Boa tarde a todos. Gostaria de dar as boas vindas ao querido amigo Ciro Gomes. A senhora Gisele, esposa do candidato Ciro Gomes, ao Antônio Neto, presidente do PDT na cidade de São Paulo.

Ao Nelson Marconini coordenador da campanha do candidato Ciro Gomes a todos os presidentes e conselheiros dos conselhos superiores da FIESP, presidentes e delegados de sindicatos, vice-presidentes e diretores da FIESP e SIESP, a imprensa e a todos os presentes.

Nós, Ciro, estamos hoje aqui presencialmente com mais de trezentas pessoas e me deram uma informação que tem mais de mil pessoas acompanhando online pelo YouTube. Nós, hoje, estamos dando início ao ciclo

De debates com os candidatos a presidência da república e ao governo do estado de São Paulo, não é? Já temos confirmações de cinco candidatos e o Ciro é o primeiro que nós recebemos. E ficamos muito felizes  que o Ciro seja o primeiro

Até porque como vocês sabem o Ciro tem uma carreira política  invejável. Foi deputado estadual, foi prefeito de Fortaleza, governador do estado do Ceará, ministro da fazenda, ministro da integração nacional, secretário de saúde do estado do Ceará.

E é um brasileiro que se preocupa com o Brasil, que estuda os temas nacionais com profundidade. E tenha a certeza que é um aliado da indústria de transformação e a indústria tem aqui na FIESP uma das suas principais representantes, Ciro.

O encontro pra que nós possamos ser equânimes com todos os candidatos é o encontro que vai seguir a seguinte ordem. Eu vou dar as boas vindas, falar algumas palavras sobre a indústria de transformação. Depois vamos passar a palavra ao candidato que terá vinte e cinco minutos

Eh para fazer sua exposição seguidas de perguntas e aí o que nós fizemos Ciro foi pra que evitássemos obviamente eh diferença entre os candidatos nós pedimos a todos da casa que formulassem perguntas nos enviassem

Nós ranqueamos as perguntas por temas importantes e formulamos uma pergunta que representasse a média daquelas perguntas sobre o mesmo tema. E vamos fazer exatamente as mesmas perguntas a todos os candidatos.

Nós destinamos aqui quarenta minutos pras perguntas e respostas e depois as suas considerações finais por mais eh quinze minutos. Então nós vamos começar eh eu agradeço de fato ao Ciro e para iniciar Ciro eu gostaria de destacar a preocupação enorme da FIESP

Em relação ao que está acontecendo com a indústria de transformação no Brasil. Não é? A indústria de transformação já representou mais de vinte e sete por cento do PIB nos anos oitenta, não é? Eh época em que o Brasil durante os primeiros eh oitenta anos, setenta e tantos anos do século passado

Apresentou a maior taxa de crescimento média composta anual do mundo. Mais de sete por cento. E nas últimas quatro décadas infelizmente o Brasil desaprendeu a crescer e a indústria de transformação regrediu. Nós dos vinte e sete por cento hoje representamos menos de onze por cento. Eh infelizmente

Uma das razões que nos levou a esse problema dentre vários fatores é a carga tributária. Afinal de contas a indústria de transformação hoje recolhe quase trinta por cento do total dos tributos recolhidos no Brasil. Sem falar obviamente no problema do crédito. Não é? O crédito

Pra você ter uma ideia o BNDES que era o Banco de Desenvolvimento né? Voltado para a indústria do Brasil e pra infraestrutura hoje tem menos crédito na sua carteira total de crédito pra indústria de transformação do que pro agronegócio. Sem nenhum demérito ao agronegócio mas que também é muito bem financiado

Por outras instituições públicas de crédito como o Banco do Brasil como a Caixa Econômica Federal que inclusive hoje já financia o agronegócio. Eh por essas razões a indústria de transformação infelizmente tem regredido e tem perdido produtividade. Nós que já alcançamos no passado

Uma produtividade equivalente a quase cinquenta por cento da produtividade da indústria de transformação nos Estados Unidos hoje temos uma produtividade média da ordem de vinte e seis por cento.

E isso é gravíssimo porque sem a indústria de transformação voltar a crescer a taxas aceleradas dificilmente o Brasil vai crescer as taxas que nós precisamos

Inclusive pra resolvermos os problemas sociais que só tem se agravado, não é? É triste vermos na cidade de São Paulo sessenta e cinco mil moradores de rua. É triste vermos no Brasil trinta e três milhões de pessoas sem segurança alimentar. E a indústria de transformação Ciro que nós entendemos

Recuperando o dinamismo poderá garantir crescimento econômico a taxas aceleradas para que nós possamos superar os nossos problemas principalmente os sociais. Afinal de contas a indústria de transformação é aquela que tem o maior multiplicador econômico cerca de dois ponto quatro vezes

O agro é menos de um ponto seis vezes o setor de serviço é menos de um ponto cinco vezes é a indústria de transformação que investe sessenta e sete por cento do total de investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil é a que paga em média os melhores salários

Não é? Cerca de dez por cento superiores à média dos outros setores, não é? E como eu já falei, recolhe quase trinta por cento do total dos tributos nacionais. De maneira que as nossas preocupações são grandes, a casa formulou um conjunto de propostas. Nós encaminhamos ontem

Um resumo executivo dessas propostas e depois gostaríamos de que a área técnica, as áreas técnicas da casa pudessem debater o trabalho que é muito mais completo, um trabalho que é muito mais profundo com as áreas técnicas eh da sua equipe que você determinar. Muito bem vindo

A Casa da Indústria muito obrigado pela sua presença e agora gostaríamos de ouvir o seu plano de governo que tenho certeza coincide muito com muitos pensamentos que nós temos.

Aí foi. Muito boa tarde a todas e a todos os meus compatriotas brasileiros paulistas eh

Eu tenho muita alegria e muita honra e muita expectativa, alegria e honra de ter sido convidado pra estar nesta casa de empreendedores brasileiros e muita expectativa de que esse encontro possa me ajudar a

Colocar em discussão no Brasil sem pretender nem remotamente ser dono da verdade alguma das minhas inquietações antigas e que eu hoje tenho menos o sentido da solidão né? Na defesa dessas ideias

Quando eu vejo o que está acontecendo sem querer ser indelicado nem me em me excluir nas questões internas mas quando eu vejo um homem da altura do Josué por si

E pela pela filiação a um grande patriota de de quem tive a honra de ser amigo e contemporâneo na luta brasileira o ex-presidente José Alencar. Porque a sede da crise brasileira é São Paulo.

E a saída para a crise brasileira necessariamente passa por São Paulo. Se a liderança paulista não compreende isso, o Brasil fica órfão. Não será o meu Ceará, não é? Que vai liderar a revolução eh ideológica que nós precisamos estabelecer no país porque

Acreditem meus compatriotas, o que está errado no Brasil não está errado porque tinha um manual de fazer certo e os camaradas em Brasília são tão sabe selvagens, tão maus que acabam fazendo tudo errados só de sádicos pra nos fazer sofrer. Não é assim.

Fosse assim era mais fácil. O que está errado no Brasil é a cristalização de uma institucionalidade que privilegia interesses que são prevalentes na vida brasileira. Contra os quais eu não me bato por si mesmo. Apenas me bato pela contradição porque nenhum país do mundo prospera

Valorizando a especulação em detrimento da produção. Nenhum país do mundo prospera sabe? Privilegiando rentismo em detrimento do trabalho como um valor moral. Austero que qualifica as nações e as civilizações exitosas. Por isso

Saúdo a você meu caro amigo, estimado amigo Josué Gomes Alencar. cumprimento a todo o sistema FIESP, CIESP pelo extraordinário trabalho

Que já estão revelando, né? No esforço, na educação, no esforço, na capacitação tecnológica, na busca ansiosa por superar o gravíssimo despencar da nossa produtividade sistêmica. Cumprimento ao Valdemir Francesconi, cumprimento ao professor Nelson Marconi que é um coordenador do meu programa de governo.

O professor Nelson Marconi lidera hoje uma equipe que já chegou a ter seiscentas pessoas refletindo de forma madura, profunda, com a compreensão humilde do tamanho dos desafios que nós temos pra mudar o Brasil.

Quero cumprimentar os meus companheiros de partido PDT na pessoa do Antônio Neto que preside uma central sindical SSB e que é presidente do meu partido aqui em São Paulo.

Cumprimento necessariamente o que há de melhor, mais qualificado e brilhante na inteligência acadêmica brasileira, professor Luciano Coutinho é uma grande honra e já fiquei nervoso de falar na sua frente, porque ele é meu mestre, não é? Quero cumprimentar outro grande brasileiro, esse é uma figura extraordinária, não é? Que lidera por absoluta

Prevalência moral e intelectual o agronegócio brasileiro mas que tem uma compreensão de Brasil extraordinária meu amigo ministro Roberto Rodrigues. é uma honra está se levantando ali o Roberto Rodrigues é dessas figuras extraordinárias que sempre merece ser homenageado como exemplo enfim

Quero cumprimentar a minha mulher, Gisele, nela cumprimentar todas as mulheres brasileiras de São Paulo. Eu sustento pra discutir meus compatriotas que a crise brasileira, pela sua profundidade, pela sua complexidade multiangular. E pela sua reinitência no tempo

Essa crise pede que nós olhemos a qualidade dela, a ameaça que ela estruturalmente representa pra história do Brasil com a sofisticação necessária.

Por quê? Porque ficará evidente se eu lhes demonstrar alguns números que todos conhecem meu eu apenas vou consolidá-los como um elemento indiciador daquilo que é a minha proposta de um novo projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil nós vamos perceber que o problema do Brasil não é Francisco Maria ou Manuel jamais será

Qualquer hipótese é uma disputa entre comunismo e fascismo em bases odientas em que pessoas inocentes já estão se matando.

Por ficção política, por ódios, por paixões despolitizadas. Isso passa muito longe de ser a verdadeira causa estratégica do problema brasileiro. A nossa crise é modelar e deriva ser telegráfico pela qualidade do auditório

E deriva basicamente da incapacidade que a nossa democracia tem revelados constantemente de superar o velho nacional desenvolvimentismo que nos trouxe da década de trinta à década de oitenta a décima quinta economia industrial do planeta Terra saindo do nada.

Numa sociedade que era ignorante e não tinha se quer a pretensão de ser escolarizada porque rural numa sociedade que não tinha os insumos básicos, não tínhamos a infraestrutura de estrada, nem de de energia, não tínhamos os insumos básicos da indústria de base pra fazer aqui um ministro Almir Pazianotto também, um cumprimento

Eh feliz que lhe faço, outro grande brasileiro. Enfim, o Brasil não tinha nada. Quando a imaginação do nosso povo, da nossa liderança política, colocou uma estratégia. A estratégia era como deveria ser de novo.

Construir um modelo que convergisse o debate político nacional brasileiro na situação e na oposição política porque um executa e o outro fiscaliza, cobra mas a premissa consensada era de que o Brasil precisava se modernizar

Saindo do da da agricultura primária de subsistência ou da monocultura tivemos gravíssimos conflitos até bélicos como trinta e trinta e dois eh pra situar bastante claramente a o tempo histórico onde nasce esse novo consenso. Modernidade era sinônimo de indústria.

E a indústria brasileira nasceu a partir do nada. E ali está a raiz de um país que cresceu por cinquenta anos, metade de um século, a uma taxa média de seis vírgula sete por cento ao ano. É é mencionado o caso brasileiro?

Como um milagre que o professor Delfim neto recusa porque diz ele milagre é efeito sem causa. E no caso brasileiro havia uma havia uma causa para gerar esse efeito extraordinário. Havia uma coordenação estratégica. Este modelo produziu o Brasil que temos pro bem.

A décima quinta economia moderna do mundo eh enfim porém é a exaustão desse modelo e volto a repetir com certa dor

Porque o som do soldadinhos ainda disse isso ontem que ajudou a semear essa democracia que mais uma vez está sob ameaça pelos arreganhos autoritários desse

Tiranete que ocupa o Palácio do Planalto e que eu denunciarei em todas as instâncias ainda que possa parecer indelicado. Reuni o corpo diplomático de nações estrangeiras.

Para degradar as instituições do país não é coisa de presidente da república é coisa de criminoso de lesa-pátria. Me perdoem a afirmação e a franqueza mas eu não sou um neutro observador da cena brasileira e a história cobrará caro daqueles que se omitirem nesses arreganhos. Pois bem naquela data o Brasil

Fundou essa estratégia mas havia ali duas premissas que sumiram da vida brasileira. É bom pararmos um pouco nesse diagnóstico porque se concordarmos nele a terapia salta a nossa inteligência.

Primeira grande perna que sustentou o velho nacional de desenvolvimentismo. A ilusão daquela data que se replica hoje de que nós se cumprirmos uma espécie de manual do bom moço internacional seremos salvo da nossa trágica despoupança interna brasileira.

Pelo capital estrangeiro. Nunca houve precedente na história da humanidade. Nenhum único país do planeta Terra sustentou seu desenvolvimento com base no capital dos outros. Ou seja o que sustenta desenvolvimento é o capital que se constrói em casa. O que não quer dizer espancar o capital estrangeiro. Não.

Por quê? Porque quanto mais sólida for sua nível de poupança doméstica mais sadio é o capital que vem se associar a você na lógica do banco. Vem aonde há liquidez, aonde há segurança. A segunda premissa é que o Brasil adiou como permanece agora talvez em regresso

A questão da disputa da tecnologia, da inteligência qualificada pela tecnologia. Lá atrás a pressa dos políticos da data era uma espécie de copiar colar. Substitui importações copiando, colando a inteligência dos outros. Havia

Duas atenuantes importantes. Primeiro o capital estrangeiro ao longo dos anos quarenta, cinquenta, sessenta, setenta até o fim do ano o princípio do ano oitenta quando se dá a crise

Da dos juros norte-americano era um capital de muito longo prazo e muito barato. O contrato médio, três anos de carência, três por cento de juro ao ano e prazo médio de resgate de doze por cento. Isso em a partir de setenta e nove, depois se agrava com a eletronização dos meios financeiros, vira Hot Money.

Vira Smart Money em que um garoto operando como que opera um videogame numa praça de Wall Street ou numa numa numa salinha de Wall Street tira três bilhões, quatro bilhões de dólares do balanço de pagamentos do Peru, destrói a moeda peruana sem que o Peru possa fazer nada em relação a isso. Não era possível aos brasileiros do tempo.

Calcular e que isso aconteceria. A segunda questão é essa que se impõe agora. Quando Josué destaca a o criminoso despencar da produtividade brasileira que é aposta na formação da inteligência tecnológica do nosso país. Como a gente estava substituindo importações a Volkswagen quando chega no Brasil

Transfere uma linha de montagem de segunda mão e produz um Fusca igualzinho ao Fusca da nova linha de montagem de Munique. Portanto nos dava o sintoma de contemporaneidade com a modernidade industrial. Porém a produtividade da nova linha de montagem estava tirando agora já três, quatro, cinco fuscas.

Pelo mesmo custo de produção de um Fusca só que se tira aqui. Isso tomou um gravame tremendo mas precipitou o fim da ditadura.

E isto os democratas brasileiros me permitem a essa digressão porque é do que se trata contemporaneamente. Os democratas brasileiros tínhamos uma tarefa e eu já coloco aqui na primeira pessoa porque eu já era um jovem deputado estadual no Ceará. Pois bem, nós os democratas do país

Resolvemos desconsiderar a complexidade econômica do fim do velho modelo nacional desenvolvimentista porque precisávamos celebrar entre nós um consenso ao redor da emergência institucional do país. Aquilo a emergência institucional nos permitiu um consenso.

Anistia, eleição direta, constituinte e estávamos todos juntos fazíamos as reuniões e aconteciam. Se for discutir papel do estado da economia, privatização, setor financeiro,

A reunião terminaria numa briga porque estava sentado João Amazona do PCdoB que tinha ido à luta armada e Teotônio Vilela ambos heróis da redemocratização do país mas aquele o Teotônio Vilela um usineiro de Alagoas.

Só e os campeões dessa luta é que tomaram o poder no Brasil pela democracia. Fernando Henrique e Lula. Então quando nós adiamos a discussão do diagnóstico do colapso da crise econômica brasileira que era modelar o mundo começou a experimentar por imposição

Da realidade europeia, especialmente inglesa, britânica, o dogma neoliberal. O dogma neoliberal não é um palavrão como certos esquerdistas mal lidos do Brasil. Eh às vezes afirmam, nem o pior neoliberal se reconhece nessa caricatura. O neoliberalismo é uma ideia?

Que os britânico consolidaram para responder o seu problema. E era um problema concreto se eu fosse um lote de inglês, não tinha a menor dificuldade de entender essa dialética. Por quê? Porque os ingleses, assim como a Europa, ocidental como um todo

Prevaleceram praticamente solitários com a produção industrial moderna, com a tecnologia sofisticada, desde a invenção do TA a vapor da Revolução Industrial e financiaram a superação do conflito da Guerra Fria que era no seu território

Com a construção de um estado de bem-estar social muito caro. Que espetou na produção europeia uma carga tributária superior a cinquenta por cento dos seus respectivos PIBs. Mas financiavam por quê? Porque esse produto industrial não tinha rivais na comunidade internacional.

É aí nos anos noventa que nasce um produto industrial agora com escala, com sofisticação tecnológica, com produtividade absolutamente extraordinária pelos traços culturais da comunidade asiático, Japão, primeiro, a China, Singapura, Coréia do Sul

E os os europeus de norte-americanos começam a ter rival no cenário internacional e portanto era óbvio que pra restaurar a competitividade sistêmica agravada também pela descolonização eles precisavam diminuir o estado

Desentronhá-lo ao máximo do domínio econômico, reduzir a carga tributária que é a mitologia neoliberal. Não conseguiram até hoje. E a Europa está aí mergulhada nessa pasmaceira política, nessa crise trágica que é a guerra da Ucrânia acrescenta um componente passional que para nós brasileiros é uma oportunidade.

