas, a Carol Braz, nossa candidata a governadora que tá fazendo aí uma belíssimo papel, é a renovação que o Amazonas estava querendo e que vai produzir, um abraço pro nosso senador Luiz Castro que tá com a mão na taça, enfim.

00:46:28

Deixa eu dizer pra você aquilo que eu já tentei dizer nesse debate de hoje. O Brasil precisa trazer pro debate o financiamento do estado nacional brasileiro. Por quê? Porque você está falando uma coisa que é crítica pro país inteiro. A saúde. Claro que na Amazônia.

00:46:45

Você tem especificidades, eu já eu já administrei uma seca da Amazônia como ministro da integração nacional.

00:46:51

As pessoas não tem ideia, mas assim, quando acontece uma seca, os igarapés baixam de de de volume e se colapsa o fluxo das pessoas pra tudo, inclusive pra abastecimento de água potável, pra abastecimento de remédio, pra abastecimento de comida,

00:47:05

E eu tive que administrar uma seca. Portanto eu tenho muita intimidade com essas essas coisas que que o cabra da cidade, do asfalto não conhece na nossa vida. Mas deixa eu dizer o grande número, o grande número é o seguinte, o Brasil tem um um sistema de saúde mais ou menos parecido, pelo menos na pretensão com o sistema inglês.

00:47:24

Então o sistema dos dos ingleses é mais ou menos parecido com o nosso SUS. Pois bem, o Brasil destruiu a sua indústria de saúde. Chegou a pandemia agora, cês viram, Manaus tava gente sem sem oxigênio, né? Um negócio absolutamente chocante, cê imagina uma pessoa morrer sem fôlego.

00:47:41

Não é? Ainda vem o Presidente da República imitando a pessoa sem fôlego na televisão. Eu sou chocado com essas coisas. Sabe por que eu mesmo fui secretário de saúde na minha experiência, sabe? De de de longa luta ao lado do povo brasileiro. Mas veja, todas as estruturas de saúde do Brasil são importadas hoje. Máscara de proteção, sabe?

00:48:00

A estrutura de de de fármacos, de cama de hospital, próteses, todos os os remédios, sabe? Todos os meios de diagnóstico médico vem tudo do estrangeiro. O que vem do estrangeiro a gente paga em dólar

00:48:13

Portanto, tirante o salário e agora eu quero me solidarizar com as enfermeiras e enfermeiros do Brasil, nós lutamos muito por esse piso salarial, claro que não adianta só mandar a lei dizendo que o piso salarial tem que ser pago

00:48:25

Mas é preciso voltando ao que eu queria dizer, dizer de onde veio o dinheiro, porque tem muito lugar privado e público que não vão ter conta de pagar a conta. E aí, por quê? Porque o custo da saúde no Brasil, durante os salários, é igual o custo da Inglaterra.

00:48:39

Por quê? Porque nós tamo importando tudo e tudo é importado em dólar, portanto vem igualzinho com a Inglaterra que paga. Só que na Inglaterra eles gastam oito vezes mais por cabeça, por ano do que o Brasil gasta com saúde.

00:48:52

Então, de novo, é claro que eu tenho que ter uma proposta pra melhorar o tratamento de saúde, olhar esse tratamento do SUS com as especificidades da Amazônia, as distâncias absolutamente gigantescas, sabe? As especializações, por exemplo, a saúde indígena.

00:49:08

A gente precisa ensinar pro povo da cidade, pro povo lá da praia que a a o sistema imunológico de uma comunidade tradicional, de um indígena é diferente do homem de maneira que pra nós uma gripezinha como o Bolsonaro falava, pode não ser nada, mas um surto de gripe, um determinado vírus pode devastar uma

00:49:27

Trinta inteira porque o sistema imunológico das populações tradicionais é diferente. Isso já aconteceram muitos momentos de genocídio. Então ele tem que ter uma coisa que a FUNAI seria encarregada.

00:49:40

que a FUNASA seria encarregada e tudo isso se corrompeu, tudo isso apodreceu, tudo isso tá na conta aí sabe? Da roubalheira eh enfim do do do centrão e da picaretagem que inferniza o Brasil. Portanto a primeira grande tarefa de quem quer consertar o Brasil é juntar o povo.

00:49:58

Pra gente perguntar de onde vem o dinheiro. Hoje pra o Amazonas saber mais pra todo brasileiro que está nos ouvindo. Eu Ciro Gomes se for eleito por vocês você é obrigado a gastar o que o Bolsonaro está gastando esse ano mais sete por cento de inflação em saúde. Só que o Bolsonaro está com o menor nível de investimento em saúde dos últimos dez anos.

