Luiz Inácio Lula da Silva, o nosso companheiro Diego Amorim, nosso colega de Brasília, também participa dessa entrevista Muito bom dia candidato, brigado por tá aqui com a gente Bom dia Mauro, bom dia Michele

Bom dia Diego, é isso? De Brasília? isso, isso, Diego Amaral. Isso, candidato, bom dia. Me diga uma coisa, é verdade que eu tô falando com o São Paulo, Campinas, Araçatuba, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Aracaju, Maceió, Recife, Fortaleza.

Ah e todo boneta, viu? Pelo nosso YouTube ponto com barra Nova Manhã, nosso site estamos presentes aí no e também várias plataformas digitais, presidente. Eh gostaria de começar essa essa entrevista perguntando sobre um assunto que a gente aborda com muita frequência aqui no Nova Manhã, que é a questão da educação.

Eh como que a gente pode recuperar os investimentos na educação e principalmente em ciência e tecnologia que foram bastante afetados com as contas públicas tão comprometidas e com o orçamento já tão apertado pro próximo ano?

Acho que a gente teve alguma interrupção do sinal, vamos retomar essa essa conexão entrevista que a gente faz.

Com o candidato do PT a presidência da república. A gente aproveita pra frisar pra você que a gente também tem convidado reiteradamente o candidato a reeleição pelo PL Jair Bolsonaro pra que ele também participe aqui do Nova Manhã. A gente tem eh enviado vários convites, assessoria de Bolsonaro até o momento

Não houve uma resposta, mas o convite tá feito. A gente vai refazer ali a conexão. Com. Bom, enquanto isso, enquanto isso, vamos aproveitar, Diego Amorim tá na escuta, Diego? Você caiu ou cê tá firme aí?

Eu tô firme aqui, cês me escutam bem? Bom dia, Mauro, Michele.

Tamos escutando bem. Escutamos, escutamos, estamos aí aguardando a reconexão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bom, enquanto isso, nessa reta final, qualquer passo dos candidatos e qualquer não só entrevista, como a gente tem a previsão do debate também na bem na reta final na sexta-feira

TV Globo é importantíssimo pro eleitor formar sua opinião, aqueles que ainda tem uma margem de erro ou estão indecisos, né Diego? Com certeza Michele, a coisa vai afunilando, o clima vai ficando mais tenso, né? Eu até comentava

Agora a pouco aqui, quando eu vim pro estúdio da Nova Brasil, em Brasília, com uma motorista de aplicativo, uma mulher e ela me dizia que ela não aguenta mais a eleição, que ela tá de saco cheio, que ela não vê a hora de domingo chegar, né? Esse é um sentimento que tá tomando conta de muita gente, né? Que já tá criando quase uma

É uma ansiedade, né? A tensão pré-eleitoral, isso existe. tensão pré-eleitoral, a gente tá chegando aí pra esse segundo turno da eleição.

e e de fato, como você disse, qualquer passo agora dos candidatos é muito decisivo, é muito firme. Ontem à noite a gente teve essa coletiva de imprensa, que é a campanha do Bolsonaro convocou pra falar de inserções da campanha do candidato a reeleição pelo PL que não estariam sendo veiculadas em rádio, sobretudo do Nordeste, o

Ministro do do Supremo Tribunal Federal e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral Alexandre de Moraes eh já deu uma decisão dizendo que por hora ele não vê provas robustas sobre essa denúncia que foi feita na noite de ontem e deu um prazo ali de vinte e quatro horas pra campanha do Bolsonaro provar essa essa questão aí.

Então, é só o começo, a avaliação que eu faço e não é nenhum, não precisa ser nenhum grande analista pra fazer essa avaliação, é de que até domingo surgirão muitos fatos como esse ainda de um lado e de outro. Mauro.

Fatus e factoides. O ministro o ministro Alexandre de Moraes foi bem duro no despacho dele eh chamou a o os dados que foram apresentados de apócrifos eh e disse que inclusive a a não apresentação de provas a respeito

dessa suposta denúncia, pode até configurar crime eleitoral, pode até dar margem à abertura de uma investigação sobre crime eleitoral. Foi bem bem dura a a o despacho do bem duro, né? O teor aí do despacho do Alexandre de Moraes. Acusação é muito grave. Acusação é importante que as provas sejam a altura da da gravidade que

Essa acusação já era, certo? É isso aí, se for verdade é gravíssimo, se não for verdade é gravíssimo também. o Alexandre de Moraes também, presidente do TSE, tá em cima aí do

De de dois, duas figuras políticas importantes pra cada uma das campanhas, o André Janones do Avante, que apoia o ex-presidente Lula. Diego, o Carlos Bolsonaro que também apoia o presidente Bolsonaro, o Alexandre de Moraes tá em cima desses dois também. Mauro, reconectamos aqui, já refizemos a a conexão

Com o candidato a presidência pelo PT Luiz Inácio Lula da Silva. O senhor nos ouve bem agora candidato. estou ouvindo bem.

Eu já perdi cinco minutos de entrevista. Não, a gente dá um jeito aqui de compensar, vamos lá. Bom, eu queria eh então retomar a minha pergunta eh de como recuperar os investimentos na educação e na ciência e tecnologia do país com as contas públicas tão comprometidas e orçamento apertado pro próximo ano.

O o Michele, a primeira coisa que eu tenho clareza é que a educação ela será prioridade no nosso governo. Ou seja, quando eu assumi em dois mil e três também se dizia que não tinha dinheiro, se dizia que não tinha como fazer investimento em educação

Quero é gastar muito dinheiro e eu decidi que a gente tem que fazer um esforço muito grande remanejamento de verba dentro do próprio orçamento para que a gente não deixe a educação de fora. A educação é a única coisa que pode garantir que esse país um dia será competitivo com os países mais avançados.

Será a única coisa que vai garantir que um dia a gente vai deixar de exportar não apenas mas a gente vai exportar inteligência, vai exportar conhecimento Por isso, pra minha educação, ela é fundamental, ou seja, nós vamos encontrar dinheiro, vamos fazer remanejamento no orçamento.

Sabe por que nós precisamos colocar dinheiro na educação? Quando eu fui presidente triplicou o orçamento da educação, a gente fez mais universidade, a gente fez mais escolas técnicas, a gente aumentou o ensino fundamental nove anos e eu acho que é possível a gente acreditar.

que o investimento na educação é uma necessidade nacional, é quase que um tema de segurança nacional para que esse país se transforme num país altamente competitivo, exportador de inteligência e a gente possa ter a segurança de que nós vamos competir em produtividade, em qualidade qualquer

Do mundo, é isso que nós vamos fazer e pode ficar certa que você vai acompanhar os nossos investimentos em educação. Mas já tem uma ideia de onde vai tirar inicialmente? eu te disse no começo velho eu não conheço o orçamento todo porque o orçamento foi mandado agora a LDO.

