Oh Ricardo estou a inteira disposição. Presidente vamos começar falando sobre a posse de ontem do ministro Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Superior Eleitoral. Onde o senhor ficou literalmente cara a cara.
Com o presidente Jair Bolsonaro os senhores ficaram de frente um para o outro não interagiram mas estiveram ali e ontem que foi o primeiro dia oficial de campanha. Que que o senhor falasse sobre o clima que estava naquele momento? Como que o senhor encarou essa situação de encontrar Bolsonaro ontem nesse primeiro dia oficial de campanha.
Na verdade Talita eu não encontrei com o Bolsonaro. A gente estava no mesmo espaço físico mas estávamos muito distantes um do outro. Ou seja o Bolsonaro estava muito incomodado porque
Ele ouviu tantas vezes a palavra democracia, ele não ouviu tantas crítica ao autoritarismo, quantas críticas fake news que ele estava muito incomodado. Cada discurso que falava um pouco de democracia
Era visível a cara dele de constrangimento. Ele quase que não bateu palma pra nenhum discurso. Ele com muita má vontade ficava de pé pra aplaudir as pessoas quando as pessoas levantavam. E eu compreendo esse comportamento dele porque ele passou o tempo inteiro
Sabe desaforando a Justiça Eleitoral ele passou o tempo inteiro desacreditando a urna eletrônica ele passou o tempo inteiro tentando desmoralizar as instituições e ontem foi um ato de fortalecimento do processo do estado de direito democrático no Brasil.
Foi um ato em que a gente valorizou muito a questão da democracia.
Eu acho que foi muito importante, foi um ato muito forte, a presença de tantas autoridades, vinte e dois governadores do estado, praticamente todos os militos das cortes superiores, ou seja, quatro ex-presidente da república, ou seja, foi um ato muito forte ontem defesa da democracia e por isso
Estava muito incomodado porque ele não gosta de democracia. Presidente, o senhor entende que diante do cenário apresentado no tribunal superior ah significativa de pessoas que o senhor mesmo citou eh aí na sua primeira resposta que é a Talita Marinho.
Que ãh de que maneira se encontram as instituições brasileiras após o dia de ontem? O senhor enxerga algum tipo de fortalecimento? Houve alguma conversa com o integrantes seja dos tribunais, ex-juízes que estavam ali no local ah pra algum pacto em defesa da democracia ou de qualquer outro valor que seja comum a todos que estavam por ali.
O Guilherme não houve oportunidade de fazer parkinson com ninguém porque era muita gente. Ah eu cumprimentei todas as pessoas que faziam parte da ala principal lá. Todos os ministros da Suprema Corte. Eu acho que foi um ato da civilidade.
Foi um ato em que as pessoas que gostam de democracia, que respeita a democracia, as pessoas que ao longo da história do Brasil lutaram pela conquista do estado de direito democrático, ou seja, se juntaram.
se juntaram pra dizer ao Brasil que nós queremos paz, que nós queremos tranquilidade, que nós queremos trabalho, que nós queremos uma eleição que ela seja limpa, que seja uma eleição em que a gente possa fazer um debate democrático na televisão, no rádio, ou seja, e o resultado das eleições seja respeitado por todo
Eu acho que ontem foi um sinal muito forte da sociedade brasileira dizendo a todos aqueles que não gostam de democracia que a maioria soberana do povo brasileiro quer democracia.
Brigou por democracia e consolidou ontem à noite a democracia. Foi um ato muito forte, foi um ato muito representativo. Os curtos foram discursos muito lúcidos
E muito defensor da democracia. Por isso eu volto a repetir o presidente estava muito incomodado, muito.
Não sei se vocês repararam ele ficou o tempo inteiro sentado ao lado do presidente do Senado em nenhum momento ele trocou nenhuma palavra com o presidente do Senado. Em nenhum momento ou seja é uma coisa estranha porque normalmente quando você sendo presidente ou não
Você está numa solenidade que você está sentado na mesa? Você conversa com as pessoas do lado. Eu conversei com o Sarney, eu conversei com o Temer. Afinal de contas a gente estava sentado junto. Ah ah e ele não conversou numa demonstração de que ele estava muito inquieto.
Ele estava muito incomodado, ele nunca tinha ouvido, sabe? A quantidade de ar respirando democracia que ele viu ontem.
Ou seja ali cheirar a democracia, ali cheirava liberdade, ali gerava respeito às urnas, ali cheirava sabe? A luta contra fake news. Então ele estava incomodado porque aquele ato era um ato contra praticamente quase tudo que é o comportamento do presidente da república. Mas foi um ato muito forte
Acho que o Alexandre saiu efetivamente muito, muito presidente das eleições saiu muito fortalecido, acho que a Justiça Eleitoral saiu fortalecida e eu acho que as urnas eletrônicas saíram com muito mais respeitabilidade e eu acho que agora só falta, sabe? Poucos dias pras eleições
Vamos consolidar o processo eleitoral. Ricardo.
Eh presidente em primeiro lugar né? Muito obrigado mais uma vez por aceitar nosso convite e participar com a gente e eu pergunto ao senhor sobre a presença do Janones na campanha né? Nos últimos dias tem se falado muito após um né? Uma aliança com o Janones ele vocês inclusive tem feito várias lives junto
E eu pergunto qual é o papel do Janones na campanha, né? Ele tem participado meio que como um cão de guarda muitas vezes nas redes sociais. Como é que vai ser o trabalho dele e a participação dele na campanha do senhor? Olha, primeiro candidato a deputado federal, ele vai ter que trabalhar pra se eleger.
Segundo foi muito importante o acordo que nós fizemos sabe com o Jernandes porque ah ele é uma pessoa muito intuitiva, um menino muito ágil, muito esperto e ele pode contribuir não apenas pedindo voto para a nossa candidatura que envolve dez partidos políticos
Mas ele pode contribuir tentando fazer as denúncias que tem que ser feita contra o custo de vida contra o aumento do preço da carne, ao preço do ódio, preço do do feijão, do arroz, ou seja, ele tem tido uma uma uma participação
Muito boa, eu acho o Genonis um companheiro muito ativo, mas muito ativo mesmo. E eu acho que ele vai ser um grande parceiro nesse processo eleitoral e mais importante, viu Ricardo? É que ah nós vamos precisar de muita gente, não apenas durante o processo eleitoral.
