Chuchu vai virar commodity. Vamos exportar. Vem. Bem pessoal eu não não vou utilizar meu nome nata que me deram aqui porque
Não tem nenhum candidato a deputado nem vereador aqui na mesa então eu não preciso citar o nome de vocês. Segunda coisa eu queria agradecer a presença do Roberto Rodrigo. Do Roberto Rodrigues aconteceu uma coisa estranha porque eu estava em Araxá.
A convite dos governadores do PSDB e o Alckmin estava lá junto com outro governadores e eu estava pensando em convidar o Roberto pra ser meu ministro da agricultura. Eu tinha quase nenhuma relação com o Roberto. Nós nos conhecemos em alguns debates.
E o Alckmin falou ó se você vai convidar eu também tenho interesse de convidá-lo mas o Brasil tem preferência. Então eu convidei o Roberto e o Roberto aceitou e foi meu extraordinário ministro da agricultura durante quatro anos a quem nós devemos nunca
Quero agradecer a presença do Luciano Coutinho nosso extraordinário presidente do BNDES quero agradecer a presença de cada empresário e cada empresária da nossa querida governadora Fátima Bezerra governadora do Rio Grande do Norte
E se Deus quiser vai continuar governando aquele estado quero agradecer a presença do Celso Amorim ah porque o Celso Amorim foi uma figura proeminente na consagração da imagem do Brasil no exterior.
Ah eu antes de conhecer o Celso eu tinha uma piada sobre embaixadores teve que um português foi na embaixada de Paris e chegou na embaixada perguntou se o embaixador estava aí
O porteiro que era um um um português falou pro cara, olha o embaixador não trabalha de manhã. Não, aí o cara perguntou, o embaixador não trabalha de manhã? Falou, não. De manhã ele não veio. Ele não trabalha é a tarde.
Então tem uma figura que que faz tempo que eu não vejo mas eu não esqueci o papel extraordinário que ele fez no meu governo foi o companheiro Luiz Furlan que foi meu ministro da indústria e comércio
Ah eu quando convidei o Fulano foi muito engraçado porque eu convidei o Fulano no mesmo dia que eu convidei o Lessa pra ser presidente do BNDES. E quando eu coloquei os dois numa merda pra conversar eu percebi que os dois não se entendiam.
Cada um que abria a boca era uma briga e eu chamei a luz você que é amigo do Lefa e você que é amigo do Fulano sejamos os dois porque isso daqui a meia hora eles não se entenderam e nenhum dos dois vai ser ministro e ele se entenderam e o Furlan eu dei uma mensagem pro Fulano falou eu não quero
Metido aqui no Ministério da Indústria do Comércio. Eu quero o mascate. Eu quero um mascate. Você sabe que a vida de um mascate, ou seja, você vai viajar o Brasil, viajar o mundo. Vai colocar as coisas do Brasil embaixo do braço e você vai vender as coisas do Brasil pelo mundo. E na minha opinião foi um sucesso extraordinário
Eu lembro da alegria quando nós chegamos a cem bilhões na balança de comércio que colocamos um um penduramos lá um um um uma caixa esse porta o contém né? Com o guindaste lá mais de um mês mostrando que a gente tinha superado
O nosso sonho de exportar mais que cem bilhões. Então eu quero começar dizendo pra vocês o seguinte, tem gente que tem vergonha de dizer o que fez quando foi governo. E eu de vez em quando leio matéria no jornais, alguns empresários
Amigos, outros nem tanto amigo, mas com toda a liberdade de dizer, sempre dizer, ah, mas o Lula fala muito do passado. O Lula está no passado, é preciso alguém do futuro. É preciso alguém que pensa no futuro, é preciso alguém que pense no futuro. Eu fico sempre pensando que não há
Melhor pensamento para o futuro, sabe? Senão alguém que já fez no passado as coisas que as pessoas esperam que seja feita no futuro. Vamos também o seguinte, eu deixei a presidência dia trinta e um de dezembro de dois mil e dez.
Eu imaginava que quando eu deixei a presidência a situação do Brasil era tão confortável que eu imaginava que a gente fosse doze anos depois está parecendo um pouco melhor que a França no cenário das grandes economias. E passado doze anos o que que eu vejo o Brasil hoje?
O Brasil muito pior do que aquele Brasil que nós deixamos. Mas muito pior. Muito pior com uma situação degradante de falta de credibilidade das instituições.
A nossa dívida voltou a crescer, a inflação voltou a crescer, o desemprego voltou a crescer, a fome voltou a crescer mais do que a gente tinha em dois mil e três. Então veja, nós estamos votando pra consertar o país de uma situação pior do que a que eu peguei em dois mil e três. É bem pior, Luciano.
Bem pior numa situação em que a sociedade está desgastada politicamente a sociedade está desgastada e está cansada pelo clima de irritação, pelo clima de nervosismo, pela quantidade de mentiras contada nas fake news todo santo dia.
Então esse país que nós vamos ter que consertar
E vamos ter que começar a recuperar a nossa a nossa a nossa amizade, a nossa relação com o Chile, com a Argentina, com o Paraguai, com o Uruguai, com a Bolívia. Ou seja, porque não é possível que um país como o Brasil, que o último contencioso foi a guerra do Paraguai, esteja nesse instante sem conversar com ninguém.
Nem o presidente é convidado pra ir a lugar nenhum do mundo e ninguém quer vim aqui. Ou seja, esse país tem que restabelecer uma certa normalidade.
A sociedade tem que votar funcionário normalmente. Ninguém precisa gostar do Lula ou gostar do Josué ou gostar do Corinthians ou do Palmeiras pra entrar no restaurante e comer. A pessoa faz o que quiser e torce pra quem quer, vota em quem quer e pode entrar num restaurante sem ser agredido, sem ser ofendido, sem ser ameaçado.
E que situação que nós chegamos que o ministro da Suprema Corte não pode votar que é ameaçado? Como é que a gente pode viver num país em que o presidente contra sete mentiras todo dia? E com a maior disfarçatex? Que chamam a carta
Sabe que defenda a democracia de cartinha. Quem sabe a carta que ele gostaria de ter é uma carta feita por miliciano no Rio de Janeiro e não uma carta feita por empresários intelectuais, sindicalistas defendendo um regime democrático de uma urna eletrônica que até agora
Está provado que é um dos sistemas mais perfeitos que existe no mundo. Eu mesmo sou grato porque eu fui eleito duas vezes presidente pelo voto eletrônico. Eu acho que se pudesse roubar eu não estaria lá.
Eu acho que já na eleição de dois mil e quatorze se pudesse roubar pelo voto eletrônico certamente a Dilma não tinha ganho aquelas eleições. E esse cidadão que é eleito desde noventa e oito pela urna eletrônica qual é o direito que ele tem de colocar em suspensão? Eu tenho dito aos senadores do PT
Olha que negócio é esse das Forças Armadas agora se meterem a fiscar, fiscalizar a urna. Os militar tem que fiscalizar a nossa fronteira. Tem que estar tomando conta de outra coisa e não preocupando com aquilo que não tem interesse. Então eu gosto de falar do passado
Porque o nosso passado foi muito melhor do que o presente. E se a gente não recordar o que já foi feito nesse país a gente pode continuar errando muito. É muito importante Josué que a gente não deixe de contar a história do Brasil para os brasileiros.
Eu sempre tenho que me perguntando e eu aprendi com com o velho teu amigo Zé Gomes da Silva. Quanto custou a este país não fazer as coisas corretas no tempo certo.
Ou seja, quanto custou a gente ser o último abolir a escravidão, o último a fazer a independência, o último sabe? A a a legalizar o voto da mulher, o último a fazer política de assentamento rural. Mas o quanto custou esse país? A gente ser o último país do mundo a ter uma universidade.
Aqui na América Latina, Roberto, enquanto o Peru em mil quinhentos e cinquenta e quatro já tinha universidade, a nossa primeira só foi em mil novecentos e quarenta. Mil novecentos e vinte isso explica o nosso atraso.
Isso implica porque que a Argentina tem quase que quarenta por cento de jogos até vinte e quatro anos na universidade. Por que que o Chile tem trinta e sete e nós só temos dezessete?
E tu porque nós tivemos dezenove universidades novas, cento e setenta e três campos e saímos de três milhões e meio de menino na escola pra oito milhões e meio. Porque senão a gente estava ainda com três milhões e meio na universidade. Então como é que a gente pode querer que esse país seja competitivo?
Sabe se ele não foi preparado pra ser competitivo? Ele foi preparado pra ser o último sempre. Então eu tenho muito orgulho daquilo que nós fizemos na nossa passagem pelo governo. Mas muito orgulho. Tenho muito orgulho sabe? De ter sido eu Zé Alencar os dois
Brasileiro sem diploma universitário que fizemos mais universidade, que fizemos mais escolas técnicas, que mais investimos em ciência e tecnologia. Tenho muito orgulho, tenho muito orgulho
De ter feito o maior programa de infraestrutura desse país eu queria até contar pra vocês que a primeira entidade a ser consultada sobre o Minha Casa Minha Vida foi Abdip. Eu liguei pra Abdip, convidei a Bidi pra ir a Brasília, falei eu quero fazer um grande programa habitacional e eu quero saber quantas casas vocês estão preparado pra fazer.
Aí eles me disseram duzentas mil cada. Eu falei duzentas mil cada não é um grande programa. Eu estou falando um grande programa. Estou querendo que você pense num milhão de casa. Ah nós não temos condições mas nós vamos fazer.
Nós vamos fazer. Começamos o programa em dois mil e nove. Só fomos construir as primeiras casas em dois mil e dez mas nós contratamos quatro milhões e trezentas mil casas. Eu poderia ter utilizado o PAC na campanha de dois mil e seis porque ele estava pronto em outubro Roberto.
E eu não lancei o PAC em dois mil e seis pra não confundir o PAC com o programa eleitoral. E foi o maior programa de investimento e infraestrutura que esse país já conheceu. Numa combinação com governadores e com prefeitos.