Não foi aprovado ainda totalmente pelo Congresso Nacional. a gente chegar a gente vai pegar o orçamento feito pelo Governo agora e nós precisamos então ver que tipo de remaneramento que a gente pode fazer para que a gente possa colocar mais dinheiro na educação.

Hm-huh. Por falar em orçamento candidato eh o senhor se comprometeu a manter o auxílio reais em seiscentos reais e o valor que tá previsto pelo atual Governo pro orçamento do ano que vem é de quatrocentos e cinco reais. Ahm o que que o senhor pretende fazer caso o senhor for eleito pra que os beneficiários

Consigam receber os seiscentos reais já em janeiro. O senhor pretende negociar com o Congresso ainda nesse ano, logo depois das eleições caso o senhor seja eleito? Ou isso tem que ser obrigatoriamente feito depois da posse.

O o o Mauro ah você sabe que nós já o ano passado a gente tinha mandado um projeto de lei estabelecendo um salário mínimo de seiscentos reais com mais cento e cinquenta reais para cada criança até seis anos de idade.

Se nós ganharmos as eleições nesse domingo nós vamos ter que começar a conversar com o congresso já. Nós vamos ter que encontrar o medo de discutir com o Congresso Z para que a gente possa colocar o dinheiro necessário para cumprir aquilo que está previsto.

Você não pode mudar repentinamente, você não pode deixar as pessoas voltam de pai e mãe começo de ano.

como nós queremos retomar o o Bolsa Família? Porque o Bolsa Família tem condicionalidade, ou seja, você, a pessoa pra receber o Bolsa Família, as pessoas tem que ter obrigatoriedade de manter os filhos na escola, a pessoa tem obrigatoriedade de dar vacina nas crianças, pessoas. Se for uma mulher que esteja gestante, ela tem a obrigação de

Fazer todos os exames e é isso que nós vamos fazer. Veja, eu pretendo tomar logo de cara algumas decisões muito

caras pra nós de fazer investimento em infraestrutura. Nós temos muitos projetos que eles que foram feitos pelo PAC que ficaram paralisadas. Essas obras estão prontas, algumas foram licitadas, os projetos tão prontos, ou seja, será muito mais fácil pactuar com os governadores do estado pegar três ou quatro obras importante

em cada estado e a gente começar a fazer essas obras funcionarem rápido pra gente gerar parte dos empregos que o Brasil precisa gerar, enquanto a gente vai arrumando a casa, levar um tempo pra gente arrumar a casa, pra gente acertar com o Congresso Nacional, pra gente fazer as mudanças no orçamento.

e para que a gente possa inclusive começar a discutir uma política tributária que seja mais justa, que quem ganha mais pague menos e quem ganha, quem ganha mais pague menos, pague mais e quem ganha menos pague menos, ou seja, nós, inclusive, estamos propondo nessa proposta nossa de de de política tributária, isenção

de pessoas que ganham até cinco mil reais, nós vamos colocar em isento no imposto de renda. Hoje é até mil e novecentos, nós vamos levar pra cinco mil. Isso necessita que a gente faça uma política tributária e nós vamos discutir com o Congresso Nacional. Diego.

Lula, Diego aqui de Brasília, bom dia. Candidato, desde que o senhor deixou a cadeia e se colocou como possível candidato a presidência da república ainda no ano passado, todo mundo com quem eu converso aqui em Brasília, parlamentares, no congresso, eu costumo fazer uma pergunta, que é, qual é o Lula que vai voltar a ser eleito

E aí eu vou dizer pro senhor algumas coisas que eu já escutei aqui, inclusive de parlamentares eh do PT, da esquerda, do campo progressista no Congresso Nacional candidato. Eu já ouvi que o senhor vai voltar pra fazer as pazes com o país e com você mesmo, pra calar os críticos, pra fazer um novo mandato brilhante pra

Eh pacificar o país, reunir todo mundo e eu já ouvi também candidato que o senhor volta com ainda com rancor, com raiva, vai pra cima do Ministério Público, vai pra cima do Sérgio Moro que será senador, eu eu quero ter essa oportunidade de perguntar pro senhor candidato, qual é o Lula

Que vai assumir se eleito em outubro. Olha, eu seria irresponsável tivesse concorrendo a Presidência da República com muitas perspectivas de ganhar, pra chegando ao cargo ficar pequeno e ficar brigando com alguém.

Eu não vou voltar pra brigar com alguém porque eu preciso voltar pra governar o país. As pessoas que vão votar em mim elas vão votar na expectativa de que a gente consiga fazer o governo melhor do que aquele que eu fiz quando eu era Presidente da República.

ou seja, nós temos que cuidar desse povo, nós temos que cuidar de gerar emprego, nós temos que cuidar de aumentar o salário, nós temos que cuidar de reajustar o salário mínimo que faz cinco anos que não é reajustado, nós temos que cuidar, sabe? Da das pessoas que recebe pensão das pessoas que tem deficiência física, ou seja, nós temos que votar pra fazer esse país andar, pra ter

recuperar o funcionamento das instituições, nós temos que reestabelecer a nossa política internacional ativa e ativa e eu não vou perder tempo com quem quer que seja. Eu quero perder tempo discutindo soluções para o povo brasileiro. Lula que vai voltar a presidir o país, se não seria melhor eu ficar em casa.

Eu não vou ganhar um cargo de presidente e fazer uma campanha pra depois eu ficar com políticas pequenas tentando me vingar de alguém. Eu acho que quem vai fazer o julgamento daquilo que aconteceu comigo é Deus.

Ele sabe o que aconteceu, sabe o que é verdade? Sabe? E eu pra mim tô tranquilo porque eu já venci vinte e seis processos na Justiça Federal e eu venci dois processos na ONU e já venci na Suprema Corte. Ou seja, portanto, eu não devo nada a ninguém nesse país e muito menos a lei. Eu não vou votar pra ficar procurando

O Charles não é pra me coçar. Eu vou votar para tentar atender os interesses desse povo porque não pode o Brasil ser o terceiro produtor de alimento do mundo e ter pessoas passando fome. Não pode ser o maior produtor de de de de

E proteína animal e as pessoas estariam na fila do açougue a procura de osso, a procura de carcaça de frango. Não, nós vamos voltar a fazer aquilo que nós sabemos fazer. Cuidar desse povo.

de cada criança, cuidar de cada mulher, de cada homem, sabe? As pessoas que estão me ouvindo no carro sabe que é é muito importante de recuperar a alegria desse povo, tirar o ódio da cabeça das pessoas, fazer com que as pessoas parem de brigar entre sua vida, parem de brigar entre amigos e a gente aprender de forma civilizada

A conviver democraticamente numa boa. Eh o o senhor tem o apoio de alguns dos principais economistas do país tão apoiando a sua candidatura.

