Botão voltar Entrevista de Simone Tebet na CNN Brasil
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Vamos então conversar com a senadora Simone Tebet candidata a presidência pelo MDB. Senadora, muito obrigado pela presença aqui no nosso estúdio e meu boa noite. Boa noite Willian, eu que agradeço, em seu nome eu agradeço toda a CNN.

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A oportunidade que vocês estão dando pro fortalecimento da democracia. Boa noite a todos. Candidata, desculpe essa formalidade instantânea como candidata, mas é a regra do nosso jogo.

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Nós vamos dum pouco das coisas mais atuais e no final da nossa entrevista, que vai ter mais ou menos uns cinquenta minutos, vamos ter tempo pra abordar assuntos um pouco mais abrangentes. Vamos lá, então. Hoje, nesta segunda-feira, vinte e nove de agosto, o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo

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Da decisão pela qual ele autorizou busca e apreensão na casa de empresários e nos escritórios empresários bolsonaristas. A senhora que é operadora no campo de sabe qual é a violência que está embutida nesse tipo de ação. Ao retirar o sigilo ficamos sabendo que ele autorizou essa ação

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Com base em mensagens trocadas por WhatsApp. Houve defesa da democracia ou atentado à liberdade de expressão? Pois é Willian, que momento nós estamos vivendo? Eu que aos quatorze anos pedi autorização pra minha mãe pra ir pras ruas, pra lutar por diretas.

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Ver que hoje nós temos um governo que flerta com a autoritarismo, que ameaça as instituições democráticas, que combate a imprensa livre, que desarmoniza os poderes. Aponto de estimular pessoas a irem através de redes sociais, nas ruas, pedir intervenção militar.

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Com a presença do Presidente da República, a Constituição permite e a democracia permite quase que tudo, mas não permite atos atentatórios a ela. Porque ao agredir a democracia se você agride o seu próprio povo, você agride a soberania das pessoas de poder ir às urnas, decidir a cada quatro anos quem vai conduzir os seus destinos.

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poder o Supremo Tribunal Federal e no caso TSE através do seu presidente tá no seu direito de buscar investigações rigorosas pra saber se há algum tipo de tentativa de golpe seja de quem for pior ainda se forem de de empresários mais grave ainda se tiver a conivência de quem quer que seja do poder

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Motivo. Candidato, a senhora bem lembrou a Constituição e o direito à liberdade de expressão, que é meu direito à liberdade de agressão. Agora, as pessoas têm o direito pela contribuição de dizerem umas as outras idiotices, imbecilidades ou

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Teor golpista nas suas mensagens privadas trocadas por um meio privado. Nesse caso o STF tem razão.

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Se tiver interferência, se o que ele acha eu acredito que o TSE está investigando é se há de alguma forma apoiamento ou direcionamento de autoridades públicas. Mas isso é antigo, é um é um inquérito já de quase mas de qualquer forma o linear o processo o processo judiciário existe pra isso.

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Havendo indícios tem que se investigar ainda mais numa questão como essa. O que está em jogo é democracia. Nós temos um presidente que fala a todo momento que questiona o resultado das urnas antes mesmo dele acontecer. Porque a todo momento acha que as urnas eletrônicas não são violáveis e consequentemente podem ser manipuladas. Não é um

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isolado é um conjunto de situações e olha a gravidade William? Olha o que isso traz pro Brasil, vamos falar do Brasil real essa instabilidade política tá levando a maior crise econômica e social da história do Brasil desde a redemocratização. Esse clima faz com que o dólar suba, o nosso câmbio desvalorize, vem aí

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O povo tem que comprar comida mais cara quando tem dinheiro pra comprar o mínimo básico pra sobreviver. Eu vou entrar nos assuntos da economia com a senhora, mas eu queria por neste momento permanecer ainda no desequilíbrio entre os poderes.

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É uma crítica muito repetida, inclusive pelo presidente que a senhora acabou agora de criticar também, que o STF não o deixa governar por interferência entre o equilíbrio e a harmonia dos três poderes que sabemos é não existente. A culpa é do STF. A culpa é da política. A política é um termo muito abrangente. Então vamos lá.

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A culpa é hoje de uma política instável, conflitosa, que judicializa demais. Então, nós estamos.

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politizando a justiça. Nós estamos levando pra justiça responsabilidades, problemas que são nossos. Porque nós temos um governo firme, capaz de dialogar com moderação, com equilíbrio, com os demais poderes. Então, entrar com medidas inconstitucionais no Congresso Nacional ao falar inclusive de de contra as instituições

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Práticas, eles, ele faz com que as minorias, inclusive, às vezes a oposição nem sempre ela, mas a própria sociedade tem que se recorrer ao único

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É a única instância que tem que é o judiciário é quem nasceu primeiro ovo ou a galinha. Você fala politizou-se a justiça ou ou se judicializou a política. Nós é que não estamos fazendo o dever de casa, classe política, nós estamos judis politizando a justiça e consequentemente é aí

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Eu acho que é onde você quer chegar e eu acredito que você tenha razão, lamentavelmente, por conta disso

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A justiça tá se politizando porque não tem como, ela é obrigada a interferir numa esfera que não é dela, ela é obrigada a decidir porque ela foi provocada e muitas vezes ela dá uma decisão e pode dar uma decisão equivocada. A senhora tá se referida ao famoso ativismo judicial.

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Provocado por nós. Ah na sua visão dos acontecimentos isso é o resultado de uma política que não cumpriu o papel que deveria cumprir mas está aí. O ativismo judicial. Não é um fenômeno novo.

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Os últimos presidentes se queixaram disso e isso veio se acentuando. Como é que a senhora pretende lidar com isso caso a senhora vença as eleições? Com equilíbrio com moderação, com diálogo. Trazendo novamente a constituição como a nossa bíblia jurídica e política.

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Colocando inclusive rediscutindo William a questão do tamanho do papel do Supremo Tribunal Federal. Vamos ser bem objetivos em relação a isso. Esse ponto é nevrálgico. A senhora quer discutir o tamanho? No sentido que aspecto. Ah vitalicidade.

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Será que não seria ideal um mandato de dez anos? Nós já aprovamos inclusive eu com meu voto no Congresso Nacional. Outra questão, é fácil resolver a questão da prisão de segunda instância tão polêmica

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Mais do que discutir isso porque o supremo já decidiu, vamos tirar como acontece nos maiores ah cortes, nas cortes supremas do mundo, o papel de corte criminal do supremo. Supremo não tem papel de corte criminal, o papel do Supremo Tribunal Federal é o papel de analisar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de atos e de leis. Candidato a senhora tá dizendo que pra gover

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Precisa reformar o supremo. Não necessariamente, mas temos que avançar, temos que aprimorar. E sei que tem dentro do do Supremo Tribunal Federal também quem pense assim.