Nenhuma das obras foi decisão do governo federal a não ser combinando com governos e com e com o prefeito. Política que quando vê a crise de dois mil e oito eu disse que ia ser a marolinha. E ela foi amarolinha. Porque a gente já estava fazendo os investimento sabe que os outros países não estavam fazendo. Bem
Então o que o que que nós fizemos? Eu estou dizendo que o que nós fizemos muita gente pensava que o Brasil estava crescendo por conta do Bolsa Família. O Bolsa Família era apenas uma vírgula na política de crescimento. O grande programa foi o aumento de salário mínimo aumentar de acordo com o crescimento do PIB?
Coisa que não acontece mais o grande problema eu vi um programa chamado PNAE o grande problema foi um programa chamado PA o grande programa foi um milhão e quatrocentas mil cisternas que foram feita nesse país ou seja era uma quantidade de programa de pequenas políticas públicas que somada
Deram um vultoso, sabe? Investimento nesse país. Era todo mundo trabalhando. Foram vinte milhões de empregos com carteira assinada criado.
Quando nós aprovamos a lei geral da pequena e média empresa, depois aprovamos o cinto, ou seja, quem é que imaginava que a gente poderia aprovar naquele tempo e nós aprovamos.
Eu lembro esse dias eu fiquei frustrado Roberto porque eu fui a um estado vocês não imaginam como os estados pediam pra mim a tal da ZPF
Sabe a sabe todo todo governador que ia conversar comigo pediu uma ZPS. Não é preciso uma zona de livre comércio, é preciso uma zona, eu preciso de um aeroporto sabe? Pra poder fazer exportação. Nós construímos o aeroporto lá em São Gonçalo do Amarante até hoje não tem nada pra exportar.
A ZPS o único que o porto que está funcionando é o porto de Fortaleza e a grande importação ainda é melancia. Porque os outros estados não colocaram pra funcionar. Então oh gente nós fizemos nós fizemos aquilo que a sociedade
Sabe nos incentivou a fazer. Quem participava do conselho de desenvolvimento político econômico social percebia que não era um antro de um centro de debates acadêmicos não.
Muitas e muitas vezes as políticas públicas adotada pelo governo foram deliberada sabe? No Conselho Nacional de no no Conselho Econômico de Desenvolvimento Social. E até sem minha presença vocês discutiu e levava lá e a gente achava que era importante fazer as coisas.
Todas as decisões políticas nossas, José, foram tiradas em setenta e quatro conferências nacionais. Conferência que discutia educação infantil, discutiu universidade, discutir a segurança pública, discutir a LGBT, discutir a
Tudo que você possa imaginar era discutido numa conferência feita a nível municipal, a nível estadual e a nível federal. É por isso que esse país deu certo.
É por isso que esse país conseguiu fazer eu tinha muito orgulho de fazer palestra e eu dizia o seguinte eu quero saber qual é o país que está fazendo. Primeiro um país está fazendo três hidrelétricas simultâneas as três maiores do mundo. Santo Antônio, Giral e Belo Monte.
Um país que está fazendo a linha de transmissão que nós estamos fazendo de de de do Rio Madeira até Araraquara. Um país que está fazendo linha de transmissão de de de do Tocantins até Manaus. Sabe? Um país que está fazendo doze estádio de futebol.
E vocês sabe quanta denúncia de corrupção saiu sobre o estádio de futebol. Não sei se vocês sabem, mas eu acho que uma das coisas que fez o Brasil perder a Copa do Mundo da forma vergonhosa que perdeu era o clima de instabilidade que estava nesse país. Que envolvia jogador, que envolvia técnicos, envolvia todo mundo.
Ou seja, eu por curiosidade fui ao Tribunal de Contas da União conversar com um ministro chamado Valmir Campelo que tinha sido indicado pelo Tribunal de Contas pra ser o ministro fiscalizador dos estádios da Copa do Mundo que eu queria saber em quantos estados tinha visto corrupção.
E pra minha surpresa ele me entregou o relatório dizendo que nenhum estado tinha tido corrupção. Teve uma falha no Maracanã que foi corrigida entre o Ministério Público e o governador do estado. E eu disse pra ele, mas como é que você deixou durante meses e meses e meses se vender a ideia que a corrupção estava imperando nos estádio?
É porque a gente não podia falar. Se a gente falasse de conta a gente apanhava. Ao mesmo tempo esse país vocês acha que nós ganhamos as olimpíadas de graça? E tampouco não foi por causa de compra de voto que o Sérgio Cabral disse que comprou voto não.
É porque o Itamaraty assumiu a responsabilidade que em cada visita de chefe de estado a gente ia trazer as Olimpíadas pra cá. E nós disputamos com o Obama que teve lá presente disputamos com uma que estava lá presente e disputamos com estava lá presente. Então esse país virou virou
Uma espécie de menina dos olhos sabe? Ao ao aos olhos do mundo. Quantas e quantas viagem eu fiz levando empresário pro exterior? Quantas e quantas viagem eu fiz lotando um avião? O sucatão está certo que não era nada confortável.
Mas quantas quanto o empresário viajaram o que que eu achava? Eu achava que o presidente pode abrir a porta sabe? Numa política de comércio exterior. Mas quem faz negócio é o empresário. Não é o presidente que vai fazer negócio. O presidente só tem que abrir a porta. Abriu a porta entre os empresários e discute assim foi pra Índia. Assim foi pra China.
Assim foi pra Rússia, assim foi pros Estados Unidos, assim foi pra toda a América do Sul. Nós visitamos todos os países da América do Sul. Eu lembro quantas vezes a gente era achincalhado, Josué, por causa da nossa política com a América do Sul. Ah, porque no Brasil tem muita gente que só pensa nos Estados Unidos.
O dos Estados Unidos tem interesse tanto quanto nós. E eles querem ter superávit com relação a nós e nós precisamos ter superado com relação a eles. Então chegamos a conclusão que a política é boa é aquela que é uma filha de duas mão. A gente ganha e a gente venda, a gente ganha, a gente perde. Sabe? Não é só perder.
Ou seja, o que aconteceu? A gente tinha sete bilhões de reais de fluxo de comércio entre o Brasil e Argentina. Quando nós consolidamos o MERCOSUL o nosso fluxo com a Argentina passou para trinta e nove bilhões de dólares. A mesma forma que a América do Sul
Que saiu de de de trinta e pouco, vinte e pouco pra quase oitenta bilhões de dólares. Ou seja, numa demonstração de que é ali que o Brasil tinha um potencial de vender os seus produtos manufaturado, de vender produtos com maior valor agregado e o Brasil se tornava mais competitivo. Era assim.
O Brasil não ia pra África porque o Brasil olhava direto pros Estados Unidos. Era só olhar pra Washington Neto pra Nova Iorque. Ou pra Europa. A África não existia. Nós visitamos vinte e nove países na África. Abrimos dezenove embaixadas
E a gente poderia ter feito muito mais coisa que nós não conseguimos fazer. Porque eu acho que o Brasil tem muita responsabilidade com o continente africano. Nós abrimos espaço com o mundo árabe que era preciso fazer. Chegamos a fazer encontro aqui no Brasil. Entra o mundo abre a América do Sul.
Eu lembro que o Bush não queria achando que era um movimento contra Israel e nós não tínhamos nada contra Israel, nem eu, Nelse e nem ninguém do governo. Bem, então esse país deu certo porque a gente fez as coisas certa na hora certa.
Eu nunca fui o dono da verdade. Nunca tentei ser o dono da verdade. Mas o que eu achava era que esse país tinha que dar uma chance a você mesmo e eu dizer a solução do Brasil ao povo pobre. A hora que a gente colocar o povo pobre no orçamento da união hora que o povo pobre começar a virar consumidor. Hora que o povo pobre começar
Comprar um pão a mais, um leite a mais, tomar uma cachaça a mais, comprar um sapato a mais, uma meia a mais, um caderno a mais, um lapta mais esse país tem jeito. E esse país teve jeito. Tá? Nunca esse país viveu um estágio de alegria coletiva como viveu.
Nesse período que todos se achavam brasileiros, todos participavam, a economia crescia, o PIB crescia, era distribuído, porque a vantagem do PIB crescer é distribuí-lo. Não adianta o PIB crescer como cresceu nos anos setenta, quatorze por cento ao ano e ficava só com meia dúzia de pessoas.
O PIB é bom crescer quando a gente distribui esse PIB pra que todo mundo possa participar. Então o nosso programa de governo Aluísio fez uma exposição é um programa de governo que passa por compreender que esse país precisa se reindustrializar. E mais uma coisa José que eu acho que a FIESP pode contribuir.
É preciso que a gente discuta novos nichos sabe? De indústria pra gente fazer investimento. No que que a gente vai competir? Eu aprendi com Roberto Figueiredo muitas vezes a gente fala incomoda-te sobre tudo no agronegócio como se fosse um
Sabe como se fosse uma coisa menor. Sem levar em conta quanto de engenharia, quanto de investimento em tecnologia tem num grão de soja hoje. Você leva em conta os investimentos sem levar em conta os investimentos da genética na criação do nosso rebanho.
Sabe uma galinha que antigamente levava noventa dia pra matar hoje você mata com trinta e cinco dias? Um boi que levava quarenta e oito meses hoje você mata com dezoito se vacilar o Roberto está matando com quinze. Sabe? Sabe? Então esse país
Ele deu um salto de qualidade e ninguém quer, ninguém quer desmontar o que está dando certo. O que a gente quer é fazer com que as coisas que não estão certas fiquem certa. Ãh? Ah esses dias eu tive uma reunião com empresários à noite e eu comecei uma adversência porque
O o o o eu eu queria saber por que que o agronegócio gosta do Bolsonaro? E eu fiz essa pergunta. Eu queria saber o que que o Bolsonaro fez de bom pra mim. Nada. Nada. Eu duvido alguém dizer o que o Bolsonaro fez pro agronegócio.
A última medida grande pro agronegócio foi feita por nós com a medida provisória quinhentos e trinta e dois ou quatrocentos e cinquenta e dois em dois mil e oito quando a gente resolveu o problema da securitização da dívida ruralista em oitenta e nove bilhões de reais.