Eu acho que teria mais condições talvez de vencer a eleição se anunciasse a sua possível equipe econômica, por que que o senhor não faz isso? Eh seria talvez a proposta do fim do teto de gastos, um empecilho pra isso e aproveitando gostaria de saber se o senhor pretende criar alguma outra âncora fiscal.

São três perguntas em um. Mística Tereza, vamos ver o seguinte, Michele, eu eu tenho uma experiência que ela tem que valer pra muita coisa nesse país. Eu sou contra o teto de caixa, porque quando você faz o teto de gasto, você estava pressionado pelo sistema financeiro.

Que queria receber aquilo que o Estado lhe devia. Eu fui Presidente da República e quando eu cheguei no governo, a nossa inflação era doze por cento, o desemprego era doze por cento. O Brasil devia servir, o Brasil não fazia sequer superávit primário.

Passamos oito ano no governo fazendo superávit primário todo ano. Aliás, o Brasil foi o único país do G vinte que fez superar os trabalhos durante todos os mandatos do nosso governo. uma dívida interna bruta que era de sessenta ponto sete por cento pra trinta e sete ponto sete por cento.

Nós reduzimos a inflação e colocamos ela dentro da meta e ela ficou quatro e meio por cento, cinco e meio porque a meta era quatro e meio menos dois e mais dois. fazer uma coisa que o Brasil não tinha, que era uma reserva, que é um colchão que nos dá sustentabilidade até hoje.

O Brasil só não quebrou porque nós temos uma reserva muito forte e o governo começou a gastar de forma irresponsável agora. Essa reserva é na verdade o colchão que nós precisamos pra dar segurança ao governo.

Além disso, nós geramos muitos empregos, muitos empregos em todo o nosso mandato, mas o da Dilma foi quase vinte e dois milhões de empregos formais. Ou seja, é isso que nós queremos fazer? A resposta da nota fiscal, ô Michele, ela está dentro da da da concepção de governo que eu tenho. A gente não pode gastar mais do que a gente arrecada.

mas a gente pode contrair uma dívida se você for construir um ativo novo, alguma coisa que significa aumentar a produtividade desse país, aumentar o escoamento de produção, a qualidade daquele que nós produzimos. Eu tô consciente, eu tô consciente que eu tenho que montar uma boa equipe, eu tô concente que eu tenho que mudar um bom time

Porque sabe o que acontece Michele? Eu não posso dar errado. Se tem uma pessoa que está disputando essa eleição porque eu não posso dar errado sou eu. Porque vez eu saí do governo com aprovação que quase nenhum presidente na história do mundo saiu que foi oitenta e sete por cento de boiótimo.

Mais dez por cento de regular e três por cento de eu não posso agora votar em ser pior do que isso, eu não posso cavar uma decepção ao povo. Portanto, eu estou predestinado a trabalhar mais.

Sabe até a Bahia mais horas aí envolver mais gente, não será um governo só petista, será um governo em que estará presente em vários segmentos da sociedade petista, não petista, pessoas que não tem partido político, o que eu quero é juntar.

todas as pessoas de bem que pensam o país democraticamente, que tenham sensibilidade social para que a gente possa governar esse país. Por exemplo, uma coisa que eu quero fazer, Michele, é o seguinte, a Constituição, ela tem como princípio que o homem e a mulher deve ganhar salário igual, se se deram a mesma função.

Nós vamos regulamentar essa lei, nós vamos garantir que a mulher do homem possa ganhar salário igual, porque não é justo a mulher ser tratada como um sábio cidadão de segunda classe. Se ela faz igual homem, ela tem que ganhar igual homem e às vezes ela tem até mais competência que o homem.

Nós vamos inventar as pessoas que ganham até cinco salário mínimo de pagar até cinco mil reais e pagar imposto de renda. E outra coisa que nós vamos fazer é discutir a dívida das famílias que estão endividadas. Oitenta por cento das famílias estão endividadas.

as vezes as pessoas estão endividadas no cartão de crédito, as vezes as pessoas estão endividadas numa compra, no varejo, ou seja, nós vamos discutir tanto com o varejo, com o sistema financeiro, comé que a gente pode negociar pra limpar o nome dessas pessoas no Serasa e essas pessoas poderem voltar a andar de cabeça erguida nesse país. Parece impossível

Mas a única coisa que parece impossível, mas a única coisa que é impossível no mundo é Deus pecar. Se a gente tiver disposição, tiver o compromisso, a gente vai conversar com todo mundo, sabe? O congresso vai dar direito, o congresso é de centro, o congresso é isso. Eu sempre dito o seguinte, o centrão não é um partido político.

O CETRAM é um conjunto de forças políticas que se junta em função de determinadas causas e determinados interesses. E eu vou conversar com cada partido político, eu vou conversar com cada deputado eleito porque nós temos que encontrar uma saída pro Brasil, não é nem pro partido, nem pro deputado, é pro Brasil.

E as pessoas precisam compreender que não é correto ter trinta e um milhões de pessoas passando fome nesse país. Mas o senhor não acha que. desculpa candidato, mas o senhor não acha que anunciar uma possível equipe econômica não tranquilizaria aqueles eleitores mais desconfiados?

Não, não, veja, eu não tô pra anunciar, eu não tô pa pa tentar designar o eleitor desconfiado. Se eu anunciar uma equipe econômica, se eu tiver dois economistas, eu vou perder dez, eu vou perder quinze. Ou seja, eu num quero perder voto, eu quero saber.

As pessoas sabem, eu já fui presidente, eu não indiquei ministério antes, essas pessoas insistiu naquele tempo pra me indicar, eu num indiquei, eu primeiro tenho que ganhar as eleições, eu aprendi assim, eu não vou sentar na cadeira antes de ganhar.

Em mil novecentos e oitenta e cinco, Fernando Henrique Cardoso, sentou na cadeira do gênio e perdeu as eleições. Eu não vou tomar nenhuma atitude como se eu já tivesse ganho as eleições. Eu só posso indicar nome pra qualquer cargo, depois que eu ganhar as eleições e isso pode acontecer a partir de domingo.

