Bom dia a todos, o meu nome é Luciana Garbin, sou editora executiva do Estadão, professora da FAAP. Gostaria de agradecer a presença de todas e
aqui pra essa sabatina e agradecer também a Fundação Armando Álvares Penteado pela sessão do Teatro Faap, um palco histórico da cidade de São Paulo. Hoje utilizado em prol da democracia. Nós transmitimos essa sabatina por meio das redes sociais da FAAP, do Estadão em tempo real e também amanhã na edição
Impressa do jornal e os interessados podem acompanhar os principais momentos deste encontro democrático que tem início a partir de agora em todas as nossas redes. Chamo então pra começar aqui a nossa sabatina a colunista e repórter especial do Estadão em Brasília, Adriana Fernandes.
Eh obrigada Adriana. Eh agora eu gostaria de chamar o Willian Castanho editor de política do Estadão.
E agora chamou o palco a Vanessa Braga Matte Jacique professora do curso de relações internacionais da FAAP.
Finalmente chamou ao palco a nossa sabatinada de hoje é a Simone Tebet candidata do MDB à presidência da república
Bom senadora agradeço muito a sua presença nesse encontro né tão importante pra democracia do país e já vou começar aqui fazendo uma pergunta a primeira pergunta dessa sabatina a gente está há duas semanas né da eleição e a gente ainda tem um quadro de muita polarização ali
Eh e com a senhora ali no nas nos cinco por cento nas pesquisas né? Tem alguma carta na manga assim que dá pra tirar nesses últimos dias pra tentar reverter esse quadro de polarização que tomou o país? E caso isso não aconteça a senhora já pensa eh no que fazer em relação ao segundo turno?
Bom, bom dia, bom dia a todos. Trouxe aqui a colinha pra poder agradecer, não deixar de agradecer imensamente
a todos pelo convite então em nome do diretor presidente da FAAP doutor Antônio Guilon eu gostaria de cumprimentar a todos gostaria de comentar a coordenadora do curso de jornalismo da FAAP e de Lamar Galvão que trouxe inclusive as jovens os jovens estudantes de jornalismo muito bom estar aqui no meio de vocês o diretor da
Jornalismo Rubens Fernandes Júnior e agradecer a você Luciana como mediadora, Adriana, William e a professora Vanessa. Eh pra mim é uma satisfação muito grande estar aqui, eu que me sinto em casa quando eu venho a uma faculdade.
Eu sou professor universitário, dei aula doze anos de direito. Exatamente como se administra um estado, um país nas na todas as faculdades de direito do meu estado. Quando eu tinha catorze anos de de idade, muito mais nova do que muitos que estão aqui. Eu pedi autorização pra minha mãe pra ir pras ruas lutar por diretas já.
Desde então vi a Constituição Cidadã sendo erguida
vi os direitos sociais, direitos fundamentais serem aos poucos implementado e jamais imaginei depois de trinta, mais de trinta anos de luta em defesa da democracia, de um Brasil mais justo, mais humano, um Brasil pra todos que nós tivéssemos vivendo um momento de tanto retrocesso. Diante desse cenário nós fomos chamados
Os partidos de centro, do MDB, do PSDB, do Cidadania do Podemos pra nos apresentar ao Brasil numa frente ampla a favor do Brasil. Porque pra nós não interessava e nem nos interessa essa polarização
Uma polarização ideológica de direita e esquerda que está levando o Brasil para o abismo.
um país que hoje não discute seus reais problemas e muito menos suas próprias soluções. E dentro desse aspecto eu me apresento ao Brasil como candidata a presidência da república numa campanha que é realmente difícil agora já indo pra resposta a pergunta que a Luciana fez mas numa campanha extremamente
Positiva. Nós estamos abrindo caminhos e isso é importante. Nós temos coragem de enfrentar os desafios. Não tem carta na manga.
não tem fórmula mágica. A fórmula mágica é o próprio processo eleitoral. A fórmula mágica é vivermos uma democracia e não abrirmos mão dela. A fórmula mágica é defendermos até o final o direito de ir e vir, o direito de expressão, o direito de uma imprensa livre, o direito do cidadão, dos jovens que estão aqui chegar no dia dois de outubro de
Com a sua consciência dar o seu voto a favor do Brasil. A única coisa que eu tenho a oferecer pro Brasil é o meu amor incondicional pelo povo brasileiro e a coragem de fazer o que é certo.
Esta polarização, esse segundo turno entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Lula. Se isso acontecer, isso acontecer é o pior dos mundos pro Brasil. O Brasil não vai ter paz, o Brasil não vai conseguir resolver os seus problemas. Nós só vamos estender
essa polarização pra trinta e um de dezembro de dois mil e vinte e seis. Então a fórmula é a mesma. É olhar no olho do eleitor, é falar com transparência, é rodar o Brasil como estamos fazendo e a dizer as verdades. É dizer que esta não pode ser uma eleição do medo. Ela tem que ser uma eleição da esperança. Que não pode ser uma eleição do voto útil
Ela tem que ser uma eleição de votarmos no primeiro turno como a própria constituição determina naquele ou naquela que nós achamos que seja o melhor pro Brasil. E deixar o segundo turno pra ser discutido no momento oportuno. Obrigada senadora. Eu vou passar a palavra pro William Castanho
Editor de política do Estadão pra fazer a primeira pergunta da rodada. Tá vamos lá. Eh a senhora acaba de dizer que até trinta e um de dezembro de dois mil e vinte e seis caso haja um segundo turno entre Bolsonaro e Lula teremos instabilidade. Mas um cenário vai ter que ser definido
Porque as pesquisas indicam que esse é o cenário hoje. Eh eu gostaria de saber, a senhora vai tratar, negociar quais eh compromissos políticos em um eventual segundo turno e com Lula ou Bolsonaro? William, eh
Se você quiser fazer outra pergunta, você pode fazer. Nós estamos num processo aí de catorze dias das eleições.
Não é fácil mas eu já vi muita coisa acontecer. Né? Nós temos candidatos aí, nós podemos olhar na história que começaram, chegaram mais ou menos nessa época com oito por cento e ganharam, foram pro segundo turno e ganharam as eleições. Eu me recuso a desistir desse Brasil que eu sonho diante de um cenário em que pra mim nenhum dos dois
Pro Brasil.