Sargento não fizesse aquilo quebrava o ser todo inteiro. E nós fizemos aquilo lá. Foi a última coisa feita. O reto é o plano safra normal. Aí me disseram o seguinte ah porque a invasão de terra nas terra produtiva. Eu pedi pro companheiro me traga todos os endereços das terra produtiva que foram invadida. Todos.
Porque na verdade os sem-terra invadir a terra era o governo que pagava era o governo que desapropriava era o governo que pagava depois o governo tinha que dar dinheiro pra produção dar dinheiro pra comercialização dar dinheiro pra construir casa e dar dinheiro pra educação.
Eu não conheço uma terra produtiva se alguém souber por favor me me dê o nome de uma fazenda produtiva que foi invadida pelo sem terra quem ilegalizava se era produtivo ou não era quem? Era o INCRA então se criou o monstro
Sabe o que nós queremos debater? Nós queremos debater, nós queremos apenas a chance de conversar com o agronegócio. Sabe? Que aqueles mais raivosos que tiver só precisa fiscalizar, ver se eu não estou armado. O resto a gente vai conversar pra discutir o Brasil.
Em que momento da história esse país teve as portas do comércio exterior aberta mais do que o nosso período de governo o Roberto? Sabe? E a gente vendia isso com prazer. Falar bem do da minha obrigação.
eu lembro e o Alckmin se lembra do que acontecia aqui no etanol. Acho que nós dois junto recebemos mais de noventa empresários japoneses. O Brasil ia virar um canavial porque era todo mundo querendo produzir etanol. Era a Europa dizendo que ia colocar dez por cento de etanol até dois mil e vinte na gasolina. Era o Japão dizendo que ia colocando
Três por cento e era todo mundo querendo comprar Usina e querendo vender Usina. A Europa até hoje não colocou os dez por cento prometido. O Japão até hoje não colocou os três por cento prometido. Então essa questão ambiental
Agora tomo um corpo maior porque há vinte anos atrás a gente fizesse economia de baixo carbono sabe? Era coisa pra estudante da USP.
Hoje não, hoje quem está no mundo do empresarial, quem está no mundo do comércio exterior sabe que o mercado é economia de baixa carbono é uma necessidade de competitividade nossa. E é um jeito da gente ganhar dinheiro também. Política que nós vamos ter é que trabalhar
Sabe com quem entende do assunto, seja entidades empresariais, sejam universidades, sabe? Academia pra gente saber o seguinte, como é que a gente vai tirar proveito da riqueza que nós temos? Aliás, eu queria te falar que aqui tem um companheiro barbudo que está lá, olha. Aquele é o companheiro metalúrgico, levanta a mão.
Metalur de São Bernardo do Campo é o cara de um de uma atividade sindical chamada que é uma coisa internacional e esse companheiro é o mais preocupado mais preocupado em em em industrializar o país sabe? Então eu pedi pra ele vim aqui pra ele poder
Sabe se inteirar com vocês aí quem sabe um dia marcar uma conversa com você eles fazem parte de uma discussão eles estão muito preocupado em discutir o etanol sabe o o o o carbono verde do do etanol eles estão conversando com muita gente
E eu acho que uma hora seria importante que você viesse aqui dar uma conversada com o Josué. Então companheiros eu vou eu vou só só só terminar dizendo pra vocês o seguinte ah nós temos algumas coisas pra fazer no Brasil que é urgente.
Eh eu digo eu vou repetir três palavras que faz parte do meu dicionário. Essas três palavras se chama-se credibilidade, estabilidade e previsibilidade. Sabe? Qualquer governante que quiser governar o Brasil.
O Chile, a Bolívia, os Estados Unidos ou a China se ele não tivesse as três palavras permeando o comportamento dele não dará certo o governo. A segunda coisa é que o Brasil precisa voltar à normalidade.
O que é que é voltar à normalidade? Sabe cada um cada um sabe? No seu galho ou seja cada macaco no seu galho sabe? Nem a suprema corte pode fazer política
Nem o Congresso Nacional pode querer fazer o papel da Suprema Corte. Ou seja, é preciso reestabelecer uma certa normalidade do governo e executa esse governo executa nem o orçamento. Esse governo não circulta eu nunca vi. Nunca vi na história brasileira
Esta palavra orçamento secreto. Eu nunca vi e não é pouco dinheiro não. É de uma gravidade tão grande que os ministro não libera mais dinheiro. Os ministro liga pro presidente da câmara pra liberar dinheiro. E é o deputado que vai buscar como presidente da câmara.
E tu virou normal virou normal tem muita gente que fala assim pra mim pô Lula mas você você precisa falar na responsabilidade fiscal. Eu sinceramente fico até as vezes ofendido. Porque quem não tem responsabilidade fiscal cria uma lei de teto de gasto.
Quem tem responsabilidade na sua origem sabe não precisa de lei pra fazer teto de gasto. É por isso que eu falo sempre assim nós pegamos o governo com quase sessenta e cinco por cento da dívida deixamos com quarenta nós pegamos esse país com trinta bilhões de dívida. Pagamos ainda emprestamos quinze pro FMI
Esse país não tinha o hábito de ter reserva, nós deixamos esse país com trezentos e setenta bilhões de reserva de dólar. É por isso que ele nunca quebrou. Tá? E nós deixamos esse país com crescimento razoável.
E um comércio exterior razoável chegamos a quase quinhentos e dois bilhões de dólares no fluxo de comércio exterior sabe? Com o maior investimento em educação que já fizemos nesse país nós quintuplicamos o orçamento da educação agora tudo isso está acabando.
Tudo isso está acabando. Eu fui na SBPC essa semana. Acabou os investimentos. Existem tecnologia. Olha, como é que nós queremos falar do futuro?
Como é que você quer falar do futuro se as nossas universidades que foram criada? Pra dar oportunidade àqueles que nunca tinham tido oportunidade não recebem os recursos necessário
Como é que nós podemos ir pra frente se está todos os empresários do agronegócio? Pelo menos uma grande parte dos sérios. Preocupado com com a questão climática. E você tem ministro dizendo que é preciso queimar pra passar a boiada logo e antes que volte outro que pense diferente deles.
Então eu queria dizer pra terminar Júlia pra poder responder as perguntas aqui o seguinte olha eu primeiro eu sou de de muita responsabilidade eu não sou de jogar nota de cinco fora.
Eu não estou votando pra ser presidente da república pra fracassar. Eu tenho dito pro Alckmin se eu não tivesse consciência do que eu quero fazer nesses próximos quatro anos a melhor coisa que o Lulinha fazia será ficar guardadinho em casa sabe?
Cuidando da sua vida. Eu estou voltando porque eu sei que a situação do país está pior e sei que nós dois vamos resolver esse problema. Eu quero depois de um ano e pouco que a gente estiver já trabalhando você nos convidar pra vir aqui pra gente dizer o que que está sendo feito.
Porque eu acho que nós vamos dar jeito nesse país. Acho que nós vamos dar jeito. E quero dizer pra vocês, o dar jeito nesse país significa gente outra vez acabar com a miséria desse país. Acabar.
Porque eu nunca vi, eu tenho setenta e seis anos de idade ando nessa cidade há pelo menos sessenta anos eu nunca vi a quantidade de desgraça na rua que a gente está vendo agora.
E eu acho que é preciso a gente conquistar o direito de ficar indignado com isso. Não é normal, não pode ser normal. O terceiro maior produtor de alimento do mundo sabe? Ter trinta e três milhões de pessoas passando fome.
O maior produtor de proteína animal do mundo as pessoas ficam atrás de carcaça de frango e diz osso no Mato Grosso? Qual é a lógica? Então companheiros é o seguinte eu estava discutindo com os empresários na Espanha
E chegou o momento que eu fiquei, falei pros empresários, sabe o que que eu vou garantir pra vocês? Mercado. Pra vocês eu vou garantir mercado. Tá? O que vocês querem é investir no Brasil pra ganhar dinheiro. Isso vai ser garantido. O mesmo eu vou dizer pra vocês. O que que o empresário precisa?
Além das coisas de uma regulação sabe? Mais flexível eh de uma política tributária que esta é uma coisa Josué. Que é bom ser novo. Sabe? Que é o seguinte. Essa é uma coisa que eu vou desafiar vocês. Junto com o governo e junto com a sociedade brasileira. Nós vamos ter que definir que política tributária é bom pra esse país.
Porque em abril de dois mil e sete eu fiz uma política tributária que teve a aprovação de vinte e sete governadores teve aprovação de vinte e sete presidente da federação das indústrias
Teve aprovação de todas as centrais sindicais, teve aprovação de todos os líderes no Congresso Nacional, eu fui levar ela pessoalmente ao Congresso Nacional, achando que ia ser aprovada por unanimidade. Quando eu cheguei lá, Josué
Entreguei. Deixa, deixa, deixa. Não, não vou deixar. Parece que eu não posso nem pegar uma caneta, pô se eu não posso pegar a caneta, eu não posso ser presidente. Fiz o mostrar vigor aqui pra vocês. Então eu
eu digo todo dia que eu tenho setenta e seis anos de idade energia de trinta e tesão política de vinte porra deu então veja eu eu acho que eu quando mandei essa proposta tributária é muito engraçado porque tanta gente participou da elaboração dessa proposta que eu falei vai ser aprovada por unanimidade
Na verdade não era Eduardo Cunha, ainda era o Temer que era o presidente. Vai ser votado é não. Aí deram a relatoria pro Sandro Mabel. Vocês conhece. Sabe? O Serra que tinha participado comigo que tinha aprovado e começou a ser contra.
Aí vai o governador contra ele. Até hoje não foi votada. Então é o seguinte gente. Cada um de vocês tem uma bancada dentro daquele congresso. Tem um amigo que é deputado
Tenho um amigo que algum de vocês ajudou, alguma coisa. Nós vamos ter que quando tiver uma proposta de política tributária que a gente seja consensual de que ela é boa pra todo mundo. A gente ir lá e fazer ela ser aprovada. Porque quando chega lá dentro são quinhentos e treze política tributária que tem. Cada um tem uma na cabeça.