00:50:17

Isso vem caindo, portanto se eu não falar sério, eu tô mentindo pra vocês como os outros tão mentindo. Só quem tá falando nisso sou eu, por quê? Porque o Brasil impôs um teto de gastos.

00:50:29

que tira do do teto de gasto, juro pra banco e eles que mandam e desmandam em Lula, em Bolsonaro porque é o mesmo modelo, o único que tá propondo acabar com esse teto de gastos pra gente poder discutir uma reforma fiscal e aí lamentavelmente ninguém faz almoço de graça.

00:50:46

Eu vou ter que diminuir os impostos sobre o povo trabalhador e a classe média, os empreendedores, mas vou ter que dizer de onde vem o dinheiro pra melhorar a saúde, a educação, a infraestrutura, fazer os investimentos que nós tamo conversando hoje aqui. Da onde? Dos super ricos.

00:51:01

Eu vou eu vou cortar vinte por cento das renúncias fiscais naturalmente preservar absolutamente protegido o polo industrial de Manaus, a Zona Franca de Manaus que tá sendo estressada aí pela política insana do Paulo Guedes de reduzir indiscriminadamente IPI, todo mundo gosta de ouvir falar que reduzir, mas tão matando a indústria que remanesce na Amazônia.

00:51:20

Nós precisamos fazer um tributo sobre grandes fortunas, pequenininho, meio por cento apenas sobre os patrimônios superiores na pessoa física a vinte reais, eu alcanço só cinquenta e oito mil brasileiros, veja a perversão da concentração de renda.

00:51:36

Tributar mais progressivamente o imposto de renda, diminuir o imposto sobre as as faixas mais baixas.

00:51:41

Atualizando a tabela, mas aumentando o imposto de renda pra um jogador de futebol que ganha dois milhões de reais por mês, não faz sentido pagar igual a classe média vinte e sete e meio por cento. Isso aí isso eu já fiz, né? Cobrar sobre lucros de dividendos, eu já fiz quando fui ministro da fazenda do Itamar, o Lula e o Fernando Henrique revogaram tudo isso.

00:52:00

Mas enfim, por aqui eu acho o dinheiro, aí eu posso prometer, eu vou radicalizar uma mudança na educação, a meta aqui planejada com orçamento previsto, com metas, etcétera, é transformar a educação brasileira numa das dez melhores do mundo em quinze anos.

00:52:15

Aí um acertei, opa, é muito não? Eu tô propondo o seguinte, dê uma olhadinha, irmão, no Ceará, o Ceará é um dos estados mais pobres do Brasil e hoje nós temos a melhor educação pública do país. Isso aconteceu em dez anos.

00:52:27

eu tô propondo pro Brasil que é muito mais rico do que o Ceará, metas, prazos, objetivos, pelo caminho que nós já sabemos fazer, mas eu vou radicalizar também uma mudança na saúde. E aí a questão das populações quilombolas, as populações tradicionais das comunidades indígenas tem que ter um olhar especial, porque o perfil epidemiológico dessas comunidades é

00:52:47

Diferente do homem branco eh rico e enfim que pode eh eventualmente resistir a determinadas epidemias. Exatamente esse é o tema da próxima pergunta que vem do Imirante do Maranhão. Desculpa candidato. Perdão Daniel eu que eu queria interromper. Porque a malária

00:53:04

Que é um flagelo pra todo mundo que vive na Amazônia, né? A malária precisa ter finalmente uma vacina disseminada e ela precisa apostar no desenvolvimento disso. Perfeito. Então, como tava dizendo, o próximo tema é vem do Imirante do Maranhão e é exatamente sobre questão de povos tradicionais.

00:53:23

Olá pessoas

00:53:38

São duas providências, uma é o que os americanos chamam em inglês de que é uma expressão que não tem o correspondente correto em português, mas tem uma expressão popular. Nós precisamos fazer que a lei pegue. Então, no Brasil é inacreditável, você tem lei que pega e lei que não pega.