Candidato o senhor ontem participou de um ato aqui em São Paulo na na PUC eh um ato pela democracia, um ato pelo pelo Brasil. O senhor tá sendo apoiado por uma gama muito grande eh de pessoas, de várias tendências políticas que veem na sua candidatura uma

Garantia à democracia aqui no Brasil

Sob esse ponto de vista, como é que um eventual governo seu vai se relacionar com países de regimes não democráticos e onde existem violações às liberdades políticas e aos direitos humanos como Venezuela, Nicarágua, Arábia Saudita, Irã, Hungria, Rússia e

É, veja, primeiro nós temos que ter em conta que a relação do Estado com o Estado ela será feita de acordo com os interesses estratégicos do país.

Veja, o Brasil precisa exportar produto do Brasil, precisa comprar produtos, ou seja, pessoas as vezes você foi inclusive democrático porque você ampliou o leque dos países autoritários, você colocou até Arábia Saudita, coisa que não se coloca, que se coloca Nicarágua, se coloca Cuba, se coloca Venezuela

Veja, o estado brasileiro ele tem que manter contato com todo mundo de acordo com os seus interesses, sabe? O Brasil respeita a determinação dos povos, o Brasil não quer que ninguém se meta na nossa política, a gente não quer se meter na política de ninguém. O que nós queremos defendê-los os interesses do Brasil.

Olha, quando eu era presidente, a gente tinha um superávit com a Venezuela de praticamente quatro bilhões de dólares. Não era pouca coisa, sabe? Então, a Corábia Saudita a gente tem que fazer negócio, porque nós temos petróleo, nós temos investimento, ou seja,

então o Brasil tem que manter, qualé o interesse estratégico do Brasil com a Rússia? É de fertilizantes? É de outra coisa? É de tecnologia? É de de aviões? Sabe? Nós precisamos levar em conta os interesses do Brasil. Enquanto estado soberano a gente negociar com as pessoas, negociar de estado pra estado.

Ito não é problema nenhum, embora você possa fazer crítica política, você possa não concordar com o regime dentro daquele país, é um problema deles. Eu tenho que cuidar do meu e o meu país será democrático porque eu sou um democrata.

Sabe? E e a minha história política democrática desde que eu fui eleito presidente do sindicato em mil novecentos e oitenta e cinco.

a uma a uma história de democracia nesse país desde o movimento sindical até o exercício de dois mandatos. Isso eu quero retomar e quero conviver com outros forças. Eu tive recentemente com o presidente Fernando Henrique Cardoso, ontem teve participando do merece teve

É gente que é simpática ao PT porque a gente se conhece desde os anos oitenta desde que começou a luta sindical, começou o PT essa gente toda a gente conhece. O que é importante Mauro é que a gente aprendeu a conviver democraticamente.

eu tinha divergência com o Fernando Henrique Cardoso, eu disputava uma eleição com ele, eu perdi duas eleições com ele, eu voltava pra casa pra me preparar pra outra eleição, eu não ficava xingando ou tentando destruir o Governo, ganhei do Ferri, ganhei do Alckmin, ou seja, os dois também tiveram esse comportamento digno. É isso que é democracia

você disputa, se você perde, você chora, se você ganha você festeja. É isso. E você governa. E as pessoas que perderam o princípio, inclusive, se colocar à disposição de ajudar na governança desse país. Afinal de contas, o que está em jogo são o desejo, o interesse de duzentos e quinze milhões de brasileiros.

Sabe o que quer um país democrático, quer um país que faça inclusão social, quer um país que faça distribuição de rede, de renda, sabe? O que não é possível Mauro, é a gente viver num país em que a gente tem quatro anos sem aumentar o salário mínimo, sem dar nenhum aumento real, quatro anos sem aumentar a a merenda escolar.

Quatro anos sem reajustar os portadores com deficiência as viúvas, sabe? Um país que é governado por um presidente desumano prum cara que não tem sensibilidade que não chorou uma lágrima por quase seiscentas, oitenta e pouca mil pessoas que morreram

Brincou com a doença dos outros, rombou na doença, assombrou da pandemia, zombou das pessoas que morriam em Manaus, tava afogada, sem sem tá dentro da água, ou seja, é preciso um pouco de uma é preciso um pouco de humanismo.

solidariedade, fraternidade, sabe? Esse país tem que voltar a pensar mais no amor do que na na guerra. A gente não quer mais armas, a gente quer mais livro, quer mais cultura. É isso que o Brasil tá precisando, é isso que as pessoas precisam e é isso que nós vamos fazer, irmão. Candidato

Queria falar um pouquinho com o senhor sobre a relação com o congresso aqui em Brasília. O senhor agora a pouco fez aí uma definição sua sobre o centrão. Fato é.

Eh candidato Lula aqui no último dia dois no primeiro turno os eleitores foram as urnas e elegeram um congresso ainda mais conservador do que o que já estava aqui em Brasília, sobretudo no Senado Federal.

A minha pergunta é, a gente tem um congresso do ponto de vista eh tem muita gente do centrão? Tem, mas tem muita gente marcada ideologicamente ali e afinada com com o bolsonarismo, candidato Lula e empoderados pelo chamado orçamento secreto. Queria saber do senhor.

O que que o senhor vai fazer de fato na prática pra lidar com um congresso muito empoderado e com os pensamentos ali de pautas de costume, né? Em muitos casos muito diferentes da da linha do senhor e mais ainda, se o senhor me permite.

Rodrigo Pacheco tá em campanha a reeleição no Senado, Arthur Lira tá em campanha a reeleição na câmara. Eu não vou perguntar se o senhor vai apoiar porque o executivo não apoia nem não apoia, mas o senhor gosta da ideia de ver os dois reeleitos aqui no parlamento? Olha, deixa eu te contar eu não posso falar só teoricamente

Eu primeiro preciso ganhar as eleições, sabe? Toma posse e chamar as pessoas pra conversar. Aí sim você vai transformar a política numa coisa prática numa coisa real.

A câmara elege o seu presidente, o Presidente da República não tem que achar. Quem foi eleito Presidente da República tem que ter autoridade conversar com as pessoas, quem quer que seja que for eleito Cabe ao Presidente da República decidir quem vai ser o Presidente da Câmara, o Presidente do Senado.

Cabe ao Presidente da República saber, tomar decisões e conversar com as pessoas mesmo que haja divergência, mesmo que se pense diferente ideologicamente. Você vai colocar os problemas do povo na mesa e vai saber se o cidadão vai trabalhar contra ou a favor. Eu quero tentar fazer uma experiência.