A questão da legislação trabalhista que muita gente ficou assustada quando nós falamos que vamos rediscutir é porque veja eu sou de um sindicato que mil novecentos e setenta e quatro nesta casa aqui ainda no tempo do Vidigal no tempo dos mais ao mato
Sabe? Nessa casa aqui a gente propunha a fazer negociação coletiva. A gente não queria julgamento na Justiça do Trabalho não. Uma certa aqui o que a gente já estabeleceu sabe? Nas empresas vamos fazer um acordo aqui. Nunca quiseram.
E nós somos defensores e eu posso dizer pra vocês que o movimento sindical é doido pra fazer contrato coletivo de trabalho. Isso pode ser feito. Ninguém quer recuperar o que era em mil novecentos e quarenta e três.
Eu não conheço um dirigente sindical que queira recuperar. Eu não vou voltar atrás e pegar tudo que a gente tinha. Não. As pessoas querem evoluir. Discutiram com você. As pessoas querem evoluir. Sabe? As pessoas estão querendo fazer coisas novas nesse país. Porque é bom pra todo mundo.
Esta história de achar que o trabalhador quer que o empresário quebre ninguém quer porque se o empresário quebrar ele está quebrado. Ele é a primeira vítima do empresário quebrar. Então é uma bobagem imaginar que o trabalhador não quer que esse país cresça, que não quer que esse país evolua.
É com essa mentalidade Josué que nós estamos disputando essas eleições. E é com essa disposição que eu estou aqui pra dizer pra vocês. Né? Nós vamos consertar esse país. Vamos consertar esse país.
Os meus os meus economistas Luciano Coutinho participava de de de de vez em quando mas Beludo participava, a Maria da Conceição participava Paulo
Nogueira participava, Luiz Mercado participava. Em dois mil e dois o que eu mais ouvia era o seguinte, olha o Brasil está quebrado. Você você vai ganhar as eleições e não consegue governar o Brasil ter quebrado. Eu falava, porra, como é que vocês querem que eu seja candidato? O Brasil está quebrado.
E o Brasil estava mal mas não estava quebrado. Esse país é muito grande. Na hora que as pessoas começaram a acreditar nesse país eu até acho eu vou falar uma coisa aqui. Tem preço ali eu não deveria falar mas eu vou falar.
É o seguinte rapaz, essa crise, essa guerra da Ucânia que eu, eu, eu fui contra a invasão da Ucrânia, eu sou contra a ocupação, sabe? Da integridade territorial de um país por outro, sou contra, sabe? Mas é o seguinte, essa guerra está faltando fertilizante, tem muita gente reclamando.
Mas por que que quando a gente queria fazer sabe fábrica de fertilizante aqui as pessoas não apoiaram? O sacrifício que nós tivemos pra fazer a fábrica de ureia sabe? Lá em Três Lagoas no Mato Grosso do Sul.
Que depois foi entregue pro Russo o fechamento das fábricas de Sergipe, o fechamento das fábricas de de fertilizante no no no Paraná olha a gente pode fazer, nós temos condições de fazer.
E a gente tenta tirar proveito das coisas. Eu acho que esse momento Josué, esse é o momento do Brasil se apresentar ao mundo com a grandeza que ele tem. Esse é o momento do Brasil se apresentar ao mundo.
Ah, esse é o momento de se apresentar aos Estados Unidos, de se apresentar a China pra apresentar sabe a Europa toda. Eu acho que até a Europa está precisando mais de nós do que nós já precisamos da Europa. Agora é preciso ter gente séria pra conversar.
Se a gente mandar a gente com complexo de vira-lata não dará certo. Nós temos que mandar gente que goste desse país que respeita esse país sabe? E que saiba negociar. Ah você não sabe como eu fico enojado quando eu sou acusado da relação com a Venezuela.
Quem é que sabe a gente tinha um superávit com a Venezuela de quatro bilhões de dólares. Não era quatrocentos milhões, era quatro bilhões de dólares. Eu e o Celto ficávamos agoniado.
Porque não é bom uma relação comercial em que você tem quatro bilhões de dólares superado todo ano. A gente queria equilibrar um pouco. Por isso é que nós resolvemos fazer a refinaria, sabe? Eles com quarenta por cento é gente com sessenta que era pra gente poder balancear um pouco a balança comercial.
Então gente esse país esse país ele está ele está pronto ele está pronto essa coisa do Bolsonaro criar esse clima de estabilidade essa essa convulsão diplomática no mundo
Sabe isso vai ser pra nós um filé mignon Alckmin quando nós dois chegar que eles perceberam o sabor sabe de Lula com chuchu de chuchu com Lula esse Brasil vai votar a crescer vai voltar a ser representativo e você de empedário vão voltar a ser respeitado
Vocês vão ser tratado com a defesa que tem que ser tratada nas relações internacionais. Então é esse o jogo. Né? A a nada será feito de surpresa. Não haverá
Não haverá política de surpresa, nós não vamos dormir de noite, à meia noite anunciar um pacote. Na minha vida não existe isso. Ou seja, tudo será motivo de discussão. E tudo será público até o sol
Estiver quando só se esconder não tem mais acordo aí só pro outro dia. Então é isso que eu vim aqui dizer pra vocês. Sabe? Pensem no que vai acontecer nesse país. Esse negócio que eu vejo todo dia nos jornais é porque nós temos que procurar a terceira via gente do céu.
Na história da humanidade não existe terceira via. Deus e o diabo polarizam a vida quantos anos? Tentarem encontrar uma terceira via não existe. Sabe o que existe é o seguinte a experiência prática de duas pessoas
Que tem passado altamente confortável de gestão pública sabe? Com esse aventureiro que eu não sei porque que ele foi eleito eu não consigo compreender sabe? Não consigo compreender. Como é que uma pessoa atende um cara como o Haddad?
Mesmo que não goste do Haddad mas olha pra cara dele ele é muito mais confiável. Muito mais confiável votar. Sabe? Então eu sinceramente eu sempre é tempo da gente melhorar as coisas. No Brasil é sempre tempo de piorar. Mas eu vou mudar é sempre tempo de melhorar as coisas nesse país.
Tá? E é isso José que eu estou aqui à disposição de vocês para perguntar o que que você está aqui um pouquinho. Eu não tenho relógio.
Qual é o tempo que você teve? Vamos fazer até meio-dia? Vamos então selecionar das onze você que sabe? Está certo? Bem eh se quiser você me dá as ondas eu respondo por isso que ah o que eu não respondo aqui. Está bom.
Eh eu acho que não vai dar tempo pra passarmos por todas as perguntas. Nós tínhamos feito agora. Nós tínhamos elaborado perguntas iguais pra todos os candidatos. Vamos selecionar aqui quatro, cinco, tendo em vista o adiantado da hora. Eh e o presidente Lula responderá as demais perguntas
É por escrito pra que toda casa tome conhecimento. Convido o meu colega, primeiro vice-presidente da FIESP, presidente do SIESP, Rafael Cerlone. Pra falar um pouco sobre responsabilidade social e não só responsabilidade fiscal.
Obrigado Josué, seu candidato presidente Lula. No Brasil uma demanda crescente por serviços públicos que foi acentuada pela crise sanitária trazida pela pandemia do covid. A demais historicamente a sociedade brasileira sofre a desigualdade de renda como o senhor colocou.
E com restrições sociais econômicas no acesso às oportunidades. Alguns dados se sintetizam bem esse quadro. Cerca de trinta e três milhões de brasileiros vivem em situação de fome. E que foi também agravada durante a pandemia. Conforme o estudo publicado pela ONU
Quase sessenta e um milhões de brasileiros convive com algum nível de insegurança alimentar. Em dois mil e vinte um por cento mais rico da população brasileira detinha quase cinquenta por cento da riqueza total. Do outro lado observamos a deterioração
Dos indicadores fiscais brasileiros nos últimos anos. No ano passado a economia brasileira apresentou resultado primário negativo pelo oitavo ano consecutivo. A dívida bruta do setor público em relação ao PIB é de quase oitenta por cento. Patamar muito superior
A média dos países emergentes que gira em torno de sessenta e cinco por cento. E a expectativa desse ano também apresente resultado primário negativo são as estimativas do IFI. Dessa forma há um impasse na sociedade brasileira.
Que é uma demanda crescente por recursos públicos e ao mesmo tempo a deterioração da situação fiscal. Então coloca o senhor três pontos aqui. O primeiro o que o seu governo pensa fazer para democratizar e nivelar o acesso às oportunidades
Assim como reduzir essa vulnerabilidade social e ao mesmo tempo garantir a sociedade a sustentabilidade fiscal. Seu governo tem pretende fazer alguma reformulação nas regras fiscais a partir de dois mil e vinte e três. E por último
Além disso o seu plano de governo prevê adoção de uma reforma administrativa. Então reforma administrativa, reformulação nas regras fiscais e ah como democratizar e nivelar o acesso às oportunidades reduzindo a vulnerabilidade. Olha, primeiro
Eu eu penso que democratização das oportunidades nesse país passa pelo estado cumprir com as suas obrigações. Seja no campo da economia, seja no campo das políticas sociais.
Se o estado não cumprir com a sua funções o que o estado não vai garantir a oportunidade. Eu na primeira reunião que eu fiz quando o presidente da república eu disse que eu queria fazer investimento em educação e o Roberto Rodrigues estava numa reunião quando o ministro disse que não tinha dinheiro pra investir em educação.
E eu pensei se a gente for esperar ter dinheiro porque quando você está elaborando o orçamento da da do governo ou seja tem um monte de gente querendo. Já pensou um povo?
Um monte de gente contentado querendo pegar dinheiro. Os únicos que não estão lá é o povo mais pobre. Que não tem organização, que não tem sindicato, que não pode fazer passeata, que não pode fazer greve. Sabe que está dentro de casa passando privações. Sabe? Então eu falei, bom, se a gente for esperar ter dinheiro pra fazer políticas públicas, a gente não vai fazer nunca.