Ainda que deva se lamentar não é? A violência que a Rússia comete contra o estado soberano como é a Ucrânia.

E não faz-se resolver isso tomando cerveja como o nosso candidato Lula eh afirmou mais recentemente. O Brasil anda muito mal parado né? Se o debate continuar sendo nesse nível não é? De superficialidade e de demagogia. Pois bem não era esse o problema estratégico brasileiro.

O problema brasileiro era como é um baixíssimo nível nacional de formação bruta de capital não se sustenta desenvolvimento num país como o nosso sem vinte e cinco por cento de formação bruta de capital e nós estamos atolada entre quinze, dezoito, dezenove na melhor hora vinte por cento de de formação bruta de capital.

E ao contrário do que o mito ah ideológico nos ensina o nível de formação bruta de capital de uma nação não é consequência fatalista do acaso não é forças da gravidade não é porque alguém é um efeito borboleta não é a consequência de arranjos institucionais que a política e só ela faz ou deixa de fazer

Faz bem feito ou faz mal feito? Nós temos essa intuição. É o modo como se organiza o modelo tributário, é o modo como se organiza o modelo previdenciário que no mundo moderno

É onde se hospeda a poupança de longo prazo e se constrói os vínculos de de as relações dos vínculos entre a poupança de longo prazo e o investimento de longo prazo só o Brasil junto com a Venezuela e a Argentina teimam no modelo previdenciário absolutamente impraticável que é o regime de repartição.

que tem duas pernas que sumiram da realidade brasileira e os nossos políticos não querem ver. Primeira realidade um alto nível de formalidade do mercado de trabalho. Isso não existe mais. Setenta de cada cem trabalhadores brasileiros estão fora da contribuição previdenciária originária da relação formal de trabalho. E o desemprego aberto.

O maior da história. Portanto não tem mais e a demografia jovem. Nós estamos envelhecendo numa numa velocidade absolutamente trágica. Eu estou só dando exemplos de como é que a institucionalidade constrói poupança ou fossa despoupança. E aqui as pistas do projeto que eu defendo para o país. Pois bem.

A questão agora é entendendo isso nos livrarmos das simplificações grosseiras importadas do estrangeiro. E raciocinarmos com a nossa própria inteligência nacional aquilo que nós somos capazes de fazer no passado. Não é praticável pra nós nem se quer o manual de economia de Chicago.

Porque Chicago não sabe o que é picar seis, doze vezes em cartão de crédito. Eles não sabem o que é isso. Não sabe? Eles não conhecem a demanda agregada que em Chicago você encarecendo o juro tem efeito instantâneo na contenção da demanda. No Brasil não tem efeito nenhum.

Porque é um elemento psicossocial e que o nosso povo aspira consumir e o cálculo que faz essa prestação cabe no seu fluxo. Resultado setenta e oito por cento das famílias brasileiras no limite recorde de endividamento sessenta e seis milhões e seiscentas mil pessoas inadimplentes com nome no SPC.

As empresas brasileiras seis milhões estão no Serasa. Porque o Brasil atira com taxa de juro e inflação de custo.

O que é um absoluta sandice técnica que está se repetindo de novo. Cavalheiros e damas, meus compatriotas. Cada um e meio por cento de taxa Selic custa sessenta bilhões de reais por ano aos cofres do tesouro da nacional. E isso está fora do teto de gastos.

Sabe qual é a reforma tributária possível no ambiente em que a em que a dívida pública galopa aceleradamente pra cem por cento do PIB encurta seus prazos de maneira que a operação compromissada já alcança vinte e seis por cento de uma dívida de sete trilhões de reais?

Nunca será possível essa reforma tributária se nós não compreendermos estrategicamente o que que está envolvido aí. E o que está envolvido aí é um conflito distributivo.

Em que um grupo, o rentismo, o setor financeiro, não estou falando nada contra, eu estou fazendo como um médico. Quando o médico constata um tumor cancerígeno, né doutor não é? Ele não está sendo sócio do tumor, ele não está sendo preconceituoso contra o tumor, ele apenas está indicando corretamente.

A causa do problema para que o paciente coopere e as os experts possam fazer as devidas intervenções. Pois bem, as intervenções que eu proponho são um projeto nacional de desenvolvimento. Cada palavra dessa aligeradamente dita significa um conflito que nós estamos perdendo.

Projeto supõe um plano, metas, objetivos, prazos, orçamentação, divisão de tarefas, quem faz o que? Capital privado, nacional, cuja contabilidade é irreal? Contabilidade do capital estrangeiro, cuja contabilidade é em dólar, que nós não imprimimos.

e que no Brasil foi estalacado na constituição por prostração ideológica a proibição das nossas instituições e agências de fomento de distinguir a empresa nacional da empresa estrangeira isso foi a única reforma que se introduziu na constituição brasileira no auge do sucesso do plano real que eu ajudei a fazer lá atrás

Foi a única reforma que tem que ser revogada porque o Brasil está deteriorando a sua compreensão estratégica. Pois bem.

Projeto significa um plano, metas, objetivos, orçamentação, divisão de tarefas, supervisão, avaliação, controle, tudo que os senhores sabem fazer todo dia e a senhora nas suas empresas esse país não sabe pra pra onde está indo em nada.

nem educação, nem saúde, nem ciência e tecnologia, nem infraestrutura, absolutamente nada. Me cobrem números daquilo que eu estou afirmando já com medo de não vou fazer, não vou extrapolar o tempo. Nacional por quê? Por algum xenofobia, alguma patriotada? Eu sou um patriota, eu amo o Brasil e devotei a essa pátria a minha vida.

Mas não é isso não. O problema é que essa mistificação grosseira da globalização desconhece que as condições de empreender, de produzir, sabe? De de entrar numa fábrica, de pagar salário, de recolher imposto. Não são globais.

Elas crescentemente essas condições práticas são nacionais no máximo regionais se não vejamos três assimetrias mortais para o Brasil nesses últimos trinta anos eu não sei como é que os senhores resistem. Primeiro a taxa e e a personalidade do capital faz vinte e seis anos.

Que quase com nenhum intervalo o Brasil impõe a sua economia real, a maior taxa de juros do planeta. E consistentemente se uma taxa de juros que o governo paga pelos papéis é maior do que a rentabilidade média dos negócios, essa economia tende a morrer.

É óbvio isso porque se eu tenho capital eu não vou aplicar num negócio que me envolve risco, governança, compliance, uma parafernália tributária indexplicável pra ter um lucro menor do que eu diria se hospedasse o meu capital na renda fixa.

Porém a vida brasileira é outra. Dada aquele dado de poupança nacional muito deprimida. Nós somos um país de grande pulso empreendedor sem capital. Como é que eu posso tomar dinheiro emprestado num banco pra botar num negócio cujo a rentabilidade depois é menor do que eu juro que eu tenho que pagar pro banco. Eu estou repetindo obviedades.

Isto é uma isso é política. Acredito não tem nada técnico nisso. Acredito é um assalto a mão desarmada. Qual é o efeito da taxa de juros do Banco Central do Bolsonaro sobre os preços da gasolina e do óleo diesel?

Qual é o efeito da taxa de juros sobre o preço da energia elétrica que subiu dezessete por cento sem que nenhum insumo tenha subido e qual é a explicação de subir? Indexação da nossas tarifas públicas a câmbio. Um negocinho chamado de GPM que eu vi nascer.

Que foi feito de propósito para poder interessar o capital estrangeiro a ter tarifas aqui de telefonia de energia elétrica só que o nosso câmbio por conta do passivo externo líquido quase infinanciável e no nosso déficit de transações correntes crônico e agravado porque estamos destruindo a nossa indústria.

O nosso câmbio vai pro espaço, apesar do juro estar lá em cima. Resultado nós indexamos as tarifas de energia do Ceará. Qual é o efeito da taxa de juros do Banco Central do Brasil? Sobre a a tarifa de energia? Ou os alimentos?

O Brasil destruiu a sua estrutura de de abastecimento e preço que outrora foi modelar Cibrazen, Conab até Cobal tinha na ponta do varejo, nós tínhamos estrutura, não estou defendendo isso, mas abastecimento e preço, todas as nações fazem, especialmente as capitalistas, porque isso é um elemento do capitalismo.

O Brasil destruiu tudo isso e a pergunta que eu faço qual é o efeito da taxa de juros do Banco Central Brasileiro sobre o preço da carne que subiu pela demanda chinesa?

É uma questão técnica absolutamente. Então há de ser nacional porque o nível de tecnologia é nacional cada vez mais há interdições de propriedade intelectual explicam isso. E a escala

Ou nós entendemos esse mundo novo das vanguardas que a China agravou dramaticamente? Porque invariavelmente um bem ao serviço prestado em mega escala chega mais barato do que custa produzir ou prestar a mesma coisa ou similar em pequena escala.

Só que a economia brasileira sete em cada dez empregos vem de pequena escala. A luz da atenção global. Junta agora as assimetrias. Juro mais alto do mundo. Retardo tecnológico extenso em processo de agravamento. E escala em pequena. Eu não sei como é que o Brasil ainda aguenta.

E isto é Chico, Maria, manuel, partido encarnado, Partido Verde, retórica A, retórica B. rigorosamente o mesmo modelo econômico e pior de onde se espera sair a resultante rigorosamente o mesmo modelo de governança política.

que prostrou a nação brasileira, artistas, intelectuais, jovens estudantes, empresários aceitar

Que o Brasil só é governável na na na na na bacia das almas, da roubalheira e que muda o o o Lula mas o Roberto Jefferson é o que fez a defesa do do Collor, aparece no Mensalão, roubando nos Correios, agora está preso, roubando no governo do Bolsonaro.

Muda tudo pro Valdemar Costa Neto. Desculpem ou nós conversamos francamente ou nós não vamos achar o caminho. O Valdemar Costa Neto era o homem a quem o Lula deu DNIT pra roubar. Foi preso e condenado no mensalão. Hoje é o presidente do partido do Bolsonaro. Todos os presidentes que a democracia elegeu se desmoralizaram. Todos!

Com uma única exceção o vice-presidente Itamar Franco que saiu pela porta da frente porque foi o único que não governou com essa gente. O Collor governou com essa gente e foi caçado?

O Fernando Henrique é uma figura de muito valor, governou com essa gente, concedeu a essa gente em nome da reeleição nunca mais o PSDB nacional ganhou uma eleição, parece não ter se quer condição de disputar esse ano? Veja, o Lula ganhou, governou com essa gente, foi preso, o maior líder popular brasileiro preso

Denunciado de forma absolutamente irrespondível embora não tenha tido o devido processo legal. a Dilma cassada, o Michel Temer preso e agora o Bolsonaro desmoralizado. será possível que nós vamos continuar repetindo o mesmo modelo econômico que destruiu a nossa indústria?

E o mesmo modelo de governança política? Isto só vai agravar e aprofundar a crise e as nações se suicidam. Eu proponho que seja nacional

e que seja um compromisso de desenvolvimento. Eu vou parar por aqui, já estourei um minuto e eu deixarei para as considerações finais. Aqui nós não somos rígidos como a Globo. Só pode então eu falo só o seguinte, basicamente eu já indiciei no diagnóstico, mas basicamente o seguinte, nós precisamos ter três movimentos de longo prazo planejados. Um

Levantar o nível de formação bruta de capital do Brasil.

dos dezoito, dezesseis, dezessete por cento que nós temos hoje pra vinte e cinco por cento. Isso tem a ver com o modelo tributário novo que eu estou propondo com detalhes, o modelo previdenciário novo que eu estou propondo com detalhes inclusive como financiar a transição. Isso tem a ver com o redesenho do mercado de capitais, isso tem a ver com a fundação entre nós de um verdadeiro mercado de capital

Angel Money cuja a expressão a gente usa em inglês porque não não existe se quer o correspondente em português e que são as ferramentas de financiamento da inovação que o Brasil tem muito precariamente. Então o Brasil precisa construir isso, essa é a primeira tarefa. A segunda

É espancar as paixões ideológicas e fazer o que as nações que tem êxito conseguiram fazer. Independentemente das suas instituições serem diferentes, suas línguas, suas histórias. Cem por cento. Esse foi o objeto da minha elaboração teórica no período que passei na Universidade de Harvard. Cem por cento das nações

Conseguiram pacificar uma relação entre o estado poderoso não significa necessariamente democrático nem autoritário mas poderoso aqui é medido pela dimensão que esse estado tem de interferir por exemplo na superação do atraso tecnológico. Não existe nem infraestrutura

Nem atraso nem avanço tecnológico sem parceria com estados nacionais poderosos. Pode ser experimento norte-americano que o pretexto da defesa, da corrida aeroespacial. Desenvolve os novos materiais, financia o domínio da tecnologia da internet. Desenvolve o o celular e depois imediatamente isso eles são pródigos

Fazem a difusão para a indústria privada que é o melhor modelo. Os chineses estão aprendendo a fazer isso. Conheceram porque a primeira premissa estado forte. A segunda uma iniciativa privada poderosa.

Convergente estrategicamente com o objetivo nacional planeado em que o apetite né? Pelo lucro, pelo empreendimento que é extraordinariamente grande no Brasil tenha lugar, tenha contexto para que a pessoa faça o seu plano

de inserir seu empreendimento ou fazê-lo crescer. E terceiro elemento fundamental que o Brasil está apanhando feio e está regredindo. Não prospera nenhuma sociedade que não tenha anotado explicitamente um sólido definitivo investimento em gente.

Não se fala em produtividade com nível de evasão escolar de sessenta por cento no nível médio que é a realidade brasileira hoje. Quatorze anos depois de esquerda ou semi-esquerda papo furado no Brasil sessenta de cada cem garotos do nível médio no Brasil estão se evadindo da escola.

E indo engordar a estatística que se chama nem nem. Nem estudam nem trabalham. Querendo consumir porque a carga de publicidade do consumo é imensa e não tem renda pra isso. A ronda do narcotráfico da facção criminosa lhes oferecendo a única saída pra o viver aqui e agora o que for possível.

Nessa nessa histeria consumista que dominou a humanidade enfim e o Brasil também. Portanto nós precisamos fazer essa essa coisa do do do longo prazo. Aumentar o nível de poupança

Consolidar um pacto nacional ao redor de um estado que guie, que lidere, que coordene, mas que não substitua, não seja intruso, que vá pela lei do menor esforço e aqui todas as ferramentas são boas. Privatização, concessão, tudo isso vale se for obediente a uma estratégia.

Desobediente ao estratégico que nós estamos produzindo. Um passivo externo infinanciável em dólar porque nós estamos entregando não traders a capital estrangeiro.

que vão criar um fluxo de dólar pro estrangeiro e não exporta um quilowatt-hora. Só pra dar o exemplo do mais recente. Enquanto a França acabou de estatizar a sua companhia de energia elétrica, nós estamos privatizando a preço de de galinha morta a nossa Eletrobrás. Com vários e corruptos mecanismos de vamos dizer eh de oneração da população

pelo pelo estatuto da privatização corrupto que se fez ao redor da Eletrobras como já fizeram com a BR Distribuidora, como fizeram com os gasoadutos e oleodutos da Petrobras e volto a dizer, aqui o projeto define o papel da privatização e da concessão, outros ferramentas quaisquer. E por fim o investimento em gente. Curto prazo serei telegráfico agradecido pela sua paciência.

curto prazo. Nós precisamos pra virar o jogo tomar quatro providências. Uma e em socorro das famílias brasileiras endividadas. O sistema financeiro brasileiro sempre que eu apresento essa ideia me leva ao deboche. Mas eu sei bem porquê. Hoje

sessenta e seis milhões e seiscentas mil pessoas estão no SPC. Se nós não formos ao encontro dessas pessoas, sessenta por cento do PIB brasileiro estão proibidos de evoluir. Por quê? Porque o PIB brasileiro quando cresce os dois por cento pífios dos últimos trinta, cinco, quarenta anos é puxado sessenta por cento pelo consumo das famílias.

O consumo das famílias vem de emprego, renda e crédito. Emprego e renda vem depois que a a economia cresce. A única política pública possível pra reverter o quadro é uma política pública perfeitamente praticável que nós fazemos todo mês no Ceará.

Que é colocar as agências financeiras Banco do Brasil, Caixa Econômica num processo de reestruturação, leilão reversa, essa dívida média das famílias brasileiras não passa de mil e quatrocentos reais. Se você financiar isso consegue fazer um desconto no Ceará, nós conseguimos noventa por cento, quem duvidar veja leilão do Serasa.

os descontos são de noventa por cento. Os dez por cento são cento e quarenta reais. Se eu refinancio isso eu começo a devolver gradualmente as famílias a possibilidade do consumo. Essa é a é uma providência de curto prazo. A segunda é a mesma coisa para as empresas. O brasileiro ou empreendedor não virou caloteiro.

Seis milhões de empresas brasileiras estão no Serasa. Três empregos uma pela outra são dezoito milhões de empregos na iminência de serem extintos.

Por que que os brasileiros foram a foram ao calote tão generalizadamente? Culpa deles? Alguma deformação moral? Do empreendedor brasileiro que é honrado, que é honesto? É não. É que o governo brasileiro lá como hoje tem desimposto a pior taxa de juros do planeta Terra.

E a depressão econômica lhe subtraiu a condição de empreender. Cavalheiros e damas, faz quinze anos que  a capacidade instalada ociosa da indústria brasileira está entre vinte e vinte e cinco por cento.