É é só importante lembrar que eu vou ganhar as eleições e vou ter um orçamento que já foi feito pelo atual presidente. Um orçamento sabe que a gente não conhece tudo que tá dentro do orçamento. O que que vai acontecer? Eu pretendo

ahm tentar estabelecer o orçamento participativo nesse país. Vocês tão lembrado que quando o PT ganhou as primeiras Prefeitura fez o orçamento participativo, ou seja, a gente discutia em maio por maio qual era a preferência do povo para os investimentos da prefeitura. Se o cara queria uma escola ou um campo de futebol, se o cara queria uma praça

Um viaduto, o cara queria qualquer coisa e a gente ia cumprindo aquilo que o povo decidia. Eu vou colocar o orçamento elaborado pelo Ministério do Planejamento e pela comissão que trata do orçamento pra ser discutido pela sociedade agora via internet.

Nós vamos criar um condições de fazer com que uma grande cama do povo brasileiro da elaboração e de dar palpite sobre o orçamento brasileiro, sabe? Porque é isso que vai fazer a diferença.

você vai chegar no Congresso Nacional apresentar uma proposta que já não é só sua, já não é só do Poder Executivo, é uma proposta que tem muito a ver com a participação da sociedade. inovação que eu quero fazer para ver se a gente consegue mudar e se a gente consegue tirar essa história do orçamento secreto. Eu

Concordo com orçamento secreto, eu acho que se fosse bom seria bastante conhecido, ninguém precisaria fazer nada secreto é dar o nome de cada deputado que recebe, no que que ele aplicou o dinheiro e isso fica melhor pro Brasil, fica melhor pro Deputado, fica melhor pro Senador e fica melhor pra todo mundo.

Eu espero que a gente consiga estabelecer uma relação civilizada com o Congresso Nacional. Obviamente que não dá pra você concordar com mentiras. Se alguém tiver o comportamento leviano, se alguém tiver um comportamento que não seja adequado, nós vamos ter então que ter disputa política.

Mas da minha parte eu já convivi muito com o Congresso Nacional, eu já tive relações extraordinárias com o Congresso, eu sei o que que é a gente conversar com as pessoas, conversar com o contrário.

Afinal de contas eu comecei minha vida política negociando nos metalúrgicos do ABC, no movimento sindical, fazendo greve, negociando, fazendo greve, negociando para ganhar hora perdia. Vai ser assim no Congresso Nacional. vai ter que conversar

sabe? Se for o Lira eleito vamos ter que conversar com o Lira se for Pacheco Leite nós vamos ter que conversar com eles e conversar numa boa, conversar a luz do dia, não precisa ter reunião secreta, conversa é a sociedade fica sabendo o que nós conversamos a sociedade vai acompanhar quem tá certo ou quem tá errado

É assim que se faz, por isso é que eu quero montar uma equipe, sabe? Muito diversificada, com gente de várias forças políticas, de gente que conheça máquina pública e de gente que tenha no coração e na cabeça a mentalidade da inclusão social Porque é isso que conta.

Nós precisamos tirar o Brasil, o atraso que ele foi submetido. Quando eu deixei a presidência, eu jamais imaginei que o Brasil fosse voltado a ter fome e faltou. Eu jamais imaginei que a gente fosse ter a quantidade de desemprego e voltou a ter. Então, nós vamos ter que reconstruir esse país.

E sobretudo a nível de política internacional, o Brasil hoje é um país que tá totalmente isolado no mundo, isolado. Ninguém quer conversar com o Bolsonaro e ele também não conversa com ninguém. Ou seja, então o Brasil tem que se abrir.

O Brasil tem que votar, negociar com a União Europeia, o Brasil tem que voltar a negociar com a América do Sul e a América Latina. O Brasil precisa ser respeitado pelos Estados Unidos e ao mesmo tempo ser respeitado pela Bolívia, nós não queremos falar assim no Estados Unidos e falar com os com a polícia. Nós queremos falar igualdade de condições com pequena e com grande.

Nós queremos fazer uma parceria estratégica com a China, poderemos fazer uma parceria estratégica com os Estados Unidos porque nós precisamos pensar o Brasil pro futuro e o Brasil pro futuro será o Brasil de uma economia grande.

de uma economia efetivamente grande para que a gente possa estabelecer disputas internacionais, sabe? Na produção e e e ainda comercialização dos nossos produtos e aí nós vamos ter que fazer muitos investimentos em educação, muitos investimentos em ciência e tecnologia, muito

Investimento em engenharia da engenharia digital, nós vamos ter que investir muito para que o Brasil possa ser competitivo, a gente não pode ficar na mão da briga entre Estados Unidos e China, o Brasil tem que entrar nessa disputa como país grande.

Sim. Então é isso que eu pretendo fazer no Brasil, eu eu tô muito otimista, eu eu eu eu tô tô ciente de que é possível a gente dar um salto de qualidade.

e esse Brasil voltasse o Rio. Eu não quero mais irmão brigando com irmão, mãe brigando com filhos, pai brigando com filho, cunhado brigando com cunhado, amigos se separando, amigo que num aceita mais ir na casa do outro que tem divergência, porque briga, sabe? Nego que anda armado pra qualquer lugar, qualquer candidato.

Feito contra o senhor aqui no Rio Grande do Sul, teve o preconceito contra o humorista em São Paulo, você viu o discurso do Gerson contra a ministra Cármen Lúcia, aquilo não se fala porque pra falar aquilo, o cara deveria tá dopado, porque na normalidade ninguém fala uma grosseria daquela.

Eu estava num restaurante em Belo Horizonte e um cara xingou a Marina com palavrões, sabe? Irresponsáveis. precisamos baixar a bola no país. E como como se faz isso, candidato?

Candidato, comé que se, comé que se faz isso? Comé que o senhor pretende caso seja eleito dialogar com esses setores da sociedade que hoje tem uma alta rejeição ao senhor e ao seu partido? Olha, a primeira coisa que nós pretendemos fazer

é estabelecer conversações com vários setores. Eu pretendo manter uma relação muito importante com as federações dos empresários, com as universidades para que a gente possa, universidade, sabe? Governo e sindicato junto a gente começa a encontrar um novo padrão que é relacionamento de capital e trabalho

Meia CLT que a gente tinha antigamente nem a destruição como foi feita agora. A gente quer que o trabalhador do aplicativo, o trabalhador do Uber, o trabalhador de entrega, ele tem uma regulação que ele possa trabalhar por conta própria, que ele possa ser livre de empresário, mas que ele tenha o mínimo de seguridade social.

as pessoas que querem trabalhar por conta própria a gente vai criar sabe uma forma de financiamento para pequeno e médio empreendedores, para pequenas e médias cooperativas para que as pessoas coloquem a sua criatividade em funcionamento pra gente criar uma economia mais dinâmica e eu vou criar primeiro aquele aquele

Eu vou criar um conselho nacional de de de política de desenvolvimento econômico, vou juntar outra vez sem empresário junto com o sindicato, junto com com outro seguimento da sociedade pra gente elaborar políticas públicas combinada entre nós.