Não estou querendo colocar em nenhum momento na mesma balança, no mesmo prato neste momento. Eu estou diante de um processo eleitoral onde eu me recuso a aceitar que esta que é a eleição mais importante da história do Brasil desde a redemocratização nós tenhamos que optar pelo menos pior. Então vou lutar até o último dia. Aí você me pergunta dia dois de outubro ou dia três de outubro se
Nós não estivemos no segundo turno. Nós vamos estar discutindo o Brasil obviamente dentro do processo de um partido. E eu quero repetir aqui, né? De uma ampla frente que inclui o PMDB, o PSDB, o Cidadania e o Podemos. Agora eu gostaria de passar a a palavra pra professora Vanessa, por favor professora.
Obrigada, bom dia. Eh candidata. Eh pela primeira vez na história do nosso país se apresenta uma candidatura à presidência da república composta por duas mulheres. Então por gentileza
Explicando pra toda a sociedade brasileira qual seria esse diferencial sabendo que a senhora tem notória trajetória não somente nas salas de aulas mas também na política como prefeita, deputada e senadora bem como Mara Gabrilli e como se deu essa parceria entre duas mulheres tão experientes.
Obrigada professora Vanessa pela pergunta. Nós somos a maioria da população brasileira e a minoria é absolutamente tudo enquanto mulheres. Nós somos a maioria nos bancos das universidades mas se eu soubemos até vinte por cento menos salários que os homens. E se formos uma mulher preta recebemos até quarenta por cento menos. Essa é a cara do Brasil.
de um Brasil desigual. E essa desigualdade ela não é só social, é lamentável isso. Porque a a desigualdade no Brasil ela é tão séria, ela é tão profunda, ela tem raízes tão históricas e tão institucionais e estruturais que ela, você tem lá a transversalidade, o Brasil ele é desigual pela cor da pele, pela orientação sexual, pela
A religião que nós optamos ou pelo CPF né? Eh que nós temos. Nós pegamos o nordeste muito diferente do sudeste em todas as situações. Qual é a cara mais pobre do Brasil hoje? É de uma mulher negra e do nordeste brasileiro.
Esta é a cara do Brasil. Então eh agradeço demais a professora Vanessa por estar numa faculdade como essa me fazendo essa pergunta porque eh é histórico. A nossa candidatura não é só uma candidatura eleitoral. É uma candidatura política de posicionamento. Eu estou aqui.
eu sou um soldado a favor da democracia das liberdades públicas. Até porque como professora de direito não podia ser diferente. Mas eu estou aqui pra abrir caminhos. Nós estamos aqui pra fazer pontes. Abrir caminhos pra que essa juventude possa passar num país muito diverso do nosso. Num país mais igual, mais justo, mais plural. Então quando nós fizemos
Eu me assustei no primeiro momento ao vi ali
Que cabia uma candidatura cem por cento feminina. Veja o maior partido hoje do Brasil é o MDB o que tem maior número de filiados, maior número de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e vereadoras. Pela primeira vez optou por uma mulher, o momento mais difícil do Brasil falou, não. Essa aqui tem condições de se apresentar ao Brasil.
E quando nós fizemos a pesquisa nós vimos ali que a mulher se identifica com a mulher, hoje a mulher vota em mulher e o homem também. E quando nós vimos que Mara Gabrilli poderia se somar conosco foi o melhor dos mundos porque ela ainda traz consigo né? Uma cara ainda muito cruel.
do Brasil. Que é uma cara de um Brasil que torna invisível as pessoas com deficiência. É como se não existem quarenta milhões de brasileiros que de alguma forma têm algum tipo de de de de de deficiência ou doença rara. Então estar ao lado de Mara Gabrilli uma senadora da república que ficou tetraplégica aos vinte
Há vinte e oito anos atrás e aí despertou pra vida política porque a vida política dela começou a partir daí deputada federal senadora do maior estado da federação brasileira e
sozinha, com todas as dificuldades, ela conseguiu se impor, ela nos representa na ONU, ela defende as minorias, ela defende as pessoas com deficiência, ela tem um instituto próprio, ela vai ao Maranhão, ela vai ao nordeste lá em dois mil e dezessete quando nós tivemos a questão das mães da Zika, né? Que acometeram, lamentavelmente
nossas crianças que nasceram com microcefalia e ela estava lá e ela deu toda tipo de assistência pra mim eh não só gratificante é dizer este Brasil está mudando e nós vamos mudar esse Brasil pra melhor e nenhum momento nós só recebemos nenhum tipo de discriminação por sermos uma chapa cem por cento feminina
Pela voz dela nós estamos dando visibilidade pra milhões de brasileiros que nunca tiveram voz. E por isso que nós colocamos o nosso quarto eixo do programa. Nós temos quatro eixos. O quarto é um Brasil pra todos, um Brasil inclusivo. Um Brasil que não vai deixar ninguém pra Tales. Absolutamente ninguém pra trás. Até porque dinheiro tem
Ele só está mal sendo mal utilizado. Uma das propostas pra não me delongar, uma das propostas em relação a isso. Inclusive está muito relacionado a questão da saúde pública. As pessoas com deficiência precisam primeiro de saúde. Sem saúde elas não conseguem absolutamente nada.
Bom, agora passo pra Adriana Fernandes, nossa repórter especial.