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nós temos que aprimorar as instituições nada é proibido dentro da constituição desde que seja pra servir as pessoas, desde que seja pra garantir essa harmonia dos poderes, os poderes estão desorganizados e repito, se nós não resolvermos esse problema da instabilidade política institucional, nós não vamos resolver os maiores problemas

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Do Brasil que é justamente a questão da crise econômica. A senhora terá a oportunidade se eleita presidente de nomear integrantes do supremo. A senhora tem um perfil claro do que a senhora gostaria que eles fossem hábeis.

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articuladores políticos ou detentores de notório saber. Notório saber jurídico. Sem serem hábeis articuladores políticos. Muito pelo contrário, imparcialidade a condição essencial pro juiz. Isso é uma declaração fácil de se fazer como se é candidato, difícil de realizar quando se é presidente. A senhora concorda? Quando eu chegar a presidente da república você me cobra

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Não cumpri. Perfeito. Quando nós estamos falando de desarmonia e de desequilíbrio entre os poderes, candidata, nós estamos nos referindo, por exemplo, aos avanços do legislativo, ao que a senhora pertence. Nunca se viu desde a redemocratização esse acúmulo de poderes do legislativo, especialmente em cima do orçamento.

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Isso torna a figura daquele ocupante do Palácio do Planalto excepcionalmente vulnerável e frágil. Como a senhora pretende lidar com isso? Duas formas. Primeiro que eu já tentei também. Ah esse é um outro ponto da desarmonia dos poderes. Não é possível tanta ingerência do presidente da república

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Na decisão de quem vai ser o presidente da câmara e do senado. O que aconteceu recentemente? O meu partido, nós lançamos candidato pra presidência da câmara e pra presidência do senado. O deputado Baleia Rossi pra câmara e eu fui candidata a presidência do Senado. Por quê?

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Justamente porque estávamos vendo uma ingerência absoluta do executivo sobre as indicações dos presidentes das casas.

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o que é mais grave com orçamento secreto comprando consciências. Tava claro que isso não ia dar certo, que a fatura viria depois, teria que se cobrar depois dos favores. E eles vieram, a gente pode falar dois exemplos muito rápidos, mas é mais grave do que isso. Quando eles entraram dentro na presidência da câmara e do senado, eles vieram com uma

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Por conta de um governo frágil, com denúncias de corrupção, etcétera, colocando uma faca nos no pescoço do do executivo e comandando aquilo que é eles mais gostam, que é o orçamento do povo brasileiro. Ou seja, o dinheiro público hoje sequestrado na mão de meia dúzias, o poder executivo enfraquecido por conta disso.

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Por culpa dele que não tem planejamento no teu orçamento, não tem plano de governo e não sabe pra onde ir. Dinheiro ficando solto, todo mundo quer. Foi isso que aconteceu, mas é mais grave. O grave é que eu sabia que isso ia chegar a essa conta, o que aconteceu com a PEC Camicase e com a PEC dos precatórios.

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O Congresso Nacional, os presidentes tiveram que pagar conta pro Presidente da República. Nós, do Parlamento, não tivemos condições de discutir com seriedade, de ir pra Comissão de Constituição e Justiça pra debater. Foram feitas eh

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maracu eh análises regimentais pra poder cortar prazos, vamos dizer, fazer atalhos pra que a gente pudesse no afogadilho, não tendo tempo nem de quarenta e oito horas discutir e ter que votar ou tudo ou nada, ou vota sim ou não vota nada. Então é isso, é essa ligação entre os dois poderes, essa

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Que tinha que ser independente, ela faz não só muito mal ao Brasil, mas o próprio presidente se enfraquece, hoje não tem a caneta na mão, hoje ele não tem orçamento na mão e ele tá refém do Congresso Nacional. Candidata, a senhora descreve no fundo uma armadilha política da qual a senhora mesmo não escapou.

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Só houve um senador que votou contra isso que a senhora descreveu em tom muito negativo, porém a senhora disse, não tínhamos saída. Não tínhamos. Era isso ou não. A senhora descreve um grau tão entrincado de relação entre o Legislativo e o Executivo? Que qualquer um que tá acompanhando a nossa conversa aqui se pergunta.

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Como que essa candidata pretende ser presidente nessas circunstâncias? Com essa caneta aí emprestar essa caneta? Ah não essa eu acho que é um pouquinho cara. Pode me dar uma pode me dar uma Bic.

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Com essa caneta nós vamos ter que dar transparência. É o primeiro ato do próximo Presidente da República é da transparência absoluta nos ministérios. Mais crime. Abre-se o orçamento. O tamanho da caneta do presidente brasileiro encurtou muito nesses últimos quatro anos. Como é que a senhora pretende fazer com que os poderes do executivo sejam restaurados?

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Olha só Willian, vamos falar do orçamento secreto muito rapidamente. Vamos. Muito rapidamente. São dezesseis bi. Eu aposto com você porque meia dúzia manipula metade desse dinheiro. Que esse dinheiro não chegou lá na conta. Que tem nota fria falsificada e cem por cento desse dinheiro não chegou na conta e foi pro bolso de alguém.

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Então quando você dá transparência absoluta nesse orçamento secreto, você vai ver quem é que indicou, pra onde foi o dinheiro e se é que foi e se esse recurso foi executado. Vou dar um exemplo muito simples. Até pro Manedoto pra gente de alguma forma se descontrair aqui. Nós foi denunciado diversas vezes. Uma cidade interior de São Paulo, trinta e cinco mil habitantes.

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Disse pra aumentar o seu teto pra poder receber dinheiro do orçamento secreto que extraiu quinhentos e quarenta mil dentes da boca de trinta e cinco mil habitantes no ano. Numa divisão matemática dá algo em torno de quatorze quatorze dentes de cada boca do bebê em recém-nascido até um senhor de noventa anos de idade.

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A cidade mais banguela do mundo. Eu pergunto, esse serviço foi executado?

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Então, se dinheiro que foi pra lá, foi pra onde? Uma nota fria, voltou cem por cento pro bolso de alguém? Isso é pra campanha eleitoral? É disso que nós estamos tratando, se você dá transparência, metade desse orçamento volta, ou seja, ele não vai mais. Então, são questões como essa, tem que ter coragem, tem que conhecer da máquina pública, tem que saber o que tá acontecendo.

00:14:00

E no e obviamente que tem tem integridade porque senão você fica refém do Congresso Nacional. Eu já enfrentei esse sistema.

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Uma, duas vezes e tenho coragem de enfrentar de novo. Não, eu não duvido nem um pouco da sua coragem pessoal. Não é fácil, não estou dizendo que vai ser muito pelo contrário. Sabemos que não. É. Principalmente a minha geração. Hum. Eu sou mais velho. Sabemos, sabemos. Agora o problema é outro.

00:14:25

O que a senhora descreve é uma situação política na qual as várias forças se equilibram, a senhora pertence a uma delas e desde a redemocratização tenho exercido um papel relevante na política brasileira do seu partido. Mesmo na sua candidatura, esse partido se rachou.