O Fome Zero foi criado quando a gente estava no começo do governo. Contra a vontade da área econômica. O vencimento nosso em universidade foi criado no momento em que a gente estava com crise econômica e a gente criou porque era investimento não era gasto. Então eu acho que o estado
Tem que cumprir com as suas funções. Eu tenho muito orgulho porque eu fui o último o único presidente sabe? Do G vinte que cumprimos superava-se primário durante todo o tempo que nós governamos desse país.
Aliás, partido de esquerda que romperam com o PT, o PSOL e o PSTU surgiram por duas coisas que nós fizemos. A reforma da previdência que o Alckmin falou aqui no setor público e surgiu pelo que eu aumentei o supremo primário pra quatro e vinte e cinco.
Porque eu era a vida inteira ou ela contra o mas quando eu virei presidente eu tive que aumentar. E aí saiu muita gente do PT foi criar o PSOL, saiu muita gente do PT foi criar o PSTU e nós conseguimos sobreviver como o único país do G vinte que cumpriu o superávit durante todo o período que nós governamos esse país.
Então ah eu eu digo sempre o seguinte, ter responsabilidade fiscal é quase que uma profissão de fé de um cidadão que governa algo que não é seu, algo que é público. Sabe? A imagem que eu tenho pode ser ela simplista, mas eu conto sempre. Minha mãe era analfabeta.
Era oito filho que trabalhava, chegava em casa naquele tempo o o a gente vê o pagamento dentro de um envelope de pagar dentro de um envelopezinho amarela o dinheirinho pouquinho estava lá dentro a gente chegava oito filho todo mundo entregava pra minha mãe minha mãe não sabia fazer um O com copo mas sabia contar dinheiro
Então a minha mãe pegava o nosso envelope, a Bia dos oito filhos sentados na mesa ela tirava isso aqui é pra padaria. Esse aqui é pro armazém. Esse aqui é pro transporte. Esse aqui
Sobrou esse aqui é pro transporte de vocês até o mês seguinte. Se sobrava dava alguma coisa, se não sobrava todo mundo ficava chupando dedo. Ou seja, eu aprendi que a gente só pode gastar aquilo que a gente ganha. Aquilo que a gente tem, aquilo que a gente arrecada. E você só pode fazer dívida se não for para custeio.
Se você tiver que fazer uma dívida pra construir um ativo novo, alguma coisa rentável, compensa você fazer essa dívida. Porque você tem como empresário. Olha, se você tiver uma empresa e vocês tiverem que fazer uma dívida pra aumentar a capacidade produtiva, vocês vão fazer.
Mas você não fazer uma dívida pra consertar o que não tem conserto. Então essa coisa fiscal pra mim é uma coisa que eu leve muito a sério. Sabe? Porque eu aprendi dentro de casa muito cedo. Ah a questão da oportunidade eu prezo muitas vezes até de forma radicalizada.
Sabe? Mas o que a gente provou com o PROUNI quando a gente provocou o PROUNI é que quando as pessoas pobre da periferia tem a chance de disputar uma vaga na universidade e consegue entrar na universidade?
O Haddad deve ter tido o mesmo orgulho que eu Aloísio Mercadante quando a gente recebia o Roberto a notícia de que o aluno do PROUNI na FAAP tinha tido nota melhor do que o filho de alguém sabe? Que pagava pra ele estudar. Outra geração significa que nós precisamos criar.
A lei de cota foi oportunidade pra quem nunca tinha tido. Hoje nós temos cinquenta e um por cento dos estudantes das universidade sabe? São negras e pagas. O Alckmin esse dia estava numa reunião com a direção e o reitor da USP cinquenta e um por cento dos estudantes da UFF.
Gestão de periferia. Pessoa de escola pública. E quem foi que fez? Não foi o Lula não. Foi o Alckmin. Que exigiu que a reitoria da UFF colocasse o povo da periferia dentro da USP.
Então isso é garantir que aqueles que nunca tiveram tenha oportunidade. E eu acho que nós vamos ter que fazer uma reforma administrativa sim. Eu acho que é preciso você tem pouca gente ganhando muito e tem muita gente ganhando muito pouco.
É preciso tentar fazer um equilíbrio e aí nós vamos ter que pensar direitinho. Aqui tem já tem experiência de mundo. Nós já temos treze ano de governo. Tem muito governo de estado, temos ó tem muita gente preparada nessa coisa administrativa pra gente sentar e dar uma repensada no Brasil.
Sabe é preciso fazer. Está aqui o Wellington. Dezesseis anos de governo. Imagina vocês um índio sabe? Com dezesseis anos de governo no Piauí. E ainda quer ser senador e vai ter senador e se vacilar quer voltar a ser governador outra vez. Sabe? Pense num cabrinha
Apegado ao cargo de governador então eu eu sabe eu quero eu quero pegar experiência de companheiros como o Wellington, como o Alckmin, como o Rui Costa, como o Camilo Santana, como todos que tiver de experiência bem sucedida está aqui a nossa Fátima.
E a gente tentar pensar um novo Brasil. Sabe é possível fazer uma reforma administrativa, fazer justiça a partir de uma reforma administrativa? É. É. E nós vamos fazer porque o Brasil precisa disso. E precisa precisa amoldar a burocracia
Há uma nova cultura. E vocês tem que compreender que é o seguinte uma pessoa que trabalhava no DNIT, engenheiro de vinte e cinco anos de de de casa ganhava cinco mil reais por mês, cinco mil, seis mil, sete mil.
Um menino de vinte e cinco anos fiscal no Tribunal de Contas ganhava vinte e cinco, trinta por mês. Ou seja, esse país era um país em que a execução ganhava pouco. E a fiscalização ganhava uma fortuna. Deve ter pedido que a gente tenha um certo equilíbrio nisso.
Para que esse estado possa dar conta sabe? De gerenciamento e nós vamos ter que cuidar do SUS. Aí é uma coisa que nós vamos cuidar especialmente do SUS. Porque o SUS foi uma coisa mal compreendida durante muito tempo por uma parte da sociedade
Por equívoco da imprensa brasileira de falar mal do SUS e na pandemia o SUS provou a importância sabe? Extraordinária que ele teve e sobretudo os funcionários do SUS os médicos das enfermeira eu entendia Celso eu vi uma reportagem na televisão
Duas crianças que nasceram com a cabeça grudada. Acho que foi no Rio de Janeiro nove cirurgia. Inclusive com especialista em inglês. Sabe por conta de quem que foi feita a cirurgia? Por conta do SUS. Noventa e cinco
Noventa e cinco por cento do transplante feito, sabe? Nesse país é feita pelo SUS. É a maior fábrica de transplante que nós construímos no mundo é o SUS. Então eu acho que agora que o SUS conquistou
Aquilo que nunca deveria ter perdido eu acho que nós precisamos sabe? Eu lembro da campanha que meu amigo fez pra acabar com a CPMF.
Sabe? Depois de um discurso maravilhoso do Adib Jatene quase chorando pra que a gente pegasse o CPMF todinha pra saúde. Nós perdemos por um voto. Que era pra me prejudicar. Mas nós agora precisamos ter consciência. Vai precisar de dinheiro pro SUS e nós vamos arrumar nessa tal
E propalada e defendida e sonhada reforma tributária que eu espero que a gente faça junto pra que ela seja justo pra todos. Sabe? Mas alguém vai ter que pagar a conta. E quem é mais rico vai ter que pagar a conta. Lamentavelmente eu gostaria de ser dos mais rico pra pagar a conta.
Você sabe que pobre ele reclama porque ele não paga imposto de renda. Ele gostaria de ganhar muito pra pagar. Sabe? Não pensa que a gente está contente em ganhar pouco não. Sabe aquele cara que recebe o mínimo? Eu não pago imposto de renda. Estou legal. Não. Oh babaca legal se você ganhar vinte cara. Aí é que é legal.
Então eu acho que nós vamos fazer a reforma tributária e nós vamos tentar estabelecer sabe? Essa reforma administrativa e nós vamos consertar esse país. Josué eu eu sinceramente eu só lamento que teu pai não esteja vivo. Porque o que aquele homem sonhava
O que ele sonhava em concertar esse país era uma coisa parecia uma criança. Mas vamos essa tarefa vai caber o Alckmin e a mim. A gente vai colocar esse país.
Sabe, no lugar dos países grandes. Pegando carona no tema reforma tributária, presidente, eu convido o Saulo Sabil pra fazer uma pergunta sobre a reforma tributária.
Teve um tempo que só se falava no livro, agora
Não? OK. Bom ah o senhor já falou bastante da reforma tributária eh mencionou nos relembrou
Este momento em dois mil e sete quando a gente se lembra houve o acordo de todos os vinte e sete eh estados, governadores, secretários de fazenda e o senhor achava até que a reforma ia ser aprovada por unanimidade.
E acabou nem sendo votado eu acho e é quanto a a questão da do do da do manicômio judiciário que existe no Brasil
Se comparar ao sistema tributário brasileiro com qualquer país do mundo praticamente qualquer e se pegar os da OCD e tudo isso. Eh nada se parece.
Eh nós temos justamente eh na indústria que é o setor mais sacrificado, mais eh eh não é só por isso que nós somos de uma reforma tributária, mas nós temos cinco impostos, IPI, PIS, COFINS, ICMS e ISS ah que afeta as cadeias produtivas
com isso nós temos uma tendência importante a queda de produtividade, a queda ãhn de crescimento, a queda de renda no país. Ou seja, foi citado já que pelo Josué eu acho que ãh com uma participação não de onze por cento que o Josué
Arredondou mais de dez vírgula três por cento no PIB eh agora em dois mil e dezenove nós temos praticamente trinta por cento da arrecadação pelo setor industrial mas eu acho que a a a
o o problema a a complicação ainda ontem conversando aqui na FIESP mesmo qualquer uma empresa média no Brasil, média pra grande precisa de cem, cento e vinte, cento e cinquenta funcionários só pra poder tentar pagar os impostos em dia porque muitas vezes não é possível porque em dia não
Foi pagar corretamente porque saem não sei quantas portarias por dia sejam da Receita Federal das Receitas Estaduais
Então a pergunta é essa o senhor já já colocou e já citou mas eh de que forma, com que prioridade o senhor vai colocar o o tema ah da reforma tributária. E quais são as principais mudanças que o senhor porque reforma tributária, como o senhor até já disse, né? Praticamente
da cabeça tem a sua. Muitas conhecidas infelizmente né? Não temos mas quais são as principais mudanças que o senhor pretende introduzir no sistema tributário brasileiro eh com essa eh reforma. E dentro disso a gente na indústria pergunta especificamente eh se
Considerar a isonomia entre os setores. Mas o mais importante é a pergunta anterior. Então acho que é isso. É só só pra te dizer uma coisa. O que menos importa aí é qual é o que eu tenho prioridade. Porque você sabe que o nosso programa de governo a gente defende uma reforma agrária progressiva.