Bom dia senadora candidata. Como repórter de economia eu tenho que fazer uma pergunta e começar fazendo pergunta de economia. Eh as duas candidaturas que estão liderando as pesquisas Lula e Bolsonaro já sinalizaram o aumento de gastos em dois mil e vinte e três. A senhora disse ah numa entrevista
Sessenta bilhões para financiar
O programa de transferência de renda
ou hoje denominado auxílio Brasil e falou em decretar estado de emergência para ah zerar a fila do SUS. Tudo isso custa muito. A senhora tem falado muitas promessas também que claro aumentam gastos o ano de dois mil e vinte e três vai ser de ajuste
ou de gasto de ajuste fiscal ou de gastos e quanto a senhora entende será necessário essa licença ah para gastar no ano de vinte e três eu pergunto porque esse é um assunto muito importante eh e definidor também da política econômica no início da política econômica em dois mil e vinte e
Eh Adriane é muito experiente e cobra o congresso há muito tempo acho que nunca vivenciou o que nós estamos vivenciando agora. Né? Não só uma grande crise econômica e fiscal.
né? Bagunça nas contas públicas mas total desconhecimento delas. Eu sou senadora da república e como a Adriana que é jornalista e cobro o Congresso Nacional nós não sabemos absolutamente nada do que consta nessa caixa secreta do orçamento federal. É um é um é um governo que não planeja nada, não sabe onde quer chegar, não
Soube e por isso que nunca apresentou políticas públicas sérias com responsabilidade fiscal. Ninguém faz social
sem ter responsabilidade fiscal. A a Adriana pergunta pra mim essa faz essa pergunta pra mim porque ela sabe da preocupação que eu tenho com a questão fiscal. Né? Eh o descontrole da máquina pública que faz com que ah a gente fique nessa situação do do da desvalorização do câmbio, o dólar sobe, tudo no Brasil é precificado em dólar
você vem uma inflação que corrói o salário do trabalhador brasileiro e gera e gera comida mais cara na mesa da do povo brasileiro. Então diante desse cenário, dessa dessa desse cenário nós temos que primeiro obviamente focar na macroeconomia brasileira. E como é que a gente foca? E qual é a solução? A solução está na nossa eleição. Na eleição de
candidatura de centro e com moderação, equilíbrio, diálogo é capaz de dialogar com todas as frentes e fazer uma ONU pra concertação a favor do Brasil. Começa por aí. Eu fiz uma pergunta uma vez pra um grande economista, um dos maiores economistas do Brasil e fiz exatamente pergunta, qual é a primeira medida econômica que nós temos que fazer eh no dia primeiro de
Ele falou basta o o a frente democrático o Centro Democrático ganhar a eleição. O que isso faz além do crescimento normal que hoje está é
talvez superestimado ou não pela economia faz com que vocês possam, o Brasil possa voltar a crescer pelo menos um por cento a mais no PIB. Isso significa mais ou menos injetar dinheiro pros orçamento, pro orçamento público na ordem de cento e vinte bilhões Adriana. Claro que muitas dessas despesas muitas dessas receitas estão comprometidas.
Mas outras não. Então é dinheiro que entraria ou que entrará nos cofres públicos. Além disso transparência absoluta.
né? É o primeiro ato de qualquer presidente da república. Eu eleita presidente da república vou dar transparência absoluta no orçamento. Nós vamos escancarar o que o Estadão foi o primeiro a publicar através de uma equipe maravilhosa de jornalistas num que vai ser considerado um dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil. Eu não tenho nenhuma dúvida em relação a isso. São
Nove bilhões de reais, bilhões de reais que nós não sabemos pra onde está indo ou se está indo ou se é uma nota fria emitida
por pelo órgão público pra pagar cem por cento do dinheiro pra ser embolsado por autoridades por parlamentares. Então é de um lado nós vamos ter que fazer uma reforma administrativa né? Nós vamos ter que nos seis primeiros meses aprovar a reforma tributária que é a que está na no no Congresso Nacional na CCJ. Ela está pronta pra
Ser votada nós temos que obviamente fazer as reformas enxugando de um lado e com a reforma tributária de outro e de outro nós vamos ter que abrir um crédito. A pergunta que a Adriana me faz em relação ao crédito em relação ao Auxílio Brasil
isso tá precificado pelo mercado, eu acho que o valor é esse mesmo, Adriana em torno é de sessenta bi outras promessas que a senhora fez pra estar fazendo, né? Alziragem da fila e outras eh que implicam como creches objetiva de forma bom, creche nós temos o FUNDEB nós
Passamos de dez por cento pra
Dezesseis por cento agora, portanto aumentamos mais de cinquenta por cento.
Está dando algo em torno de dez bi a mais. Acho que de trinta pra quarenta. E o dinheiro do FUNDEB ele serve pra manutenção, ampliação e reforma. Então terminar as creches que estão inacabadas, algo em torno de mil e duzentas, cresce em quatro anos. Ninguém vai acabar em um ano só. Isso tem dinheiro do Fundeb o gasto total é que com certeza
Vai precisar eh mudar a regra fiscal pra poder fazer esse esse
Não em relação a educação não, em relação a creche e esse dinheiro não estou falando da creche senadora, falo do das outras das outras medidas que a senhora sinalizou. O auxílio Brasil com sessenta bilhões a mais e e a e a e
É claro a da fila que que é em relação em relação ao auxílio Brasil isso é crédito extraordinário isso está precificado isso não tem como dentro do tétano você cobrir auxílio Brasil ano que vem agora ninguém vai acabar com o auxílio Brasil de seiscentos reais e deixar famílias brasileiras passarem fome
Isso vai ser resolvido este ano inclusive com este orçamento eu Senadora da República até trinta e um de dezembro. Isso eu e os próximos todos os candidatos à presidência da república estão dizendo ou alguém aqui vai deixar a famílias brasileiras passarem fome? O próprio mercado já precificou eu sei que você cobre isso.
O restante eu estou me fazendo dois compromissos em relação a a gastos públicos. E eles estão relacionados a sequelas da pandemia. Quais foram os passivos da pandemia no Brasil? Na área da saúde?
E o déficit de alfabetização das nossas crianças de cinco a seis anos. Dinheiro pra educação tem. Está lá.