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A senhora na hipótese de ser vencedora das eleições vai ter que governar também com esse partido. Em quem a senhora confia lá dentro? Ah, e muita gente. O nosso MDB é muito maior do que meia dúzia de caciques que quiseram levar a minha candidatura pro pro ex-presidente Lula.

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E tentaram puxar meu tapete, estiveram e tem coerência porque eles tiveram lá no escândalo do petrolão. É natural, eu fui contra esse sistema, eu fui candidata contra inclusive dentro da minha bancada naquela época e perdi dentro da minha bancada. Então essa essa esse pessoal vai ficar lá.

00:15:12

Eu vou governar com a grande força do MDB que é a maioria absoluta dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Mas Willian a minha candidatura não é do MDB.

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A nossa candidatura é do Centro Democrática do PSDB, do MDB do Cidadania do Podemos. E óbvio que a partir daí você tendo o apoio popular, você só precisa atento dos seis primeiros meses fazer o dever de casa. A verdade a verdadeira vacina que vai salvar

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Os empregos que vai dar dignidade pras pessoas, que vai fazer com que as pessoas tenham comida mais barata, porque é isso que significa a reforma tributária que ninguém conhece, é a reforma tributária, a reforma tributária vai ser a nossa vacina econômica e ela tá pronta. William, é inadmissível, eu acompanho isso há trinta anos. Nunca se vota. Pela primeira vez

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Na história, em trinta anos, eu sou professora de direito de aula, doze anos sobre isso. Pela primeira vez, todos os vinte e sete governadores, portanto, Secretário de Fazenda do CONFAZ falaram, não é a ideal, mas tá excelente, vamos votar, não é o primor. Se mente não, ela tá boa, tá realmente boa.

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Ela tem dois grandes objetivos muito rápidos. Ela ela ela tira imposto do pobre, porque ela tira imposto no consumo da cesta básica, quem tem auxílio Brasil vai ter inclusive a devolução desse imposto no cartãozinho dele, tá lá isso.

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definido, ela simplifica e unifica impostos e economiza pro setor produtivo sessenta bilhões de reais no ano. Com custo com administradores, advogados, contadores e tudo mais. Esse dinheiro ele volta pra economia, ele abre empregos e e gira economia. Um dado só pra simplificar que você adora número como economista que é. Não, eu

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Eh veja a a isso todos os economistas que fizeram o plano eh o crescimento em quinze anos do PIB brasileiro é de vinte por cento, dá um ponto dois de crescimento do PIB ao ano, ou seja, dobra o crescimento do PIB.

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Num universo médio hoje de trinta anos nós fomos crescendo um por cento ao ano, só reforma tributária a partir do ano seguinte tem condições de aumentar o PIB em um por cento. A gente sabe o que significa isso, mas cento e vinte bi

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de de receita. Fora o que gera de empregos diretos e indiretos. Então não temos saída. Eu estou dizendo tudo isso. Desculpa o delongado só pra dizer o seguinte. Fique a vontade. Vontade política está pronta na CCJ. Depois de audiências públicas todo mundo concordando. Eu não vi uma ida do ministro da da da economia chegando lá e fala

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Sim, votem, ele tem o presidente da CCJ que o apoia, tem o relator que fez o excelente trabalho e tinha, eu sei, tinha maioria pra votar, sabe por que que não votou? Porque insistem na história do imposto digital, do imposto de antiga CPMF, pra você com ficar.

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Eh tributando em cima de tributação ah o recurso que que que circula no no Brasil? Vamos trilhar esse caminho que a senhora está propondo agora que nos leva pra economia como eu disse anteriormente e aí evidentemente um ponto muito importante ainda mais quando a gente considera que boa parte das decisões do eleitor

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Tão ligadas ao campo da economia, ao bolso e ao estômago dele. Reforma tributária, a senhora é muito bem descreveu, trinta anos pra votar, ninguém vota. Eu sou jornalista de política há mais tempo do que trinta anos. Toda vez que eu ouço alguém falar, vou aprovar a reforma tributária, eu começo com um sorriso cínico. Hm-huh. Que até que ninguém conseguiu.

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A descrição novamente eu uso as suas palavras, que a senhora faz da falta de intenção política. Na verdade, candidata, ninguém conseguiu por na mesa até hoje, os entes da federação, porque no caso duma reforma tributária tem interesses opostos.

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Os vários segmentos da economia, outro assunto que lhe é caro, que eu sei que são as renúncias fiscais e também os vários interesses regionais. A senhora concorda que é necessário um pacto nacional de tal amplitude que no ambiente hoje rachado do parlamento

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Eu sinceramente não sei se eu sou muito pessimista, não vejo formando. Eu pensava como você há sete anos atrás quando cheguei na CCJ. Eu abordo rapidamente os três pontos e vamos dizer assim, derrubo.

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Na na prática, porque na tese, concordo inteiramente, eram os três pontos que impediam. Conseguimos, pela primeira vez, fazer com que os estados que vão arrecadar mais.

00:19:23

Volte por trinta anos compensar os estados como o meu estado que perderia numa neutralidade pros estados não perderem. Então está resolvido tanto que os vinte e sete governadores concordaram com o processo.

00:19:35

Segundo os setores que levavam mais desvantagem, que é o setor de serviços da educação.

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e da saúde nós e e as cooperativas já foram contemplados. E o que eu tô dizendo é, assim, pra não delongar nesse assunto, o que eu tô dizendo é que todas as arestas que realmente nós tínhamos, o se descreveu com muita perfeição os três pontos principais, eles foram todos demolidos e ajustados. Por isso que nós não vamos ter a reforma ideal

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Mas a reforma mais ampla possível, no mais, é unificação de impostos e pela primeira vez também nós temos com alguns municípios menores que vão perder a maioria dos municípios vai ganhar. Então diante dessa ótica nós temos a maioria pra votar a reforma tributária, faltou vontade política do atual Governo Federal.

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Vamos conciliar o seu raciocínio com a questão fiscal. Hm-huh. Questão fiscal significa basicamente na nossa situação atual controle dos gastos públicos, sabemos pra onde vai a maioria dos gastos públicos. Previdência e folha de pagamento do funcionalismo.

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Teto de gasto foi uma medida extraordinária do seu partido na época do Temer pra tentar de alguma forma conter o crescimento de gastos públicos. A senhora tem defendido a manutenção do teto de gastos ou não? Tenho.

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Tenho não necessariamente com essa mesma roupagem, mas tem. Aí é que está o. É a única âncora que nós temos, mas nós vamos ter que o ano que vem entender que é um momento atípico. É, deixa eu entender. É, só não é com essa roupagem é com cor.