Em que a gente possa taxar, sabe? A a a parte mais rica da sociedade taxar menos a produtividade, taxar mais ao patrimônio agora tudo isso é desejo
Sabe de uma pessoa, de um partido político e que precisa ser colocada à disposição de um debate pra saber se é isso que a sociedade quer. Eu eu acho que se nós encontrarmos veja ah se a gente conseguir desonerar cada vez mais a produção e a gente aumentar a possibilidade de onerar
Sabe a a a o patrimônio da pessoa a gente pode estar fazendo justiça sabe? Contanto com o produtor quanto com o consumidor. Ah eu acho que nós podemos chegar lá. Se a gente estiver disposição de discutir abertamente ah
Cada um querendo fazer ah o melhor pro país. Eu acho que tem que ser logo. Porque veja o mandato é de quatro anos. O mandato é de quatro anos se eu e o Alckmin tomamos posse. Se a gente ganhar as eleições e a gente começar
A a a deixar essas coisa pra amanhã a gente não faz mais. Eu eu queria até dizer pra vocês que a primeira coisa que eu quero fazer se a gente ganhar as eleições é na primeira semana ou na segunda semana de janeiro eu reuni todos os vinte e sete governadores
Pra que a gente restabeleça dois duas coisas. Primeiro reestabelecer o pacto federativo para que a gente possa criar uma relação de respeito entre os estados. E segundo a gente tentar ver quais são as três ou quatro obras de prioridade de infraestrutura em cada estado.
Para que a gente possa construir um pacote de infraestrutura pra que a gente comece imediatamente a trabalhar pra tentar gerar emprego e vamos tentar arrumar dinheiro. Nós vamos trabalhar pro BNDES voltar a ser um banco financiador do desenvolvimento desse país.
Quando essa função esse país andou muito bem. Se não fosse a vontade do poder público de fazer investimento quando quebrou o Leman Brothers a gente não tinha recuperado a economia brasileira. Eu lembro que eu até liguei pro Obama pra ele criar um BNDES lá. Ele falou que lá nem pensar.
Sabe? Mas então ah nós vamos ter que fazer imediatamente essas coisas. A a minha ideia veja eu vou dizer uma coisa que ah eu não estou sentando na cadeira como o Fernando Henrique Cardoso fez com o Jânio Quadros em oitenta e cinco não. A minha ideia é que se a gente ganhar as eleições nós vamos tentar
sabe? Eu sou contra tentar ah você tem que anunciar o que é que você vai fazer nos primeiros cem dia. Nos cem dias você não faz nada. Tá? Eu eu quero é arrumar a casa sabe? Nos primeiros dias de governo e eu quero constituir os grupo de trabalho que eu quero que eu comece a produzir as coisas nesse país.
Dá pra ver se que a gente com trinta ou quarenta dias você já tem proposta alguma pra você começar você não pode nem negociar com o Congresso ainda porque ele só vai tomar posse sabe em fevereiro e Deus queira que vocês pelo amor de Deus vocês cada um de vocês tenham um voto
a mulher de vocês tem um voto, o filho tem um voto. Pelo amor de Deus melhore o nível da nossa bancada. Pelo amor de Deus gente, não é possível que a gente tenha o congresso que a gente tem hoje. O velho Ulisses Guimarães dizia, Lula, toda vez que a imprensa bate
Que é preciso mudar, a mudança vem sempre pra pior. Então a gente sabe que às vezes eu fico chateado porque eu não vejo indignação da sociedade contra o orçamento secreto. Eu não vejo indignação, é a coisa mais bárbara que eu já vi acontecer é você ter um relator do Congresso que determina
Quantos bilhões vai pra quem? E o presidente não toma mais conta do orçamento. Então nós não temos muito tempo a perder. Comenta questão de política tributária já permeou meu governo durante oito anos. Sabe? Até queria fazer justiça aqui. É um companheiro que não está aqui. Alguém do Manchega porque o Guido Mantica
Foi um copeiro que teve um papel muito importante no processo de desoneração da folha de pagamento de vinte e seis e cinquenta e seis setores da economia brasileira. Ah ah uma das coisas que hoje o Guido paga o preço de ter errado é que entre dois mil e onze e dois mil e quinze
Foi desonerado quinhentos e quarenta bilhões de reais sabe? Em nome de isenção fiscal e desoneração ah e e
Eu acho que isso fez com que a economia brasileira não parasse de de de crescer fez com que a gente chegasse em dois mil e quatorze com o desemprego com apenas quatro ponto três por cento de desemprego que foi o menor desemprego na história desse país. Tá? Mas eu só quero que você saiba o seguinte, o meu sonho de fazer uma reforma tributária
É porque eu ouço isso sabe quando? Desde quando eu comecei no sindicato em mil novecentos e sessenta e nove não tem um debate com qualquer empresário que a questão da reforma tributária não tem o lado dos empresários dizendo que é preciso está muito caro está muito curto se cobra muito do outro lado
Quando a gente faz reunião com o sindicalista é porque o rico paga pouco, o rico paga pouco, o rico paga pouco. Então pelo amor de Deus, vamos sentar o rico. E os os os outros que ganham menos pra saber como é que a gente vai fazer essa política tributária no Brasil. Sabe? Eu eu estou convencido
Que tem que ser imediatamente logo depois da posse a gente tem que colocar esse assunto na mesa pra discutir. E se Deus quiser eu espero que a FIESP esteja presente numa comissão que nós vamos criar envolvendo sindicalistas, envolvendo empresários pra gente poder construir
Um projeto e tornar ele público antes de mandar pro Congresso Nacional. Quem sabe indicar um relator que vá levar a sério aquilo. Porque nem sempre o relator cumpre aquilo que promete com você. Eu vou lhe contar uma pequena história. Em dois mil e seis quando nós cedemos da regulação do petróleo do pré-sal.
Eu chamei o Temer era presidente da câmara, Vacarias era líder do governo e eles queriam indicar o Henrique Eduardo Alves do Rio Grande do Norte pra ser o relator. E eu estava com a proposta da medida provisória.
E na minha frente o Henrique Eduardo Davi concordou que ele ia votar exatamente aquilo que estava na medida provisória. Com base nisso e com o aval do Temer e com o aval do Vacareza eu dei a relatoria para o Henrique Eduardo Álvares. No dia seguinte o Índice Pinheiro no Rio Grande do Sul dá uma declaração
Que tem que distribuir o rótulo do petróleo pra quase seis mil município no Brasil. Que não tinha que ficar no Rio de Janeiro, na Bahia e São Paulo. O que que o o que que o relato trouxe a isso? Jogou a o meu relatório fora e botou no relatório do Y pra dar petróleo pra todo servir o pra dar o pros seis mil.
Ah prefeito do Brasil. Ou seja não era possível nós tivemos que vetar. Então essa coisa da câmara eu nós vamos precisar da ajuda de vocês porque a grande tarefa que o Alckmin e eu vamos ter é que nós vamos ter que conviver com o Congresso Nacional.
Se ele não melhorar nós vamos ter que conviver com esse. E vamos ter que conversar. E vamos ter que acordar. Porque senão a gente não consegue mudar as coisas nesse país. Tá? Bom o Alckmin sabe conversar porque quem
Quem foi governador vinte anos deve ter alguma coisa especial ter mais apego ao cargo do que o Wellington. Sabe? Então mas vai ser imediatamente essa questão da reforma tributária porque o futuro do Brasil depende do que a gente fizer nos primeiros seis meses aqui.
Obrigado. Eu gostaria de convidar o Damiosp vice-presidente da FIESP pra fazer uma pergunta sobre reindustrialização e o senhor sabe que indústria automobilística tem importância em várias economias do mundo. Especialmente agora
Nesse processo de descarbonização da frota. Dan, por favor. Muito obrigado presidente Josué, presidente Lula, colegas, a a o tema é reindustrialização. Do ponto de vista externo, a pandemia, os conflitos internacionais.
O avanço acelerado da tecnologia e várias discussões geopolíticas estão abrindo enormes ameaças e enormes oportunidades pra esse capítulo de reindustrializar ou desindustrializar ainda mais. Acho como senador mercadante colocou muito bem
Eh não só é fundamental pra indústria mas é fundamental pro país. Nós temos uma agricultura pujante, nós temos um setor de serviços eh pujante e isto não tem feito o PIB do Brasil andar na direção desejada e há uma convergência entre desindustrialização e queda do PIB brasileiro.
Nos últimos quarenta anos não é por acaso. Ah a indústria de transformação ela também é a a fronteira tecnológica. Nós temos dois terços do gasto de pesquisa, desenvolvimento e inovação na indústria. Os melhores salários
E os mais qualificados e maior aprendizado e o senhor bem sabe disso, da sua vida, eh estão também na indústria, por exemplo, na indústria automobilística. Eh nós também temos o maior grau de formalização.
Temos também o maior efeito multiplicador. A a indústria diferente dos serviços da agricultura ela tem o maior potencial de puxar os outros setores. Cerca de quarenta por cento de um produto industrial hoje em dia é serviços no Brasil e no resto do mundo.
No entanto nós temos regredido como já foi dito aqui estamos batendo talvez no ponto mais baixo eh que a gente poderia imaginar a cerca aí de onze por cento do PIB e trinta por cento da tributação porque esse é um outro ponto importante.
Eh não haverá uma equação fiscal também adequada sem que a indústria progrida porque aqui que é mais fácil a maior tangibilidade do produto, maior formalização das empresas pra se fazer uma melhor eh tributação.