É importante a gente ter claro que se a gente ganhar as eleições a gente vai precisar de muita gente para sentar reconstruir o que foi desmontado no Brasil nesses últimos seis anos praticamente depois do golpe contra Dilma e eu acho que o Jonathan será um grande contribuinte, será um grande parceiro
E eu estou muito feliz com a participação do na minha campanha. Tanto a nível nacional quanto no estado de Minas Gerais. Ah presidente pra ter uma noção melhor do do papel de de André Genomes na campanha eh ele deve funcionar
Internamente a esse grupo de comunicação, o grupo da campanha do senhor pra direcionar de alguma maneira ah aquilo que será feito nas redes sociais eh o papel dele vai ser atuando sozinho nas redes sociais ou de que maneira ele vai estar articulado com a campanha e os partidos que compõem com a coligação do senhor?
Então, não, não tem espaço pra trabalhar sozinho na minha campanha, Guilherme, porque veja, o Geronimo vai fazer parte primeiro da coordenação da campanha, porque ele representa um partido político.
Ele vai participar das principais decisões que a gente vai tomar num colegiado que envolve todos os partidos políticos que fazem parte da aliança. Segundo, ele é um especialista nas redes sociais, ele tem um jeito de trabalhar, ele tem um jeito de falar, um jeito de abordar nos assuntos que ele contribui.
Com o pessoal que trabalha na rede social ele pode ensinar muita coisa mas também ele pode aprender muita coisa. Então nós vamos tentar utilizar sabe o naquilo que ele pode oferecer de bom para o povo brasileiro de bom para o Brasil.
Eh não é apenas a questão eleitoral que a gente tem que trabalhar com os genônios. É questão de falar com o povo. Sobre os problemas do dia a dia do povo brasileiro que são muitas, são muitas incerteza.
São muitas, sabe? Pessoas que que estão sem dormir porque não tem emprego. São pessoas que estão com problema sem conseguir comer direito em casa. Pessoas que não tem certeza do dia de amanhã, pessoas que estão preocupada com os seus filhos, ou seja, então obviamente que os jornais pode
Sabe qual a sabedoria que ele tem de utilizar rede social pode nos ajudar a orientar essa gente para que essa gente possa ficar de cabeça levantada e não se deixar, não se deixar de ficar reprimida, ficar com depressão, não. Nós temos que levantar a cabeça e lutar.
Porque o nosso grande desafio é a reconstrução do Brasil a partir do dia primeiro de janeiro de dois mil e vinte e três. É reconstruir.
Eu digo sempre que é o Guilherme Brasil voltar a normalidade, ou seja, está tudo um pouco mexida, está tudo é como se você tivesse saído de casa e a casa tivesse sido arrombada e tivesse mexido em tudo. Você vai ter que colocar
as coisas no lugar. Você vai ter que fazer economia voltar a crescer, você vai ter que gerar emprego, você vai ter que cuidar da formação de obra mais qualificada para que as pessoas possam ganhar mais salário. Você tem uma preocupação com as crianças que votaram pra escola, que nós precisamos ajudar a recuperar o tempo perdido
Conta da pandemia. Nós temos um problema da fome que é muito grave em Minas Gerais e no Brasil inteiro. Sabe? Nós temos a respeitabilidade internacional que nós precisamos recuperar. O Brasil sempre foi um país que não teve contencioso com nenhum país do mundo.
O último contencioso nosso foi a guerra do Paraguai. Então é preciso recuperar o prestígio que o Brasil tinha, o protagonismo que o Brasil tinha para inclusive ajudar um estado como Minas Gerais a exportar mais, a produzir mais e a crescer mais.
Nós temos que ter um cuidado especial com o estado como Minas Gerais, porque Minas Gerais é um estado de potencial industrial, é um estado de potencial mineral muito forte e nós precisamos fazer com que parte dessa riqueza possa servir pra ser redistribuída pro povo mineiro melhorar de vida. Então nós vamos ter um trabalho muito
Eu tenho dito pra todo mundo que se nós ganharmos as eleições, pegar o Brasil em dois mil e vinte e três é infinitamente pior do que nós pegamos em dois mil e três. Porque agora você tem um ódio.
Agora você tem o desrespeito às instituições, agora você tem a fake news, agora você tem o pessoal do mal na rede social, fazendo maldade com o Brasil, fazendo maldade com o povo, sabe? Então
É é quase que reconstruir esse país do ponto de vista do costume, do ponto de vista de votar o país a ser um país sério, cordial, solidário, sabe? Então é uma tarefa muito, mas muito séria que nós vamos precisar de todo mundo pra ajudar a reconstruir o Brasil.
Nós estamos conversando no Café com Política com Luiz Inácio Lula da Silva candidato do PT à presidência da república.
Presidente, o PROS cancelou a chapa para apoiar a sua candidatura com Geraldo Alckmin. Pablo Marçal que era o nome cotado pela legenda pra disputa, tentou a todo custo viabilizar a ida dele ao pleito, inclusive lançando ontem em uma live, né? Às oito da noite aí o nome dele como candidato ou como eh que estaria
Na disputa. Mais uma vez eh eh eu vou voltar eu vou falar sobre esse assunto em relação ao Pablo Marçal porque eu te pergunto houve que a que tipo de acordo que aconteceu pra que o PROS deixasse de ter uma candidatura própria pra que pudesse apoiar o senhor.
Olhe eu não participei de conversa com mas certamente a presidenta do meu partido é Gleisi Hoffmann participou e a informação que eu tive ontem é que não existe essa história do próximo candidato
Sabe, seja quem for, ou seja, o decidiu através da decisão da sua direção
de quem o partido vai fazer uma composição com os partidos que estão me apoiando nessas eleições. Eu fico agradecido ao lado é um partido que já esteve junto conosco em outros momentos na disputa política e eu posso te dizer pelo o que eu sei, pelo que eu fui informado ontem, pela posição do presidente do partido Euri
É que o PROS vai caminhar conosco e não tem candidatura próxima do próximo. Eu obviamente que fico agradecido e será mais um partido político ajudar a gente a desmontar essa teia de aranha do mal que o Bolsonaro impregnou o nosso país. Ricardo.