Dinheiro tem só ser utilizado. Serão dois anos difíceis da gente tentar atualizar, avançar especialmente nas crianças de cinco a seis anos que ficaram atrasados na parte da alfabetização. Em relação a zerar filas, eu já até dei a saída, a senha pra isso. Eu sou pelo teto de gasto, mas
Entendo que nesse caso específico nós temos que criar considerar pra efeito da pandemia um estado de calamidade, um estado de emergência e com isso criar crédito extraordinário pra zerar fila de cirurgias de eh de exames e de consultas quanto será preciso?
para essa gasto. Hoje no orçamento você tem cento e sessenta bilhões colocados no orçamento. Se você fizer uma conta aí vamos colocar via tabela SUS se a gente for fazer vinte e cinco por cento de atualização da tabela SUS por ano, você pode estar falando de sete a dez bi
Vamos lá, o orçamento brasileiro é de quase cinco trilhões, tirando o serviço da dívida, sobra quase dois trilhões. O Brasil não tem condições de injetar dez bi de dois trilhões achar dez bi do orçamento secreto são dezenove. Corta metade, você tira o dinheiro daí.
Só de aluguel que a gente tem hoje de espaços públicos né? Diz pra pra colocar o servidor público lá em Brasília tendo espaço público ocioso, prédios inteiros fechados só pra pagar amigos do rei. É um bi. Quase um bi, novecentos milhões, quase um bi
Se você faz você discute supersalários, se você faz um pente fino inclusive em projetos que hoje são pagos inclusive de que a gente sem nenhum critério porque você não tem o CadÚnico de pessoas que faleceram e que estão recebendo
Dinheiro tem, só falta vontade política, transparência, honestidade, ética. Nós não estamos inventando a roda, nós estamos apresentando projetos muito singelos. Nós sabemos de onde tirar, nós temos a melhor equipe econômica, nós temos compromisso social, porque somos liberal na economia e sabemos como fazer.
Bom, a gente já está se encaminhando pro final do primeiro bloco, mas a gente tem uns minutinhos ainda, vou pedir pro William fazer mais uma pergunta. Temos quatro minutinhos. Vamos lá, eu vou, eu vou ser sucinto, eh, vou retomar uma pergunta da lua primeira, eu eu preciso saber qual é a estratégia, acho que todo mundo quer saber, qual é a estratégia
Pra que eh os seus eleitores, quem está votando na senhora não migre no voto útil na reta final, porque cinquenta por cento dos seus eleitores são propensos a mudar de voto. Qual a estratégia prática daqui nesses próximos quatorze dias pra que ele seja convencido de que deve ficar com a senhora e ter o voto consciente?
Nós não temos, nós não vamos mudar de estratégia, o que está dando certo nós vamos continuar a fazer. Eh nós saímos dum desconhecimento de setenta por cento do da população brasileira que não nos conhecia.
porque de novo essa polarização fez com que os dois protagonizassem o tempo todo os espaços eh da campanha e nós saímos prum dum desconhecimento de setenta por cento para um conhecimento de mais de cinquenta por cento. Nós estamos num crescente em relação ao segundo voto. Nós estamos num
Decrescente em relação a a questão da do que eles chamam de rejeição. Sou a candidata menos rejeitada de todos. Né? Eh como mulher óbvio a gente sabe que as mulheres hoje são as mais propensas a não votar nem Lula, nem Bolsonaro.
Ser mulher, falar de mulher, dos problemas das mulheres, dos problemas da da da família como sempre fizemos. E é isso.
é com transparência, com verdade, sem medo, com coragem, sabendo efetivamente, repito, que é difícil, mas não é impossível nos apresentar ao Brasil. Essa essa questão de estratégia, eu tenho um pouco de dificuldade. Assim, eu sou indisciplinada em relação a isso. Está aqui o Felipe, ele ri todo dia. Ele fala, fala isso, eu não falo
Que ele fala. Porque não adianta. Eu tenho que ser o que eu sou. Eu tenho que ser verdadeiro. Eu sou professora. Eu estou na política e sou professora. Eu tenho que dizer aquilo que eu acredito e aquilo que eu penso pro pro Brasil e vou continuar repetindo.
Gente, o Brasil não termina dia dois de outubro e nem no segundo turno. Qualquer um que venha ganhar as eleições vai levar esse esse segundo turno pra trinta e um de dezembro de dois mil e vinte e seis. Os problemas não serão solucionados. Até porque lamentavelmente William fugiram dos debates. Nós teríamos muito mais debates
E eles fugiram do debate por quê? Porque é cômodo. Isso não interessa pra mim. Não interessa ganhar eleição por ganhar eleição. A gente tem que ter propostas. A população brasileira precisa saber o que vai ser o próximo presidente da república onde ele quer chegar.
qual é o planejamento, onde ele vai colocar o dinheiro público, quais as políticas públicas e principalmente olha o tempo que a gente gastou aqui discutindo, né? Programas ou estratégias e não falamos de algo fundamental que a agenda social pro Brasil a a Adriana tem toda a razão, sem economia não há social, mas vamos lá qual é o
que eles tem pra resolver de forma definitivamente definitiva o problema com os problemas do Brasil. O presidente que passou ficou quatro mandatos. Empurrou pros estados e municípios a responsabilidade com a educação pública no Brasil. A responsabilidade com o ensino infantil, com o ensino médio, com ensino fundamental não é só de estado e município. É
Da União é onde se concentram todos os recursos. Nós vamos ficar mais vinte anos falando e patinando com a economia se nós não colocarmos educação como prioridade nacional pela primeira vez na história do Brasil.
eu vou colocar porque sou professora. Então é isso, é sobre isso que nós temos que falar, sobre o Brasil, lamentavelmente os dois fogem dos debates, o que não apresentam propostas, porque não tem propostas. Um não fez quando poderia ter feito. Diz que é inocente quando nós sabemos que foi absolvido os três processos, projetos, outros três
prescreveram mas ainda constam outros projetos, processos aí que estão dormitando no poder judiciário. O outro diz que não tem que tem uma conduta ilibada, que não tem eh denúncias contra si quando a gente sabe do do vacino adulto eu estava lá na CPI da covid, eu vi tentativa de superfatura
Vacina como se a vida pudesse valer um dólar. Como se a minha mãe e meu pai e meu filho, os nossos filhos, os nossos os nossos eh pais e avós não valessem nada.