Quinze anos faz que a capacidade de instalada ociosa da indústria brasileira está entre quinze e vinte por cento. Por que que a LG foi embora? Por que que a Ford foi embora? Cinquenta anos de Brasil? Por que que foi embora? Porque nós precisamos reestruturar. Como fazer isso? A mesma coisa.

Refinanciar, aproveitando que o dólar está numa posição alta, o risco cambial está minimizado. Pegar uma fração das nossas reservas cambiais, criar um fundo soberano e trocar dívida em real a juro brasileiro por dívida externa com fundo soberano administrado pelo BNDES.

A juro internacional absolutamente uma operação eh absolutamente que eu sei bastante bem como fazer. Terceiro o processo de retomada do investimento público.

Posso ser, são mais duas frases. O investimento público no Brasil deixe que eu lhes dê o número porque isso não será resolvido a golpe de conversa fiada e de demagogia política. Eu sei que muita gente não gosta do meu estilo franco e honesto mas isso é um ato meu de respeito a vocês. Aos senhores, às senhoras, falar com franqueza.

O orçamento nacional brasileiro é um dos maiores do planeta. Quatro trilhões e oitocentos bilhões de reais em orçamento do Brasil. Sabe quanto sobra pra um investimento no orçamento em vigor esse ano? Vinte e cinco bilhões de reais.

E o senhor Bolsonaro entregou vinte bilhões de reais pra uma tal de emenda do relator que a imprensa candidamente chama de orçamento secreto? Que é o limite final da institucionalização da roubalheira na cara da freguesia. Não se tem mais pudor no Brasil.

Não se tem mais pudor. Escolham qualquer um. E exceções haverá certamente. Mas escolham qualquer convênio dessas dessas emendas se não tiver ali um roubo de trinta a quarenta por cento eu não quero me chamar mais Ciro Gomes.

Conheço essa vida toda. Sei o que que está acontecendo. Sei onde é que está o epicentro disso. É na Codevasf. Enfim. É uma coisa absolutamente chocante. Mas são vinte e cinco bilhões o que sobra. E nós determinamos sem audiência de ninguém, nem da literatura, nem do precedente internacional. Nenhum

Que por vinte anos essa taxa de investimento está congelada a este valor mais atualização da inflação. Ou seja, está proibido o Brasil de incrementar seu investimento. Compreendem isso? Isso não existe nenhum lugar do planeta Terra.

O valor envolvido sanidade fiscal é um valor que eu cultive e pratico. Prefeito da quinta mocidade brasileira, governador do oitavo estado do Brasil, ministro da fazenda. Eu não tenho um único dia de déficit. No Ceará aonde ainda hoje se faz o maior investimento per capita do Brasil, passa São Paulo, um estado paupérrimo.

Essas coisas que eu falo são praticadas. Pois bem, no Ceará nós temos teto de gasto. Só que o teto de gasto do Ceará nos ajuda a combater só a pressão sobre o gasto corrente. O investimento é livre.

De maneira que toda a eficiência que nós tivermos de melhorar a receita e de conter a a despesa vira investimento que nos permite apresentar o Brasil o melhor padrão de educação pública do país? Aí eu falo em produtividade

A evasão escolar na escola de tempo de nível médio e tempo integral profissionalizando o Ceará é um por cento. Contra sessenta no Brasil. E eu não estou falando isso por qualquer tipo de exibicionismo. Eu estou só querendo dizer que eu não sou um teórico. Nós temos assim é é chocante pra nós. Querem ver um Brasil funcionando, se industrializando? Está acontecendo no Ceará.

Está acontecendo nós não estamos nos desindustrializando. Acabamos de girar uma mega siderúrgica que aumentou o PIB industrial do Ceará em quarenta e cinco por cento. Nós temos a única ZPE do Brasil em funcionamento. Nós temos agora um polo um polo de hidrogênio verde que já tem cinco bilhões de dólares em investimentos.

Só uma indústria de paiólico emprega oito mil cearenses. Tudo no complexo industrial e portuário do Pecém que é um porto estadual. Feito com o tostão do Ceará e lançado como infraestrutura capacitadora do empreendedorismo nacional e internacional.

Que é o papel de um estado que tem plano, que tem projeto. O Ceará virou a principal exportador de calçados do Brasil. Quando o Brasil tinha sessenta por cento do mercado de calçados europeu perdeu pra perdeu pra China quase todos. Nós na contramão transformamos o Ceará num polo industrial de calçados. Fazendo o quê?

Perguntas no Ceará se algum empreendedor paga um centavo de imposto em bem de capital. Não se cobra imposto de bem de capital por uma obviedade. O bem de capital é um investimento que vai multiplicar a produtividade, que vai qualificar a mão de obra, que vai permitir o output onde o Ceará ganha muito.

Com o salário das pessoas a Grender na minha cidade tem vinte e dois mil operários. Uma cidade de duzentos mil habitantes, vinte e dois mil operários.

A folha de pagamento da Grendene que saiu lá de Farroupilha no Rio Grande do Sul pra se sediar no coração do semiárido do nordeste não foi pelos meus belos olhos. É porque ali a gente sabe a a questão da política industrial de comércio exterior. É o que eu quero fazer pelo Brasil. Muito obrigado por sua atenção.

Já temos mais de quatro mil pessoas nos acompanhando no YouTube, esse número já está desatualizado, me mandaram aqui pelo WhatsApp. Bem, eh

Ciro ah ainda que você tenha abordado o tema mas como é um tema muito caro pra nossa gestão na FIESP e eu sei que é caro também pra você no Ceará que hoje ostenta uma das melhores educações básicas eh do Brasil

Eu vou convidar o Francisconi eh presidente em exercício do CIESP pra fazer uma pergunta a respeito do tema educação. Senhor candidato como todos sabemos educação é o princípio mais básico em qualquer sociedade.

Vou enunciar alguns dados todos de fontes oficiais. Atendo-me ao ensino público. Notadamente o ciclo básico. Para colocar contexto as nossas questões. Trinta e seis e meio por cento dos jovens de dezenove anos não concluíram o ensino médio.

A taxa de distorção entre idade visa avisa a série também no ensino médio é de vinte e sete vírgula nove por cento. Trinta e um vírgula por cento vírgula dois por cento dos jovens entre dezoito e vinte e quatro anos não estudam e não trabalham.

Três vírgula sete milhões de crianças que nasceram em mil nasceram em mil novecentos e noventa e cinco. Destas apenas quinhentos e quarenta mil chegaram a universidade na idade certa. Das três vírgula seis milhões de crianças nascidas em mil novecentos e noventa e nove

Apenas duzentos e quarenta mil concluíram o ensino médio com aprendizagem adequada em matemática. Isso representa menos de sete por cento. Esses números agravados pela pandemia destacam a urgência em termos uma política pública pra nossa juventude.

Senhor candidato que diretrizes estratégicas o senhor cogita pra enfrentar os problemas apontados acima. Educação em sua opinião merece entrar na agenda econômica do país? Muito obrigado. Bom, ainda ontem eu fui homologado pelo meu partido

Eh candidato a presidente do Brasil. Então eu sou o primeiro que já sou oficializado pelo partido. E fiz um discurso assim tipo Fidel Castro de uma hora. Era pra história, era pra documentar o meu compromisso, mas um ponto central está ali dito porque isso é uma história de vida minha.

É de que nós precisamos finalmente tomar uma decisão de revolucionar a educação no Brasil. Não podemos deixar por menos revolucionar a educação no Brasil. O que é isso na prática? E quais são as ameaças que nós temos para afirmar isso? Primeiro

O Brasil tem um paradigma pedagógico do século dezenove e não viu o que estava acontecendo de disruptura na metodologia e na pedagogia no século vinte em que o exemplo mais eloquente não são os exemplos crônicos por exemplo do Japão ou da Inglaterra.

É o exemplo agudo de uma hora em que a Coreia do Sul toma toma providência. E num prazo há surpreendentemente curto de vinte anos a Coréia do Sul vira protagonista global em matéria de educação. O que que nós precisamos fazer? Primeiro

Mudar o paradigma pedagógico, trocar audaciosa e corajosamente o paradigma e só enciclopedista nós botamos o aluno pra decoreba raso

e em em tempos de VR, sabe? De óculos de realidade virtual, de internet. Você fazer um garoto tomar banho que nessa idade é muito chato. Não é? Pra pegar um ônibus no frio ou no calor, pra ir pra uma escola, ver o coitado do professor de costas com ungir dizendo que Pedro Alves Cabral descobriu o Brasil por acaso em vinte e dois de abril de mil e quinhentos

É lixo puro. A despeito do sacrifício que os professores brasileiros fazem e é o que ainda estão salvando a lavoura. Então é preciso trocar esse paradigma pela pela pedagogia da do conhecimento, da da era digital. Isso significa provocativamente, por exemplo, como nós estamos experimentando no Ceará

Que o professor tem mais que ensinar o aluno a perguntar do que a responder. Porque em tempo de Google a informação está disponível. O que é preciso agora é saber localizar a informação, associar informações existentes e criar uma informação nova que é a matriz da inovação. E a linguagem da matemática é a linguagem da engenharia

E da tecnologia e da inovação. Portanto a tragédia de só sete por cento de saber matemática significa produtividade impossível. Inovação, tecnologia, impossível. Nós temos hoje no Brasil quinhentas mil vagas de TI sem trabalho. Sim.

E dou onze milhões de desempregados. Você vê o tamanho do coisa. No Ceará nós começamos a ver isso quando se trocaram as máquinas de costura de pedal por por hospital de overlock em que a senhora sabiam pedalar a máquina de costura Elgin Singer não sei o quê. E não sabia operar o overloque.

Então isso isso só funciona se houver capacitação e a capacitação cada vez mais exige uma escola básica que ensine a ler o manual. De operação das coisas. Primeiro a providência então trocar o paradigma pedagógico. Porém isso exige

Uma reciclagem, uma reestruturação de todo o corpo do magistério do do Brasil. Todo com grande massivo programa de retreinamento, requalificação que só será exitoso se for de adesão voluntária e se aquela reciclagem, aquele retreinamento tiver uma perspectiva de premiação.

Que é o que nós fizemos na escola do Ceará. Então hoje a escola do Ceará cada uma delas tem um projeto pedagógico tem metas pra cumprir de evasão escolar, de retenção do aluno, de repetência. Aquela escola cumpriu as metas.

Ela recebe até como aconteceu no ano passado se sobrar um pouquinho de dinheiro décimo sexto salário. Aquela que não cumpriu a meta vai pra um ranking e é adotada pela a pior é adotada pela melhor escola.

De maneira que nós manualizamos os procedimentos e fazemos a gestão escolar que é crítica tem que ser uma carreira de estado com capacitação específica que se apura não só o talento formal mas as aptidões de liderança. Né? E o envolvimento da família na escola.

Hoje cada aluno do Ceará que não comparece à escola um dedéu antigo Bedel vai na casa, envolve a família na participação. E os alunos são induzidos quando chegam no nível médio a desenvolver uma disciplina de projeto de vida. E a escola virou um lugar encantador e não careta.

E aos apetrechos todos, tela de cristal líquido, computador, de banda larga, em cem por cento das escolas e ET cetera e etcétera e etc. Essa é a linha que eu quero fazer como presidente do Brasil. Eu quero aperfeiçoar os mecanismos de financiamento. Vou estabelecer padrões mesorregionais de eficiência e de transição.

E a adesão do professor sendo voluntário será premiado instantaneamente pela excelência que conseguirem. De maneira que a união vai por um processo de intervenção eh soft apoiar aquelas escolas que se percam no caminho. Por exemplo, a alfabetização na idade certa

Foi a grande chave pra acabar a evasão escolar no ensino básico no Ceará. Nós descobrimos que a grande causa da evasão era a criança, perde a série e começa a ter que conviver com o coleguinha de idade menor, se desmotiva, cai fora. Perfeito. Isso quer dizer o seguinte, orçamento.

Se nós quisermos ser sérios e não sermos demagogo e mentiroso eu tenho que dizer aos senhores eu hoje estou obrigado a gastar o que o Bolsonaro está gastando esse ano o menor valor dos últimos dez anos gasto em educação mais a inflação de dez por cento.

Com isso eu não mudo absolutamente nada na educação brasileira. Obrigado Ciro. Eh nós entendemos Ciro a casa, a FIESP e o SIESP

Que responsabilidade fiscal deve sempre também vir acompanhada de responsabilidade social. Eu gostaria de convidar o nosso diretor Pedro Evangelinos pra fazer uma pergunta a respeito desse tema. Olha só. Muito obrigado.

Boa tarde a todos e eu estou em pé, sem óculos porque eu não enxergo com óculos de perto.

Aí eu vou é que na minha idade próximo dos setenta anos o que acontece é que não é que se você fez se você fez você fez numa idade que ele deve ter dito a você olha daqui um tempinho há cirurgias você fica com

Uma vista pra longe e uma outra pra perto. Parabéns. É que minha esposa não deixa. Ela disse que eu não tenho mais idade pra cirurgia ocular.

Vamos lá, senhor candidato, no Brasil uma demanda crescente por serviços públicos, que foi acentuada pela crise sanitária trazida pela pandemia. Do coronavírus.

A demais historicamente a Sociedade Brasileira sofre com desigualdade de renda e com restrições sociais e econômicas e acesso as oportunidades. Alguns dados sintetizam este quadro de agravamento da vulnerabilidade.

Trinta e três milhões de brasileiros vivem com menos de uma refeição por dia. E não é por questão de regime, é porque não tem condição nenhuma. Sessenta e um milhões de brasileiros convivem com o nível de insegurança alimentar.

Isso significa dizer que não fazem as três refeições mínimas recomendáveis. Em dois mil e vinte um por cento dos mais ricos da população brasileira detinham aproximadamente cinquenta por cento da riqueza total.

Ou pra ser mais exato se tem economista na sala quarenta e nove vírgula seis por cento. Por outro lado observa-se deteriorações dos indicadores fiscais brasileiros nos últimos anos. Em dois mil e vinte e um

A economia brasileira apresentou resultado primário negativo pelo oitavo ano consecutivo. A dívida pública do setor se aproxima do patamar de oitenta por cento sendo que a média dos países

Em desenvolvimento, ou melhor, emergentes, gira ao redor de sessenta e cinco por cento. A expectativa para dois mil e vinte e dois é que apresente novamente o resultado negativo. Desta forma há um impasse na sociedade brasileira.

Demanda crescente por recursos públicos e simultânea deterioração fiscal. Senhor candidato, o que seu governo pensa em fazer para democratizar e nivelar o acesso às oportunidades

Bem como reduzir a vulnerabilidade social e ao mesmo tempo garantir sustentabilidade fiscal. Seu governo pretende fazer alguma reformulação as regras vigentes para o ano de dois mil e vinte e três. Além disso

Seu plano de governo prevê alguma reforma administrativa? Eu primeiro quero agradecer essa pergunta porque num país sério essa seria a grande questão a ser debatida por todos os candidatos.

Porque o Brasil está no fundo do poço sob ponto de vista desses dois argumentos. A degradação social brasileira e a erosão fiscal do país já num nível de ineficiência em que soluções estratégicas que tínhamos no passado estão sendo queimadas.

Deixa eu lhes dar a origem da minha convicção. Eu fui ministro da fazenda do Brasil. Entreguei o governo o Ministério da Fazenda pro ministro Pedro Malan no dia primeiro de janeiro de mil novecentos e noventa e cinco. Anotem os números daquela data e confiram pra ver se isso aqui não é uma coisa absolutamente chocante.

O Brasil nacional de desenvolvimentista com a correspondência numa infraestrutura monstruosa com estatais importantes pode se discutir papel e tal mas uma coisa é preciso dizer. O Brasil criou uma dívida pública e criou um enorme ativo. Vale do Rio Doce, CSN, sabe?

BNDES, Telebras, Eletrobras, setenta mil quilômetros de estradas, vinte e quatro mil quilômetros de ferrovias, tudo isso foi criado e se produziu uma dívida que em quinhentos anos de história naquela data equivalia a trinta e oito por cento do PIB brasileiro. E o ministro da fazenda.

A carga tributária do Brasil naquela data confiram por favor porque muita paixão sabe muita simpatia muito ódio não está deixando a gente fora de refletir

Pra ver a questão que eu disse no primeira frase que a questão não é Chico Maria Omanel a questão de modelo errado estrategicamente errado. Pois bem a carga tributária brasileira que eu cobrei era de vinte e sete e meio por cento do PIB. E naquele ano eu cobrei imposto de renda sobre lucros e dividendos empresariais

Cobrei uma alíquota adicional de trinta e cinco por cento nos grandes salários das grandes rendas dos futebolistas, artistas, apresentadores de jornal das emissoras de TV. Ainda assim a carga tributária foi de vinte e sete e meio por cento. E nós tínhamos mais ou menos consensado sem muita polêmica, tínhamos vencido ideologicamente o debate

De cem bilhões de dólares de privatizações em coisas que nem a população brasileira não reagia. Por exemplo, Telebras. A população brasileira por unanimidade. Aprovava a a privatização da Telebrás. Mineração, Vale do Rio Doce, siderurgia, CSN, nós a palavramos isso. E foi fácil.

Pois bem, oito anos desse modelo agravado terrivelmente pelo governo Fernando Henrique Cardoso e não é de maldade, não é de maldade, acredita? Eu conheço o Fernando Henrique, ajudei, sou amigo, enfim.

A questão é é a intoxicação ideológica e o equívoco técnico e a cópia a cópia da ideia dos outros pra uma realidade que é nossa. Vejam os números oito anos depois. A dívida pública que era trinta e oito saltou pra setenta e oito por cento do PIB.

Setenta e oito por cento do PIB em oito anos. O Brasil aumentou por causa disso e somente por causa disso a carga tributária de vinte e sete e meio para trinta e dois e meio por cento do PIB. Na mesma data e aumentou só por causa disso. O galope da dívida.