Eh presidente eh a gente né? O senhor tem dito muito e eu acho que todos concordam de que o Brasil está muito dividido e que qualquer um que chegar à presidência da república vai precisar reunir muita gente eh grupos né? Maiores pra poder eh conseguir governar e e trabalhar a reconstrução do país. Eu pergunto ao senhor existe ainda espaço pra
A reaproximação com partidos que hoje estão muito ligados ao presidente Jair Bolsonaro e cujas lideranças
Eh hoje fazem uma defesa mais eh firme e radical do presidente como por exemplo o PP né? Do Ciro Nogueira que foi aliado do senhor de Arthur Lira o próprio PL do Valdemar Costa Neto ou você não trabalha com a hipótese de conseguir aí uma reaproximação com eles e trabalha com outros eh grupos pra conseguir eh uma maioria caso venha a ser eleito.
Ô Ricardo, você tem muita experiência e você sabe que em política a gente tem que sempre fazer a separação entre o momento da disputa e o momento da governança. Olha, a hora que a eleição terminar, você vai ter um Congresso Nacional eleito.
O tema é ter senadores, você vai ter deputados federais e depois você vai ter governadores. A relação com os governadores é muito tranquila porque eu vou repactuar
o pacto federativo. É uma das primeiras coisas que eu quero fazer se ganhar as eleições ainda no mês de janeiro é convocar uma reunião com os vinte e sete governadores para que a gente discuta a principalidade das propostas de infraestrutura de cada estado pra gente não perder tempo, a gente começar logo a dinamizar e
Infraestrutura para que a gente possa gerar condições de emprego pras pessoas, condições de salário e ao mesmo tempo melhorar a capacidade de escoamento e também o custo Brasil. Essa é uma coisa. A outra coisa é que você vai ter que ter uma relação com o Congresso Nacional.
independentemente de quem seja os deputados eleitos. Você vai ter que conversar com os eleitos. Você não vai poder conversar com os suplentes ou com aqueles que não ficaram se quer de suplente. Você vai conversar com quem está dentro da casa. Você vai conversar com os presidentes de partido. Você vai conversar com os líderes de partido. Você vai fazer um pacote de propostas que você quer
mandaram ao Congresso Nacional e você vai discutir. É assim que a gente governa e assim que a gente vai governar. Eu digo sempre o seguinte, o centrão não é um partido político. O centrão é um conjunto de forças políticas.
Que ciúme de quando em quando a qualquer pessoa que estiver no governo na medida em que eles participe do governo. Eu obviamente que vou conversar com todo mundo porque não há como você não governar sem conversar com todo mundo. E veja o Brasil não está dividido como as pessoas imaginam.
Veja o Brasil teve dividido em dois mil e dois quando eu disputei as eleições eu fui eleito com sessenta e um por cento dos votos no segundo turno mas o meu aniversário teve quarenta por cento no primeiro turno em dois mil e seis nós tivemos lá também o sabe muito próximo
Ah o problema é que depois que terminar as eleições é preciso restabelecer um clima de paz, um clima de cordialidade, um clima de civilidade. Ou seja, houve uma disputa, alguém ganhou, alguém perdeu, alguém que ganha vai governar, alguém que perdeu vai se preparar pra outra disputa.
Eu fiz isso em oitenta e nove, eu fiz isso em noventa e quatro, eu fiz isso em noventa e oito. Ou seja, a gente precisa aprender a ganhar com humildade e aprender a perder com humildade. Não existe possibilidade de você deixar de conversar com muita gente que hoje está no governo.
Se as pessoas forem eleitas governadores você vai ter que conversar. Se as pessoas forem eleitas deputados ou senadores você vai ter que conversar. O que é importante é que você tenha um projeto com medidas concretas para conversar com essa gente. Para que você não fique fazendo conversas casual.
Ou seja, é muito melhor você fazer um acordo programático com os partidos políticos e governar o país quatro anos com uma certa tranquilidade.
Eh presidente se você se sentirá especificamente confortável em voltar a manter diálogos e conversas pra formar essa coalizão que o senhor está citando pra o ano de dois mil e vinte e três eventualmente eleito
com pessoas como Valdemar da Costa Neto do PL, como integrantes do PP, como Roberto Jefferson por exemplo do PTB que hoje está aí numa candidatura à presidência da república também, o senhor se sente confortável e fará isso pessoalmente pra discutir alianças com algumas dessas figuras que estiveram em bases do PT anteriormente em
Inclusive do senhor como aliados mas que participaram também de escândalos de corrupção e alguns casos de Roberto Jefferson por exemplo até cedo o o denunciante digamos assim do principal escândalo que que cercou o governo do senhor? Olha veja oh Guilherme é que se você fica nominando.
A as pessoas que a gente vai ou não conversar eu posso conversar com o PTB sem precisar conversar com o Roberto Jefferson eu posso conversar com o PL você precisa conversar com o o presidente do PL ou seja ah o que é importante é que você estabeleça uma política de conversação com as pessoas que tem mandato.
Com as lideranças que estão no Congresso Nacional pra você poder reestabelecer uma política de boa convivência no Brasil. Sabe? Essas pessoas cometeram erros, essas pessoas cometeram crime, essas pessoas foram julgadas, essas pessoas foram condenadas, mas essas pessoas tão livres, tão fazendo política.
Essas pessoas são presidente de partido, são diligentes partidários. Essas pessoas têm mandatos. Então, você não pode criminalizar porque a pessoa cometeu apenas um crime, mas ele já foi julgado e já foi processado e já foi absolvido ou já cumpriu a sua pena. E a vida que segue.
E aí você tem que conversar com as pessoas, não tem outro jeito. Eu eu gostaria e o sonho de todo partido político seria que um partido só elegesse a maioria na câmara, a maioria no Senado, a maioria de governadores. Isso não é possível.
mesmo quando o Sarney em mil novecentos e oitenta e seis elegeu a maioria que o PMDB fez trezentos e seis constituintes e vinte e três governadores de estado. O Sarney não não governou com tranquilidade porque dentro da sua base de sustentação que era muito grande e teve muitos problemas e muito
problemas, você sabe da divisão das divisões que tinha na constituinte, que tinha no Congresso Nacional. Eu eu não estou, eu não quero tranquilidade porque pra mim Guilherme, democracia não é um pacto de silêncio. Democracia é uma sociedade efervescência
Querendo conquistar melhores condições de vida, querendo conquistar espaços democráticos pra que todo mundo viva bem.