Eh por outro lado temos convivido por algumas décadas com um custo Brasil eh que nos onera e que nos dificulta muito a competição e a produtividade. Temos condições macroeconômicas e um aperto monetário que não nos favorece e nos dificultam
O caminho e também temos como o senhor bem colocou um certo isolamento do Brasil e do mundo
Eh por razões já históricas mas também agravadas nesse momento e que nós precisamos superar. Eh então de certa forma nós temos aqui enormes desafios e oportunidades e esse onze ou dez por cento pode declinar ainda mais.
Eh com a elevada tecnologia e dinamicidade do mundo a gente pode recuperar. E aí claramente os temas de descarbonização e digitalização são temas essenciais pra que a gente possa prosperar.
Eh e como bem colocou o senador eh Mercadante os investimentos da União Europeia dos Estados Unidos, da Índia, da China são vultuosos, seja em semicondutores, seja na descarbonização, ah
nas tecnologias de transporte urbano eh e por aí vai. Então a pergunta é que medidas o senhor contempla pra reverter eh esse quadro preocupante de desindustrialização que obviamente vai nos impedir de gerar bons empregos, ameaça a equação fiscal
E obviamente agrava o nosso problema social. Olha, a primeira coisa, a minha tristeza de ver o que que está acontecendo com a indústria automobilística no Brasil. Eu eu tive o prazer de ser presidente do sindicato
No momento auspicioso da indústria automobilística no Brasil em que as empresas tinham milhares de trabalhadores da Volkswagen chegou a ter quarenta e quatro mil trabalhadores a Mercedes tinha dezenove mil trabalhadores a Ford tinha dezoito mil trabalhadores
Hoje a FULCAR tem sete, a Mercedes eu não sei quanto tem, mas também não deve ter mais do que isso e a Ford foi embora, né? Além de eu te embora. Ah, eu no tempo que o Mário Garner Deus em que ele falava
Em nome da indústria automobilística porque o Mário Ganeiro era a dama de ferro aqui. Todo mundo que chegava aquele por conta de ser o diretor a a a do SINFIVER e ser diretor jurídico, ser do grupo Monteiro Aranha que sabe?
Só tinha dez por cento na Volkswagen mas tinha uma importância muito grande. Naquele tempo representava vinte e três por cento do PIB industrial a indulto automobilística. Agora eu vi uma notícia esse dia que vai cair pra sete. Nos próximos anos. Ou seja é é é mais do que triste. Tá?
E eu lembro sempre que quando eu deixei a presidência a gente estava vendendo três milhões e oitocentos mil carro por ano. Eu estudo que o SINFAV me apresentava é que ele tinha uma perspectiva de chegar a seis milhões de casos até dois mil e dez.
Ou seja, hoje estamos vendendo apenas dois milhões de carro por ano. Ou seja, caiu pela metade daquilo que a gente vendia. Ah ah e eu acho que assim ó o o o a FIESP ela tem obrigação. Como tem obrigação o nosso companheiro do sindicato?
Nós temos que discutir o seguinte, o que que vai ser o mundo da empregabilidade nesse mundo digitalizado? Aonde é que vai caber o trabalhador nisso? Eu tenho feito debates, ou seja, e e tem muita gente que não sabe aonde a gente vai.
Ou seja como é que a gente vai gerar emprego nessa área? Como é que a gente vai fazer com que essas pessoas possam sair de uma sociedade sabe? Ah ah ah totalmente diferente entre uma sociedade nova onde a indústria de dados é disputada entre China e Estados Unidos.
A Europa tem muito pouco e o Brasil tem quase nada e a gente não sabe nem como começar isso. Então eu sei que é uma responsabilidade que os trabalhadores estão preocupado porque é eles que vão no no fundo sofrer as consequência e eu acho que nós do governo vamos ter que conversar como é que a gente vai resolver esse assunto
E nós temos que discutir nichos de indústrias que nós queremos investir. Sabe nós temos que saber o seguinte, o Brasil vai fazer uma indústria sabe? Espacial. O Brasil vai vai tentar competir nessa área? A gente vai ficar apenas dependendo da Viônica, da Boigo, nós vamos tentar fazer alguma coisa mais do que isso.
Eu fui na na na no ITA e participar da inauguração de de de ah turbina a etanol.
Eu lembro que no dia que eu fui lá eu disse que a ELETROBRAS deveria comprar um conjunto de turbina pra poder dar capacidade industrialização pra produzir no Brasil. Ou seja, faz doze anos que eu deixei a presidência, nunca mais aconteceu nada, nunca mais eu vi nada, eu não sei o que aconteceu nisso.
Então o Brasil ele vai ter que ter coragem. O condutivo era presidente da FIESP. Eu chamei o PIV e falei Piva porra não é possível que esse país não tenha sabe?
Uma decisão de que o Brasil vai ser o maior produtor de papéis celulose, o maior o maior produtor de papel fino, de qualidade. Não é possível que a gente tenha cortar um pino a cada seis anos filando a corta a cada vinte anos e eles produzam mais do que nós. Vamos vamos criar
Um um uma coisa nova pra sabe? Não aconteceu. Então nós precisamos saber o seguinte o que que nós queremos desenvolver nesse país. Vamos escolher o que que a gente quer fazer pra gente colocar dinheiro pra gente formar gente pra poder dar falta de qualidade. Porque senão fica esse discurso evasivo.
Ah não, é porque eu preciso do reindustrizar, é preciso industrializar, é preciso sabe? E não acontece nada as empresas vão mingando. Eu fico com uma dose, você não sabe o quanto pra mim pesou por exemplo a Metalev fechar sabe?
Eu visitei a Metallev muitas vezes com era uma era uma fábrica orgulho sabe quantas indústrias de autopeças fechou nesse país quando o Collor cismou que era carroça os carro brasileiro
Sabe aí resolveram modernizar e fechou todas as empresas brasileiras, criaram o carro mundial e aonde nós fomos? A última que está sobrevivendo é a ARTED que parece que também já está pra fechar que é lá em São Bernardo do Campo. Então nós temos que discutir
A indústria farmacêutica, onde que a gente pode fazer investimento? A indústria de de de de de produtos pra saúde, sabe? Onde é que a gente pode investir? Vamos criar o o Aluísio quando era militar ciência e tecnologia foi criado uma plataforma de dez áreas em que a gente pode fazer investimento.
Pra isso a gente vai ter que formar mais engenharia e menos advogado. Nós vamos ter que fazer mais investimento em engenharia, mais investimento em gente sabe? Que possa estar pra abusar desse mundo digitalizado. Né? Então eu eu sinceramente acho que é um compromisso
do discurso nosso de dois mil e dois, de dois mil e seis, de dois mil e dez, dois mil e catorze. Acontece que não aconteceu. Eu comecei fazer a indústria naval. Né? Eu tinha um sonho de recuperar a embuta naval brasileira. Quando eu ganhei as eleições eu fui em Angra dos Reis provar que a gente poderia recuperar a indústria naval.
Sabe o presidente do BNDES na época? Eu não vou falar o nome dele porque ele já morreu. Sabe? Disse que eu era demagogo e que o Brasil não tinha condições de fazer indústria naval. Nós não só começamos a fazer como chegamos. Saímos de três mil trabalhadores pra oitenta e seis mil trabalhadores. Acabou outra vez. Está fechando.
E o estado tem que financiar. É pra isso que aí existe o BNDES, é pra finanças, empresas, afazeres coisas. Agora eu fui ao Rio de Janeiro duas sondas, duas sondas que estavam faltando quinze ou vinte por cento pra aprontar foi desmontado e vendido como sucata.
Quando nós aprovamos a lei de componente nacional exigindo que cada navio, cada sonda ou cada plataforma tivesse sessenta e cinco por cento do componente nacional, é engraçado que pouca gente defendeu a gente, nós apanhamos pra caramba. E agora acabou. Não tem mais componente nacional.
Foi criado milhares de pequenas empresas para que pudesse produzir coisa mas no Carnaval pra ferrovia. Sabe? Tudo isso acabou. Simplesmente acabou. E obviamente que nós vamos retomar isso. Eu eu eu eu
Tem experiência muito triste com ferrovia sabe? Ah que eu não vou também contar pra vocês mas a arbetina já era pra estar pronta. A transnorbitina era pra ligar o porto de Peçanha ao Porto de Suave passando por Eliseu Martinho no estado do Wellington. Sabe?
Eu fui há quase quinze anos atrás dar o pontapé inicial. Simplesmente ela não saiu ainda. Simplesmente não saiu. A leste a oeste na Bahia. Sabe eu fui lançar achei que eu estava pronto e não está pronta.
Então meu caro é o seguinte olhe essa questão da industrialização está ali os companheiro do sindicato que reivindica isso todo dia porque eles querem trabalhar na indústria esse é um desafio nosso mas se a gente não não se a FIESP tem mas se vocês não tiverem
Sabe o a vontade de dizer o seguinte olha nós temos cinco nichos que nós achamos que o Brasil pode ser competitivo. Nós precisamos do da participação do estado, nós precisamos da participação de financiamento, nós precisamos das universidades participar disso e vamos tocar o barco. A gente faz.
Eu quero fazer. Eu acredito que é possível fazer. Mas não é uma coisa teórica. É uma coisa muito prática. No que que nós somos competitivos? Porque nós perdemos a história. Sabe? Nós perdemos muito espaço. Os chineses ganharam senão tudo, quase tudo.
Eu estou com um material aqui pra abrir faz tempo que eu estou ensebando pra abrir. Que não abri ainda. Mas esses dias eu recebi um material de um amigo meu e eu queria mostrar pra vocês pra terminar aqui a participação da China na economia brasileira.
Fabricação de eletrodoméstico. Chineses, noventa e cinco por cento. Estados Unidos, dois, Coréia do Sul, um. Fabricação de cabos e fibras óticas.
China setenta e nove por cento. Hong Kong três, Alemanha, três, Japão quatro e Estados Unidos onze. Fabricação de equipamento de comunicação. China, setenta e sete por cento. Vietnã, doze Estados Unidos, seis.