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O teto de gasto seja o nome que se dê, vamos continuar chamando teto de gasto, porque não, é a única âncora fiscal que sobrou no país. A Lei de Responsabilidade Fiscal ela é hora. Ela acabou. Mais ou menos, porque se não fosse a Lei de Responsabilidade Fiscal ela tem que a cada vez que tentam atingir, cê tem que mandar uma PEC, senão é

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Se não você, você, ela tá aí ainda, ela tá flexibilizada. Se não fosse a a o teto de gasto, William, quanto, quanto seria o orçamento secreto? Só dezesseis? Fala um e trinta. Solo em alguns solo em trinta, que seja. Então, é hipotético. Que nós temos que perceber o seguinte, nós temos um ano

00:21:39

Realmente excepcional ano que vem, nada vai ser fácil. O que que os economistas, inclusive, economistas que estão conosco, que

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Implantar o Plano Real que tem o a que que deram a estabilidade pra moeda, que avançaram em todas essas políticas, inclusive Lei de Responsabilidade Fiscal, eh teto de gastos, ah regra de ouro que estão conosco falam. O ano que vem é excepcional, chegam a dizer o seguinte, a gente talvez tenha que realmente expandir só por um ano.

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condicionando a aprovação da Reforma Tributária Administrativa a questão dos gastos pra compensar e garantir pelo menos o os sessenta os seiscentos reais pra quem tá passando fome. Isso de alguma forma tá precificado pelo mercado, eu já vi vários analistas falarem que o o o Brasil comportaria esses sessenta bi de gastos extraordi

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Acima do teto porque afinal quem tem fome tem pressa não é possível um Brasil tão rico ter trinta e três milhões de pessoas passando fome, cinco milhões de crianças dormindo com fome. Então dentro dessa excepcionalidade, desse teto de gastos vamos lembrar ah qual é o problema do Brasil pra gente resolver essa questão? Qual é o grande problema do Brasil?

00:22:45

Desigualdade e injustiça e miséria. Pois é, mas por que de trinta e cinco por cento nós chegamos a isso, William? O Brasil não cresce. E por que o Brasil não cresce? O Brasil não cresce porque nós não temos hoje

00:22:57

Credibilidade, previsibilidade e segurança jurídica. A única saída pra garantir previsibilidade, segurança jurídica e estabilidade pro país é a candidatura do centro democrático. A senhora tá tentando convencer os mercados que a excepcionalidade permanente.

00:23:11

Me permita uma bem-humorada, manchete a respeito que a senhora acabou de dizer, a senhora acabou de defender a excepcionalidade permanente do controle dos gastos públicos que até aqui no Brasil ninguém conseguiu. Desde a redemocratização, nós brasileiros cuidamos pra que os gastos públicos subissem de forma real e não tivemos a capacidade de financiá-los.

00:23:30

A senhora vai dar uma volta nisso? Não, o teto fica, a gente excepcionalmente colocando regras, estabelece pro ano que vem, que a gente precisa realmente tirar de teto o extra pra garantir da comida a quem a quem precisa, a quem precisa de pão e garantir algo que eu consegui com alguns economistas já começam a concordar. O que que tá fora do teto?

00:23:50

Conhecimento, FUNDEB tá fora do teto, eu pergunto, ciência, tecnologia e inovação não é conhecimento?

00:23:56

fundamental a nossa produtividade tá diferente. Pra que tá dentro do teto? Cê sabe qual é o valor? Eu até alguns economistas com quem eu conversei assustaram. Cê sabe qual é o orçamento da ciência, tecnologia, inovação? Inovação que a indústria precisa em parceria pra competir com o mercado internacional pra que os produtos de fora né? Não venham e acabe

00:24:16

Os empregos no Brasil nós queremos, mas dentro da proporcionalidade, abertura de mercado, ninguém discute isso. Sabe qual é o orçamento? Dez bi, Willian. Dez bi num orçamento de quatro trilhões, oitocentos bilhões, não é nada. E se você tira isso do teto como única,

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Como única? Você tá falando da indústria do conhecimento sobre uma outra ótica.

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tá falando de cientistas que vão colocar a vacina no nosso braço, tá falando em tecnologia que vai ajudar os nossos jovens a entrar no mercado de trabalho e ter qualificação com a tecnologia de ponta, ajudando a Embrapa, Embrapa a descobrir novas tecnologias e você tá permitindo que através da inovação a gente coloque dinheiro público na indústria que é um outro problema grande do Brasil

00:24:56

Brasil não cresce porque só o agronegócio cresceu, a indústria estagnou, voltou a patamares de mais de vinte anos e é por isso que o Brasil não gera emprego de qualidade. Então, são pequenos ajustes como esse, que nós temos condições de fazer tudo milimétricos, mas nós teremos uma regra fiscal. A única coisa que não pode ser um fiscalismo sem alma. Não há

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Condições de você crescer sem indústria do conhecimento. Por isso que nesse aspecto, vou trazer mais um dado e você vai aqui puxar minha orelha e falar assim, Simone, não vai dar certo essa conta. Veja, a vida inteira nós falamos assim, a a responsabilidade da união é só com o ensino universitário.

00:25:32

Que aconteceu com o Brasil? Nós não conseguimos colocar as nossas crianças nas nossas creches e não conseguimos dar colocar os trinta e sete por cento de jovens no ENEM no ensino médio. O que que eu estou advogando? Eu estou advogando que como FUNDEB a União agora já tem que dobrar. De dez passou pra vinte e três por cento está fora do teto.

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a união vai acabar com essas esse canteiro de cemitério de creches inacabadas pra poder zerar a fila de trezentas mil crianças do quatro a cinco anos no ensino infantil e no ensino médio nós vamos implantar a reforma do ensino médio que o Temer aprovou, o que é isso? As escolas que colocarem período integral e cumprirem aquela regra do ensino médio técnico que

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Jovem tem autonomia pra escolher algumas disciplinas, pra fazer um curso técnico e depois ir pro mercado técnico ou pro banco de universidade, vai ganhar, porque o dinheiro tá aí, tá fora do teto, é a única exceção, é a indústria do conhecimento, a escola vai ganhar dois mil reais por aluno pra que ele estimule esse jovem com conectividade agora da do cinco G,

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Estabelecendo prioridade absoluta, principalmente no Norte e Nordeste, que são regiões mais pobres, a gente volta com esse jovem pro mercado de trabalho. Não assusta o que eu vou dizer, não assuste com o que eu vou dizer, nós tamos criando a poupança jovem.