E eu quero conversar com todos os setores, eu quero conversar com o pequeno produtor rural, quero conversar com o grande produtor rural, quero conversar com o agronegócio, ou seja, porque esse é o papel do Presidente da República, o Presidente da República ele tem que ser o maestro da orquestra chamada Brasil.

uma orquestra que tem vários setores, vários pensamentos, visões ideológicas e o papel do presidente é conversar com todo mundo. fiz isso uma vez e vou fazer outra vez e vou fazer melhor e vou envolver todas as pessoas que podem decidir alguma coisa pra que a gente faça esse país voltar a funcionar monicamente

Eu conheço pessoas em que a família não se reúne mais pra divergência política, porque isso é o resultado das eleições de dois mil e dezoito, que na verdade começou com Aécio em dois mil e quatorze, é o estimulo ao ódio, o estímulo a a raiva, o estímulo a a discordar sem sem

Sem sem sem pensar nas consequências do seu ato no dia seguinte é o fanatismo religioso, é o fanatismo ideológico e tu não pode existir no Brasil? Ô candidato. Eu ouvi da oposição a vida inteira e governei oito anos e a gente convivia assim.

Eu acabava de fazer o comício, encontrava com alguém ligado ao Serra, alguém ligado ao órgão, que é ligado ao Fernando Henrique Canudo. A gente ia tomar um copo de cerveja junto. Que bobagem é essa de ficar brigando, de ficar com raiva?

Isso não existe e nós vamos restabelecer a harmonia na sociedade brasileira vamos dizer pra sociedade, a gente não vai facilitar a venda de armas, a gente vai facilitar a venda de livros, a venda de acesso a cultura.

vamos melhorar o vale cultura pra que as pessoas possam ao cinema, possam alterar. Vamos ter financiamento para produzir filme, para produzir peças, para produzir livros. É a cultura que vai dar um dinamismo ao Brasil, num é água. Ninguém, ninguém, ninguém quer arma, sabe? Pá, pá, pá, pá aprender alguma coisa. Armas matam

Livros educam, essa será a diferença do nosso governo.

Nós estamos entrevistando o candidato do PT à presidência da república, Luiz Inácio Lula da Silva, essa entrevista continua, principalmente nas nossas plataformas digitais, YouTube ponto com barra Nova Manhã. Agora o pessoal do DAEL tem que fazer uma pausa, vai seguir com o noticiário da sua cidade, da sua região, mas eu reforço, a gente continua conversando com o candidato do PT Luiz Inácio

Lula da Silva, são oito horas e um minuto. E o Diego faz a próxima pergunta ao candidato.

Candidato Lula enquanto a gente restabelecia com o senhor o sinal agora a pouco, a gente comentava sobre a coletiva de ontem que a campanha do Bolsonaro convocou, o Fábio Faria, o Vangarten, o senhor certamente eh soube dessa informação de que eles tinham uma denúncia a fazer, de que muitas inserções

Eh da campanha do Bolsonaro não teriam sido veiculadas sobretudo em rádios do Nordeste o ministro Alexandre de Moraes do TSE já deu uma decisão eh dando um prazo pra que a campanha do Bolsonaro prove esse episódio e e colocando ali essa denúncia falando em relatório

Queria a avaliação do senhor sobre esse episódio e mais do que isso, o candidato Lula te ouvir sobre esses dias restantes pro segundo turno. O André Janones, que apoia o senhor, deputado federal pelo Avante, também tem dito nas redes sociais, que tem guardado

armamento, ele usa algumas expressões assim pros últimos momentos da campanha, não tem do que esperar, vocês vão ver o que a gente vai fazer. Tem alguma coisa sendo preparada pelo pela campanha do senhor pra pra esses últimos dias até domingo, candidato? Olha a única coisa que tá preparada é que eu quero tá de bom humo

Quero tá bastante tranquilo porque o povo brasileiro não precisa de ser estimulado a ter ódio. Eu tô consciente, você veja semana passada aconteceram três coisas que a gente não via na história política pra isso. Primeiro um Presidente da República

Sabe tem uma atitude sabe de pedofilia com uma menina de quatorze anos não é esse o papel de um Presidente da República, fazer a brincadeira que ele fez com a menina de que pintou um clima

Isso é irresponsabilidade do Presidente da República e ele ficou tão mal que a uma hora da manhã acordou pra fazer uma também se tivesse sonhando. pra fazer o alarme, pra tentar mentir outra vez.

Nós tivemos o caso da oferta do Roberto Jefferson, a ministra da Suprema Corte, com palavrões que a gente nem pensar, a gente deve pensar.

E depois nós tivemos o caso em São Paulo de humorista negro que foi entrar no prédio e foi provocado por uma mulher branca e tivemos o caso do seu Jorge em Porto Alegre que foi convidado prum show e ele fez um gesto, eu não sei se ele fez um L e começou a ser chamado de macaco.

Ô ô ô ô Diego, esse país tem que voltar a normalidade Diego, essa é a minha tarefa, essa é a minha tarefa, fazer com que esse país volte à normalidade.

As pessoas precisam viver de bem, as pessoas precisam acordar bem humorada, falar bom dia pro companheiro que tá no elevador, falar bom dia pro companheiro que tá na escada, a pessoa não pode passar sem se cumprimentar, as pessoas não podem se odiar porque eu gosto de fulano, eu gosto de cicrano, não.

A gente tem que aprender a conviver sabe? Na divergências, a democracia é isso, a democracia é a convivência na diversidade, ou seja, não é porque o meu vizinho pensa diferente de mim que eu vou ser amigo dele.