E o ativo foi desmobilizado numa câmbio de cinco cinquenta que está batendo hoje nós estamos falando aí que nós nós nós metemos quinhentos bilhões meio trilhão de reais de ativo na mesma data e desde então o investimento decresce e o funcionalismo ficou sem reajuste que é a principal despesa corrente.

Se isso não for uma eloquência aí diz assim não o Fernando Henrique introduziu a Lei de Responsabilidade Fiscal introduziu porque nós tombamos pro FMI três vezes. A irresponsabilidade chamou a atenção do planeta Terra e o FMI veio aqui nos determinou determinadas coisas entre elas a legislação e o Armínio Fraga

Em cima da perna o Brasil pegando fogo na crise de noventa e nove que quebramos três vezes o Armínio Fraga em cima da perna senhores eu sei o que eu estou falando inventou o negócio de emergência chamado tripé macroeconômico foi numa madrugada em cima da perna

Que o Fraga genial muito preparado disse olha acabou a âncora acabou a âncora cambial. O Brasil não tem mais isso o o fundamento do Real que eu ajudei a fazer, a consolidar morreu. Nós agora temos que migrar para uma âncora fiscal.

Aí vem toda a lógica do tripé macroeconômico, superávio primário, meta de inflação e câmbio flutuante. E desde então nós transformamos essa precaríssima providência do Armínio Fraga em dogma de fé. Por quê? Porque os valores envolvidos nisso são corretos. Equilíbrio fiscal.

Não populismo cambial, não é? Perseguição da inflação sem qualquer nível de transiência. Isso os valores são corretos. Mas nós estamos confundindo o objetivo com o processo. E aí vejam bem eu eu amei o documento que eu li porque a minha solidão acabou.

Qual é o efeito da taxa de juros sobre um preço administrado pelo governo? E o o Enfration Target que na literatura o Armínio copia manda que se persiga com taxa de juros um conceito de core inflation que é

Coração da inflação, ou seja, os preços livres. Porque sobre esses a taxa de juro terá um efeito. Então eu tenho que tirar preços indexados.

Eu não posso indexar tarifa a câmbio, o câmbio é uma variável que explode pelas questões internacionais, pelo desequilíbrio estratégico do Brasil com o estrangeiro, vai pra o Bolsonaro assume a três e setenta, está em cinco e cinquenta. Tudo vai ser precificado nessa nova taxa de câmbio. Inclusive a tarifa de energia elétrica da do Ceará.

Que que tem a ver na sua nossa base de energia hidráulica?

Os insumos são todos em real, nós não temos ou talvez vamos precificar aí a a turbina que vem do estrangeiro, dá pra fazer aí uma conta, botar uma matriz de insumo, produto, estabelecer uma planilha de custos e e colocar com seriedade. Mas essa indexação

Que remanesce foi uma das traições do plano real. Nós tínhamos acertado entre nós claramente que uma vez eleito o presidente renovado do Congresso nós íamos fazer reformas. E havia reformas importantes a tributária, previdenciária que não foram feitas.

E havia reformas microeconômicas. Por exemplo a questão da desindexação da economia do país. E nós acabamos viciando uma fração do nosso povo, da nossa elite na cultura do rentismo. E aí nós chegamos a seguinte situação. Fluxo em estoque.

Eu eu sou campeão de equilíbrio fiscal. Quero repetir aqui porque eu estou me apresentando. Quem sabe eu posso até pedir um votinho né com todo respeito né que com respeito aos adversários. Mas assim se vocês derem valor a austeridade não tem ninguém

A gente se apresenta como candidato querendo ser melhor do que os outros. Não só na condição de candidato. Ninguém tem o que eu fiz. Eu por exemplo governei o Ceará e como eu trabalhei com trinta e seis por cento de receita corrente líquida que ninguém sabe nem o que é isso modernamente. Eu ao invés de gastar por conta

Eu fui ao mercado e comprei cem por cento da dívida mobiliária do estado do Ceará com quinze, vinte anos de antecedência do vencimento. Sabe a dívida que quebrou o Banespa? A do Ceará eu tirei do mercado. Com quinze, vinte anos de antecedência. E não podia nem falar porque

Se eu falasse o deságio ia ia diminuir. Então nem eu estou agora que eu estou me prestando conta disso mas o Ceará não tinha mais dívida mobiliária e escapou da crise que devastou o BANESPA BANES e ET cetera etcétera. Eu fui ministro da fazenda. Eu produzi na boca do caixa cinco ponto quatro por cento de superado primário.

No ano noventa e quatro ah mas foi o o quatro meses é porque ele não sabe o que é restos a pagar né? A hora do a hora do racha pra pra gastança ali a vizinhança de dezembro que voa todo mundo pra fazer restos a pagar e empenhar e fazer não sei o que e tal foi nali que eu fiz cinco ponto quatro por cento do PIB superado primário e

fiz a dívida pública nacional mas fiz está no meu currículo isso daí. É com o mesmo conceito que eu quero ir ao governo brasileiro. Mas repare. Fluxo o Brasil hoje tem um déficit primário antes da PEC Camicase de algo ao redor de setenta oitenta bilhões de reais.

No fluxo qual a PEC que é um dos maiores disparates que eu já ouvi falar na minha vida? Inclusive desmoralizando as instituições porque o Supremo Tribunal Federal que é o guardião da constituição não podia permitir que isso prosperasse. A oposição se rendeu.

Porque o povo está tão desesperado e o Bolsonaro não tem limite. Foi lá e mandou fazer. Estima-se que vai custar entre quarenta e um e sessenta bilhões de reais. Vamos botar quarenta e um.

Então nós estamos falando de setenta mais quarenta o fluxo primário esse ano vai ser algo ao redor de cento e e e e e e dez bilhões de reais. Com investimento eu já mostrei na pior equação da história. E pressões

Pô gasto corrente de de todo lado e ele prometendo que vai ajustar a polícia, que vai ajustar exército, que vai ajustar a polícia, que não sei o que, pá pá pá pá e tal. Está aí essa esse conjunto de pressões absurda. Estoque enquanto nós nos distraímos com as maluquices do Bolsonaro o Paulo Guedes fez a maior pedalada fiscal da história do planeta Terra.

Pela primeira vez pegou a conta de reservas cambiais que é uma conta segregada em que o Banco Central administra recursos do tesouro e essa conta ela tem duas duas variantes ela vai ela vai variando lá fora a rentabilidade que está perto de zero e

Quando efetiva para o balanço brasileiro a taxa de câmbio. Então a taxa de câmbio e a rentabilidade essa é uma conta que tem prejuízo ou gato. Como ela tem prejuízo ou ganhos sempre muito conjunturais pela volatilidade nunca se sacou um centavo dessa conta.

Para o tesouro. Nunca. Paulo Guedes tirou quinhentos e setenta bilhões de reais de um lucro contábil artificial da conta da conta e meteu na dívida. Por isso a dívida já não está em noventa por cento do PIB. Depois eu me sentindo responsável

Exigia como opositor Bolsonaro que o socorro emergencial de seiscentos reais tivesse permanecido. Bolsonaro alegava que o Paulo Guedes que liga e tal e que nós conversamos. Eu sou uma pessoa relativamente educada, né? Né? Eu disse, ô ô Paulo Guedes, você tem um trilhão de reais.

De fundos setoriais, de fundos não sei o que e tal na contabilidade do governo brasileiro que já foram contabilizados nos fluxos atrás. Mas que não foram aplicados, foram contingenciados. Por exemplo, eu eu dizendo pra ele que não sabe nada de administração pública, o Fuste, o Fuste tem uns trezentos e cinquenta, quatrocentos bilhões de reais.

Mas é de é de status constitucional. Mas eu tenho aqui algo ao redor de duzentos bilhões, duzentos bilhões de reais que não são de estados constitucional de fundo setoriais de natureza ordinária, de lei. Oh rapaz, você tem certeza disso? Tenho certeza. Enfim, preparei o projeto de lei

Foi apresentado pelo deputado Mauro Benevides Filho que eu também credencio aqui pra FIESP que é o maior especialista em conta pública do Brasil, foi secretário de fazenda, presidente do CONFAZ, ET cetera. E o Mauro Benevides fez o projeto de lei que eu ajudei a redigir e demos um crédito para financiar a projeção dos seiscentos reais de socorro.

E o Paulo Guedes pegou o dinheiro e meteu na dívida. O cento e setenta. Então quinhentos e setenta mais cento e setenta dá quase um trilhão de reais. A dívida brasileira portanto deveria ter um trilhão porque são dois passos o antes and for all. Não vai entrar mais.

Como eu já disse aqui um por cento da SELIC um e meio, um e meio por cento da SELIC pra ser bem exato custa sessenta bilhões de reais. Eles subiram de dois pra treze ponto vinte e cinco. Isso dá onze pontos na Selic, multiplica

De vídeo, vamos agora. Doze não é por por por coisa e tal. Nós estamos falando aí de setecentos bilhões de reais de incremento nominal num ano por essa política estúpida que não terá um único efeito na inflação a não ser aquela que for a morte das empresas, a morte do consumo das famílias.

Pela pela a implosão do crédito do país. E aí se você matar todo mundo a inflação tende a zero realmente e tal. Mas não que tenha sido tecnicamente uma boa providência. Então veja, o estoque está se aproximando perigosamente e enquanto nós distraímos o povo brasileiro. Porque os grandes jornais ou não entendem

Ou não querem que vocês entendam o mundo empreendedor brasileiro não se pedagogia isso, não se ensina, não se leciona isso pro povo. Mas o fato é que o mundo lá fora não se engana. O Brasil hoje está com a mesma estatística de rating de degradação do fim do governo Dilma.

Então hoje o Brasil está por isso que a taxa de juros está lá em cima e nós não temos uma apreciação do real. Por quê? Porque o Brasil está naquela na está na roda mal falada do circuito internacional o risco Brasil está no padrão da Dilma que quebrou o país naquela data.

E quebrou com números bem menores. Mas quebrou. Essa crise aí nasceu ali com o PT. Não adianta fazer de conta que não foi porque foi. Eu sei e denunciei na data. Pois bem o que que a gente faz com isso? O Brasil tem saída. Nenhuma delas é indolor. E por isso o debate tem que acontecer.

Porque se ficar um candidato prometendo picanha e cerveja e outro prometendo derrotar o comunismo isso aqui não resolve um centil de fluxo nem de estoque. E o conflito político que nós precisamos estabelecer democraticamente para resolver a questão do fluxo

Que é a premissa da solução do estoque envolve um novo consenso do país. Eu compareço ao debate pra perder votos falando claramente o que que eu pretendo fazer. Me precato dizendo eu todas as minhas propostas só ficam na minha cabeça até que uma proposta melhor apareça.

Mas eu vou quebrar a inércia e vou dizer como é que eu vou resolver o fluxo. Né? Que é a premissa de resolver o problema de estoque. Se eu resolvo o fluxo descomprimo todo o quadro e tal. Então como é que o Brasil pode resolver o fluxo?

Minha proposta, cortar vinte por cento das renúncias fiscais hoje completamente arbitrárias e caóticas que o país concede sem nenhuma responsabilidade, sem nenhuma contrapartida e muitas vezes na base do lobby e da corrupção. Eu sei o que eu estou falando. Para dar exemplo pro caricato. Salmão.

Queijo suíço, filé mignon, foram introduzidos junto com mais trinta e seis produtos santuários na cesta básica do povo que só ouve falar desses produtos na novela da Globo pra não pagar PIS COFINS. Renúncia fiscal equivalente, oito bilhões por ano. Oito

Se eu corto vinte por cento das trezentas e setenta dos trezentos e setenta bilhões de renúncia fiscal que aconteceram nos últimos doze meses eu estou falando aí do fim do déficit primário antes da PEC Camicase. Seletivamente já fizemos isso no Ceará. O Ceará faz muito incentivo muito mesmo.

Né? A Grendene foi pra Sobral na minha cidade, não foi pelos meus belos olhos, porque nós trabalhamos pesadamente pra isso. Pois bem, quando chegou a crise que o Brasil apontou, nós no Ceará temos muito planejamento, muito olhar, muita coesão política que está se dissolvendo lá pela sabotagem do Lula. Não é? Mas eu espero que ainda se assuma a responsabilidade.

Não tem escrúpulo, né? Está acontecendo pela primeira vez em vinte anos um uma confusão política lá no Ceará. Está tudo certo. E o povo vai que vai resolver o problema. Só porque isso me me me magoa porque são coisas gravíssimas que que estão em risco por conta dessa irresponsabilidade e dessa demagogia. Como está fazendo com a Simone Tebet?

Juntando a quadrilha de ladrões do PMDB pra tirar a legenda da Simone Table não deixar ela participar. Isso não é democracia. Isso não é democracia. Eunício Oliveira recebeu um bilhão de reais de contrato sem licitação.

do Lula na Petrobras, o nome da empresa é Manchester. Pra ele que está operando junto com Renan Calheiros, com Eduardo Braga, essa essa essa história da vida brasileira. Desculpem, eu vou ser sincero nessa campanha porque eu eu só quero ganhar se for pra restaurar autoridade moral do presidente da república, que hoje virou um testa de ferro e de ladrão. E eu não não me presto a esse serviço

Pois bem, setenta por vinte por cento. Se você cortar eh e esses vinte por cento nós nós eliminamos o décimo primário. Depois você tem aquilo que é em linha com as melhores práticas internacionais. Um tributo moderadíssimo sobre grandes patrimônios superiores a vinte milhões de reais.

Pode até ser só transitório pra gente sair, atravessar essa crise. Isso é uma coisa pactuável, mas eu quero resolver o problema. Então a minha ideia é cobrar meio por cento de alíquota sobre anualmente sobre os patrimônios superiores a vinte milhões de reais.

Ajustando a alíquota do IOF na conta de transferência pra fora pra mesma alíquota. Pra dissuadir fuga de capital eh que não isso arrecada sessenta bilhões de reais por ano. Acabou o déficit primário. Então mesmo com a PEC Camicase que é o ano sendo farol acaba o déficit primário no Brasil

E começamos a ter alguma sogra pra pra pra dizer como é que nós vamos enfrentar o outro lado da pergunta.

Porém em linha com as melhores práticas internacionais é absolutamente inexplicável que o Brasil fazendo as adaptações necessárias pra evitar bitributação. Eu conheço bem minha área na universidade é direito tributário. Mas o o mundo inteiro cobra imposto de renda sobre a distribuição de lucros e dividendos empresariais. Eu cobrei quando eu

Que o ministro da fazenda não se justifica numa crise dessa natureza que a gente não faça. Certo? De novo?

Em linha com as melhores práticas internacionais, corrigindo a bitributação que existe em alguns casos, principalmente porque o Brasil inventou uma CSS CSLL, a contribuição social sobre o lucro líquido. E isso aqui precisa ser feita a limpeza pra não, pra não ter bitributação.

E como tal eu quero também diminuir com com o aumento da receita que eu estou propondo eu quero diminuir a carga tributária sobre a produção. E sobre o consumo. Então a nossa ideia que está explícita eu estou esse livro é claro tem todos os números, tem todas as ideias, as propostas todas.

Eu quero pegar os seis impostos sobre o valor adicionado que o Brasil tem impostos ou contribuições PIS, COFINS, ISS, ICMS, IPI e contribuição social sobre o lucro líquido e evoluir para um único imposto o IVA. Imposto sobre o valor adicionado e aqui nós precisamos fazer um debate.

Um debate profundo, verdadeiro, por quê? Porque este embate tecnicamente é simples de ser feito, é só olhar o seguinte, o mundo inteiro só cobra esse imposto sobre o valor adicionado. E o mundo inteiro desenvolveu uma tecnologia muito simples de cobrar.

Cobra-se no ato de consumo destacado na nota no destino. Só que o Brasil tem peculiaridades que Chicago não conhece. E nem os os os intelectuais brasileiros que vão estudar em Chicago como o Paulo Guedes e não e vem pra cá e não aprendem nada. O que é o fato? O fato é que nós

Por termos tido um desenvolvimento industrial induzido pelo estado eh nós concentramos quarenta e dois por cento da produção industrial do Brasil em São Paulo. Na origem. Se alargaram pra Minas Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro ali já vão mais trinta e

Trinta por cento da produção industrial brasileira, ou seja, setenta e quatro por cento da produção industrial do Brasil concentram-se em quatro estados. Que a ditadura impôs e a constituinte pela pelo Piu Serra que sabia o que estava fazendo atualizou com o status de democracia o ICMS.

O que é o ICMS? Crédito na origem. Então uma televisão fabricada pela Gradiente estou vendo ali Eugênio Staub é ligada lá em Pereira no interior do Ceará toda a infraestrutura pra essa televisão funcionar é paga pelo estado mas o crédito da origem vem bater na fábrica do Eugênio Staub.

Aqui em São Paulo. E isto foi indo dum jeito tal que visa visa a dívida e o galope dos juros os estados brasileiros nesse momento estão quebrados.

São Paulo tem um estoque de cinquenta bilhões de reais no caixa mas o fluxo São Paulo está muito perto do limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal. No fluxo. E esse estoque foi obtido mediante questões insustentáveis. Por exemplo.

Liminar judicial que suspendeu o pagamento da dívida de São Paulo por quase um ano. Caiu a liminar esses prodígios da vida brasileira pegaram o saldo não pago e capitalizaram no fim. Minas hoje está pendurada numa liminar e não está pagando. Rio Grande do Sul

Está pendurado na liminar e não está pagando. Então veja, no fluxo nenhum desses grandes estados brasileiros suporta um IVA. Eles não suportam porque eles vão perder receita, porque passa a perder o crédito da origem e se nós não considerarmos isso justo

Tecnicamente considerável, corretamente fica todo mundo falando que é a favor de uma reforma tributária e ela não acontece. Vocês não viram já esse filme não? Faz vinte anos que todo mundo fala numa reforma tributária. Eu nunca vi uma nota de jornal dizendo que o sistema brasileiro é bom.