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Eu sou professora, como teve Fernando Henrique, Ruth Cardoso com Bolsa Escola, nós tamos criando o Poupança Jovem. O jovem que, desde o ensino fundamental, vai ser depositado um pequeno valor todo final do ano, título de tesouro vai ficar ali, ele não vai ter acesso a isso. Se ele se formar no ensino, no ensino médio

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Ele vai levantar algo em torno de cinco mil reais pra ele fazer o que ele quiser. Ele vai comprar um computador, ele dá uma entrada na moto, ele vai cobrir a

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os aluguéis atrasados da sua família, como uma forma de estimular. É a única condição de gasto que eu aceito fora do teto. Porque a única forma que nós temos de garantir, eu falo como professora, garantir que daqui dez anos esses jovens não passem pelo aperto que seus pais que não tem qualificação passam. O resto nós temos responsabilidade fiscal, sabe

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Como fazer, não vai ser fácil, mas nós tamos temos tudo na ponta do lápis. Candidata, eu não quero desmerecer as suas propostas e agradeço que elas sejam tão detalhadas como a senhora acabou de fazer. Pense no que a educação é reconhecido por todos os candidatos e por todos nós cidadãos brasileiros, os nossos concidadãos como um déficit fundamental na nossa sociedade

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Na qual a educação nem sempre é entendida como um valor, mas simplesmente como uma ferramenta. Isso é um problema nosso brasileiro, eu não quero me alongar aqui em análises antropológicas. Eu quero é trazer pra senhora o seguinte observação. Qual é o seu projeto nacional?

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Vários dos seus concorrentes falam num projeto nacional e menciona um, a senhora consegue traduzir isso? Sim, sem dúvida. Nós temos quatro agendas, agenda social é Erradicar Miséria através da transferência de renda permanente pra quem precisa, mas com condicionantes, vacina no braço, carteira de trabalho e qualificar

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Qualificando esses jovens pro mercado de trabalho, as mulheres e os trabalhadores e e resolver o problema da educação que segundo os institutos se resolvem oito a dez anos. Que o fundamental um vai relativamente bem. Que é preparar pro futuro. A segunda agenda. A agenda do desenvolvimento sustentável. Ou o Brasil.

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realmente muda a imagem perante o o mundo e com isso traga os investimentos públicos, investimentos em dólar pra fazer parceria com a iniciativa privada ou nós não vamos pra frente, o que eu quero dizer? Quero dizer que investimento público no Brasil é pro básico, não é Estado mínimo e nem máximo, mas o necessário, educação, saúde, segurança pública

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em parceria. O resto é iniciativa privada. Um amplo sistema de logística, com as novas regras aprovadas pelo governo Temer do PPI pra rasgar o Brasil de ferrovias. Só um dado. Das quarenta projetos que nós temos em ferrovias no Brasil, vinte a vinte e três são os chamados filé-mignons que todo mundo quer. Falta investimento estrangeiro pra se associar os investimentos

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privados brasileiros. Com isso feito a médio prazo, nós tamos falando de cem bilhões de dinheiro injetado na economia e dois milhões e meio de empregos diretos e indiretos. Não sou eu que tô dizendo, isso tá lá no ministério, os números estão aí, não é invenção de roda. Então é isso, é parceria pública e privada, porque o Brasil precisa crescer, crescer com o dinheiro público

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Não, também, mas crescer com parceria público-privada. E por fim, um governo, obviamente, num pode ser diferente, eu tenho a minha vice, uma mulher que representa a inclusão, um governo que seja inclusivo e parceiro da iniciativa privada. Quando eu digo inclusive é um Brasil pra todos. E aí, você me permite

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Fazer aqui um desabafo. Eu vi muito pouco a imprensa comentar isso. Nós temos dois males a combater. Lula e Bolsonaro.

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São dois que polarizam

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são dois que tão dividindo as famílias polarizando o país no discurso ideológico que não tá levando o Brasil pra lugar nenhum. Eu digo isso porque me assustou muito a fala do ex-presidente Lula, eu não esperava isso de um ex-presidente da república quando ele disse ao ser perguntado um grande veículo a respeito se a o problema da democracia não era

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Que ele lá no discurso do nosso contra eles ele colocou, qual foi a resposta dele? Olha a gravidade disso. E o Brasil não vai ter paz nos próximos quatro anos. Não, eu sou como alguém de uma torcida de futebol. Né? Eh existem o eles mesmo, isso faz parte da democracia.

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não presidente, não esse presidente, faz parte da democracia, o diálogo, a moderação, o embate de ideias, mas não faz parte da democracia, a polarização, isso tá levando a tá levando ao a assassinatos, tá levando a divisão das famílias e tá fazendo com que o Brasil não discuta o Brasil. Então, nesse aspecto é preciso entender que há

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Passo anterior a ser dado. A nossa candidatura que é candidatura de centro ela é a única capaz de garantir, repito, a estabilidade eu eu vou numa única análise. Eu tive uma eu fui ao Rio de Janeiro fazer uma visita a alguns economistas que eu gosto muito, um dos maiores economistas do Brasil. Eu fiz uma pergunta, William.

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Da de ordem econômica, eu não sou economista, eu disse o seguinte, olha qual é a primeira medida que um Presidente da República do nosso centro precisa fazer pra combater a inflação, colocar comida mais barata na mesa do brasileiro e fazer o Brasil voltar crescer. Eu esperando alguma fórmula matemática, a resposta dele.

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Vocês precisam ganhar a eleição, porque quando vocês ganharem a eleição, vocês vão dar estabilidade que o Brasil precisa pra que os dinheiro de investimento privado que existe aqui lá fora possa voltar a chegar no Brasil. Candidato a vocês ganhar a eleição um significado muito claro na sua chapa. São duas mulheres.

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A senhora tem batido muito nessa tecla com toda razão? A senhora tem insistido no papel da mulher na política brasileira que como é amplamente reconhecido por qualquer razoável pensante é muito abaixo da proporção da população e muito abaixo do que seria o critério ético de paridade. O ex-presidente Lula por exemplo provocado

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Pela senhora indiretamente disse ao contrário do que a senhora prometeu e não faria de cara uns um ministério paritário, dividido por igual entre homens e mulheres. A minha pergunta de advogado do diabo pra senhora é a seguinte, quanto a sua proposta que é louvável e desejável é realista.

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O universo de cinquenta e três por cento de mulheres, mulheres hoje que são a maioria nos bancos das universidades, eu só vou exigir três critérios, sejam homens ou mulheres e quero negros também, não tenho como obviamente, não tenho como prometer paridade, eh fica mais complicado porque a gente tem uma sub-representatividade.