A democracia na verdade ao invés de um pacto de silêncio ela é um cenário de debate, de discussões, de discordância para que você possa construir as concordâncias necessárias pro Brasil dar certo. Eu acho que nós estamos numa situação Guilherme que todos nós temos que pensar no Brasil.
Eu vou lhe contar uma experiência própria. Eu, com a graça de Deus e com a ajuda de todos vocês, eu tive a sorte, sabe? De fazer um governo muito exitoso.
Tanto é que quando eu deixei a presidência eu tinha oitenta e sete por cento de boióteo. Até hoje em todas as pesquisas eu sou considerado o melhor presidente da história do Brasil. Isso só foi possível porque o povo foi generoso porque o povo contribuiu. Olha nós precisamos reestabelecer isso.
Porque depois que eu deixei a presidência eu imaginei que o Brasil ia continuar evoluindo. A gente tinha virado a sexta economia do mundo. Eu pensei que a gente ia virar quinta, que ia virar quarta. Eu até brincava com a América, você se prepare que o Brasil está chegando. E o Brasil vai te passar.
Olha o que aconteceu é que houve um retrocesso nesse país, nós voltamos a ser a décima terceira economia do mundo. A gente tinha acabado com a fome, a fome voltou e ela voltou mais violenta do que ela era.
Quando nós pegamos o governo em dois mil e três então nós não temos tempo de ficar brigando com ninguém, não temos tempo de ficar fazendo coisinhas pequenas, não temos tempo de pipuinha, a hora é de cuidar do Brasil.
A hora de cuidar do povo brasileiro, a hora de colocar essa gente pra comer, pra estudar, pra trabalhar e pra se divertir.
É isso que o brasileiro precisa e é essa a nossa obrigação com o povo brasileiro e é por isso que eu estou voltando a ser candidato a Presidente da República porque eu acredito que é possível a gente fazer tudo isso no país. Eu estou convencido disso o Guilherme e é isso que me dá muita disposição, muita vontade de dizer pra
Nós vamos consertar esse país. E é exatamente por isso que eu estarei amanhã em Minas Gerais às dezoito horas na Praça da Estação pra fazer um grande ato. Até mesmo um negócio. Eu estou em campanha já há algum tempo. Eu não posso fazer campanha.
Eu não podia falar que era candidato, eu não podia pedir voto pra ninguém. Amanhã vai ser o primeiro dia que eu vou pedir voto em Minas Gerais. Vou pedir voto pros meus irmãos e minhas irmãs mineiras. Vou pedir voto pro meu candidato a governador que é o Kalil. Vou pedir voto pro meu candidato a senador. Já vai ser a primeira vez
Você sabe o que eu fiz ontem? Ontem eu acordei meia-noite pra meia-noite um pedir voto pra Janja. Primeiro voto que eu pedi porque estava tudo proibido. Eu cansei de fazer ato e não podia falar a palavra eleição não podia falar a palavra voto. Não podia falar a palavra candidato que é uma loucura.
Então eu acordei meia-noite quando passou trinta segundos da meia-noite eu falei Joshinha vote em mim. Ela falou vou voltar. Aí eu fiquei feliz.
OK? O primeiro voto a zero hora e trinta segundo do primeiro dia que começou a campanha.
Lula, Minas é o segundo maior colégio eleitoral do país, né? Historicamente todos os ex-presidentes que foram eleitos venceram aqui no estado. E o senhor acabou de falar sobre o ato que fará amanhã em Belo Horizonte. Presidente Jair Bolsonaro esteve ontem em Juiz de Fora.
Então os dois escolheram né? O estado pra dar o pontapé inicial aí na campanha. Qual o principal desafio em relação aos mineiros hoje? Olhe oh Talita eu ontem eu fiz o o lançamento da minha campanha.
O meu primeiro ato de campanha eu fiz na porta da Volkswagen que eu quis repetir o gesto de oitenta e nove e noventa e quatro, noventa e oito, dois mil e dois e dois mil e seis. Então foi na porta da Volkswagen aonde foi o meu nascimento político, ou seja, que eu resolvi começar minha campanha.
Olha, Minas Gerais é um estado que eu tenho muito, mas muito, muito, muito respeito e sou grato porque Minas sempre me apoiou, ou seja, aquela região de Juiz de Fora que o presidente foi ontem lá, é uma região que eu ganhei todas as eleições que eu participei em Juiz de Fora.
Ou seja, então ia Minas Gerais é quase que uma obrigação moral
Das pessoas que querem ganhar as eleições e das pessoas que amam esse país. Minas Gerais é um estado importante, Minas Gerais é um estado atípico que você tem a Minas mineira, Minas Paulista, Minas Carioca, Minas Brasília, Minas Goiânia, a Minas Baiana, sabe?
A a a e e e e eu e eu quero eu quero falar não apenas com o povo amanhã na estação mas eu quero falar também sabe? Quero falar e quero apoiar o Kalil no Vale do Jequitinhonha no Vale do Mucuri no Vale do Rio Doce no Vale do Aço
Aonde eu puder além da região metropolitana que o Camilo já é já é muito forte ajudar eu vou ajudar. E obviamente que Minas sabe o que aconteceu em Minas quando eu fui presidente. Minas tinha apenas
Vinte e três institutos federais passou a ter sessenta e cinco institutos federais.
Minas tinha apenas sete universidades e nós vivemos mais três universidade novas em Minas Gerais. Nós levamos campi da universidade para o interior de Minas Gerais para evitar que a juventude precisasse, sabe?
Viajar pras capitais pra poder estudar. Minas abre a quantidade de investimento que nós fizemos no programa Luz pra Todos e não sabe a quantidade de coisa que
nós fizemos na cinquenta e três, na BR trezentos e sessenta e cinco, na BR trezentos e cinquenta, na BR dois meia dois, na BR zero quarenta, ou seja, na verdade nós tivemos quase oitocentas obras do PAC um e dois terminado em Minas Gerais e ficou mais oitocentas pra ser terminada que eu espero que os governos tiveram depois
Da Dilma tenho terminado. Minas é o estado pujante. Minas é um estado que além da indústria, além da indústria de transformação, além da indústria de mineração, além do café, além da soja, além do da da miranda é um estado que produz leite de qualidade, que produz queijo de qualidade.
Aliás o queijo mineiro precisaria ser muito melhor trabalhado sabe fora de Minas Gerais para que a gente aprendesse a comer queijo mineiro e a gostar do queijo mineiro. Afinal de contas milha nos dá de presente. Ô Sávia o chamado Romeu e Julieta. Um queijinho mineiro com pedacinho de goiabada cascão.