Eu posso chamar ele na minha casa pra tomar uma cerveja pra tomar um churrasco, pra ter uma conversa e num conversar sobre aquilo que a gente tem de emergência, conversar sobre outros assuntos. Então, é assim que eu tô, tô muito tranquilo, muito, mas muito tranquilo, da minha responsabilidade

Eu tô muito orgulhoso, mas muito orgulhoso porque que tentaram me destruir e é a minha crença em Deus, foi o meu comportamento, foi o meu aprendizado que me fez estar de volta. Estou de volta pra ajudar esse país voltar a normalidade. Você que tá no carro me ouvindo, você que tá

de música brasileira. Parabéns pra vocês e obrigado pela que toca puta música brasileira a gente sempre música brasileira nos rádios brasileiros. Então eu eu quero, eu quero voltar pra ver se a gente consegue recuperar a alegria sorrido

o mundo inteiro quando eu era presidente alguma pesquisa feita pela ONU o Brasil era o país mais alegre do mundo e era o país que tinha mais esperança no Sul isso foi destruído e não é possível e eu quero votar. Alô, alô, alô, alô

Pra tentar consertar esse país. Bom candidato Tá me ouvindo Diego? Cês tão me ouvindo bem? Por favor Michele, agora sim a gente te escuta.

Ah então eu queria eu queria eu queria eh continuar a entrevista com o candidato Luiz Inácio Lula da Silva porque hoje estima-se que cerca de quinhentas mil pessoas dependem dos fundos de pensão das estatais e elas tão pagando o preço pelo rombo bilionário desses fundos

as aposentadorias cada vez mais enxutas. Em boa parte esse déficit é atribuído aos casos de corrupção, ao aparelhamento político de estatais e dos fundos, como por exemplo de empresas dos Correios, Petrobras, Caixa Econômica Federal e que teria começado exatamente nos governos petistas. O senhor acredita que errou no passado em relação a isso

Cê que pretende e qual estratégia governo do PT em relação a esses fundos de pensão e as estatais. primeiro e que tenha uma boa

Ou seja, veja o que aconteceu no nosso governo que a gente teve a capacidade tirar o tapete da sala pra deixar as coisa descoberta, o que precisaria ser elogiado no governo do PT é o portal da transparência em que vocês jornalistas poderiam

Sabe acompanhar em tempo real cada centavo que a gente tem que ajudar deveria ser elogiado era a lei. Tudo. O que vocês podiam ter as informações sabe? Da das coisas do governo. essa informação parou de funcionar

A nossa Controladoria Geral da República tinha gente em cada ministério pra acompanhar e vocês devem ter conhecido o meu ministro da CGU que era o Jorge Ays, era um juiz baiano muito duro, muito sério ou seja, nós vamos achar, o fundo tem um papel importante, o fundo faz investimento.

Sempre pensando em ganhar dinheiro pra nos aposentar, porque é essa a função deles, é não permitir que o dinheiro do fundo diminua, pra que ele cresça, porque o dinheiro tem compromisso sério, né? Que é pagar aos aposentado. E eu quero que o fundo continue crescendo.

Ora em pleno estatal vai ficar aquelas empresas que produzem aquelas empresas que são rentáveis, você não vai manter uma entrevista tal se mudar grupo, uma empresa falida, uma empresa que só dá despesa. Tudo isso nós vamos entrar com a disposição de melhorar as coisas que acontecem nesse país.

Ahm essa história dessa embarcação não cabe na minha cabeça, esse negócio de destruir o patrimônio público sem colocar nada no lugar não está na minha cabeça não será privatizada

O TV Verde é que tentaram enganar a sociedade dizendo, vamos privatizar a BR porque aí a BR tem o monopólio de petróleo da gasolina, da da da distribuição de combustível e se tiver licitação vai ser tudo mais barato. Mentira.

Hoje tem trezentos e noventa e duas empresas importando gasolina dos Estados Unidos polarizada e o Brasil não precisa dolarizar o seu preço porque nós fazemos a prospecção irreal.

Pagando um salário irreal e o Brasil produzia as suas sondas, o Brasil produzia, sabe? As coisas pra tirar o petróleo vendendo tudo. Eu tenho tenho informação de caso de sonda e plataforma que faltava quinze por cento pra acabar.

que venderam como sucata pra comprar da Coreia, pra comprar da China. Não. Esse país vai voltar a ser um país soberano. a gente vai recuperar a indústria de óleo e gás, a gente vai recuperar a indústria naval e a gente vai, sabe? Passar a interferir no transporte marítimo no mundo.

O Brasil não pode ter déficit no transporte. Então eu eu estou convencido. Se tiver empresa estatal que tiver prejuízo ninguém quer empresa que dê prejuízo. Eu quero empresa que dê lucro pelo menos que não perca. E nós temos um modelo extraordinário de empresas de economia mista.

Sabe a Petrobras é uma empresa que tem ações na bolsa? O Banco do Brasil tem ações. É preciso que a gente pense que nem tudo que é do estado é ruim. Se criou a mentalidade de que tudo que é do estado aí e se vende.

Por exemplo, a gente tinha empresa de fertilizante, elas foram vendidas e agora o Brasil está dependendo de fertilizante de um país que tem guerra. Para eu, eu tenho noção do papel do Brasil no mundo. Hm-huh. E eu acho que o Brasil seja grande, respeitado, eu quero que o Brasil seja soberano

Eu quero cuidar da Amazônia, não é que eu quero fazer da Amazônia um santuário da humanidade

Mas no Brasil tenho que utilizar da Amazônia para que a gente possa através de muita pesquisa, de muita parceria com outros países, a gente explorar a biodiversidade quem sabe

da biodiversidade da gente tirar produtos, sabe? Pra indústria de fábrica, pra indústria de cosméticos e a gente quem sabe possa criar uma nova dinâmica de de vocação. Candidato? Naquela região, que aqui tem só brasileiro praticamente vinte e cinco milhões de pessoas. mostrar pra negócio que não precisa de matar.

Nós temos trinta milhões de terras degradadas que pode ser recuperada pra plantar soja, mito, cana, pra criar gado e não precisamos cortar uma árvore, nós precisamos ter noção da responsabilidade no Brasil, no mundo.

E a Amazônia é um trunfo extraordinário sem abrir mão da nossa soberania, a gente pode negociar parceria em pesquisa e o Brasil precisa disso pra conhecer profundamente a realidade daqueles milhões de hectares.

Candidato, eu sei que o senhor tem compromisso, mas eu não poderia deixar eh de perguntar sobre a área da cultura. A gente sabe que a Lei Rouanet teve seus recursos bastante desidratados no atual governo. Qual que deve ser o futuro da Lei Rouanet e dos incentivos à cultura num eventual

ao governo do senhor Olha, o Ministério da Cultura vai votar, nós vamos criar em cada capital desse país um comitê de cultura e a Lei Rouanet vai voltar a funcionar financiando a produção cultural desse país. Somente OK muito ignorante.

somente alguém muito grosseiro, somente alguém muito atrasado, acha que o investimento em cultura é gasto. A gente pode transformar a cultura numa indústria de geração de riqueza, de geração de empregos, sabe? Que pode trabalhar muito mais do que o qualquer outro setor da economia.