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Negra ainda menor que de mulheres. Ainda que a proporção na população mas como na na política é na política nós temos quinze por cento de mulheres, de negros lamentavelmente muito menos que isso aí não dá pra subir tantos degraus tão rápido. Mas veja, competência técnica e

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eh técnica administrativa como se tenha vontade política e honestidade. O ex-presidente da república não pode prometer isso até porque ele está com uma ala do meu partido que esteve envolvido no escândalo do petrolão com ele. Ele não pode prometer isso. Mas não prometer ainda que tenha que se criar mais dois ministérios. Sem criar uma estrutura maior. Por exemplo nós vamos

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o Ministério Nacional de Segurança Pública. A estrutura está ali, eu só vou criar mais um ministro pra ter foco junto aos governadores de como combater o crime na fronteira. Eu venho de estado de fronteira, eu conheço bem essa realidade. Então, você tem condições de criar ministérios sem aumentar demais a máquina, mas tendo maior participação feminina até pra agilizar. Não é pra colocar mulheres

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É porque as mulheres podem possam de forma descentralizada junto com com a Presidente da República fazer a máquina andar. A gente tem que parar um pouco com essa

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Com essa percepção equivocada de que criar ministério é inchar a máquina. Depende, se você criar um ministério com trocentos cargos, você disso que nós estamos falando. Não, nós estamos falando da paridade. Nós estamos falando da capacidade política que a senhora tem ou não de cumprir uma promessa, como eu disse, elogiável e desejável.

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Agora quando a senhora fala do papel da mulher na política nós estamos pensando também em história e se a gente considera o papel de figuras femininas ao longo da história recente a gente vai encontrar a Margareth Sacher que mandou uma expedição de guerra, recuperar uma ilha invadida. Nós vamos encontrar uma Gold Meyer

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Que foi uma implacável perseguidora de quem ela considerou o adversário político ou terrorista como quiserem chamar do Estado de Israel. Nós vamos encontrar também Angela Merkel que ficou conhecida como mãe da Alemanha. Hm. Quem a inspira? Hoje na atualidade sem dúvida nenhuma Ângela Mecca.

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Teve a capacidade de os momentos mais importantes ser a voz da serenidade, do equilíbrio e que faz tanta falta nesse momento. No momento de guerra, de polarização.

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Óbvio que todas merecem respeito de uma forma ou de outra e também nesse caso citado algumas considerações. Mas sem dúvida nenhuma Angela Mercall eh pelo tempo, pelo momento eu estava no lugar certo, na hora certa. O que fez pela Alemanha não fez só pela Alemanha, né? Ela fez pela Europa e pelo mundo.

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Ela é criticada por ser muito amiga de puting. Ninguém é perfeito, não sei como que se dá essa relação pessoal, mas sem dúvida nenhuma ela foi fundamental no processo ela tava no lugar certo, na hora certa. Como muitas mulheres hoje também brilharam, né? Em relação a questão da compra de vacinas.

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Deixaram, não deixaram o seu povo morrer e foram decisivas, porque é isso. O Brasil nunca precisou tanto de uma alma, de uma mulher e de um coração de mãe.

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O Brasil está carente até nisso. Até nisso nós retrocedemos. Eu tenho andado por todo o Brasil William. É lamentável o que nós estamos vendo. O desespero das pessoas. No momento que nós mais precisamos de um gestor, de uma autoridade pública pra abraçar pra o seu povo, pra dizer eu estou aqui. Nós tivemos e temos um presidente insensível que anda de moto porque não tem

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Medo de covid mas foi incapaz de um hospital pública abraçar uma mãe que perdeu um filho. Então é disso que nós estamos tratando. Política não é eh política não é só percepção não é só economia não são só números. Política é você fazer gestão pras pessoas que é o que importa. Eu vou colocar as pessoas em primeiro lugar na nossa gestão.

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A senhora coloca na mesa pra nós essa visão que a senhora tem e do papel que a senhora pode vir a ser a principal protagonista que é um personagem político ao mesmo tempo cuidadoso com o papel da mãe.

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Ao mesmo tempo pacificador, quando a senhora descreve os males que a polarização vem trazendo e ao mesmo tempo suficientemente assessorada por diversos especialistas pra poder resolver ao mesmo tempo esse emaranhado que até agora ninguém resolveu. As reformas necessárias, o crescimento econômico.

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Fazer o país ter mais produtividade, sair da estagnação. É um papel absolutamente grande e envolvente. Com que forças políticas a senhora conta? A sua estratégia política no momento, mesmo com toda essa descrição que a senhora faz do papel que pretende exercer, não tá funcionando.

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O que que a senhora pretende mudar? Cê acha que precisa mudar? Bom, acima de tudo esses partidos que estão conosco já mudaram, perceberam a importância de uma frente democrática diante de tantos retrocessos? Eu vou na devida proporção rapidamente comparar

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Há um momento que eu fui prefeita, peguei uma cidade quebrada, dez anos sem escola, sem construir uma escola e dez anos sem construir casas populares. Dinheiro zero em caixa. Peguei um carro próprio, vinha em todo o interior de São Paulo atrás de indústrias. Levamos as duas maiores fábricas de celulose do mundo pra lá. Pleno emprego, geramos emprego pro Brasil todo.

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As páginas estão aí, isso nós fizemos a economia crescer. Foi fácil ou não? Diálogo, moderação, enfrentar

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Câmara de Vereadores, enfrentar a velha política. Mas quando a as coisas começam a aparecer tem uma coisa que a gente não colocou nessa equação. Que é o índice de popularidade quando a população está satisfeita. Está feliz. Você tem um governo honesto, ético, que trabalha, que está tendo resultado. Toda a classe política ela a boa política

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Ela se agrupa em torno de você. Porque eu não sou daquela William que criminalizo a política muito pelo contrário, eu criminalizo os maus políticos.

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E é é impressionante porque é natural, por exemplo, o jornalismo tem que dar a notícia do dia. Lamentavelmente o que o que ele tem que dar, os escândalos de corrupção, as denúncias que são feitas. Mas vamos lá. Eu fui candidata à presidência do Senado e mesmo com o orçamento secreto, muitas vezes comprando consciências de alguns, nem todos, muita gente não votou em mim porque

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Queria, eu tive vinte e um votos no universo de oitenta e um. Então, não dá pra falar que a a classe a classe política vem da sociedade. Eu convivi com os cinco mil e quinhentos municípios que eu era diretora da Confederação Nacional dos Municípios. A maioria dos prefeitos brasileiros é honesta, trabalha, não só não tem dinheiro pra executar.

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Começa lá no chão, são são trabalhadores, professores, médicos que vem pra vida pública por vocação. Eu eu eu acompanho o raciocínio que a senhora tá desenvolvendo aqui, que é um raciocínio abrangente das necessidades políticas. Mas a minha pergunta vai do ponto de vista das suas táticas político-eleitorais.

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Até aqui a julgar pelas pesquisas opinião elas não tão surtindo o efeito desejado. A senhora pretende alterar o quê? Diz que são duas coisas eh essa eleição mais atípica que nós já vivemos desde a primeira eleição pós-democratização. Primeiro

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Pela polarização que está aí. Segundo porque os dois que pontuam são os mais rejeitados. E diante da polarização foi difícil se construir um campo democrático.

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Eu me sinto hoje uma vitoriosa, estar aqui na sua bancada pra mim é um privilégio e eu agradeço imensamente William. Não, nós é que agradecemos a sua presença. Não, mas assim, fico muito feliz. Veja, haviam sete pré-candidatos.