Eu vi tentativa de tratoraço. É rachadinho. Denúncias de rachadinha. São esses dois que estão aí. Eu sei que o tempo está esgotado. É sobre isso e este Brasil.
passado, do presente que nós temos que tratar e principalmente, né? Do Brasil, do futuro que nós temos a oferecer pros nossos filhos. Não, e ainda vamos ter dois blocos, podemos falar dessas questões sociais. Então, após essa primeira rodada de perguntas e respostas, encerramos nosso primeiro bloco da sabatina Estadão FAAP com a senadora e candidata do MDB
Simone Tebet. Quem nos acompanha na internet fica agora com a jornalista do Estadão Juliana Pio. Vamos pra um rápido intervalo e já voltamos. Juliana é com você.
Obrigada Luciana, bom dia a todos que estão nos assistindo pela internet, acompanhando, né? A segunda de uma série de sabatinas que o Estadão está realizando em parceria com a FAAP
a gente tá aqui hoje no Teatro da Faap em São Paulo com a participação da senadora Simone Tebet que tá se candidatando a presidência pelo MDB. Eh como eu falei além da Simone Tebet no palco a gente tem também a presença da Luciana Garbin que é editora executiva e professora da FAAP, Adriana Fernandes que é coloni
repórter especial em Brasília do Estadão. Wilson Castanha, que é editor de política do Estadão e Vanessa que é professora do curso de relações internacionais da FAAP. Como eu disse, essa é a segunda de uma série de sabatinas que o Estadão está realizando em parceria com a Faap com os principais candidatos à presidência da república. Na sexta
Passada a gente teria participação do presidente Jair Bolsonaro, né? Que está se candidatando novamente, se reelegendo.
mas o o mais o presidente não não aceitou o nosso convite né? Pra participar e aí a gente fez um evento alternativo seguindo aqui a nossa agenda né? Amanhã a gente também teria a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo PT mas que também recusou o convite pra participar da nossa sabatina.
No lugar, a gente vai fazer um evento alternativo pra discutir aí as propostas e os caminhos pro futuro do país. E na quarta-feira, dia vinte, a gente tem a presença de Ciro Gomes pelo PDT. Que já está confirmada a presença do do candidato também aqui no teatro da FAAP. Eh lembrando que as sabatinas
são transmitidas ao vivo pela TV Estadão no YouTube, pelas plataformas digitais do Estadão e da Faap, inclusive as redes sociais e pela Rádio Eldorado que também tá sempre aqui parceira da gente dessas dessas sabatinas. Quem perdeu inclusive as sabatinas com os candidatos ao governo de São Paulo, é só entrar aí na TV
No YouTube que vocês conseguem acessar os links e assistir. Inclusive eh a o nosso debate que a gente realizou neste sábado né? Com o pul de imprensa.
Eh que foi transmitido pela pela pela TV Estadão também e pelo SBT com os candidatos ao governo de São Paulo. Quem quem perdeu esse debate também pode assistir na TV Estadão no YouTube.
Vou aproveitar também aqui esse momento pra falar de algumas ferramentas do Estadão que a gente criou especialmente pra esse período de eleição pra ajudar você eleitor na hora de decidir o seu candidato nas urnas. A gente tem o feed Estadão que é uma plataforma super interativa que a gente traz as últimas notícias das eleições né? Em formato
de vídeos explicativos, imagens, entrevistas, é uma realmente uma forma muito interativa de você se manter informado e saber aí do que que tá acontecendo, né? Outra, outra ferramenta bastante interessante que a gente tem é o agregador de pesquisas, é uma ferramenta que calcula a média aí das últimas pesquisas de intenção de votos
eh a o cenário e mostra o cenário assim mais mais provável aí da corrida eleitoral. Eu tenho aqui os dados mais atualizados do agregador de pesquisas que mostra Luiz Inácio Lula da Silva né? Do PT com quarenta e cinco por cento das intenções de voto seguido de Jair Bolsonaro do PL com trinta e três por cento
depois vem Ciro Gomes do PDT com seis por cento. Por último Simone Tebet do MDB com quatro por cento das intenções de votos. Além do agregador de pesquisas a gente tem um monitor de redes sociais que mostra também os assuntos mais quentes aí, o que que as pessoas tão comentando nas redes sociais, é uma plata
Feita em parceria com a Tora Beach. Então você consegue ver, por exemplo, em qual rede social cada candidato performa melhor, as mensões positivas e negativas, né? Dos candidatos e e todas essas ferramentas a gente consegue ver pelo Google aí, pelo site do Estadão. Eu fico aí com a Luciana Garbin pro próximo bloco.
Vamos agora com o segundo bloco da sapatilha Estadão Faap que hoje recebe a senadora e candidata do MDB Simone Tebet. Amanhã seria a vez do candidato Luiz Inácio Lula da Silva do PT
Participar. Mas a equipe do ex-presidente nos informou que ele não comparecerá.
Nós lamentamos profundamente a decisão e acreditamos ainda haver tempo para a campanha. Em prol da democracia repensar essa decisão. Neste segundo bloco vamos exibir perguntas de entidades civis e de uma aluna da FAAP pra candidata Simone Tebet. Adriana Fernandes, Vanessa Braga e William Castanho. Vocês
Podem até devem se assim desejarem aprofundar essas questões com a candidata durante esse segundo bloco. E eu gostaria de lembrar que essa sapatilha está sendo transmitida pelas redes sociais do Estadão da Faap e também pela nossa querida Rádio Eldorado que eu esqueci de mencionar aqui no começo.
Então a primeira pergunta desse segundo bloco é de uma aluna da Faap. Diga Lorenção, sou aluna do quarto semestre de relações internacionais e monitora do Labijor aqui na FAA.
A minha pergunta pra candidata Simone Tebet é referente a proposta poupança mais educação que consta em seu plano de governo visando oferecer uma poupança única de cinco mil reais
alunos de ensino público que concluírem o ensino médio até o fim. Primeiramente, eu gostaria de saber qual seria a origem da verba que vai financiar esse projeto e se a senhora candidata pretende atrelar esse projeto algum tipo de educação financeira para que os alunos possam usufruir dessa poupança de forma consciente, sabendo para que usá-la
Afinal de contas, cinco mil reais não serviria nem de longe pra custear o valor de um curso superior completo numa faculdade privada no Brasil.