Então pode ficar certo o o Mauro que vai voltar ao Ministério da Cultura, vai voltar com mais sede, sabe? De fazer mais filme, mais peça de teatro, produzir mais livro, produzir mais arte e financiada sim.

Financiada por empresas públicas, financiada por empresas privadas, porque esse país não pode prescindir da cultura. A cultura junto com a educação são duas coisas que tão riqueza ao país, que dão consciência política ao país.

E é isso que nós vamos querer fazer, muita cultura e muita educação pra esse país sair do tracismo que eles se encontram. tem uma última pergunta?

Candidato Lula eh o senhor formou chapa com Geraldo Alckmin até pouco tempo atrás adversário político do senhor eh o senhor trouxe muita gente aí pra essa campanha eh mas muitas perguntas que se fazem aqui nos bastidores em Brasília o senhor sabe disso é em relação ao

Futuro do campo progressista. Eh alguns até próximos ao senhor fazem ali uma uma autocrítica de que é preciso construir novas lideranças, de que é preciso.

eh eh eh dar um carinho a esses apoiadores eh teve gente do PSB que tá saindo dessa eleição chateada com com com o PT, com o senhor, com tudo isso eh eh que se desenhou até aqui. Qual é o sucessor do senhor? O candidato Lula, o senhor diz que se eleito em outubro agora no próximo domingo no segundo tu

Não vai se candidatar a reeleição, quem é o sucessor do senhor? Ô Diego, deixa eu te dizer uma coisa, não pode ter ninguém do PSDB chateado comigo, tá chateado com o Doria que destruiu o PSDB. Do do PSS. Do PSD do PSB candidato.

do PSB, tem gente chateada com o senhor do PSB. Não pode, ele não pode tá chateado, ninguém pode tá chateado. E depois tem uma coisa, Diego, liderança a gente não escolhe. Você pode escolher um candidato alguma coisa, mas liderança é outra coisa. A liderança você não cria

tá cheio de governador que não é liderança, prefeito não é liderança, ou seja, liderança é uma coisa totalmente especial, vão pegar a Brizola era um líder. o loop não é. não é Rua Rider um líder O Paulo Câmara não é

Olha, o Câmara é um governador. Olha, então, eu não vou dizer procê como é que eu vou criar um líder. Ele nasce, ele nasce. E as pessoas que quiser ser líder, ele precisa saber que o líder trabalha mais. O líder anda mais. O líder se esforça mais.

O líder, sabe? Briga mais e o líder se faz é respeitado pelos seus liderados. Eu, o que eu sei efetivamente, todo mundo sabe, eu faço questão de dizer, mesmo com as pessoas, às vezes, que acham que eu não devo falar, é que eu sou o presidente de um mandato só

sabe então que os partidos políticos começam a se preparar pra indicar um sucessor, sabe? Eu na perspectiva eu vou tentar trabalhar pra criar pessoas, mas um líder se faz na luta, um líder se faz na briga do dia a dia, um líder se faz no compromisso dele

Sabe então ahm não é fácil criar uma liderança, não é fácil. Eh então eu acho que as pessoas as pessoas estão livre para virarem líderes, é só querer.

Bom, a gente já vai liberar que a gente sabe que o senhor tem outro compromisso, da minha parte a última pergunta, o senhor está a dois dias de completar setenta e sete anos de idade, tem mais de quarenta anos de vida pública.

Se pudesse escolher um fato da sua biografia do qual o senhor se orgulha bastante e outro do qual o senhor se envergonha, quais seriam esses fatos presidente e candidato? Eu vou dizer pra você do que que me orgulho, eu me orgulho do dia que levei os catadores de papel.

Só de material reciclável em Brasília e pela primeira vez eu senti que eles entendiam que eles estavam governando o Brasil porque ele se sentiu igual a mim. Essa pra mim foi a coisa mais extraordinária que eu vi na vida, ou seja, eles não me viam como uma pessoa diferente, mas como igual.

Cê quer saber a coisa que eu mais tenho vergonha? ter feito tudo que eu podia fazer. Por isso que eu tô votando, porque eu quero fazer mais. É possível melhorar a vida do povo mais, é possível aumentar mais o salário, é preciso gerar mais emprego. É possível o Brasil ser mais respeitado. É isso.

Sabe o que eu quero fazer? Por isso eu tô voltando para ver se eu recupero aquilo que eu não fiz. Esse é o meu compromisso com o povo brasileiro e eu espero não fracassar. Eu digo todo dia, eu sou a única pessoa que me me candidato com o compromisso de não errar. Porque se eu errar eu estarei perdendo

Qualquer outra pessoa que errar vai embora pra Paris, vai embora pra Nova Iorque, passa três anos aí na Terra, eu num sei falar inglês, eu num sei falar espanhol, eu num tenho como sair do Brasil. Eu ao deixar o mandato, ou seja, eu tenho que voltar pra casa pertinho de onde eu morei a vida inteira pros meus amigos de sempre.

É assim que é a minha vida, é assim que eu penso, é assim que eu vou governar esse país, sabe? Com muito amor.

com muita simplicidade, com muita sinceridade e com muita participação e envolvimento da sociedade. Vou voltar a fazer as conferências, para que as conferências começadas no município, no estado e a conferência nacional definam as políticas públicas que nós precisamos nesse país

Então o povo do Brasil se prepare porque se nós ganharmos vamos começar a convocar as conferências nacionais para definir as melhores políticas públicas que vamos colocar em prática no nosso país.

A gente agradece muito por esse seu tempo, por dispor do seu tempo aqui conosco, com os nossos ouvintes, as nossas ouvintes, muito obrigado, Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT a presidência da república, brigado por ter passado esse tempo aqui conosco.

Obrigado Mauro, obrigado Michele, obrigado Diego. Espero que vocês me convidem ainda, tem uns quatro dias antes das eleições, se quiser me chamar, vote em entrevista. Eu tô a inteira disposição. Um beijo no coração de vocês e bom dia.

E depois, né? E depois da eleição também, já tá convidado. Cê já qual for o resultado. aí quando eu tiver ganho as eleições, tiver multado o governo, vocês me convidam também. só pra lembrar e parando

Brasil FM. Brigada. Muito obrigado. E só pra lembrar que quem tá nos acompanhando que nós convidamos também o candidato do PL Jair Bolsonaro, estamos aguardando o retorno eh pra tentar ouvi-lo ainda antes do segundo turno. Muito bem, assim encerramos. Cuidado com o Bolsonaro. Ele conta muita mentira.

Tá bom. Brigado.