De Minas Gerais é a coisa mais gostosa que a gente pode comer. Então é essa Minas que a gente vai valorizar essa mina do pão de queijo. Sabe o que a gente posta em qualquer lugar do mundo? Essa mira carinhosa, essa mina do do povo jeitosa, do povo delicado.
Porque não é rancoroso, do povo que não é bravo, do povo que não fala alto, do povo que fala devagar, mas fala com muito respeito. Essa Minas Gerais a gente quer trabalhar porque Minas efetivamente não é apenas o segundo estado brasileiro em tamanho, em eleitores, Henrique, Minas Gerais é um estado
Da onde fugiu a independência desse país portanto essa Minas Gerais ela respira liberdade, ela respira democracia, ela respira direitos humanos, ela respira desenvolvimento e ela respira aspiração de viver melhor.
E é isso que a gente quer construir com o povo mineiro para Minas Gerais. Ricardo.
Presidente, em Minas o senhor está na frente nas pesquisas né estado de fato estratégico mas o o candidato ao governo do senhor o candidato o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil é está com alguma dificuldade pra conseguir chegar até o o governador Romeu Zema né? Ele está atrás nas pesquisas e muita gente inclusive diz que vota no senhor e vota no
Ao mesmo tempo. Como é que o senhor vê essa essa esse cenário e como é que o senhor vai trabalhar aí junto à campanha do Kalil pra reverter esse cenário do ponto de vista estadual? Olhe, deixa eu lhe falar. Para o atual governador a campanha já começou desde que ele tomou posse como governador.
Para o Kalil a campanha começou ontem.
Para o Kalil a campanha começou ontem que o Kalil era uma pessoa muito importante na grande Belo Horizonte e em Belo Horizonte era muito importante no mundo empresarial e no mundo esportivo levou o Atlético a ser até campeão da Libertadores ou seja então
Agora o meu papel é ajudar o Kalil em todo o interior do estado de Minas Gerais. Veja e eu estou muito a vontade porque eu não vou fazer campanha falando mal do governador porque não o conheço e não pretendo chegar no estado falando mal das pessoas do estado. Eu vou falar bem do Kalil
Eu vou tentar mostrar porque que é importante Minas Gerais eleger uma pessoa da qualidade do quadril com temperamento do quadril. Porque o Kalil parece bravo, parece um cara meio enforçado, parece que está sempre mas nunca vi uma pessoa de um coração extraordinária.
Sabe um cara que tem muito sentimento, é um homem do bem. Então, é esse Kalil que nós vamos mostrar para o povo mineiro. É esse Kalil com a garra que ele tem, com a despoca com a disposição que ele tem e depois sabendo
Que se a gente ganhar as eleições e o Kalil ganhar as eleições Minas Gerais vai viver num processo de harmonia extraordinária com o Governo Federal, já foi assim no tempo que eu governei com o Aécio Neves, o Aécio é testemunha do tratamento que eu dei a Minas Gerais
O Aécio é testemunha do respeito que eu dei a Minas Gerais porque quando eu vou num estado eu não quero saber se o Governador é meu amigo ou não é meu amigo. O Governador não tem que ser bom pra mim, ele tem que ser bom pro povo do seu estado. Então é assim que eu acho, é assim que eu vou fazer política
E é assim que eu vou tentar contribuir pra eleger o companheiro Kalil governador de Minas Gerais para dois mil e vinte e três. Me espere oh Ricardo eu espere você não vai estar na estação amanhã.
mas nós vamos fazer um grande comício amanhã na estação. Eu espero poder conversar com o povo mineiro. Se você puder, saia de Brasília, dê um pulinho na estação como um queijo mineiro, toma um cafezinho, depois coma um queijinho mineiro com uma com a com a com a com a goiabada cascão. Aí você volta pra Brasília revigo
pra fazer seus comentários políticos, ou seja, mas vai ser bom amanhã e eu tenho certeza que eu vou contribuir para eleger o Kalil e ele vai contribuir pra me eleger.
Presidente a a contribuição que o senhor dará e o senhor espera dar pra campanha do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil passa muito por apresentar um discurso diferente daquele que o adversário dele hoje o governador Romeu Zema
Tem de criticar exatamente uma gestão do PT que o antecedeu. Do ex-governador Fernando Pimentel.
nessa gestão ah que os principais problemas apresentados hoje pela campanha de Romeu Zema eh são ecoados e e apareceram atraso de salário para os servidores, o atraso de repasses pra prefeitos do interior do estado como é que o senhor imagina ser possível reverter esse cenário pra não eh passar
Eleitor a ideia de que o seguinte a gestão do PT no estado a única inclusive na história do governo do estado de Minas Gerais desde a redemocratização não foi boa e agora o PT pretende voltar numa chapa com Alexandre Kalil. Oh Guilherme você que é um bom mineiro
Não sei se você torce pro Atlético ou torce pro Cruzeiro ou pro América. Tá? Mas se você for cruzeirense você passar num boteco e tiver pessoas discutindo e falando mal do Cruzeiro você vai entrar e vai defender o seu Cruzeiro, vai defender o seu Atlético, vai defender o seu América. Olha o problema é que o PT foi governo.
Se o PT não fez o governo aquilo que o PT acreditava se o Pimentel que foi o extraordinário prefeito não conseguiu ser um extraordinário governador. Porque encontrou situações adversas sobre tudo no campo da economia. Olha o PT que tem que se defender e o PT tem que explicar.
Olha a vida que segue já faz quatro ano que o Pimentel deixou o governo. Sabe? Você você o governador Zema ele não vai ficar dizendo a vida inteira. Ah porque eu paguei salário atrasado porque eu paguei salário atrasado porque ele fez acordo.
Acordos importante que ele tem mais dinheiro que qualquer outro governador teve. Agora ele não está pagando a dívida federal. Ele sabe o que ele não está pagando. Ele sabe que ele está gastando dinheiro e não está pagando a dívida que ele tem. Então ele está muito à vontade.