De acordo com os dados do Instituto CEMESP publicados em dois mil e vinte e um
Apenas dezoito vírgula um por cento dos jovens de dezoito a vinte e quatro anos estão cursando o ensino superior no Brasil. E este número cai ainda mais pra dezessete vírgula quatro por cento quando estamos falando de pessoas que concluem por completo o ensino superior. Compreendemos que devem se haver medidas pra diminuir a evasão
No Brasil, ainda mais depois do impacto que a pandemia teve sobre a educação porém gostaria de saber se a senhora candidata acredita que realmente essa poupança seria a melhor forma de se combater esse problema tão grave no Brasil. Juliana, né? É Juliana, brigada pela
Júlia, ah desculpa Júlia. Júlia está aí não. Tá. Obrigada pela pergunta. Eh veja, o objetivo do Poupança Jovem não é a o
não é esse que a Júlia apresentou, porque ele não resolveria mesmo, ela está correta no que se refere a isso. Vamos lá. A nossa agenda, a agenda social, ela tem dois grandes objetivos. De um lado, dá pão a quem tem fome, o auxílio Brasil fica, seiscentos reais. Obviamente que diferente deste nós teremos o cadastro único desenvolvido aos municípios pra que as
Sociais, agentes comunitários de saúde vão em casa em casa ver se está tendo criança vítima de pedofilia, se a mulher está sendo espancada, se tem um jovem que precisa ser inserido no mercado de trabalho e precisa de um curso profissionalizante, ou seja, eh com com foco
Né? O Auxílio Brasil e com uma porta de saída a médio prazo onde a gente possa tirar essa família da dependência. Mas a gente só vai resolver o problema efetivamente do Brasil com a educação.
Né? Eu sei que eu não estou aqui malhando em ferro frio. Aqui vocês que são jovens sabem a importância da educação. Mas eu sou professora.
E eu me me baseei essa ideia, me baseei numa experiência exitosa que aconteceu quando vocês não eram nem nascidos.
quando Ruth Cardoso e Fernando Henrique tiveram a ideia, brilhante ideia de pagar a mãe pra colocar os filhos no ensino fundamental e nas creches. Mãe, você não sabe a importância da educação, mas nós sabemos vamos pagar pra que você coloque suas crianças na escola, qual foi o resultado disso? Praticamente cem por cento hoje das nossas crianças, noventa e seis
oito por cento das nossas crianças estão matriculadas no ensino fundamental. Da mesma forma que isso aconteceu no passado, que conseguimos a universalização nós queremos agora pros jovens de ensino médio. O que que acontece? Eles chegam no fundamental dois, eles param de estudar. Por N razões que o tempo aqui não nos permite apresentar, mas vocês como jovens
sabem de algumas delas. Hoje nós temos uma geração no ENEM que nem estuda, nem trabalha. Então nós vamos pagar pra esse jovem estudar. Não tem condicionante. Não tem razão de ser a não ser fazer com esses jovens. Saiam das ruas eh não se envolvam com a marginalidade. Que eles tenham perspectivas de vida através da educação. Então nós vamos
Todos os anos no fundamental até o último ano do ensino médio. A única condição é que ele termine o ensino médio. E ele levanta esse dinheiro pra quê? Ele quer comprar um celular novo, ele quer ele quer dar entrada e pagar um aluguel junto com alguns amigos dois, três meses pra tocar
tentar tocar algum negócio, ele quer juntar esse dinheiro pra comprar livro, ele vai fazer o que ele quiser, desde que ele estude. Porque a nova reforma do ensino médio, ela já vem com duas situações muito favoráveis. Que é primeiro a união vai pagar, isso está no dinheiro do FUNDEB, ela está pagando pras escolas que garantem período integral, as escolas estaduais
Ensino médio tem que garantir pelo menos cinquenta por cento dos alunos em período integral e ele já é um ensino médio técnico. A partir daí esse jovem tem duas opções. Se ele conclui. Ele já está preparado pro mercado de trabalho. Ele vai prum curso técnico profissionalizante ou ele vai prum banco de uma universidade.
O problema que ela me apresenta a Júlia que é um outro problema que é o problema da qualidade do ensino público que é um problema eh mais estrutural. A único compromisso que eu posso fazer como mãe e como mulher o tempo não me permite aqui me delongar. Eh ah eh é minha obsessão como professora é minha obsessão como mãe, é minha profissão, minha obsessão como mulher
né? Fazer com que as escolas públicas tenham a mesma qualidade de ensino das escolas privadas no Brasil. E isso nós vamos fazer garantindo os recursos do FUNDEB, da educação que estão ali, só tão mal geridos pra que nós possamos garantir qualidade e e é é da educação no ensino infantil e auxiliando os estados do ensino mé
no ensino fundamental. Uma última informação que eu achei importante, né? Não adianta falar nada disso se nós não tivermos uma escola bem estruturada. Não só com infraestrutura, mas com conectividade. E agora o leilão cinco G já permite e direciona especificamente eh uma ampla frente pra se colocar conectividade, satélite
enfim 5G nos espaços onde tem escolas públicas no Brasil. Senadora posso interromper eh quando a senhora falou pela primeira vez e explicou essa poupança deu uma repercussão até meio que negativa. Memes nas redes sociais. Ah agora vai dar moto, vai dar celular, pegaram muito esse ponto. Porque é difícil
Esse entendimento do programa inteiro. Eh como como explicar melhor o que seria esse programa porque isso é uma parte dentro do programa e teve um entendimento que estaria dando, né?
foi uma sequência de memes, né? Nas redes sociais. É é a forma de tirar do papel a nova reforma do ensino médio que nós aprovamos há quatro ou cinco anos atrás no Brasil. Rapidamente então com alguns outros detalhes que faltaram. Ali prevê que hoje dá mais ou menos o a união tem que passar o dinheiro do próprio Fundeb que passou
Dez por cento agora dezesseis e vai chegar a vinte e três por cento daqui três anos eh estabelecendo que o a União passa por escola por aluno três mil reais por escola por aluno. Isso já está lá.