Que tem que ficar assim mesmo. Todos os políticos, todos os partidos, esquerda, direita, centro. Todo mundo não. Temos que fazer uma reforma tributária. E por que que não passa? Porque não tem concepção. E a reforma tributária brasileira tem um problema adicional fora este que é o colapso federativo e eu tenho uma proposta pra pra desvendar isso.

Mas tem uma segunda questão, é que a Previdência Social não pode ser considerado um capítulo a parte estanque da questão tributária. Por quê? Porque nós insistimos num regime de repartição, mentimos pra sociedade brasileira que o problema da previdência é a despesa.

Quando o problema da previdência é a receita. Porque nós insistimos no regime de repartição, vou repetir que tem duas premissas, ambas sumiram da nossa vida. Primeiro, demografia jovem, segundo, alto nível de formalidade no mercado de trabalho. Quando se criou esse sistema, funcionava oito trabalhadores ocupados

Por muito tempo pra financiar um aposentado que não durava mais do que sessenta anos. Então oito vezes o pedacinho pagavam um pedação por algum tempo. Agora nós temos um vírgula quatro trabalhador ocupado com carteira assinada pra financiar uma aposentadoria com expectativa de vida de setenta e três anos. Essa conta ela não fecha.

E se mentiu selvagemmente pro povo brasileiro você não consegue nem publicar um artigo pra ponderar tem uma proposta com começo meio e fim de uma previdência social que considere aquilo que está acontecendo. Então como ela não quebrou ontem ela vem quebrando

Nós somos introduzindo tributação cuja finalidade é não partilhar a receita com os estados e municípios contribuições PIS, COFINS, contribuição social sobre o lucro líquido são as mais importantes. Então isso aqui não é partilhado e representa o aumento de carga tributária que os senhores corretamente reclamam

E que foi promovida pelo Fernando Henrique vem sendo agravada. Mas isso aqui não é o fluxo da educação. É o fluxo da previdência.

Portanto eu pra resolver uma questão tributária brasileira eu tenho que trazer a questão da previdência junto. O que quer dizer o seguinte se eu for colocar como é correto tecnicamente PIS, COFINS, contribuição social sobre o lucro líquido junto com o ISS, ICMS e e IPI no único imposto sobre o valor adicionado ele vai nascer exoticamente alta acima da média do

Vinte e sete, vinte e oito por cento. Esses são os números. Se quiser contratar outro CEO pra empresa Brasil, por favor chamem. Não é? Mas eu gosto de entregar resultado. Né? E estou aqui com o meu currículo do LinkedIn, né?

Posso saber. É possível consertar mas é necessário estabelecer isto. Né? Um um modelo tributário de financiamento holística compreensivo do grande problema previdenciário. E aqui a tarefa é dupla porque ao resolver a equação do equilíbrio

Nós precisamos desenvolver um regime de capitalização. Eu digo no meu livro por esta Karl Marx não não não contava. É que o maior acervo capitalista hoje do mundo não é o Jeff Bezos ou ou o Bill Gates. São os fundos de pensão dos trabalhadores.

que estão aplicando selvagem com sabe? Com ranking de de e tal na na coisa e nós precisamos criar isso no Brasil. Estamos com a questão nossa é trocar o regime de previdência. Então eu tenho um problema de renda mínima

Vamos parar de mentir pras pessoas, vamos criar um programa de renda mínima que eu vou no meu programa chama Eduardo Suplicy em homenagem ao grande campeão dessa luta, verdadeiramente ele é que merece, não é? Com status constitucional que pegue aposentadoria rural, BPC, eh, eh, eh, eh, que mais Nelson?

Seguro-desemprego junta tudo e cria com status constitucional um socorro e tira como perna da previdência. O segundo uma previdência universal pra setor privado e público, militar, civil, todo mundo

Que só pode valer a partir da dos novos porque o Brasil engessou pela lei do direito adquirido e quem julga são os juízes que são os maiores beneficiários dos privilégios e está melhor nos rendermos. Então daqui pra frente que aí eu precifico pro mundo que eu agora achei um fluxo que vai ser e assim eu me comovo Josué. Desculpa.

É que parece assim uma poesia e tal o Ceará tem hoje isso e é superavitário. O nosso fundo de suspensão dos servidores hoje em bases correntes é superavitário. Por quê? Porque mesmo com a administração extremamente conservadora, com esse juro brasileiro na renda fixa você você

Percebe é um ativo e o Ceará hoje é superavitário e a gente não não gasta por conta. Capitaliza e vai deixando ali. Então nós temos perspectiva de futuro. Eu não estou falando de poesia, estou falando de coisas que eu sei fazer. Mas que a gente tem que propor. Então qual é a ideia? Militar, general, não sei o que, promotor, juiz, ministro, todo mundo. Teto seis mil reais.

Pra que entrar? Ele ri ó. É assim que o mundo faz. Seis mil reais. Teto da previdência pública. Eu continuo de repartição. Teto seis mil reais. Pra quem entrar?

Percebe o o o jovem oficial que vai fazer academia militar quando ele entrar porque que não pode é quebrar contrato. Mas quando ele entrar ele vai saber que ele vai ter o salário dele de vinte e cinco mil mas quando for se aposentar ele vai pro teto. Aí eu abro a terceira perna do regime que eu estou propondo.

Que é a previdência complementar pra quem quiser. E aí sim, ele quer, quer ter aposentadoria cheia, ele tem seis mil garantido pelo INSS, sete mil, oito mil, isso vai depender da negociação. E o que ele quiser maior, ele vai contribuir pra uma conta individual de capitalização que tem que ser pública.

Que tem que ter contribuição patronal pra evitar o colapso do Chile

E que tem que ser gerido com regramentos de de de compliance pra evitar os as picaretagem de PT, de PSDB em fundos de pensão de de todo mundo aqui sabe o que eu estou falando. Todo mundo sabe né? Petros eh eh Previ só ladroeira generalizada nessas coisas aí. Então

Com isso aqui você bota uma um regramento. Compliance. Como nós fizemos no fundo do Ceará. Ele tem compliance. Não tem esse negócio de aplicar de sabe? Em shopping center de amigo e não sei o que, em escola, não sei o que nada. Vai aplicar ali de forma conservadora e tal. Isto daqui

Coloco aí o seguinte, transição, como é que faz a transição? Estou sendo chato mas a gente precisa botar em discussão é isto. E aqui estão os pró-homens e as pró-mulheres do Brasil. Então eu estou falando para a essência do que eu acho a melhor coisa de um país que é a sua elite empreendedora. Então veja a transição qual é a minha ideia? A minha ideia

Isso é perfeitamente praticável é que quem quiser entrar no regime novo apesar de ser só obrigado os novos quem quiser entrar agora pode fazê-lo voluntariamente e aí o governo dá pra ele um título de trinta anos pré-fixado com juro de cadeira dele de poupança

E ele liquida no mercado secundário com desagem que o mercado pagar ou hospeda pelo valor de fácil na sua conta de capitalização. A maioria esmagadora tende a hospedar no título de capitalização. E aqui eu escrituralmente restauro as bases atuariais de uma previdência sustentável e vou eliminando o risco Brasil

De forma estrutural porque ninguém precisa saber que o Brasil vai pagar tudo hoje. A dívida pública tem que ter sustentabilidade no tempo. E é isso que o mercado precisa ver e eu acredito que a gente pode fazer com esse conjunto de providências. Ah!

O novo pacto federativo é o caminho porque as pessoas dizem, mas como é que faz? Depois que a gente diz assim, não tem ideia, tem ideia. Mas como é que faz com esse congresso que está aí? Era a próxima pergunta se se eu estou acostumado comé que faz essas ideias aí e tal no congresso que está aí? Com esse congresso que está aí você não faz.

De novo vamos nos render a evidência porque não adianta ser poeta e não adianta achar que nós vamos ter um congresso muito melhor do que esse que está aí. Não vai. O problema do congresso brasileiro tirante a aberração que tem que ser tratado como caso de polícia. E eu sei tratar porque eu não tenho rabo de palha.

Mas tirante a aberração o problema do congresso não é a corrupção que é gravíssima. O problema do Congresso

É que ali é um ajuntamento de lideranças municipais. Sabe esses assuntos, produtividade, sustentabilidade fiscal, equação social, educação e tal, isso aí está na retórica, mas assim o cara quer mesmo é sobreviver, o que é absolutamente legítimo e humano.

E na cultura política brasileira o deputado bom não é o deputado que faz uma boa proposta pra previdência social ou pro sistema tributário. É o que leva uma escolinha, uma ponta de rua, um sabe? Uma coisa lá pro lugarzinho dele. Eu entendo isso com a minha alma. Eu mesmo já fui deputado estadual duas vezes federal também. Conheço todos eles.

Então qualé a ideia minha? A ideia é que nós façamos esse debate como eu estou procurando fazer aqui. Um grande entendimento nacional em que se eu escapar da crítica que eu vou levar escapou eu e as ideias. Então eu me elejo ao invés de ser o fulano que se elegeu se elegeu é uma proposta.

Porque eu quero provocar, vou dizer as coisas, vou dizer que vou cobrar no meio da FIESP pro cara foi lá e disse, vou cobrar o imposto sobre as grandes fortunas superior a vinte milhões de reais com meio por cento e tal. Tudo bem, perdi os votos, perdi os votos, acabou, mas também não quero me eleger pra chegar lá e ser mais um presidente desmoralizado, porque vocação pra cadeia eu não tenho.

Né? E impeachment não aconteceria com um cara como eu, com o congresso de bandido. Isso então é melhor eu não ser. Pra eu ser, eu quero ser assim. Não, o cara tem uma proposta, não gostei muito do jeitão não, mas

Vou aqui com essa proposta porque ela ela é orgânica, ela tem consistência, ela ela se explica, ela aritmeticamente, né? Defensável e tal. Então eu me elejo com a proposta. Isso é essencial. Segundo, os seis primeiros meses são a hora da reforma. Cavalheiros, damas, não deixem que nenhum de nós, qualquer que se eleita

Vá pra festa. Seis meses é o tempo crítico que o presidente faz o que bem quiser entender. Pela força recém aurida no meio do povo. Você imagina o Fernando Henrique mandasse uma grande reforma e dissesse ou passa essa reforma o real vai se acabar. Hum. Tinha passado tudo.

Não, se encantou com a reeleição não propus nada, não tinha concepção, perdeu aquele ano mágico, depois nós conhecemos o resto da história. Se o Lula

Eleito com aquela mágica líder popular que veio do nordeste num pau de arara, virou um líder sindical, presidente do Brasil, o mundo inteiro batendo palma. Se ele propõe, passa tudo. Eu estava lá. Não tinha concepção, propôs absolutamente nada. Nenhuma proposta foi feita. Nada.

Nenhuma. Então os seis primeiros meses são críticos. Então propor antes da eleição pra transformar o máximo a eleição num plebiscito programático. Um plebiscito de ideias. Pegar os seis primeiros meses. Se elegeu manda a proposta pro pro debate em seis meses.

Terceiro, dado que os estados estão quebrados vinte e três dos vinte e sete e os municípios quase todos vamos trocar a negociação com o deputado dentro de gabinete, centrões e cargos e roubalheira por um grande redesenho do pacto federativo.

Sabe quanto é a dívida dos estados e municípios consolidadas junta toda? Seiscentos bilhões de reais. Menos de dez por cento da dívida brasileira. Eu não estou falando de perdoar.

Eu estou falando de A sete Laia Billet Management às vezes quando eu falo as coisas eu boto em inglês que é pra poder ter mais status né? Então é o seguinte eu pego ao invés de liminar de São Paulo eu faço isso negocialmente eu digo São Paulo me traz os teus setenta deputados em favor da reforma porque esse recurso

que eu vou te tirar no eu vou te compensar capitalizando para os para trinta anos no futuro o teu fluxo que é hoje dez a quinze por cento da tua receita corrente líquida. Você imagina se eu começo com dez a quinze por cento da receita corrente líquida de São Paulo

Deixando na mão do governador em troca de uma organicidade eh planejada de investimento, infraestrutura, em educação. Vamos lá, vamos combinar com alguma flexibilidade, mas vamos dar consistência estratégica a esse recurso. Caramba, dez a quinze por cento da receita corrente líquida na mão do governo de São Paulo.

vai explodir o investimento consolidado do país. E os municípios vão ter restaurado a sua capacidade de endividamento. Que hoje o tesouro nacional reduz a uma vez e meia a receita corrente líquida, mas a lei de responsabilidade fiscal permite até duas. E você tem recurso pra saneamento sobrando em Caixa Econômica e FGTS. Você tem na Caixa, você tem no Banco Mundial, você

No BID o Brasil não sabe de nada porque não tem projeto, não tem experiência, não tem vivência, nem interesse na liderança política. Se tudo isso aqui nós fazemos no Ceará. Hoje o Ceará tem um cheque especial com o Banco Mundial. É uma espécie nós fizemos sabe o que o Josué? Estou dando exemplo prático. Nós tivemos um empréstimo e fizemos tudo direitinho, veio a avaliação

Nota nota dez. Aí outro empréstimo, nova consultoria, novo processo, não sei o que tal avaliação nota dez. Aí outro empréstimo eu peguei, propus pra isso, olha

Não faz sentido muito isso não a gente ficar gastando com coisa tempo político PCAI, COFIEX, Ministério da Fazenda, Casa Civil, Senado Federal por que que vocês não fazem uma coisa o seguinte? Dá uma meta, a gente faz aqui o compromisso, vocês avaliam, se a gente cumpriu

Renova o papagaio e nós temos esse gasto hoje nós temos um cheque especial com o Banco Mundial que o Brasil pode fazer isso com sabe? Com

Pé nas costas e olho vendado se tiver projeto, concepção, porque não tem nada de projeto de coisa nenhuma. Pois bem, em troca desse pacto federativo eu trago os governadores e prefeitos pra mediar o conflito com os deputados. Porque aí os os estados vão ter como compensar os deputados

E eles vão votar as grandes questões contra os lobbys. Porém ainda pode persistir de seis meses depois desse grande entendimento feito algum impasse. Esse impasse nós temos que mandar voto popular. Plebiscitos e referentes porque só assim nós nos livramos do lobby que cerca o Congresso Nacional

E é uma coisa compreensível. O povão está atomizado, desorganizado, disperso e os lobbys, os grupos de pressão estão ali ativos, informados, cercando os caras, cobrando o dinheiro que botaram na campanha por dentro ou por fora, etcétera, etc. Então a minha engenharia pra sair desse impasse, que colapsou a política brasileira é essa.

Né? E e é e é com isso que eu espero é mudar a história do Brasil. Todos devem ter notado que eu não tenho vocação pra controlar o tempo.

e nós já excedemos nós já excedemos bastante e tem várias outras perguntas e eu queria perguntar o seguinte como é que está o seu horário? Isso aqui isso aqui pra mim é tão importante que mandei cancelar tudo então eu vou tentar pelo menos fazer mais duas ou três disposição OK então FIESP

E o CIESP entendem que pra reindustrializar o Brasil inovação e tecnologia em uma economia de baixo carbono é fundamental. Eu convido o Basílio pra fazer a pergunta sobre esse tema. Senhor candidato.

Focar em estratégias para trazer as emissões líquidas de carbono e demais gases de efeito estufa para zero é uma maneira transparente e efetiva de preparar a economia para enfrentar a ameaça da mudança climática.

Nesse movimento a inovação e o desenvolvimento tecnológico são peças fundamentais. No entanto, a estrutura industrial brasileira ainda é concentrada em setores de baixa e média tecnologia.

Que detém cerca de setenta por cento do valor adicionado da indústria. A demais, os setores de média e alta tecnologia foram os que mais os que apresentaram maior retração

no período recente com queda de trinta e um ponto nove no valor adicionado entre dois mil e dois mil e dezenove. Cabe destacar que o desafio climático que irá transformar as economias ao redor do mundo nos próximos dez a quinze anos

Talvez até menos pode criar um importante ciclo de crescimento para o Brasil. E a indústria se propõe a contribuir efetivamente para descarbonizar a economia.

Nossos sistemas precisam canalizar os investimentos em tecnologia climática. Para as áreas com maior potencial de descarbonização. Garantindo segurança, a matriz energética.

Para atender as expectativas do desenvolvimento sustentável faz-se necessário um plano abrangente que alavanque nossas vantagens comparativas na geração de energia renovável e nas soluções baseadas na natureza.

Com a integração da lavoura, da pecuária e de florestas. Senhor candidato, como o senhor, o seu programa de governo pretende tratar a questão da sustentabilidade diante da ameaça climática. É possível articula-la

Com uma agenda pautada em inovação quais medidas estão previstas para estimular o investimento em pesquisa e inovação. A gente que milita como professor, eu sou na verdade professor, a gente

Eh o Luciano é um grande professor de todos nós, a gente localiza o bom aluno pela qualidade da pergunta, porque quando ele faz a pergunta tão inteligente já traz a semente da resposta. Então basicamente a o que o que eu tenho é o seguinte está tudo escrito mas eu tenho uma convergência com os novos documentos da FIESP quase absoluta.

Quase absoluta. Mas mas o que nós precisamos fazer é vencer o embate ideológico que hoje por exemplo faz com que quarenta milhões de brasileiros que vivem na Amazônia citando só esse exemplo mais dramático.

Estejam absolutamente hostis a qualquer conceito de modernidade, de sustentabilidade. Essas palavras são como palavrão pra eles. E a partir dessa desse elemento prático, dialético que eu quero responder a sua questão.