Ora então o que que nós temos que fazer? Nós temos que mostrar o seguinte o que que o atual governador fez de obra, de infraestrutura para melhorar Minas Gerais? O que que ele fez de educação? O que que ele fez na geração de emprego? Porque é isso que vai estar em disputa e é isso que o Kalil tem que disputar
Sabe aos ouvidos do povo e aos olhos do povo mineiro. É confrontar projeto, é confrontar ideias, é confrontar esperança, é tentar mostrar que é possível Minas Gerais muito mais emprego, Minas crescer economicamente, Minas melhorar a educação.
E é isso que o Kalil tem que fazer e ele sabe que ele vai fazer. Então veja, eu acho que nós temos que mostrar e o PT tem que se defender, porque ninguém vai defender a gente.
Se a gente não levantar a cabeça e não vai pra rua brigar pelas coisas que nós fizemos inclusive se a gente errou assimilar o erro que a gente fez a gente não não não convença o povo então meu caro é o seguinte o povo de Minas sabe o que foi feito em Minas quando eu fui presidente da república
Com o governador Aécio sendo minha oposição. Eu nunca faltei com Minas Gerais. Porque eu nunca me preocupei com o governador. Eu sempre me preocupei com o povo. Aliás eu queria te dizer uma coisa Guilherme.
Você está lembrado que teu orgulho nunca mais eu voltei lá? Mas eu tenho orgulho da Ponte de Ferro que foi feita em Itinga numa combinação da Usiminas com a Vale quando eu fiz a primeira visita ao Vale do Jequitinhonha e depois eu fui visitar a cidade de Itinga
E eu tinha amizade com o cara que atravessava aquela balsa empurrando com o bambu e aí eu falei pra ela se eu ganhar as eleições você não vai mais empurrar essa falsa com o bambu porque eu vou fazer uma ponte e quando eu fui fazer a ponte o coitado do do mal cheiro já tinha morrido.
Sabe então essas coisas que eu quero conversar com o povo de Minas quanto a casos para o povo do Vale do Jequitinhonha, para o povo do Mucuri, para o povo do Vale do Rio Doce, para o povo do norte de Minas, para o povo do Vale do Aço, para o povo. Cê não sabe a vontade que eu tô de ir no restaurante Chapuri, comer um um frango breguento.
Você não sabe a vontade que eu sou vereador na luxinha. Comer um frango, comer um tutu à mineira. Faz muito tempo que eu não posso fazer isso. E eu quero ver se amanhã depois que terminar o comício da estação eu vou poder fazer isso em Minas Gerais. Por isso que eu estou feliz porque quero chegar em Minas Gerais com meu coração aberto.
Sabe com muito, muito, muito, muito amor pra dar ao povo mineiro pra dedicar ao povo mineiro. E nada de ódio, porque esse país tá precisando de amor, esse país tá precisando de livros, esse país tá precisando de educação, a única coisa que esse país não tá precisando é de armas.
Que esse país não está precisando de armas. Por isso é que nós vamos trocar as armas pelos livros. Outro dia até falei que era importante que a gente visse essa quantidade de de de espaço de tirar o álbum que foi feito no Brasil.
Não aqueles necessários das forças armadas da polícia mas por empresas privada que estão fazendo, por pessoas privadas, ou seja, era melhor que a gente tivesse construindo biblioteca, porque seria muito melhor para o povo brasileiro ele ter muitos espaços para que ele pudesse ler.
Para que ele pudesse estudar, para que ele pudesse aprender. É assim que nós vamos tratar a nossa querida Minas Gerais.
Lula em uma recente entrevista o candidato Ciro Gomes afirmou que o senhor sabia da corrupção dentro do PT em que inclusive ele teria alertado o senhor ele teria visto o senhor se corrompendo. O que que o senhor pode dizer sobre isso? Nada. Eu não vou levar a sério sim.
Ricardo eh presidente nas pesquisas de intenção de votos o senhor está na frente no cenário geral mas tem uma desvantagem no cenário com os eleitores evangélicos né? O que que o senhor atribui né? Aqui o senhor atribui essa desvantagem no eleitorado evangélico
E o senhor tem pensado já em estratégias, tem trabalhado em algum tipo de evento, alguma coisa pra reverter essa desvantagem no eleitorado evangélico que tem um, né? Um, um número bem diferente do cenário geral? Ô, ô Ricardo, deixa eu te dizer uma coisa. Ah, eu não sou
Ãh candidato de uma facção religiosa. Eu sou candidato do povo brasileiro.
Eu quero tratar evangélico igual católico, igual islâmicos, igual judaico, ou seja, eu quero tratar todas as religiões, inclusive a religião de matriz africana com respeito que todas as religiões tem que ser tratada.
Eu não quero fazer uma guerra santa nesse país. Eu não quero estabelecer rivalidade entre as religiões. A religião é pra gente cuidar da fé. É pra gente cuidar da nossa espiritualidade. E não pra fazer política.
Por isso que eu não estou preocupado em falar Lula vai ter um discurso pros evangélicos, Lula vai ter um discurso pros católicos, o Lula vai ter um discurso pros outros. Não, eu quero ter um discurso pro povo brasileiro. Seja ele, seja ele evangélico, seja ele católico.
seja ele qualquer coisa eu quero conversar com o cidadão e com a cidadã brasileira independentemente de religião é assim que eu vou me comportar veja aí eu não não quero ser unanimidade nem Jesus Cristo conseguiu ser unanimidade
Ou seja eu quero obter a maioria dos votos do povo brasileiro pra poder fazer uma governança tranquila nesse país. É isso que eu quero nesse país querido. É isso que eu estou desejando nesse país.
Tentar governar o país com muita tranquilidade, com muita sabedoria, com muita paciência, com muito envolvimento do povo para que a gente possa garantir a recuperação do bem-estar do povo brasileiro. As pessoas precisam voltar a comer carne.
A comer peito de frango, a comer coxa de frango, a comer sobrecoxa de frango. Ninguém quer viver só de ferro, de pescoço ou viver de osso. Não. As pessoas têm direito de comer do melhor. E é por isso que a economia precisa crescer, gerar emprego para que a gente possa distribuir renda nesse país.
Você está lembrado que durante todo o período que eu fui governo o salário mínimo aumentou setenta e quatro por cento acima da inflação porque todo ano a gente recuperava o poder aquisitivo com a inflação e a gente dava um aumento real de acordo com o crescimento do PIB. Nós vamos voltar a fazer isso.
Nós vamos restabelecer o Bolsa Família de seiscentos reais.