Já está sendo pago pra algumas escolas. Pra que as escolas
implantem a a a nova reforma do ensino médio que basicamente é o seguinte você tem algumas áreas do conhecimento que são obrigatórias como por exemplo português e matemática mas dá autonomia pro jovem já sabendo o que ele quer optar pela grade curricular e pela carga horária de outras disciplinas então ele vai se preparar de
com a sua realidade local, ele acha que tem expertise pra curso profissionalizante, ele vai para essa área, depois ele tem duas portas e saída. Então, essa implantação da reforma só depende de uma coisa agora, do aluno. A gente precisa do aluno lá dentro e a gente vai pagar pra esse aluno estudar. Hoje é mais ou menos, nós temos mais ou menos dois milhões
dois milhões e pouco de matrículas normalmente um milhão e meio se forma por ano. A cinco a cinco mil reais nós estamos falando de álcool em torno de cinco milhões de reais a médio prazo porque obviamente a gente vai ter que verificar aí a dentro dessa poupança quanto que cada um vai receber a partir do ano que vem. Senadora vamos agora uma pergunta feita por
Representante do Instituto Sou da Paz. Olá, eu sou Carolina Ricardo, diretora executiva do Instituto Sou da Paz. Considerando o atual política de descontrole de armas que permite que diariamente mil e trezentas novas armas sejam compradas por civis no Brasil.
eh em que atingimos o recorde de mais de um milhão de armas nas mãos de caçadores, atiradores e colecionadores. Sendo que um atirador desportivo pode comprar até trinta fuzis e que infelizmente parte dessas armas acabam migrando pro mercado ilegal, pro crime organizado. Qual é a sua proposta pra retomar uma política responsável de controle de armas que por
Um lado restringe a circulação desses artefatos no país e por outro lado reforce as estruturas de fiscalização e controle sobre as armas no Brasil?
Vamos fazer um grande revogaço dos decretos do presidente da república. Aliás, diga-se de passagem a bancada feminina.
foi valorosa nessa pauta. Nós conseguimos suspender a os decretos do presidente da república no Congresso Nacional. Eu era líder da bancada feminina, nós fomos pra cima, o relator era a favor de armas, nós dissemos que iríamos fazer uma série de denúncias e conseguimos suspender e depois com a ajuda do próprio poder judiciário a gente conseguiu ava
Nessa questão. Segurança pública é responsabilidade do estado e da união. Nós vamos recriar o Ministério Nacional da Segurança Pública. Isso não tem custo. Você vai pagar um ministro e vai tirar da do núcleo do Ministério da Justiça aquele núcleo que já faz bem o dever de casa, mas colocando o ministro
em tempo integral coordenando uma política nacional de combate ao crime organizado, a ao tráfico, a a crimes de fronteira. É necessário que a a gente faça a segurança pública numa ampla coordenação. Estados brasileiros não dão conta sozinhos de combater o crime organizar, diminuir a violência no
Brasil. Por uma única razão a violência e o crime ele não é estadual. Ele é nacional e muitas vezes internacional. Eu venho de um estado de fronteira, eu fui vice-governadora, eu sei, conheço bem a realidade. Eu venho de Mato Grosso do Sul onde entravam pelo menos agora
Tamos dividindo, lamentavelmente, essa estatística com a Amazônia, especialmente toda a região da Amazônia Legal. Mas ó, eu faço divisa com Bolívia e Paraguai. Um dos maiores produtores de de cocaína e de maconha do mundo. Um dos, não o né? E dali entravam pelos corredores do do meu estado
Drogas, armas, toda sorte descaminho de violência. Diante desse cenário
fica muito claro que é preciso uma integração entre as forças armadas brasileiras no que se refere a segurança nacional, a soberania nacional, a polícia federal, a polícia estadual, polícia civil, polícia militar, eh incluindo o corpo de bombeiro e tudo mais. Serviço de inteligência fundamental
Também nesse processo pra que a gente traga um governo digital também pra dentro da máquina pública. Então o Ministério Nacional da Segurança Pública vai ser recriado.
revogaremos os decretos eh armamentistas do presidente da república porque tem quem tem a responsabilidade e dever de garantir segurança pra população brasileira são os órgãos de de de segurança pública no Brasil. Não é a sociedade. A arma na mão da sociedade da população brasileira ela vai parar no no
No mercado paralelo ela vai vai parar na mão de bandidos. Eu vou ela falou dos das informações dos CACs que são os os colecionadores eh atiradores eh esportistas na na lamentavelmente as pessoas estão se infiltrando
nós triplicamos o número de pessoas hoje que se consideram CACS. Então são pessoas muitas vezes marginais que se infiltram nessas categorias tão sérias e que merecem o nosso respeito pra poderem adquirir essas armas e depois venderem muito mais muito mais caro e vão parar lá na nas comunidades e e
lamentavelmente aumentar a a insegurança da população brasileira. Então é isso. Eh eh tolerância zero em relação a essa questão. Eu fui presidente da comissão de combate à violência contra a mulher, a primeira mulher presidente da comissão de combate à violência contra a mulher e eu sei. Né? Por por A mais B que é a maior vítima da violência
de arma de fogo especialmente dentro de casa são as as mulheres e são os nossos filhos. E na área rural eh qual é o posicionamento da senhora em relação
armamento? Não acho que a legislação ela está de bom tamanho eu ajudei inclusive aprovar nesse sentido é especialmente pensando na mulher eu sou do campo eu conheço realidade eu sou do interior do interior do Brasil as vezes as mulheres ficam sozinhas né eh da na sede se enquanto muitas vezes eles vão eh cumprir missão no campo
e ficam muito a mercê. Então de forma muito controlada nós já aprovamos, já é lei, essa lei já existe que permite a mulher ter
o porte e a posse de arma dentro do território eh da dessa fazenda. Porque o homem já tinha o facão e a arma e a mulher ficava a mercê. Essa legislação já já eh essa questão já está resolvida. Acho que a gente não tem que ampliar. Está de bom tamanho. A legislação acho que já cumpre a sua finalidade. Mas não libera só pra mulher, né? Libera pra todo mundo. Mas
Né? O o homem sempre teve não só a arma como o facão né? A mulher ficava muitas vezes com a sua família ou com a sua com a sua com o seu filho a duzentos quilômetros de uma delegacia de polícia precisando muitas vezes fazer uma defesa própria e não conseguia fazer.