Por que que essa atitude do nosso irmão Amazônida que basicamente são migrantes nordestinos, gaúchos, não é? Poucos paulistas, mas muitos nordestinos e gaúchos é que há meros trinta anos atrás uma geração, menos de uma geração nós chamamos essa população a migrar pra Amazônia que é um ambiente absolutamente hostil, malária

Sabe deslocamentos terríveis e tal e a condição para titular a terra de do migrante era prova de desmatamento. Então eu ia ganhava um lote do Incra mas o Incra só me dava o papel

Se eu provasse com o atestado do padre do do prefeito que eu desmatei o pedágio. De repente ainda na mesma geração ou no filho o ato que era

Condição sinequada de eu ter acesso a terra pra remunerar a minha migração de dissolvimento, a dissolução dos meus laços comunitários, familiares pra ir morar nesse ambiente hostil, virou crime inafiançável. Que matar uma pessoa não é. Eles não entendem. Eu conheço isso

Com detalhes sabe esse lugar em Tabatinga não sei o quê. Isso não existe mais governo ali. Quem manda é o Arrode do crime. Isso na ao redor dos quarteis do Exército Brasileiro desmoralização absoluta. Absoluta. O Amazonas é maior do que a Espanha e Portugal juntos e mais um pedaço da Itália.

O Amazonas tem duas delegacias da Polícia Federal. Duas. Com dois delegados. O efetivo da polícia federal brasileira dá vontade de falar baixinho. São onze mil e seiscentas pessoas. Pra um país de duzentos e doze milhões de habitantes. Então você nem tem regramento legítimo.

Porque é a lei que não pega, porque é uma lei feita no eixo São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro pra atender a um identitarismo ambientalista respeitabilíssimo, mas que não consulte o elemento humano. Econômico, social, cultural ali.

Então a minha ideia é reverter esse porque que o Bolsonaro ganha as eleições na Amazônia? Porque destruiu todas as estruturas de comando e controle da área. Acabou com o ICMBio, acabou com a Funai, acabou com o IBAMA e desmontou o exército, desmontou a Polícia Federal, Marinha, todo mundo ninguém pode fazer nada. Se você pegar a estatística das multas

Menos de cinco por cento das multas que aconteciam e recorde de desmatamento, florestamento isto é uma imprudência porque de verdade a humanidade está se preocupando com a mudança climática mas também há muito neoprotecionismo sustentando o argumento ambiental

Para restringir as importações brasileiras em proteínas. Isto vai entrar na China proximamente. A China está muito infeliz com a política externa brasileira.

Com as coisas que o Bolsonaro andou fazendo e eu leio os documentos deles eles estão anunciando autonomia em relação a proteínas vegetais em cinco anos. E eles fazem plano e cumprem. Estou ensinando Angola a plantar soja.

Eles estão com artefatos militares na Venezuela aqui do lado mais eficaz do que qualquer estrutura dissuasória de defesa brasileira. Com comida em Manaus. Porque começaram a desconfiar das maluquices do do nosso da nossa governança brasileira.

Isto hoje apanha o Brasil na contramão de tudo quando nós temos potencial para um protagonismo global e é isto que eu vou buscar. Então a primeira guia é o Brasil tem autoridade moral porque

Com a contradição do da devastação que aconteceu na Europa, das florestas temperadas, Estados Unidos, etcétera, etcétera. Nós ainda cometemos todos os erros, ainda temos muito mais moral do que eles. Pra isso. Mas não se justifica pro futuro que nós não façamos aquilo que tem que ser feito. O que é isso? Transformar

A frase politicamente grandiloquente e politicamente correta mas inconsequente na prática a palavra desenvolvimento sustentável numa coisa no território. O que é isto na prática? Isso é um fôlego. Primeiro, nos acionear novamente do território. Significa o quê?

Determinar está proposto aqui um um zoneamento econômico ecológico no Brasil inteiro. O foco é a Amazônia

Mas tem tem biomas importantes também na caatinga que está em extinção também. A Mata Atlântica está em recuperação gradual, ou seja, as políticas que se fizeram estão tendo eficácia. O Pantanal é muito delicado, está tendo problemas sérios também. Portanto o zoneamento econômico ecológico do Brasil

Com grande qualidade técnica e com legitimação pela população. O aqui pode é que não pode. Então existe uma essência ah eu estou estudando muito isso. Tem e temos que envolvê-los todos lá.

Eu estou pensando muito na Amazônia mas vale pra todos né? Então você tem milho gueld você tem o ímpar você tem as estruturas vamos dizer muito depauperadas muito desmoralizadas sem sem orçamento mas há uma memória importante e ali você tem o perfil do que seria a transição dessa cultura de desmata

Tirar tirar madeira essencial, bota o boi, degrada o solo, parar praticamente já já já foi superado tudo isso e avança. E agora a Embrapa tem essas essas capacidades extraordinárias e estão querendo entrar com soja. Eu eu coordenei o o programa da BR um meia três.

Que liga Cuiabá a Santarém Miritituba. E o que que nós fizemos? O a turma ambiental era contra e o povo todo a favor. E eu disse não, vocês não vão ficar contra, vocês vão dizer como fazer uma estrada, um eixo importante, essencial pro país com a zona de amortecimento. Como eu fiz no canal de São Francisco, declarei de utilidade pública, desapropriei até

Seis seis quilômetros de um lado e do outro pra fazer uma faixa de domínio e aí você dá o uso inclusive de desenvolver a produção porém sob coordenação de um de uma estratégia planejada. O zoneamento econômico ecológico validado com a população com participação internacional, com academia, com todo mundo pra que

Ao sair esse esse zoneamento aqui pode aqui não pode a gente possa partir aí sim pra repressão em Forcement. Por quê? Porque reprimir todo um povo é missão impossível. E não é justo. E não é justo. Por quê? Ele só sabe fazer isso.

Eu preciso ensinar pra ele a vantagem por exemplo de ao invés de cortar o mogno plantar a tecla. E eu mostro pra ele, ele não sabe nem o que é isso, mas já o Giovani Queiroz que é um grande camarada que foi secretário de Pará trouxe pra mim. Aí vai ver o preço.

Uma uma um metro cúbico de de de teca vale se for homogêneo vale mil e quinhentos dólares. Mais do que o mogno natural. Percebe então? E aí o ambientalista raiz é contra o reflorestamento. Aí a Finlândia

Terra do Papai Noel, vizinho ao Polo Norte, tem oito por cento do mercado global de papéis celuloses, plantam pinos pra demorar cinquenta anos pra poder cortar no Brasil com esse sol, com essa com essa coisa. Você planta um pinus com seis anos, está no ponto de corte. Mas qual é o cabimento disso? O zoneamento econômico ecológico resolve.

E isso tudo. Então a o grande plano é esse. Porém a grande sacada para o Brasil são as energias. O que é que eu quero?

Eu quero transformar a Petrobras, eu preciso me assenhorar dela, se houver curiosidade eu falo, porque eu estou ocupando muito vocês, os senhores. Mas é o seguinte, eu quero me assenhorar da Petrobras e estabelecer um plano estratégico que ela vai se converter em quinze anos numa grande empresa global de energia renovável.

Isto também é uma coisa, desculpa, dar o exemplo prático pra não parecer poesia. Nós estamos fazendo já no Ceará um polo de hidrogênio verde. É é quem quem quiser duvidar do futuro do Brasil, passa lá. É uma praia linda, vocês vão gostar, é um belo lugar pra comer uma lagosta e tal, mas dá uma olhadinha.

Pra gente ver que tem tem coisa. Então veja bem, a água servida de Fortaleza vai ser decomposta por um processo chamado eletrólise que é separar o hidrogênio da da molécula da água. Vai associar a amônia, envasar dentro de uma ZPE

E o porto de Roterdã que tem trinta por cento da empresa que controla o porto do estado que é do estado do Ceará não é da União já tem take o cem por cento desse hidrogênio já está comprado porque a Europa está antecipando especialmente com a crise da Ucrânia os as metas de descarbonização no tempo. Take your pay.

Todas as grandes companhias estão lá, Exon, Brithy Petróleo, Total e sabe quem não está? A Petrobras. Que pelo contrário se desfez de plantas eólicas e tal que todas a Exo agora está licenciando a primeira planta off-shi na no na costa do Ceará um negócio projeto lindo, espetacular.

Porque essa energia tem que ser renovável. Então essa ideia da da energia renovável, da bioenergia do zoneamento econômico ecológico, da reconversão produtiva para uma nova farmácia de base biotecnológica, pegar o saberes tradicionais que estão todos sendo pirateados, patenteado nos Estados Unidos e a gente paga por isso royalties.

Tudo isso está na nossa mão e e está nas prateleiras lá dos dos think tanks da da Amazônia. Então assim, está tudo bem pensado. É o que eu penso fazer nessa área.

Também é imprescindível pra podermos reindustrializar o Brasil aumentarmos a produtividade o que significa investir mais e obviamente é necessário crédito. Eu convido o Fernando Bueno

Pra nos fazer uma pergunta sobre esse tema. Tá. Candidato Ciro, vamos lá. Eu acho que é desejo de todos nós um país mais próspero, né? E por constatação histórica, inclusive no próprio livro seu eh

É inevitável a passagem da prosperidade pela indústria. Né? A indústria gera produtividade nos demais setores.

Mas ela também precisa de produtividade. Né? Então é é um tema que nem sempre é discutido eh com uma certa profundidade mas eh eu eu obtive aqui na casa informações importantes pra isso né? Eh quando a gente vê a produtividade ela tem três fatores.

Que determinam a produtividade dum processo até de um país, de uma empresa, de qualquer processo, mas principalmente da indústria, né? Setenta por cento da produtividade, ela vem dos recursos físicos, dos recursos de produção, das máquinas, dos equipamentos, das ferramentas, né?

Isso já é já era era já foi diferente no passado né? O o o homem o ser humano pesava muito mais. Né? Então hoje setenta por cento vem da máquina. Vinte por cento vem da pessoa. Né? Aí entra educação e tudo. Mas é nessa proporção. Né? As pessoas são muito importantes.

Mas principalmente pra inovação e pros próximos passos e pro futuro. Pro presente a máquina resolve isso. Né? E dez por cento vem de fora da fábrica. Né? A produtividade é uma é uma grandeza física.

Né? Mas a gente também tem que medir a capacidade dos portos, dos aeroportos, das ferrovias, do transporte, da energia, do esgoto, da água. Então setenta, vinte e dez. Eh então através da produtividade que a gente vai conseguir um um país mais próspero.

Aí a gente bate no seguinte, bate no investimento e bate no crédito. Mundo inteiro existe uma ou um mundo bem sucedido, vamos dizer assim, existe uma uma harmonia entre financiamentos públicos e privados.

No Brasil por uma série de motivos não vou entrar aqui não é discurso né? A coisa está muito concentrada do BNDES. Né? Então a a o investimento nosso está muito concentrado. Então aí eu vou pra gerar isonomia como os outros candidatos eu pras colocações e pras perguntas né?

Primeiro ãh as pequenas e e as médias e pequenas empresas eh mesmo no no no na na busca do crédito vivem com problemas de garantia. Outra ah outra restrição

Eh são os o as verbas para recurso de longo prazo, né? Depois a gente vê, né? E eu diria até uma morte homeopática do BNDES, não sei se induzida, promovida ou desejada.

Né? Onde nós tivemos um um uma redução, né? De dois mil e dezesseis pra dois mil e vinte e um de sessenta e três por cento. Né? Praticamente hoje o BNDES não financia mais a indústria. Né? Dos recursos já parcos do BNDES apenas dezesseis por cento.

Vão pra indústria, né? E aí a a coisa fica difícil, né? E aí vem as perguntas.

Eu vejo que essas perguntas mais do que quantitativas elas são qualitativas, elas são conceituais e elas são são decisões políticas do país que a gente quer e do modelo que a gente quer, tá? Qual será então as perguntas? Qual será o papel desempenhado pelo BNDES em seu governo? A segunda

Haverá mudança no cálculo da TLP? A terceira, em relação a fundos garantidores haverá ampliação de recursos e operações?

Como fortalecer esses instrumentos para que mais empresas particularmente pequenas e médias empresas possam ser assistidas nos seus investimentos produtivos. E aqui eu faço ainda uma observação importante. Eh se a gente tiver crédito é muito rápida a reação

Do aumento da produtividade e da produção. Né? Uma máquina se entrega em seis meses, se tem um bom projeto a gente começa a produzir porque na verdade nós vamos viver né? A sociedade brasileira vai vai viver a prosperidade que nós mesmos vamos produzir, né? Essa prosperidade não vem de fora, vem do nosso trabalho.

E o BNDES foi por muito tempo um um articulador e um promotor de desenvolvimento. Então eh são essas as quatro perguntas que eu coloco pro pro candidato. Bom a gente primeiro precisa de novo repisar de que o nosso problema não é Chico Maria ou Manuel.

É modelar, é problema de modelo. Por que que o Brasil despencou a produtividade? Porque há uma capacidade instalada ociosa na indústria brasileira há quinze anos que se aproxima de vinte por cento. Quem é que vai renovar o seu parque de bem de capital?

Se a a a taxa interna de retorno do negócio foi pro beleléu por esse nível de de coisa. Percebe? Então nós precisamos recuperar o compromisso de colocar o país pra crescer. De novo. Chicago.

Eh London School Alfa econômicos eu eu frequento vou lá debater e tal. Eles não compreendem o Brasil e os técnicos brasileiros que foram estudar lá também não entendem o Brasil. Quando nós dizemos assim que a nossa economia vai se proteger da demagogia política que é imensa.

É absolutamente dominante no Brasil. A incompetência, a apologia da ignorância. Eu as vezes fico com vergonha de estudar. Às vezes eu fico com vergonha de estudar, eu quero falar uma besteira qualquer pra poder ser mais popular um pouco. Não vou fazer, né? Prefiro ir na na emoção. Então é um negócio absurdo. Então veja.

O o o que que aconteceu com o Brasil? Nós adotamos um modelo de piloto automático pra gestão macroeconômica do país como se isso fosse possível. Isso não é possível. Sabe a política é uma obra humana falha.

E nós precisamos ter controles, mecanismos e tal, mas jamais será possível você inventar um uma institucionalidade qualquer que estabeleça a contradição do viver em sociedade com algoritmo ou um piloto automático. Então veja bem.

Câmbio flutuante, superávit e meta de inflação e teto de gasto é autonomia do Banco Central promovida pelo pelo pelo pode chamar qualquer palhaço pra ser presidente do Brasil não vai acontecer nada a não ser o aprofundamento dessa crise. Por quê? Porque isso é uma engenharia institucional

Feita para preservar a distorção orgânica que nós produzimos na política brasileira. O que é superávit primário? Apurado como conta de padeiro com todo respeito aos padeiros. É assim no caso brasileiro. No caso brasileiro é assim.

Eu deixo de dar manutenção a uma estrada que é um elemento de produtividade sistêmica da economia. Eu deixo de dar manutenção a uma estrada. Eu economizo sete mil dólares por quilômetro ano. Um ano, dois anos, três anos, quatro anos, cinco anos, dez anos. Eu economizo setenta mil dólares. Aí eu quebro os carros

Eu imponho um custo de frete quatro vezes o meu competidor internacional, eu mato gente, eu encareço o seguro e eu torno isso uma ineficiência sistêmica, o que é um um custo de transferência que vai agravar e tal.

E no limite eu preciso recuperar a estrada. Falar em São Paulo isso é meio estranho. Porque São Paulo tem estradas maravilhosas e tal. Eu estou falando da BR cento e dezesseis que é a Dutra aqui e que passa em Valadares e Teófilo Otoni. As cargas que vão pro nordeste por exemplo passam nesse eixo tudo esburacado sem manutenção. Pra recuperar um quilômetro eu gasto duzentos mil.

Porque eu comprometi base, sub-base, etcétera, etcétera. Percebe? Não é assim que se faz com questões de estado. Pra não ter eh sabe? A gastança não sei o quê. A é evidente que tem que ter mecanismos de vamos dizer de compliance públicos. E eu e eu topo

Bastante bem, entope qualquer mais moderno que existir eu topo. Mas é ilusão porque quando você junta teto de gastos, autonomia do Banco Central, o que é autonomia do Banco Central? O que é que nós estamos buscando? Que o Banco Central seja imune.

Protegido da ingerência politiqueira do salafrário dos políticos e gosta de fazer tudo errado como se fosse assim a Inglaterra né? O Wilson Choncho como todo mundo sabe era um tecnocrata que salvou a humanidade

Eh eh é um negócio de doido. Negócio de maluco. Mas o que é autonomia como foi feito? Ora o Brasil tem uma atipia. O Banco Central Brasileiro não pode emitir título de dívida. Ele é um gestor do título do tesouro. E nós estamos dizendo doravante que o tesouro

Que é quem emite o título e responde pelo custo desse título estoque fluxo não pode dar palpite na no Banco Central isso foi que que dia foi esse debate? Como é que opera o de norte-americano? É assim? O fede americano tem um mandato profissional que é assim

A menor inflação é pleno emprego. Vai lá e te vira com essa contradição. O o Banco Central Europeu vai lá com perseguir a menor inflação a plena emprego. E eles emitem título pra fazer política monetária no Brasil por essas maluquices. Quem faz política monetária é o tesouro.

Quer dizer o Banco Central faz política com monetário com o chapéu do tesouro. E é o empresariado brasileiro de língua de fora de pagar imposto porque quem é formal está pagando uma carga de quarenta por cento. O consumidor que não sabe paga quarenta por cento de imposto na conta de energia elétrica. Na conta do celular.

E qual é a margem que nós temos pra consertar?