E vamos discutir como é que a gente vai poder crescer sabe? Uma mulher que recebe uma família de seiscentos reais mas ela tem dois ou três filhos. Ela vai ter que receber um percentual a mais pelos filhos porque é nessa idade de criança que as pessoas mais ficam vulneráveis. Então nós precisamos cuidar
Com muito carinho do povo brasileiro e quando você dá o dinheiro pra pessoa você tem que ter condicionalidade. É importante que a criança esteja na escola, é importante que a criança esteja vacinada. É importante que se a mulher estiver gestante ela esteja fazendo todos os meus os seus exames necessário. É até uma coisa que nós vamos cuidar.
Sabe mas olha você pode ficar certo que nós vamos cuidar dos evangélicos, dos católicos, vamos cuidar de todo mundo com o maior carinho do mundo porque eu não faço campanha religiosa. Eu faço campanha política respeitando a religião e não uso o nome de Deus em vão.
Como algumas pessoas usam.
Nós estamos conversando com o Lula candidato a presidência do Brasil pelo PT. Mila aqui no nosso YouTube não param de chegar mensagens de ouvintes principalmente em relação a situação dos adimplentes do FIES. Eh muita gente querendo saber como que fica ou como ficará numa eventual candidatura do senhor
A situação dos adimplentes do FIES. Eu vou citar o nome de um ouvinte aqui eh para representar tantos outros que estão mandando aqui a mesma pergunta. Então seria aqui uma pergunta do Marcelo Barbosa. Perguntem para o Lula como vai ficar a situação dos adimplentes do FIES precisamos de um desconto justo.
Olha deixa eu dizer pra esse companheiro que fez a pergunta Talita o seguinte olhe. Primeiro nós vamos votar fortalecer o PROUNI e fortalecer o FIES.
E veja, eu não estou preocupado com a dívida dos companheiros e das companheiras dos nossos jovens que estão trabalhando, estão estudando, estão devendo ao ao FIES. Não, se a pessoa não pode pagar, você pode fazer uma prorrogação da dívida, você pode fazer um acordo da dívida.
Ou seja, a gente não pode querer sacrificar um estudante que não pode pagar um curso. Olha, nós não vamos sacrificar, pode ficar certo que nós vamos voltar a fortalecer o FIES, o governo vai voltar a ser o avalista do FIES e você vai continuar estudando.
Então o compromisso de honra é quase que uma profissão de fé. Sabe? Não é o FIES que vai quebrar o Brasil. O que vai quebrar o Brasil é irresponsabilidade dos governantes. E o FIES é sagrado para que a gente dê oportunidade das pessoas poderem estudar.
Presidente, o senhor prometeu recentemente num ato bem recente nessa semana em São Bernardo do Campo, que o senhor terá como primeira medida um reajuste na tabela do imposto de renda. Eu queria saber objetivamente eh qual é esse reajuste, o senhor está mirando exatamente?
Pra qual valor? Essa proposta já foi discutida por N governos desde dois mil e quinze não há um reajuste na tabela. Já foi discutida também pelo seu principal adversário o candidato Jair Bolsonaro nesse ano. Mas eu queria objetivamente que o senhor dissesse com qual eh eh tabela o senhor está trabalhando nesse momento
Pra que seja a medida um. Quem ficará isento do imposto de renda a partir de dois mil e vinte e três caso o ex-presidente Lula volte ao Palácio do Planalto. Oh Guilherme primeiro é o seguinte esse humilde candidato que vos fala
Quando eu era presidente da república reajustou várias vezes a tabela do imposto de renda. Eu lembro que eu fui na porta de fábrica anunciar o reajuste da tabela para os trabalhadores. E eu disse ontem que nós vamos reajustar a tabela.
Não é possível que tudo tenha reajuste na beira da tabela dos trabalhadores que paga imposto de renda não tem reajuste. Veja nós estamos fazendo uma discussão
Aqui está alguma discussão no âmbito econômico, ou seja, eu trabalho com a ideia de que a gente está em dezoito Haddad já falava isso. O nosso adversário falou isso, mas não cumpriu porque ele não cumpri nada.
O nosso adversário só sabe contar história, lorota, contar história e lorota, fazer fake news, falar do cercadinho, ou seja, porque ele não cumpre.
Eu tenho a ideia de que nós vamos ter que escolher uma faixa maior
Pra gente poder inventar de imposto de renda. Não é possível. Hoje é mil e novecentos reais que a pessoa está isenta, ou seja, é preciso que a gente discuta uma outra faixa. Eu fico pensando por volta de cinco mil reais, ou seja, até lá as pessoas não precisariam pagar imposto de renda. Mas nós vamos ter que discutir, porque na hora que você fizer isso
você vai ter que deixar de arrecadar uma quantidade enorme de dinheiro que você vai ter que dizer de qual outra fonte você vai tirar recurso. Olha eu não tenho pressa pra fazer isso porque eu ainda não ganhei as eleições. Primeiro eu preciso ganhar as eleições. Depois eu preciso tomar posse. Quando eu começar a tomar posse
É que eu vou então discutir esse assunto sabe de qual montante de pessoas que a gente vai inventar do imposto de renda. Agora o reajuste independentemente de de qualquer coisa a gente vai fazer todo ano.
Ora se tudo se reajusta nesse país por que que a tabela dos portugueses não pode ser reajustada praqueles criminosos de salário?
Olha então você tem que ter o reajuste pra e você precisa colocar na cabeça que é preciso começar a cobrar imposto de renda de lucro e de dividendos que não se paga nesse país. É inacreditável.
Uma pessoa que trabalha paga vinte e sete e meio por cento do imposto de renda e você tem sabe escritórios que pagam quatorze por cento, treze por cento, doze por cento de imposto de renda. Nós vamos fazer uma discussão muito séria, o Guilherme, porque nós vamos querer discutir uma nova política tributária pra esse país.
Ou seja, todo mundo reclama de política tributária, sindicalista reclama, empresário, jornalista, candidato, ou seja, então nós vamos ter que sentar na mesa e eu vou promover essa discussão pra gente tentar ver se a gente faz uma política de proposta de reforma tributária que possa atender
Aos interesses sabe? De todos duzentos e vinte milhões de brasileiros. Ou seja, isso nós vamos fazer. Não tem jeito. Será imensurável a necessidade de você fazer um debate sobre uma nova política tributária pro Brasil.