00:53:56

Então vamos pegar aqui, ah hoje você tem um trauma no Maranhão, o trauma que é desenvolver alcântaras com uma base inclusive entregue ao norte americanos que vai ser revogado se eu for Presidente da República, não aceito que nenhuma potência estrangeira

00:54:11

restringe acesso das autoridades brasileiras a nenhuma unha do território nacional brasileiro, muito menos a essa estratégia, que é um equívoco que aceitaram por quê? Porque tinha uma promessa de desenvolvimento, alguma oportunidade de emprego, mas na iminência de Alcântara tem uma população quilombola

00:54:26

Que está desesperada porque tudo ali o destino pra essas pessoas é é a remoção. Então veja, primeiro o enforce, o enfóxico quer dizer o seguinte, nós determinamos que uma comunidade quilombola é legítima, é legal, é correta, é preciso garantir que ela tenha todas as franquias. E aí você tem uma luta que é pela terra

00:54:45

Embora a razão ancestral seja a a a a superação, a fuga, né? Contra o escravismo, contra a escravidão que no Brasil durou trezentos e oitenta anos, na prática pra quem como eu tem intimidade com a vida do povo, isso é uma luta por terra.

00:55:00

né? Na prática é uma luta por terra e uma vez assentado na terra é uma luta por crédito, por assistência técnica, sabe? Por extensão rural, por compras governamentais que possam equilibrar o preço na hora que o cidadão produz pequena escala, ele cai na mão do atravessador porque ele não tem capital pra sustentar, você pode, como nós fizemos no Ceará, vincular toda esta

00:55:20

De pequena de pequenas unidades familiares, a compra governamental pra merenda escolar, cê tem uma expulsão de coisas pra fazer. E aqui está a segunda resposta, atividade econômica. Você tem que fazer esforços, mas que ou seja, é uma unidade de conservação.

00:55:35

foi pacificado no zoneamento que isso é uma unidade de conservação, é um bioma delicado, é uma nascente, é uma mata ciliar, enfim, merecedora de um de uma de um cuidado, tanto, é isso, tá todo mundo em paz, tá todo mundo discutido, é assim? É assim, então? Acabou daqui pra frente, irmão, se foi decretado que é o mandato de conservação, quem quem for lá desmatar é criminoso

00:55:55

Passa a algema e prende. Aí sim, porque eu vou tá dando pra todo mundo uma alternativa de trabalho de decente, digno, vou fazer um esforço de reconversão da dos treinamentos, vou fazer

00:56:06

Mercado, vou fazer crédito? Vou fazer marketing internacional, vou fazer compra governamental pra ajudar as pessoas a saírem desse caminho, não é? Da da da da tradição, de devastação para um caminho sustentável. Eu tenho que dar conteúdo prático a isso. A partir de eu dar a todo mundo isso, eu posso realmente criminalizar

00:56:26

O A exceção, porque ninguém, o pequeno num num tem nenhuma raiva da floresta, ele tá ali porque ele precisa comer, precisa dar de comer pros filhos. Agora, diferente de um grande que faz um desmatamento com corrente, com trator, etcétera, etcétera, que o satélite vê.

00:56:41

É a diferença entre um hectare e meio pra produzir milho e feijão ainda que seja, né? É uma coisa errada, pra um é mil e quinhentos hectares desmatado num numa semana, porque o satélite vê, só não vê o Bolsonaro e lamentavelmente o Brasil hoje virou um páreo internacional e nós vamos tomar uma trauletada. O novo nome de

00:57:00

de de protecionismo que vai restringir compras do Brasil é meio ambiente e a gente não pode dar o pretexto verdadeiro que eles tão tendo porque infelizmente vinte e nove por cento é o aumento do desmatamento ilegal na Amazônia este momento.

00:57:14

Candidato, a gente tem um tempinho aqui antes deu lhe passar pras considerações finais, vou aproveitar, a gente conversou um pouquinho aqui antes, existe uma previsão então de de agenda sua aqui pra pra região?

00:57:26

Certamente essa campanha é uma campanha diferente, né? Só foram trinta dias praticamente de campanha assim na televisão, isso me amarra pra ter que gravar os programas, mas eu não posso deixar de fazer uma visita, eu faço sempre, já tive já tive em Manaus

00:57:40

Tive em Belém já faz um tempo atrás, mas eu quero agora voltar aí, eu quero dar um abraço lá no no Waldez de Macapá, quero dar um pulo em Manaus, né? Com a Carol e quero dar um pulinho.

00:57:51

Nesse no no Pará porque são são estados que lideram a formação da opinião. Não que eu não conheça já dezoito dos vinte e dois municípios do Acre. Não que eu não saiba que a tribo dos sinta largas não é? Explora diamante lá em Rondônia. Enfim eu conheço o Brasil como a palma da minha mão.

00:58:07

Candidato Ciro Gomes, mais uma vez muito obrigado pela sua agenda, é um respeito com todos os veículos da especialmente com a população amazônica que você agora tá falando por todos os principais veículos, né? Dos nove estados da região, a gente tá simultaneamente em todos, ao vivo.