Essa distorção trágica de um sistema tributário absolutamente burro e perverso e proibitivo por si mesmo da competitividade sistêmica do Brasil. É proibido.

Competir no Brasil você não sustenta se não for pra informalidade, pro planejamento tributário, etc etc. E aí lá vem a maluquice e tal que nos vulnera os fiscais e e tudo que vocês conhecem aí e o passivo judicial e no contencioso é um negócio de absolutamente caótico o que está acontecendo no Brasil e é o que nós produzimos.

Com essa gente toda que nos governou esses anos todos porque chama o cara aqui, não deixa ele sair daqui sem responder essas perguntas. Tem que chamar o cara aqui, não pode deixar sair sem responder. Não, porque nós precisamos trazer de volta a paz institucional, temos que acabar com o fascismo e haverá de voltar o tempo que todo vai comer picanha e cerveja. Isso é o discurso do favorito.

Vai ser o maior estelionato eleitoral da história do planeta. E aí o Brasil vai pro brejo. Vai pro brejo. Eu estou sentindo a fumaça de cinquenta e quatro. Sabe? Senti na fumaça de cinquenta e quatro do tamanho irresponsabilidade com uma crise dessa e a gente só sai dela assim oh.

Conversando, tendo paciência, entendendo que o céu não é perto, o que é complexo e tal. Entretanto, a sua pergunta traz a semente da resposta no no ponto específico. É tão grave a perda de produtividade brasileira que dá pra localizar numa anacronismo das nossas máquinas, uma parte relevante.

Dessa produtividade perdida. O que quer dizer que a gente pode ter um certo fast track? Sistemamente nem tanto, mas um certo fast track que nesse caso é tão trágico que nem sequer nós temos que ter muito pudor com similar nacional. Sumiu Vilares, não tem mais o Bardella, grandes expoentes dessa casa.

Desastre aconteceu. Então assim bem de capital eu acho que tem que fazer um rache. Primeiro você tem que acreditar que o país assumiu o compromisso de crescer. Então eu tenho que desarmar essas essas todas. E aí depois o crédito você tem duas coisas pra entender no crédito. Primeiro o crédito do setor público.

Que o mundo não tem e o que o Brasil ainda tem. Estão tratando de destruir a descapitalização do BNDES só no governo Temer Bolsonaro foram dois tranches de cem bilhões de reais. Dois trechos o o Luciano presidiu lá.

Dois trouxas de cem bilhões de reais devolvendo antecipadamente uma capitalização que o tesouro fez que não tinha prazo pra recuar. Eu criei a TJLP como ministro da da da fazenda do Itamar por quê? Eu não compreendia como leigo, eu não sou economista

Eu não compreendia como leigo como é que eu encarei essa taxa de juro. Pode suadir consumo e trato com essa mesma taxa de juro a oferta. Eu eu dizia Péssimo

Peço só os só os grandes gênios, trabalhei com eles todos. A equipe. Vocês me explica isso aí. Eu sou leigo, eu posso fazer uma pergunta imbecil. Eu sei que a taxa de juros tem que ser preventivamente alta pra impedir a demanda agregada e tal. Está bom essa liçãozinha eu já aprendi. Mas e a oferta?

Que aqui no limite equilibra o hiato de produto e tal nós vamos tratar com a mesma taxa de juro ah porque não pode se criar taxa de juro diferente dizia o Fulano não vou dizer aqui aí o o Pérsio pode sim opa tomei o lado do Pérsio lancei a coisa na na televisão contra a equipe

Lancei fechar a acabaram a TJLP ninguém disse nada. A Selic estava dois a diferença ficou residual. Agora a agricultura na Agrishow foi comprar trator a dezoito por cento. Dezoito por cento de juro. Pra comprar o trator.

E a indústria vai morrer porque então tem essa primeira questão que é recapitalizada a centralidade ao BNDES e eu não sei se eu vou criar outra instituição ou vou fazer o próprio BNDES hospedar um fundo soberano que vai pegar uma fração relevante das nossas reservas cambiais

Para estabelecer um fluxo de reestruturação do crédito colapsado da empresa brasileira. Isto vai ser feito em bases profissionais e com muita prudência. Deixa eu explicar aqui. Existem padrões internacionais e na literatura para quanta reserva você precisa ter de forma sadia.

E aí se diz um ano e meio de importações está de bom tamanho. Nós temos quase três anos e foi construído todo mundo ah apetezada. Não o Lula liquidou a dívida externa. Papo furado. Nós pegamos. Nós pegamos a catorze por cento brasileiro em real.

E compramos dólar pra aplicar zero. É como se você está muito queixoso de estar pobre e ter uma ideia genial. Vou pedir ao agiota emprestado a catorze por cento e vou aplicar na cadeia de poupança seis. E vou mostrar pra todo mundo o meu saldo da carinha de poupança que eu agora fiquei rico. Isso foi o que o Brasil fez.

Isso é muito caro pro Brasil. Então não há razão pra isso. Também a gente não pode estar indo quebrando porque isso é um ativo que corresponde ao passivo da dívida. Mas eu posso fazer no fluxo pegar dos trezentos e sessenta, trezentos e setenta bilhões de dólares ou pegar setenta bilhões de dólares pra começar. E criar um fundo soberano

em que eu vou dar uma alternativa pra quem especialmente está no mundo exportador

O Red por conta do freguês está facilitado porque o câmbio está numa faixa de pouco risco nesse momento porque está muito alto. Eh enfim está tudo muito bem estudado. Nós vamos fazer isso pra infraestrutura. Está tudo pensado o produto tal. Como é que nós vamos fazer? E vamos fazer para reestruturação de passivos.

Mediante uma adesão a um conjunto de de exigências, formalização do mercado de trabalho, plano de investimento, etcétera, etcétera. Restaurar o BNDES como ferramenta central dessa estratégia mas vou dizer mais. O Brasil tem que enfrentar de uma vez por todas o problema do setor financeiro.

Nós hoje obra também da dita esquerda brasileira concentramos oitenta e cinco por cento de todas as transações financeiras do Brasil em cinco bancos. Os americano tem cinco mil bancos competindo depois de uma brutal reforma que fizeram. O que é competição bancária? É juro mais baixo na ponta e serviços tarifas mais baixos.

No Brasil você tem o efeito de cartel claramente. Por quê? Porque o Banco do Brasil e a Caixa Econômica de forma promíscua tem os seus dirigentes vindo do do mercado financeiro para fazer o serviço do cartel e dali vão voltar pro setor financeiro. Como o Banco Central a mesma coisa. Só a gente não tenho nada contra ninguém.

Nada contra ninguém, sou a favor do Brasil. Do brasileiro e estou escorado nas melhores práticas internacionais e na literatura. No primeiro dia do meu governo o Banco do Brasil e a Caixa Econômica saem do cartel. E vão competir e vão ganhar mais dinheiro

Competir pelo freguês, baixando o juro no mercado e e baixando tarifa. E garanto que vão ganhar em escala mais do que estão ganhando hoje. Vão ganhar escala, mais do que estão ganhando hoje. Porque é uma brutal ineficiência no Brasil.

Esse é o primeiro, mas a gente tem que voltar aquela pergunta chata que eu ocupei os senhores de novo. É que a razão ancestral do juro alto brasileiro não é o efeito cartel que é grave. É que existe um tomador voraz, inadimplente provavelmente indo pra insolvência que se chama governo.

Ou eu conserto o fluxo desse governo? Ou os senhores acham que vão pagar menos imposto e vão pagar de juro? Percebe? O a economia brasileira está defiando porque há uma ilusão de pagar menos imposto.

Que eu sei que não é o caso aqui porque aqui é o setor formal, está pagando imposto como já não está no limite da ineficiência. E eu quero reduzir a tributação indireta sobre o consumo. Que são esses tributos, IPI, ICMS, ET cetera, etc. Está proposto aqui

Tem as simulações todas e a indenização pros estados é que esse IVA vai ser federal na partida e vai compor um fundo de indenização e que será complementado pela reestruturação das dívidas aqueles seiscentos bilhões, oitenta por cento é São Paulo, Rio, Minas e e Rio Grande do Sul.

Então qual é o problema de eu pegar dez por cento da dívida e reestruturar o prazo dela em que escrituralmente a dívida continua mas eu eu descomprimo o fluxo permitindo que o investimento agregado que é o que eu vou tentar fazer no geral né? Incremento pra dizer de onde é que vem a energia pra retomar o crescimento no Brasil. Portanto descartelizar o sistema financeiro

Botar o BNDES, o Banco do Brasil pra financiar de forma poderosa a reestruturação e eu ainda dou pistas daquelas prioridades que eu elejo não porque sou amigo do Joesley Batista e recebo propina. Aqui o critério é outro, o critério é o seguinte, lei do menor esforço.

Qual é o setor brasileiro onde o dinheiro já está sendo gasto onde o nível de maturidade tecnológica é razoável pra bom ou a propriedade intelectual está vencida mesmo com as loucuras que nós fizemos de concessão a propriedade intelectual.

Absurdo que também será mudado no caso brasileiro não como a China que não respeita nenhuma mas nós vamos fazer uma lei mais séria. Hoje aqui é o seguinte você pega uma molécula de química de bioquímica faz uma alteraçãozinha qualquer renova patente mais trinta anos e o Brasil pagando quase vinte bilhões de dólares de de de hort.

Então esse país é um país sangrado. Por isso que eu tenho coragem de ser presidente. Sabe pra quem conhece onde está. Eu tenho coragem de ser presidente porque se não me matar eu conserto. Percebe? Então está aqui. Então vamos lá. Quais são os setores onde pela lei do menor esforço? Mercado interno é base para uma uma competição global de escala com qualquer um

Complexo industrial da saúde. Sabe quanto é a importação da União Federal? Fora a pandemia, dezessete bilhões de dólares por ano. A câmara de cinco e cinquenta, uma arredondada, estamos falando de cem bilhões de reais por ano de perda de poupança.

Oitenta por cento disso um aluno do do do professor Luciano Coutinho chama Carlos é uma tese de doutorado que ele orientou está te dizendo quais são os produtos.

Já estou com o patente vencida. Quanto é que custa? Quanto é que vale que você faz? Um esforço de SENAI, SENAC, universidades, eh eh incubadora de empresa, capacitação gerencial porque a grande questão que é mercado a compra governamental autorizada pelo nosso status

de nação e desenvolvimento na OMC que o Trump pediu e o Bolsonaro prometeu que ia tirar o Brasil da OMC da condição de de da ação e desenvolvimento em troca de nada do Brasil ser besta na OCDE percebe? A China não abre mão desses status

Não e quem é que vai abrir são imbecis, entreguistas, né? Lesa pátria ou que não sabe o que estão fazendo. Então isso aqui é um complexo industrial do petróleo, gás e e energias renováveis. O céu é o limite. Mesmo ainda na na questão do carbono o Brasil está importando trinta por cento do óleo diesel?

Que isso? A tecnologia que nós dominamos há tantos anos. O plano estratégico da Petrobras não é trivial essa solução que eles estão fazendo é completamente criminosa. Por quê? Porque a Petrobras tendo o monopólio organizou no território nacional refinarias pra não competirem entre si dela mesma.

Então a Landulpho Alves domina o mercado ao redor de Camaçari da Bahia até um certo limite porque Duque de Caxias não vai chegar com diesel lá porque o frete é muito caro. Então se você privatiza você gera um monopólio privado. Não deu outra. Venderam a Landulpho Alves metade do preço a empresa privada entrou imediatamente na PPI.

O diesel mais caro do Brasil paga-se na Bahia. Óbvio, não tem concorrência. Se não tem concorrência eu qual eu cobro o que eu quiser. E pronto. E vá se queixar pro bispo. Porque o moderno é privatizar OK. Privatizar, mas privatizar monopólio. Só só esse país faz uma loucura dessa.

E a reestruturação desse parque de refino começa com a capacidade de instalar ociosa de trinta por cento. O Brasil está importando cem por cento quase do do querosene de aviação. Por isso que as passagens de de aérea explodiram. Aí o seguinte os caças da nossa Força Aérea usam querosene de aviação.

Aí pronto estamos muito bem. Temos um caça caça última geração extraordinário. Aí o americano diz assim não vendo mais. Como estão fazendo. O caça vai servir pra amarrar jumento, pendurar paletó, mas não serve pra mais nada. Eu estou tentando acordar os militares com essa loucura.

Percebe? São coisas graves que estão fazendo. Então complexo industrial do petróleo, gás e bioenergia, complexo industrial da saúde, complexo industrial do agronegócio. Agora está aqui no livro e as tragédias vão vindo e mostrando a razão que eu tenho que eu preferia que não tivesse a tragédia.

Então estou dizendo aqui que o Brasil importa oitenta e quatro por cento dos insumos de fertilizantes que que usa na agricultura mais poderosa do mundo. Aí a Rússia briga com a Ucrânia duzentos por cento de aumento no no coisa e estoura o preço do tomate e vai pro IPCA eu atiro com taxa de juros.

Onde é que nós estamos? Será que nós não vamos acordar não? Então Complexo Industrial do Agronegócio tem paciência o Brasil tem todos os nitratos os fosfatos todo nós estávamos fazendo uma fábrica de de de fertilizante os russos vieram e compraram pra fechar no Mato Grosso do Sul. Porque eles são os nossos

São os nossos fornecedores e esse é o jogo do mundo. Se a gente não tiver uma política industrial de comércio exterior e pela lei do menor isso aqui só são exemplos. Depois você tem o complexo do estado da defesa. Esse caça grip foi transferido é é raríssimo. Não tem muito precedente no capitalismo mundial. Transferir o pacote tecnológico inteiro.

Um bilhão de aplicações eletrônica microeletrônica civis potenciais de tudo que você imaginar. O capacete eles transferiram pra uma empresa construir lá em no Rio Grande do Sul e o o o Bolsonaro está querendo fechar a SEITEC que é a única fábrica abaixo da linha do Equador de processadores de microprocessadores.

Percebe? Esse país está sendo assaltado, está sendo destruído. E assim, os caminhos são esses, mas evidentemente nós temos que ir pra economia do conhecimento. Aí subiu o morro, capacitar como é o Josué está fazendo aqui a FIESP.

capacitar o pequeno e médio empreendedor com as práticas digitais, quem sabe informatizar todo mundo, aliás digitalizar o governo, o brasileiro tem um governo analógico. Você se relaciona com o fisco de um jeito absolutamente estúpido, ineficiente, dois mil e seiscentas horas de de de serviço pra poder pagar imposto. Sabe? Isso tudo tem caminhos pra resolver. E eu estou propondo

Aqui as as linhas pra isso. Ciro, eu vou aqui limitar no máximo mais três perguntas pra gente interromper às dezenove horas, encerrar às dezenove horas. Até porque você ainda tem uma entrevista coletiva pra dar logo após aqui.

E então quem é meu vice. Nada desse assunto eles perguntam. Eu vou convidar o o Lorenzetti pra falar sobre infraestrutura. Que a irmã siamesa de industrialização. Então. Como bem falado a

A produtividade depende muito da infraestrutura. E a infraestrutura, seu candidato, Ciro Gomes, vem em patamares historicamente baixos. Alguns dados

Ilustram esse quadro. Primeiro dado. Os investimentos em infraestrutura do governo federal excluindo áreas da defesa caíram de trinta e um vírgula cinco bilhões em dois mil e dez para doze bilhões.

E-mail em dois mil e vinte e um. Segundo dado importante o estoque de infraestrutura em relação ao PIB que já foi de cerca de cinquenta e quatro por cento na década de oitenta hoje está abaixo de quarenta por cento.

Ou seja, os ativos públicos sequer estão sendo mantidos e conservados. Terceiro dado importante. Em dois mil e vinte os investimentos em infraestrutura corresponderam apenas um vírgula sete por cento do PIB.

O nível mais baixo desde a década de setenta. Não repomos sequer a depreciação dos nossos ativos. Quarto dado é necessário ao menos quatro vírgula três por cento do PIB.

Investimentos por ano. Nos próximos dez anos para que o país seja capaz de suprir os gargalos e infraestrutura. Candidato Ciro Gomes, pergunta. Na sua visão

Quais são os principais medidas a serem adotadas para a retomada dos investimentos em infraestrutura no Brasil. Segundo complemento, qual o papel do investimento público nesse nesse processo? Obrigado.

Bom, eu já tentei pontuar isso aqui algumas vezes, vai me permitir ser um pouco mais breve pra não desabusar tanto como tenho feito com a sua generosidade da paciência. A gente devia primeiro espancar o preconceito ideológico. Não existe uma única experiência internacional, uma só.

que tenha se lançado infraestrutura sem uma parceria do estado dos agora mesmo a minha solidão está diminuindo todo dia o plano Biden está investindo em emissão porque eu não a defendo um trilhão de dólares para duplicações e e ET cetera

desnecessárias. É uma espécie de esforço miodil que ele está chamando inclusive de green new né? Que é o papel do investimento público em momentos de catatonia do capitalismo. Isso é é é absolutamente sabe conceitual

E o Brasil está domado de de de preconceitos ideológicos. Que causam muito mal. A gente às vezes pensa que concepção não influencia e influencia muito. E é completamente em vão. Portanto a ideia de que a iniciativa privada vai suprir a parceria essencial do estado

Em lançar infraestrutura. Por algumas características da infraestrutura. Primeiro a taxa interna de retorno de um lançamento e infraestrutura é necessariamente de longo prazo. É necessariamente baixa porque a gente está fazendo uma opção às vezes né de trocar uma tarifa mais barata num determinado serviço, uma concessão. Por não investimento.

Ou uma tarifa mais cara pelo investimento. E isso não obedece a nenhuma estratégia. Muita coisa boa aconteceu. As concessões de de estradas em São Paulo funcionaram. Os pedágios saíram de controle. Sob ponto de vista de padrão internacional. No Paraná fracassou.