Fabricação de máquina para processamento de alimento, bebida e tabaco. Estados Unidos trinta e cinco, países baixos vinte e quatro, aqui a China está perdendo, só tem oito. Tá? A fabricação de componentes eletrônicos e placas.
China, sessenta e cinco por cento. Eu fiquei muito assustado quando eu vi isso. Porque fabricação de equipamento de iluminação elétrica. China, oitenta e oito por cento.
Fabricação de fibras sintéticas ou artificiais. China, sessenta e seis por cento. Fabricação de instrumentos e suprimentos médicos e odontológicos. Estados Unidos quarenta e um, China, trinta e um.
Fabricação de instrumentos musicais China oitenta e três por cento. Fabricação de instrumentos óticos, equipamento fotógrafo fotográfico. China sessenta e cinco por cento.
Ou seja é o seguinte eu vou parar de ler aqui porque senão vocês vão querer fazer guerra com a China. Sabe? É o seguinte é o seguinte a gente pra gente ter a ilusão de vender cachina estar ocupando a África que a China está ocupando a América Latina. Não ela está ocupando o Brasil.
Ela está tomando conta do Brasil. Tem mais coisa aqui oh oh Josué que eu achei muito grave isso. Achei muito grave. Ou seja coisa que a gente fazia coisa que a gente sabe fazer.
Ó o meu amigo eu tenho um amigo muito que eu prezo muito aqui eu não sei se ele está vivo não sei o mais uma vez eu vim fazer um financiamento aqui do BNDES pra reconstruir roda de ferro porque a gente estava naquelas loucura de de
De fabricar roda de ferro por causa da quantidade de ferrovia que a gente ia construir. Porra! Passar um ano, um ano e meio eu encontro com o companheiro eu vi inaugurar a fábrica a o cara que apertou a campainha. É o mesmo cara que apertou pra fazer a greve de sessenta e oito lá em Osasco. Porra depois de um
De um ano eu encontro com o companheiro todo feliz por causa da inauguração da fábrica ele estava importando roda da China. Pô eu falei é o cara mas e o dinheirinho que nós colocamos lá? Ah não mas é mais barato na China. Sabe? Então é preciso saber.
Aí eu pego um avião, eu pego um avião pra ir pra China, pego um avião pra ir pra China, entra um pequeno empresário e o cara vai lá me cumprimentar, o cara pô Lula que legal que cê tá indo pra China, tal. Ô Lula, eu sou um eu tenho uma ferramentaria.
Sabe? Ah eu fui no BNDES tentar ver se tinha crédito, estava difícil, não sei das quanta. Mas sabe o que acontece Lula? Eu estou indo pra China, porra. Porque lá eu compro o ferramental inteiro pela metade do preço. Então
Desculpa, mas é isso que eu estou fazendo. Então eu acho que nós precisamos encontrar um jeito. Sabe? E não é o governo que tem control G, somos nós. Temos que nos juntar e falar, como é que a gente faz pra evitar isso? O único empresário que falava grosso pra mim e falava eu não tenho medo da China.
Era o Zé Alencar. As coisas mudam. Ele cansou de falar eu não tenho medo da China. A minha empresa concorre com o chinês. Sabe? Não sei se era cem por cento medário. E depois o orgulho e depois o orgulho que ele tinha do filho dele falava
Meu filho é um gênio falava pô se o pai é assim imagina o filho mas é isso aqui ó isso aqui me assustou muito me assustou me assustou com barbaridade saber que eles estão na nossa barba sabe? Pegando tudo que a gente fazia e fazendo então o que que a gente vai criar?
Quando a gente fala reindustrializar o que que a gente vai fazer? Sabe? Porque nós embora gostemos de plantar fora, gostamos de plantar milho, botamos de cantar um monte de coisa. Eu lembro desse menino aqui esse cantador de bolero. Porque o Roberto Rodrigues é cantador de bolero.
Eu lembro eu lembro da alegria que esse cara entrou na minha sala eu presidente da república ele ministra esse cara sentou no sofá bateu a mão na minha perna. Presidente vou lhe apresentar uma proposta de uma revolução que nós vamos fazer nesse país. Bill Diesel está lembrado?
Nós vamos fazer uma revolução nesse país. Nós vamos produzir biodiesel de de mamona. Nós vamos produzir biodiesel de pião manso. Nós vamos produzir de dendê. Nós vamos fazer o Brasil vai ser o campeão do mundo. E poderia ser
Poderia ser na verdade eu acho que a gente não teve coragem de brigar com a induta turma bonita que era aquele tempo estava nas outra turma política não estava não estava do nosso lado não e aí a induta automobilística é sempre colocava um obstáculo não era a induta tua política era a matriz
Que não queria abusar do seu motor e a gente foi cedendo. A gente não fez o Bil Dido cumprir o papel. Que deveria ter cumprido naquele momento pro Brasil. O Brasil poderia ser o espelho do mundo em combustível renováveis. O espelho do mundo. Eu tenho
Eu tenho, sabe o que eu tenho saudade? Eu fui inaugurar muitas pequenas fábricas. E a Dilma falava assim pra mim, presidente, não pode fazer Bill Diesel de Soja. Eu falava, Rodrigo, não, fazer de qualquer coisa, Dilma. O que é importante é a gente fazer, porra.
Ora se a chuva se a soja estiver mais barata no mercado da Frango vamos fazer de o dedo se tiver mais cara vamos vender pro frango. Não tem problema. O que era importante era que a gente tivesse muitas alternativas muitas outras possibilidades. Não sei apenas um um um peão que não não
Não não tem duas ou três pra rodar. Esse país eu acho que a gente pode construir. Eu andei o mundo, o Celso Cilema deu o mundo com o maldito carro verde. Sabe? O carro em que o material prático ia ser feito sabe? De etanol porra. Eu andei com o carro. Fiz
Quarenta embaixador da África chorar em Genebra com o meu carro verde. Mostrando o que que o Brasil poderia fazer e o que que a África poderia tirar proveito da parceria com o Brasil. Os cara chorava. Mas não aconteceu nada, porra.
Não tem meu carro verde. Eu sonhava em que o Brasil tivesse a terceira indústria petroquímica do mundo. Sonhava e queria que a Braskem fosse essa grande empresa apareceu a Lava Jato pra destruir a Braskem. Em nome de quem? De um fedelho chamado Dallagnol.
Que encheu a cabeça de vocês de mentira. Sabe? Conseguiu construir sabe um mundo de mentiras? Deve qual é a indústria de engenharia que nós temos hoje nesse país?
Quantos anos levou pra gente construir uma indústria de engenharia que competia com os Estados Unidos? Que fazia as obras em Nova Iorque o aeroporto de Miami? Sabe que estava tomando o mercado dos americanos no mundo árabe? Na África. Sabe? Cadê? Acabou. Em nome de quem?
Em nome de que honestidade? Em nome de que corrupção? Sabe? Corrupção eles tentaram fazer fazendo acordo com o departamento de justiça dos Estados Unidos. Ou como a história ainda vai contar tudo vamos esperar.
Mas eu acho que é isso o Brasil. É isso o Brasil. Eu eu eu eu quero dizer pra vocês o seguinte ó. Eu e esse caboclo aqui sabe nós vamos fazer acontecer nesse país. É só quatro anos que eu tenho.
Eu digo, ninguém gosta que eu diga isso, mas eu digo o seguinte eu não posso chegar com oitenta e um anos se eu ganhar as eleições querer reeleição, aí já é demais. Aí vocês pode falar que é demais, aí eu vou ser que nem o Wellington. Né? Eu quero dedicar quatro anos da minha vida.
Pra fazer o que precisa ser feito nesse país. Aí depois eu vou namorar e eu estou cavado de novo. Sabe? Com oitenta e um ano eu vou viver a minha vida. Eh Josué querido oh eu quero eu quero te agradecer eu eu
Eu quero retomar o trilho da esperança nesse país. Sabe eu eu essa vinda aqui, esse encontro com vocês pra mim foi foi muito gratificante. Porque é quase que a introdução
Nossa, no mundo sovilizado. No mundo sabe? Cara, quando o cara quando é rejeitado, Alckmin, o candidato a presidente derrotado. Sabe? O Lula.
Passou nove meses com treze matéria do Jornal Nacional me chamando de ladrão treze horas de Jornal Nacional sabe? Às vezes a gente percebia as pessoas e a gente passava ponta calçada pra não cumprimentar. Ah
Vocês sabem o que isso significa na vida das pessoas? E vocês sabem o que significa a gente recuperar o direito de andar de cabeça erguida? E a minha volta à tentativa de ser presidente é essa é porque eu quero fazer esse país
Não ter fome. Eu quero ver esse país com mais jovem na universidade. Eu quero ver esse país com mais emprego qualificado. Sabe? Eu quero ver veja uma coisa que nós vamos fazer eu estou vendo o Cabo Bianca ali. Uma coisa que nós vamos fazer é o seguinte. A Europa vai.
Definitivamente votar a compreender que se quiser fazer investimento no Brasil pra que a gente cuide da questão climática ela vai ter gente com disposição de enfrentar
Qualquer grileiro, qualquer garimpeiro, qualquer boiadeiro, qualquer canavieiro que queira invadir áreas que não pode ser invadida. Sabe? Porque o Brasil precisa reconquistar credibilidade, o Brasil não precisa perder a soberania.
Mas eu preciso ter apenas seriedade no trato das coisas sérias. É a questão climática. Hoje não é uma coisa secundária. É uma coisa prioritária pra gente ganhar dinheiro e pra gente ganhar respeito. Tá? Por isso obrigado.
Presidente eh Lula eh presidente Alckmin, Aloísio gostaria de mais uma vez agradecer Haddad, Wellington
Governadora Fátima, a presença de vocês nesse debate democrático expondo as ideias e dizer que a FIESP está debatendo democraticamente com cada um dos candidatos que se
propuseram a vir aqui. Eu acho que esse debate é que é importante pra construirmos um Brasil melhor. Muito obrigado pela presença, muito obrigado a todos.
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