A gente tentar fazer com que sabe a produção pague menos. Sabe? O lucro pague mais. A herança pague mais, sabe? Vamos vamos encontrar um jeito. Eu tenho certeza que nós vamos encontrar um jeito. Ricardo.
Presidente eh muito tem se falado sobre o auxílio Brasil né? Virou uma uma peça de discussão muito grande na campanha né? Principalmente agora com essa com esse debate sobre eh o aumento do do auxílio Brasil. Eu pergunto ao senhor eh
Num num eventual governo do senhor como é que fica a questão do auxílio-brasil? Fica com esse nome? Volta o nome anterior de Bolsa Família? Fica nesse valor, o valor sobe, o valor diminui. Eh como é que o senhor está vendo isso? E de onde tirar dinheiro também pra manter o Auxílio Brasil nesse nível eh durante o um mandato inteiro, né? E mais do que em alguns meses, né?
Ô ô Ricardo, você sabe que desde o ano passado a gente tem uma proposta de aumentar o Bolsa Família pra seiscentos reais desde o ano passado, não é uma coisa nova. Olha, o Bolsonaro fez agora esse auxílio emergencial
E esse auxílio do Brasil até dia trinta e um de dezembro. Olha, eu quero saber o seguinte, dia trinta e um de dezembro você vai tirar o auxílio com base no quê? As pessoas já arrumaram emprego? As pessoas já estão melhores de vida?
As pessoas estão ganhando alguma coisa, estão trabalhando? Não. Então como é que você faz o negócio pra dar até dezembro? Mentira? Ora então é preciso que a gente pense direito o que a gente vai fazer. O estado tem que ter a obrigação de cuidar da sobrevivência dos seus cidadãos.
O Bolsa Família é uma necessidade, era um programa bem estruturado que funcionava há dezoito anos. Era um programa que a gente não tinha não tinha sabe? Como fazer politicagem com ele. Eu quero um programa muito sério. Destruíram partilhar
Sabe um auxílio no Brasil criar uma coisa, a carteira verde e amarela cada verde amarela, sabe? É tudo verde e amarelo, uma babaquice sem precedente na história do país.
Ou seja, nós precisamos criar programas sociais de envergadura que possa garantir que as pessoas recebam enquanto precisa. Olha, se uma pessoa tá recebendo um programa e essa pessoa arruma um emprego e esse emprego faz com que essa pessoa saia da faixa daqueles que precisam, essa pessoa cai fora no Bolsa Família,
E milhares de pessoas devolviam o cartão porque não precisavam mais. O povo brasileiro é sério. O que nós precisamos é ajudá-lo
A dar um salto de qualidade para uma nova etapa da sua vida. Como nós queremos fazer a economia crescer, como nós queremos gerar emprego, eu acho que nós vamos voltar a ter um Bolsa Família mais sério, com cadastro único, com uma coisa responsável, com condicionante para as pessoas que recebem.
Sabe? E aí sim a gente vai poder ter tranquilidade que vai ter o dinheiro necessário pra gente fazer as nossas políticas sociais. Não é uma política pro governo Lula, é uma política pro povo brasileiro, é uma política do país.
Então nós vamos precisar recadastrar muita gente nesse país e todos aqueles que precisarem vão ter que receber alguma coisa até que o governo cuide desse povo arrumando emprego, pagando salário para que as pessoas não dependam de auxílio de governo.
Hora do bate pronto. No Café com Política. No Café com Política. Hora do bate pronto. Presidente, o senhor já participou com a gente aqui por outras em outras ocasiões e sabe como funciona. São seis perguntinhas objetivas com respostas objetivas. Pra começar, Lei da Ficha Limpa.
Ora eu acho que foi uma bobagem a gente fazer a letra ficha limpa tal como ela foi feita. Sabe? Ou seja você muitas vezes pula uma pessoa e três meses depois essa pessoa readquira o seu direito de ser candidato outra vez ou seja eu acho que é preciso a gente dar uma rediscutida
Na Lei da Ficha Limpa. O Brasil em dois mil e vinte e três. Mil e vinte e três. Não entendi Guilherme. Como será o Brasil em dois mil e vinte e três? Olha aí dois mil e vinte e três o Brasil começará um processo de ascensão econômica e social.
Nós vamos tentar repetir aquilo que nós fizemos com muito sucesso que é dar destaque sabe? Ao envolvimento do povo brasileiro nas grandes decisões do país. Eu espero que seja um bom ano. Presidente Jair Bolsonaro em apenas uma palavra.
Não, não entendi. Bolsonaro em apenas uma palavra. Nada. Ciro Gomes é apenas uma palavra.
Eu não estou eu não estou entendendo. Eh Ciro Gomes presidente é apenas uma palavra definição do senhor. Minha.
Ah deixa eu te falar, eu eu defini o Bolsonaro como nada, é muito difícil definir as pessoas com uma palavra só. Ninguém merece tantas palavras, mas também ninguém merece apenas uma palavra. O mesmo. Eu, por exemplo, o resultado da consciência política do povo brasileiro.
Desculpa presidente, o mesmo vale para Simone Tebet? Pra eu entender. O mesmo, o senhor responderia para Simone Tebet? Eu não conheço a Simone, eu não conheço Érico, eu não posso falar nem bem, nem mal.
Muito bem. Oh oh presidente apenas pra deixar registrado nesse estado apesar de ser o candidato.
Alexandre Kalil ser um representante do Clube Atlético Mineiro uma boa parte também está representada com o Cruzeiro Esporte Clube com o América e com o Luiz Dulce como o senhor bem trouxe e queijo será evidentemente muito bem recebido por todos que estão aqui em Minas Gerais muito obrigado mais uma vez por participar conosco aqui na Rádio Super em mais uma entrevista.
Aí Minas Gerais. Portanto eu não tenho nenhum problema de falar do Atlético porque eu sou cruzeirense em Minas Gerais.
Muito bem, Luiz Inácio Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores, candidato a presidência foi o nosso convidado de hoje do Café com Política. Obrigada presidente mais uma vez por falar aqui a Rádio Super. Obrigada você Talita, obrigado Ricardo, obrigado Guilherme.
E até a próxima oportunidade se Deus quiser. Até a próxima. Agradeço também a participação do editor chefe em Brasília Ricardo Corrêa e a sua participação, Guilherme Brahim, nosso editor de política aqui no Jornal O Tempo. Oito horas e cinquenta e oito minutos, hora de saber
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