Todas as concessões foram devolvidas. As do Paraná foram devolvidas, fracassou. Os aeroportos, OK, Fortaleza virou um aeroporto de primeira primeira classe do mundo, não tenho nada contra, né? Ganhou lá a concessão a safraporte, que é alemã. E Fortaleza tem um aeroporto de padrão mundial.

Porém, Galeão foi devolvido. Por quê? Porque o Brasil é diferente. O Brasil é muito diferente do dos países por aí afora. Então vamos lá pegar o caso Infraero.

Caso infraere é assim, nós tínhamos números vamos dizer, aproximados pra não ter a precisão aqui. A Infraero administrava noventa e seis aeroportos. E os militares que criaram a Infraero, conhecendo o Brasil, os militares criaram um esquema de subsídio cruzado.

Então o aeroporto de Guarulhos que é extremamente rentável pagar um pouquinho mais pra INFRAERO nas taxas e a Infraero pegava esse esse dinheiro e garantia o o funcionamento regular do aeroporto de Macapá

de de de de Boa Vista de enfim Porto Velho esses estados que precisam tem direito de ter fluxo aéreo e que precisam ter aeroporto e que não tem rentabilidade. Que que fizeram os

Neoliberais brasileiros, porque isso não é neoliberalismo não, isso é picaretagem pura. Pegaram o bom discurso, né? De que não tem problema nenhum. Eu sou como dengue que dizia que não importa a cor do gato, importa aquele casse o rato.

Não tenho nenhum preconceito contra essas coisas. Eu apenas quero obedecer a uma lógica. Então veja bem, pegaram os aeroportos rentáveis e concederam todos a iniciativa privada e ficaram com todos os aeroportos deficitários na conta do tesouro. A BR cento e dezesseis é a Dutra.

Privatizaram nenhum problema, maravilha. Ela é a Regis Bittencourt quando liga São Paulo a Curitiba. Privatizaram. Zero problema. Mas ela liga Fortaleza eh Cabrobró, Salgueiro, Cabrobró, Valadares, Teófilo Otoni e tal. Está lá totalmente esburacada sem manutenção.

Os caminhoneiros sendo assaltado porque tem que sair da estrada parar quase pra poder passar no coisa e o cara vem e sobe na na boleia e assalta o cara. Então repare não como não se obedece a estratégia e a planejamento? Nenhum a gente tem que recuperar a ideia de planejamento. Que é o que eu defendo. Eu advogo um projeto nacional. E aí nós temos que

Que enfrentar algumas obviedades da tradição lamentável do Brasil recente político que é um clientelismo desbragado em que eu tenho um pedaço de ponte eh um pedaço de viaduto lá em Tianguá em na na travessia do Ceará pro Piauí há quinze anos ligando nada a coisa nenhuma.

Isso é uma emenda parlamentar que fez como essa tem quatorze mil obras no Brasil. Então qual é a nossa ideia? A nossa ideia é fazer um plano estratégico. Eu fui lá na Abdib peguei os números todos esses números são todos corretíssimos que estão fazendo. E

Propus a eles que nós vamos criar uma comissão pra administrar um grande fundo de infraestrutura que será lastreado em parte dessa reserva cambial e parte também da reforma tributária que nós vamos nós estamos propondo e esse fundo vai fazer duas tarefas vai ser de um lado um fundo garantidor

Para quem da iniciativa privada precisar captar aqui ou fora e esse e esse fundo público vai lastrear como garantia, como eminência, portanto não será um gasto necessariamente, embora a contabilidade tenha que prever o fluxo, mas eu eu não vou prever o fluxo pelo total como o governo brasileiro faz. Você pega um algorítimo e calcula o correto.

O governo brasileiro pega o seguinte, um estado como São Paulo toma um dinheiro emprestado do Banco Mundial pra fazer saneamento o governo brasileiro contabiliza o passivo de São Paulo a tempo presente.

Esquecendo a carência, esquecendo o prazo de amortização e esquecendo que é uma partida dobrada porque quando a União dá o aval ela retém uma procuração do estado de São Paulo para as transferências correntes que ela a União paga. Portanto o risco é zero.

Quer dizer, não é zero porque nós temos uma um judiciário meio esquisito pra ficar aqui numa palavra que eu preciso também, eu quero também botar em ordem esse negócio. Mas o judiciário meio esquisito que dá umas liminares aí meio meio maluco e tal.

Eh eh resolvendo essas essas maluquitas. Então esse fundo vai ter essa primeira tarefa

E a outra parte desse fundo vai perseguir esse indicador de quatro e meio por cento do PIB de investimento em infraestrutura. Não se diretamente, mas como espécie de SIDMANEM pra atrair outros. É uma vivência que eu tenho muito assim, quando eu pegava uma grana no Ceará, ao invés de gastar por conta, eu ia no Banco Mundial ia no BID, na CAF e e usava isso pra lastrear.

A contrapartida de vinte e cinco, trinta por cento e isso o Brasil pode fazer multiplicando esses recursos para a infraestrutura. Portanto, o plano em resumo está mais ou menos organizado nessa direção, mas advertência. É preciso lembrar

Que o Brasil está obrigado com status constitucional pelos próximos vinte anos a gastar o ano que vem o que eu gastei esse ano mais a inflação. Rubrica a rubrica. Só neste país você bota o gasto com investimento no teto de gastos. E deixa o gasto corrente com juro.

Fora do teto de gastos. Sim, mas repare porque é gasto corrente igual gasolina por causa da polícia e papel higiênico do banheiro da escola. Contabilmente é gasto corrente. Não. Esse gasto corrente que é o maior de todos leva cinquenta e dois por cento do orçamento fora do teto.

Não existe no mundo com status constitucional e prazo de vinte anos nenhum lugar. Nos Estados Unidos você tem um teto de gastos que persegue o valor correto que é obrigar os políticos ao conceito de equilíbrio fiscal. Então eles fazem com status de lei ordinária uma vez por ano

Na lei orçamentária ou na lei na lei na lei de diretriz orçamentária e estabelece um gasto pra um teto de gasto pra cem por cento da despesa. E aí chegou perto do teto de gasto para. Para o governo pau quebra. Congresso, o executivo, pressão, imprensa, debate e aí eles vão buscar o equilíbrio.

Que é cortar despesa ou aumentar a receita. E acha um equilíbrio e volta tudo ao normal. Mas é todo o a Barack Obama pegou umas três ou quatro ocasiões dessas aí. Aqui não. Aqui isso aí foi criado não pra proteger o a sanidade fiscal do país. Mas pra engessar o conflito distributivo deixando a parte do leão livre.

E aí a paz do leão tem a também a parte do lince. Que as corporações servidor público generais por exemplo tiveram nove por cento de aumento no Bolsonaro acima do teto da inflação. Aí tem.

Gasto com juro explode. Gasto corrente com funcionários especialmente a cúpula porque o soldado a soldadesca não recebeu nada. Nove por cento acima da inflação. Pra onde é que vai o teto de gasto? Investimento. E pela ordem constitucional que esses loucos criaram e a elite defende como se fosse dogma de fé.

Sem precedente eu tenho que fazer agora o ano que vem o investimento em infraestrutura doze bilhões mais dez por cento. Bota em outro lá eu não quero não

Ciro eu acho que eu vou agora fazer pedir uma última pergunta e as que vão deixar de ser exato. A gente passa e por favor encaminha por escrito. Eh e se algum candidato não vier eu topo vim no lugar deles. Ótimo. Olha.

Por enquanto o Janones não confirmou vindo você vê eh vou convidar Elizabeth Bozza pra fazer uma pergunta a respeito de ambiente de negócio. Boa tarde. Boa tarde senhor candidato.

No Brasil o ambiente de negócios é desfavorável ao empreendedor devido sobretudo ao alto custo Brasil. Que prejudica a competitividade e produtividade. Alguns dados contribuem para visualização deste entrave. O país fica na posição cinquenta e oito.

Entre cento e noventa países. No ranking de comprimento de contratos. Índice que avalia a qualidade dos processos judiciais e o custo de resolver disputas comerciais. Em relação ao pagamento de impostos o Brasil figura na posição cento e sessenta e três.

Entre cento e noventa economias. Ainda na na dimensão tributária cabe ressaltar que as empresas brasileiras gastam mil e quinhentas horas por ano no pagamento de impostos. Enquanto em outros países latino-americanos como a Argentina, Chile, Colômbia consomem em média duzentos e noventa horas.

As perguntas. O seu governo propõe alguma medida voltada ao aperfeiçoamento do ambiente de negócio e a redução da burocracia excessiva que atrapalha o setor privado?

E segundo, além disso, o seu programa de governo contempla propostas voltadas para a garantia da segurança jurídica. Olha, sim, eu tenho me preocupado muito com isso, embora não seja

A área que eu tenha mais segurança de dizer meta, prazo, etc. Porque são variáveis que tem muito a ver com a espécie de cultura e com o conceito mesmo meio difuso de autoridade. Então veja eh eu sou profissional do direito, sou professor de direito e tal.

Eu sou chocado com o comportamento do judiciário brasileiro. Sou absolutamente chocado. Absolutamente chocado. Ah as inovações institucionais que promovem sabe? Absoluta eh sensibilidade aos aos as pressões midiáticas.

Cê imagina prum prum americano eu eu tive na universidade de Harvard na você imagina pro norte americano você dizer lá nos Estados Unidos quando tem um julgamento nem fotógrafo pode entrar nem oficial eles tem uma tradição ainda a essa altura do século vinte e um de de desenhar

O que está acontecendo. Aqui nós temos julgamentos ao vivo na TV Justiça. É um negócio assim é muita república de banana nos últimos anos pra cá. Nunca não era assim não. Não era assim não. Então eu tenho pra mim que uma parte do esforço é institucional.

E aí eu tenho a minha ideia eh o o Tancredo Neves quando se elegeu era talvez o único dessa geração de democratas que sabia a profundidade do problema e a tragédia o levou no dia da posse. Era o único. Ele ele sabia que o colapso do modelo

Ele montou uma engenharia política de dois ministério pro Ceará cinquenta ministérios e as pessoas falando e ele fazendo ali a composição porque ele ia tentar reformar o país. Ele sabia da necessidade. De lá pra cá nenhum tem concepção de reforma, nem sequer a percepção da necessidade da reforma. Isso foi degradando os nossos costumes. Você imagina

Cê imagina orçamento secreto? O orçamento é a primeira peça legislativa que se opõe ao estado absoluto. Então a Carta Magna

Que a primeira constituição lá na Inglaterra nasce basicamente pra opor limites ao poder de tributar e arbitrariedade em gastar o dinheiro coletivo do rei de da Inglaterra. Então nasce o estado de direito

Moderno a Carta Magna depois dos franceses elaboraram com mais ainda para isto depois foram se sofisticando os ditados constitucionais para incorporar outras virtudes da vida republicana e moderna. No Brasil nós agora pois vemos com status de de lei um orçamento secreto.

Seu negócio orçamento secreto você sabe como é que funciona isso? Não, porque a nossa empresa também tem umas palavrinha como roubar, peculato, dinheiro público de funcionário fantasma e virou rachadinha. Assim, talvez, sabe o que é o orçamento secreto? Um deputado ou um senador

Bota no orçamento de vinte e cinco bilhões de investimento dezoito, dezenove bilhões emenda do relator. Não é X milhões pra escola, X milhões pra saneamento, X milhões pra ciência e tecnologia? Não. Eh emenda do relator

Código funcional zero X PTO WJ não sei o que e tal pronto aprovada a lei do orçamento ao longo do ano o Lira presidente da câmara e o o o Rodrigo meu amigo presidente do Senado trazem os colegas perto e começa

Então agora na véspera de fechar o prazo de eleitoral pra abrir uma sala secreta para distribuir o orçamento secreto. Aí eu sou deputado e digo eu quero fazer uma escola na minha cidade. Aí o cara bota lá

Quanto é que custa a escola? Quinhentos mil. Então bota quinhentos mil pro Ciro Gomes fazer uma escola lá no lugar dele. Eu não tenho obrigação nem sequer de botar que foi eu que pedi. Nem que foi uma escola, nem quanto custou, nem aonde. Por isso secreto. Portanto se eu roubar metade ou não fizer a escola e botar todo no bolso

Tribunal de Contas não vai saber. Isso foi legalizado no Brasil. Isso foi banalizado pela nossa elite que está aceitando isso. Dezenove bilhões é o dezenove bilhões de investimento da infraestrutura. Dezenove bilhões é o valor da emenda do orçamento. Da da emenda. Então assim, eu não admito isso um dia do meu governo.

Aí a outra demanda. Então você tem a questão institucional algumas coisas há por fazer. Nós estamos por exemplo com todo o novo estatuto de enfrentamento da corrupção. São novidades que nós vamos apresentar com grande clareza como eu estou procurando fazer aqui. Às vezes sendo mal interpretado. Vai ser assim, vai ser assado, etcétera, etc.

Por quê? Porque eu quero ser eleito com as ideias. Que aí eu governo e faço história senão é melhor deixar a crise explodir no na mão de outro aí. Não é? Vou ir pra cadeia, outro que eu não tenho vocação pra isso. Então essa parte institucional nós vamos ter grande clareza. Mas a outra parte é a autoridade.

Então o que que eu penso em fazer? O Tancredo estava dizendo, o Tancredo criou o ministério da desburocratização. Convidou Hélio Beltrão na época pra pra ser. Eu estou pensando em criar uma coisa parecida, mas eu estou pensando em dar o nome de fantasia e dizer Secretaria Especial de Combate ao Absurdo.

Tu vai durar seis meses então todo mundo que estiver testemunho de um absurdo de uma aberração porque isso também mobiliza. Eu estou falando vou criar uma uma secretaria especial com prazo pra acabar. São seis meses e nesses seis meses nós vamos tentar fazer um pente fino.

Em tudo quanto é de aberração institucional. Olha o que tem de maluquice. Você não tem ideia. A ANVISA por exemplo para atender o lobby de um concorrente de de remédio tem regulamento que diz quantas cores tem que ter uma embalagem de um remédio. Aí você vai atrás puxa o fio é um concorrente.

Que tem uma marca e tal que não pode fazer mais cores do que o outro e tal. E e assim está tudo entranhado no Brasil. E foi durante esse período agora. Todo desses últimos vinte e cinco ano. O Brasil é um caos, é uma baderna absoluta. E esse é o ambiente onde Vicenza, tudo mais.

A insegurança jurídica, né? Você não ter compliance, você não tem nada, todo mundo tem que achar um jeito de propina pra poder se salvar. Né? Sugestões são bem-vindas.

Seis meses seis meses pode ser curto viu Cido? É prorrogamos por parecer se não nasce outra burocracia. Olha Ciro passa as suas mãos eh

Agora em papel você tinha recebido acho que uma copa é cópia eletrônica eh o Sumar Executivo de novo o trabalho completo está a disposição da sua equipe eh pra discussão com a área técnica e depois também te encaminhamos perfeito o livro inteiro é grosso então também pra não te dar papel pra carregar

Agradecer a sua presença eh e pedir que você faça as considerações finais. Eu vou eu vou descontar de mim mesmo os quinze minutos, eu quero apenas agradecer, agradecer muito a atenção, o carinho, a gentileza me desculpar pela veemência, mas eu ando de fato muito, muito, muito preocupado

Porque as nações se suicidam. Não é? A gente não duvide disso. As nações também se suicidam e o Brasil hoje está virando um perigoso acampamento em que a nacionalidade que nos é comum praticamente virou uma abstração. É só perguntar pra um jovem

Que nasce na periferia de Fortaleza, do Rio de Janeiro ou de Recife. O que é o Brasil pra ele? Brasil pra ele é sabe? Uma frustração, uma vida de fracasso, um risco de aderir ao, ao, ao narcotráfico ou de ser morto pela polícia.

O Brasil aumentou a população carcerária do governo Lula pra cá de duzentos e oitenta mil pra um milhão e duzentas mil pessoas se colocarmos os duzentos mil mandado de prisão em aberto não executados porque também não cabe mais não é? E essa não pode ser a resposta que nós damos a nossa juventude.

E eu quero né? Participar com todo entusiasmo, com todo amor é a quarta vez que eu disputo, tô mais maduro, mais experiente, mas não me peçam pra não sair indignado porque pra enfrentar essas resistências todas é preciso muita paixão, muita energia, coragem

Porque é muito poderosa a força reativa que nos amarra nesse atraso, nessa estagnação. Volto a dizer, agradecendo a você, meu caro Josué, agradecendo a FIESP, acolhida aqui.

Né? Todas as minhas ideias estão disponíveis para serem trocadas, abandonadas até com uma ideia melhor apareça. Apenas eu acho que nós temos que exigir

De todos os candidatos e candidatas que que apresentem o diagnóstico, que formulem as suas soluções por uma circunstância. O que está errado, repito, não está errado porque tem um manual de fazer certo e os caras são sábio que faz errado de propósito. Não é.

O que está errado está pra atender interesses muito poderosos em detrimento dos interesses da nação, do mundo da produção, do mundo do trabalho que é com quem

Eu renovo o meu compromisso. Não existe nação civilizada sem uma indústria próspera. Não existe uma nação civilizada se um povo educado não existe progresso sem uma aposta forte em ciência, tecnologia e inovação. Não existe nação forte sem identidade cultural. E a FIESP é

Uma das expressões mais importantes da sociedade civil brasileira. Volto a dizer, se há uma crise profunda como há no Brasil, o centro dessa crise é São Paulo.

Porém se há uma esperança de consertar essa crise ela passa necessariamente pela liderança do povo valoroso de São Paulo. Muito obrigado a todos.

Tiver e se não tiver compromisso com outro milhão um votinho vai sempre bem.