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Ex-presidente do Congresso Nacional, ex-ministros, ministros, enfim, todos foram ficando pelo meio do caminho e nós permanecemos, porque nós temos convicção do processo. Foi tardio? Foi. Por N situações que não vem ao caso mencional porque chegamos tão tarde.

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O que é difícil, foi difícil construir um centro diante dessa polarização e vou repetir mais pela terceira vez aqui, de um lado, de outro, tentando puxar, né? O partido ou os partidos pra que pudessem já o escolher no primeiro turno. E o medo tamanho de um contra o outro, de escolher o menos pior.

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Já fez com que a população pudesse num primeiro momento decidir achando que essa eleição de um turno só. Eu quero dizer pra quem tá nos ouvindo, essa é uma eleição de dois turnos e rei quer tirar Lula, só tem um jeito de tirar Lula é votando no centro democrático.

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Não há outra alternativa, da mesma forma o que eu quero dizer é o seguinte, a nossa candidatura chega tardia, mas ela começou. Nós temos trinta dias, nós temos debates pra serem feitos, nós temos sabatinas como no CNN e ontem

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Foi uma prova disso, depois que nós saímos do debate, nós entramos no ranking que eu não sei como é que chama, mas no ranking de de busca de quem é a Simone Tebet num dos tops trainers.

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Então, as pessoas vão comparar aquilo que nós falamos com a nossa história, vão investigar porque as pessoas não tão satisfeitas. Elas estão votando no menos pior, é o voto mais fácil de tirar. Sei que os indecisos são são poucos, mas nós temos franjas, vou utilizar aqui um termo copiado de um jornalista colega seu. E ele me autorizou a isso. Ele falou, nós temos franja

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uma maior outra menor, mas nós temos franjas. Quem vota em Lula porque não quer Bolsonaro e quem vota em Bolsonaro e quem não quer Lula. Sou só o que está faltando pra política é apresentar nomes e alternativas desse centro. Eu estou muito otimista de que é possível sim furar essa bolha e ir pro segundo turno e ser indo pro segundo turno ganhar as eleições.

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Cuidado eu vou pedir sua licença pra gente ir prum breve intervalo. Eu vou depois do intervalo voltar a nossa conversa e aí eu vou fazer o que eu tinha prometido lá no começo, nós vamos pegar alguns temas um pouco mais abrangentes, já que nós tratamos vários que são da mais aguda atualidade. Com a sua licença.

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A gente faz esse rápido intervalo, daqui em instantes estamos de volta com a entrevista ao vivo com a candidata a presidência pelo MDB Simone Telles. Até já.

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WWW voltando do intervalo a gente retoma então nossa conversa, nossa entrevista sabatina como vocês preferirem chamar.

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Com a candidata pelo MDB à presidência Simone Tebet. A senhora assumindo a presidência na hipótese da sua vitória nas eleições agora a senhora será confrontada com a Guerra Ucrânia? Não há perspectivas que essa guerra termine até lá. Ao contrário as perspectivas são de piora desse cenário.

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Como que a senhora pretende ator? Acredito que dos três ministros dos mais importantes, sem dúvida nenhuma, entre os três, é o meio das suas relações exteriores. Nosso chanceler vai ter um papel decisivo. Primeiro de mudar. Vai ser profissional ou político? A de preferência profissional.

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OK? Não faço nenhuma restrição se acharmos um grande nome porque já tivemos fora da da embaixada brilhantes, mas o que eu quero dizer é, eh, vai ter vão ter dois vai ter dois papéis decisivos. Colocar pela primeira vez o Brasil no centro da geoeconomia com a economia verde, nós temos o que o mundo quer.

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vou chegar lá, mas eu só que eu preciso incluir porque isso é importante, é muito importante porque a economia verde nós temos o que o mundo quer. Tá na minha listinha. Ah, então tá bom. Então, nós temos o que o mundo quer, nós somos, só não estamos sabendo tratar e fazer dinheiro disso. Floresta em pé, garantindo aos homens amazônicos, aos trinta milhões de dignidade, mas nós temos condições com desmatamento

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Ligar o zero

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absorver crédito carbônico e fazer dinheiro com isso, essa é uma outra história que todo mundo sabe, fica pruma outra oportunidade pra sua próxima pergunta. A senhora terá essa oportunidade na sequência. Olha, isso geopolítica. Primeiro nós temos que tratar bem os nossos vizinhos, nós não podemos esquecer que não é uma coisa ou outra. Vamos pra

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Parar de tratar essa questão com viés ideológico.

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né? Nós temos que tratar bem os nossos vizinhos, me ecosul é importante, se a gente pegar a América Latina, América do Sul tem quase que a população de vinte e sete países da Europa, quatrocentos milhões de habitantes, quatrocentos milhões de habitantes, tô aqui, né? Incluindo o Brasil aqui em em termos gerais, sem conta muito matemática. Então é um mercado considerável.

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Incluir a partir disso, abrir a oportunidade de diálogo pra que nós possamos participar, participar mais.

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dos organismos internacionais, nós temos um acordo aí pra se fazer com o mercado como europeu, MERCOSUL, mercado comum europeu, olha as situações que nós temos e temos que sentar na mesa pra negociação, temos que estar na ONU dialogando a essa coisa assim ah da imparcialidade na neutralidade, não é isso, nós não podemos ser omissos diante de uma guerra, o ministério vai

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Esse papel de sentar lá e tentar trazer luz a esse problema, até porque nós somos os principais impactados. Essa é uma é uma coisa que me incomoda muito, William, eu vou ter que abrir esse parênteses. Quando eu fui prefeita da minha cidade, a Petrobras me pediu uma área de duzentos hectares, sei nem se é duzentos hectares ou duzentos alqueires, eu nem sei mais.

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E nós doamos pra Petrobras construir a mais maior fábrica de fertilizantes nitrogenados da América Latina. Nós íamos dobrar a posição de fertilizantes que é o adubo que vai pra produzir.

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Com oitenta e cinco por cento dela pronta, a Petrobras entrou no esquema do petrolão, quebrou. Eu falei com cinco presidentes de Petrobras, esse atual presidente abriu uma licitação, quis entregar a fábrica de fertilizantes pruma empresa russa pra desmontar e levar tudo pra lá.

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Olha o absurdo, nós conseguimos denunciar e foi cancelado. Tô dizendo isso porque quando cê fala de guerra além dessa questão geopolítica, eu sei que tem por trás a questão geoeconômica, especialmente pra nós que dependemos do trigo, que dependemos de fertilizantes, que dependemos de petróleo. Imagina, nós tínhamos uma uma solução.

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na parte da solução caseira no Brasil e não conseguimos resolver por falta de habilidade, ou seja lá o que for política. Tão voltando o ministério da o ministro das relações exteriores vai ser fundamental nesse processo e o Brasil precisa se inserir nessa discussão porque nós não podemos como um grande país que somos nós

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Não podemos ficar fora dessa discussão e desse debate. A senhora definiu e eu acho que com toda propriedade uma dependência extrema brasileira da situação entre a Rússia e a Ucrânia que é a dependência de fertilizantes. Mas ele a pergunta é um pouco mais abrangente.