00:58:23

E me me passo então mais uns cinco minutos, eu fico a vontade pra suas considerações finais. Eu quero agradecer Daniel a você que a partir do grupo liberal que sempre me recebeu com muito carinho, com muito respeito, é um grupo de comunicação muito importante do Brasil.

00:58:39

É uma voz muito legítima de de reflexão sobre a Amazônia. Muitas vezes eu estive aí visitando vocês

00:58:46

Como o Emílio, como ímpar, como, enfim, esses esses centros, né, da inteligência amazônica que nós temos que empoderar. Tá tudo desmoralizado, sem concurso pra renovar, esse estoque imenso de inteligência científica, extraordinária nas universidades.

00:59:01

A Universidade Federal do Pará, na Universidade Federal do Amazonas, tudo com pesquisa, todas as respostas, não digo todas, né? Mas muitas respostas com excelente começo de conversa, a inteligência amazônida já produziu.

00:59:14

O que falta ali entre nós é transformar essa inteligência científica, sabe em atividades econômicas, produtivas, difundir isso. Isso tem a ver com o projeto nacional de desenvolvimento. E é isso que eu peço ao povo brasileiro. Não vamos deixar, sabe? Que o Brasil mergulhado na sua pior crise da história.

00:59:31

Vá pra essa eleição na base de olhos e paixões superficiais, despolitizadas, sabe? O Brasil não aguenta mais isso. Eu quero ser o presidente que vai reconciliar a nação brasileira, não ao redor da minha liderança, mas ao redor de uma ideia força. É de que esse país tem o maior estoque de água potável do mundo.

00:59:50

Parte importante na Bacia Amazônica, esse país tem a maior biodiversidade do planeta Terra, isto é que é muito mais enriquecedor do que diamante, do que ouro, do que petróleo no futuro desse desse século vinte e um. O Brasil tem o maior estoque de terras agricultáveis do mundo. O Brasil tem um clima que permite você produzir trigo

01:00:10

E melancia na mesma data, cultura tropical e cultura temperada. Sabe o o Brasil é é um país que tem a maior província mineral do mundo, minerais sensíveis, coisas importantes, terras raras, nióbio, Bolsonaro falava não fez nada, sabe? Cara, meu

01:00:27

Petróleo e o nós mexemos a mão no pré-sal, inteligência brasileira descobriu que ninguém acreditava que existia. O Brasil tem tudo. Por que que nós tamos tão sofridos, tão humilhados, com tanta gente passando fome? Sabe? É a política, meu irmão.

01:00:45

É a política, toma essa política na mão, faz do teu voto uma arma. Vamos fazer uma revolução democrática no Brasil, é o que eu te peço.

01:00:53

Eu já sou candidato pela quarta vez, é paixão, é amor, é dedicação, eu tô profundamente enraizado na vida brasileira. Desafio meus adversários a passear na Amazônia, como eu já conheço, a intimidade dos seus problemas e o potencial extraordinário.

01:01:09

quero uma oportunidade. Desculpa a veemência, mas é é muito amor que eu tenho e tô falando ao pedaço mais rico potencialmente e mais humilhado do Brasil que é a nossa Amazônia. Um grande abraço pra todos, muito obrigado mais uma vez, a todos os órgãos de comunicação, sabe? Do Mato Grosso, do Acre, de Rondônia, do Amapá, de Roraima, de Toca

01:01:29

Do Maranhão e do nosso Pará. Muito obrigado a vocês, aqui está a Amazônia Legal, Amores da Minha Vida.

01:01:36

Muito obrigado candidato prefeito. A gente agradece a audiência mais uma vez citando todos então pra esse Amazônia formado então pelo A Crítica do Amazonas e Mirante do Maranhão, Gazeta do Cerrado Tocantins, Gazeta do Acre, do Acre, Grupo Gazeta do Mato Grosso, Diário do Amapá, do Amapá.

01:01:54

Diário da Amazônia de Rondônia, Roraima em tempo de Roraima, candidato o senhor falou com toda a população da Amazônia e certamente ah brasileiros que estão nos acompanhando agora também, a mídia nacional e através do projeto Liberal Amazon que a gente tem aqui pelo Liberal, a gente fará a tradução

01:02:09

Para o inglês, pra também disparar para o mundo o que pensa os candidatos a cerca da região. Tá bom? Muito obrigado, até mais. Brigado. Um abraço a todos. Boa tarde.

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