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O Brasil é uma potência de que tamanho candidata, qual é o papel do Brasil no cenário internacional? E comé que esse intercenário internacional funciona? É pela lei do mais forte? Bom, primeiro o papel hoje do Brasil é muito menor do que poderia ser porque temos um presidente que virou as costas pro mundo.

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Um presidente que simplesmente nos tornou pára internacional, não só pela questão ambiental, mas também pelas pela situação de se apresentar ao país sempre do lado do lado errado da história, confrontando inclusive nossos parceiros. Não vamos esquecer da China. A China é nosso grande parceiro comercial foi

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em determinados momentos, nós tivemos conflitos delicados quando se foi chamada de uma vacina que estava sendo trazida pro Brasil como vacina que que não tinha qualidade. Então diante desse cenário já começa por aí, eu não sei o tamanho hoje do Brasil, eu sei o tamanho que ele poderia ser muito maior do que ele é William, ele não é maior porque realmente hoje

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O mundo vira as costas prum prum prum prum país que tinha tudo pra não só celeiro do mundo, mas exemplo, nós somos exemplo, por exemplo, energia renovável. E o mundo de Susu não sabe.

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Por quê? Porque nós desmatamos de forma ilegal, nós estamos lá com PLs que são verdadeiros retrocessos nessa área e o que é mais grave.

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até nesse sentido o mercado comum europeu vai fechar as portas pro agronegócio brasileiro, pra agroindústria se nós não tivermos o selo verde. Eu sei porque eu sou do agronegócio, eu sou do centro-oeste brasileiro e nós sabemos o que o que estamos falando. Por quê? Porque simplesmente o Brasil não consegue entender e o atual governo

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Que não é uma coisa ou outra, num é meio ambiente ou agronegócio, é meio ambiente e agronegócio junto, é desenvolvimento sustentável. E aí contra essa, toda essa sorte, né, de polarização, de discursos ideológicos retrógrados do governo passado, do atual governo que a gente se apresenta.

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Candidata, a senhora conhece bem os argumentos do agronegócio, eu sei da sua biografia, da sua passagem por uma região importante na produção de grãos e proteína. Em que medida a oposição ao agronegócio no Brasil lá fora é resultado de protecionismo comercial?

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Ah, sem dúvida nenhuma existe. Isso faz parte do comércio exterior e pra isso que também existe a diplomacia e a capacidade através da compensação de produtos estar desconversando.

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Nós sabemos, por exemplo, que muitas tem, tem muitos, ah, tem muitos subsídios e muita proteção eh, no caso da França e e algumas restrições em relação a nós, pela questão do leite, pela questão eh do comercial de produtos. Isso é normal dentro do comércio, mas mais um motivo porque o Brasil precisa se posicionar e se posi

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Bem, nós temos o que o mundo quer. Como o mundo também tem aquilo que nós precisamos. Nós falamos de fertilizantes, nós falamos de petróleo, nós falamos, olha que coisa interessante. As duas coisas que mais precisam na mesa que o brasileiro mais come, nós não somos autossuficientes.

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O arroz, tudo bem que há uma relação aí comercial com a Argentina, é importante, nós entendemos isso por conta do MERCOSUL e o trigo que vem da Ucrânia, especialmente, né? Nós temos qual é o prato principal do do povo brasileiro? Arroz e pão.

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E nós dependemos dessa relação, essa relação é uma relação de via de duas mãos. O olhar pro futuro é a minha última pergunta, tem a ver exatamente com esses fatores que a senhora acabou de mencionar? A capacidade que o Brasil tem de ser uma superpotência de exportação de produtos agrícolas, sobretudo grãos e proteína.

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Até quando dura a nossa vantagem? Até o não é uma vantagem.

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eh é uma meia vantagem, é a única coisa, é a única tábua de salvação, o agronegócio brasileiro é o que salva o Brasil de qualquer coisa, mas não ele não aguenta isso sozinho. Nós sabemos que a própria China tá começando a produzir, fazendo parcerias com uma região da África, tá sendo produzido grãos lá fora também. Nós temos que sair da dependência do agro

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Vir pra agroindústria e depois pra industrialização. É a nossa tábua de salvação, cê sabe o quanto eu defendo o agronegócio brasileiro, mas não pode ser a única. Por isso que eu repito, agora é hora de investir na reindustrialização do Brasil, reforma tributária,

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Desburocratizando, diminuindo o custo do Brasil pra que a indústria produza e a própria Governo Federal com dinheiro de inovação investindo pra que a indústria seja produtiva. Por fim, não podemos deixar de esquecer, é uma agenda de tecnologia e produtividade. Tecnologia nós já falamos, produtividade só depende de uma coisa.

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Trabalhador qualificado. Por isso que eu falei lá atrás no ensino médio e tudo mais. Esse trabalhador qualificado tem que ser minimamente compatível ao trabalhador da Coreia do Sul dos Estados Unidos. Nós estamos muito distantes disso.

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Nosso nós somos o quê? O nosso trabalhador produz metade do que da Coréia em um quarto que produz do que é o o o mas a culpa é do trabalhador? Não, a culpa é do estado que não qualifica esse trabalhador no ensino, no ensino técnico e depois ciência, tecnologia e inovação.

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Esse é o grande desafio possível, fácil de se fazer que não precisa tanto dinheiro. A o Governo Federal tem que ser parceiro das federações das indústrias nessa qualificação, ciência

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Tecnologia e inovação hoje é a mesma coisa que a educação do BA que a gente tinha lá na época dos nossos avós e nossa também. Então é isso. Eh

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diversificar a economia, agricultura forte, pecuária forte, mas a agroindústria como segundo passo e nesse meio tempo construindo uma relação harmônica com a indústria pra sermos competitivos, inclusive com produtos industrializados, que inclusive é o que mais gera emprego e renda pra população brasileira. Candidata, nós estamos chegando ao final do nosso tempo, eu gostaria em nome da

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N Brasil e particularmente do programa que eu apresento WWW agradeceu sua presença e sua disposição de participar aqui no nosso estúdio e boa noite. Imagina, eu que tenho o prazer imenso, muito obrigada e boa noite a todos.

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Dá, eu preciso pedir desculpas, nós tivemos um problema operacional com o relógio, mas acho que conseguimos administrar o tempo razoavelmente. Brigado, brigado. Deu certinho então. Brigada. Mais uma vez obrigado não, não, tá ótimo no ar ainda.

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Eu quero me despedir do nosso público, o WWW especial presidenciáveis esta primeira edição termina, nós aqui, nós voltamos amanhã às oito da noite. CNN você por dentro de tudo, até amanhã.

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