Candidata eh um dos grandes desafios no país sempre foi a segurança pública em específico como professora do curso de Relações Internacionais eh existe amplamente uma imagem
A respeito do policial brasileiro frente a uma realidade muito distante, né? De países desenvolvidos.
A imagem do policial brasileiro perante outros eh órgãos de pesquisa, outras entidades é de que se faz necessário né? Empenhar um pouco mais na melhoria né? Do treinamento e do aperfeiçoamento desse policial.
então como seria na sua visão candidata a possibilidade de incentivos a partir do governo federal dado que as polícias militares, as polícias civis elas vão se organizar em estadual e guarda civil metropolitana né? Em nível municipal como que a senhora vê né? Como seria possível a partir da presidência da
Pública pensar em melhoria desse profissional né? E no que isso acarretaria né? Na melhoria da segurança pública do nosso país.
Eh de maneira bem objetiva o Ministério Nacional de Segurança Pública teria ou terá esse essa entre outras coisas como eixo central a figura do policial. A uma escola nacional de segurança pública e escolas estaduais pras estados onde não tem.
Né? Com uma linha muito específica em relação ao preparo e a formação desse profissional. Não só no sentido de estar toda a estrutura física pra que ele possa trabalhar. Nós estamos falando aí de armamento, nós estamos falando de fardamento, nós estamos falando de viaturas, nós estamos falando de uma estrutura pra que ele possa
Bem servir a população brasileira mas uma proteção a ele também. Passa pro treinamento, treinamento psicológico a gente tem que entender que é uma uma profissão estressante
né? Que é uma profissão que tá ali pra servir o profissional eh da da polícia da polícia, seja da polícia civil ou da polícia militar ele ele precisa de uma proteção física e uma e eu sei que muitas vezes as pessoas não gostam que dizem isso porque o próprio policial se sente de alguma forma fragilizado ao contrário, a forma de fortalecer
A polícia militar é dando
todo o aparato físico, toda a estrutura pra ele proteger a a a sociedade brasileira, mas toda a estrutura pra ele estar preparado pra esse combate. A polícia ela aprende, ela não mata. A polícia ela aprende. Quem julga e faz a justiça é o poder judiciário. Então eu acho que é enfrentar essa essa realidade
com muita clareza. A União coordenando junto aos estados, recuperando, garantindo que se tenha essa escola nacional de segurança pública, escolas estaduais de treinamento. E nós temos que avançar, nós temos que olhar como é que está a família desse policial. Nós temos que dar proteção também pra ele de que forma a própria
União pode estar ao lado desses profissionais inclusive ao lado dos estados inclusive no que se refere a planos de saúde pra pra eh pra pros seus filhos numa forma de protegê-los. Eu não gosto de colocar na política brasileira ou nas questões de políticas públicas que é uma coisa ou outra.
Da mesma forma como não é agronegócio ou o meio ambiente não é direitos humanos ou polícia é uma coisa e outra é complemento. É a polícia que tem que ter o dever de garantir e proteger o cidadão inclusive os direitos fundamentais e os direitos humanos.
Candidata agora vamos pra pergunta da agenda dois dois sete. Olá sou Miriam Praguita diretora executiva da ANDI Comunicação e Direitos representando o movimento agenda dois dois sete. Segundo dados da rede PENSAN atualmente mais de trinta e três milhões de brasileiros passam fome
A insegurança alimentar moderada e grave está em média em treze por cento nos domicílios com apenas moradores adultos. Já nas casas com três ou mais pessoas com até dezoito anos a taxa salta para vinte e cinco por cento.
E esse percentual cresce ainda mais se fizermos o recorte apenas dos domicílios onde moram crianças de até dez anos. Trinta e sete vírgula oito por cento dessas casas enfrentam insegurança alimentar grave ou moderada. Ou seja, passam fome ou tem uma dieta insuficiente. Esse
Os números demonstram a gravidade de um cenário que afeta em especial crianças e adolescentes. A fome impacta crianças de forma irreversível a começar pelos problemas de aprendizado por conta de dificuldades cognitivas e neurológicas causadas pela desnutrição. A ciência mostra ainda
que uma criança desnutrida tem dezesseis vezes mais chance de morrer de pneumonia. Quando comparada a uma com peso normal. O que a senhora candidata pretende fazer para acabar com a fome no Brasil? Em quanto tempo? Bom eh
Uma das primeiras coisas que nós colocamos ah na nosso programa de governo é que nós vamos estar criando a Secretaria Nacional da Criança e do Adolescente e ela vai ficar na minha mesa.
Ela não vai ter custo zero porque a secretária é você eu mesma. Todos os ministros eu quero dar conta pra saber o seguinte. Nós temos que resolver o problema do presente mas de olho no futuro. Eu não quero que na próxima guerra na próxima pandemia a gente passe o Brasil passe por essa situação que nós estamos passando hoje de tantos retrocessos na pauta econômica
Porque não fizemos o dever de casa. Nós não preparamos as nossas crianças e nossos adolescentes que hoje são trabalhadores. Já são os adultos, são os nossos pais pro mercado de trabalho, tendo produtividade, tendo capacidade de guentar diante de uma crise, se sustentar ou com uma carteira de trabalho ou mesmo na informalidade conseguindo alimentar
Das suas famílias. Então a criança e o adolescente é o centro
Da nossa, da nossa, do nosso foco, do nosso programa de governo. Dentro disso, cada ministro tem que dar conta. Vamos fazer casas populares com chave na mão da mulher. Quero saber quantos filhos tem e aí dentro disso estabelecer prioridades. Nós vamos estar por isso que eu falei de um lado auxílio Brasil
Seiscentos reais. Cadastro único indo lá na ponta através da assistente social dos agentes comunitários de saúde. Nenhuma criança dorme com fome no Brasil a partir de primeiro de janeiro de dois mil eh e vinte e três. E essa pergunta eu sei que Adriano vai perguntar de onde sai o dinheiro que a gente vai cortar tudo.
Pode faltar dinheiro pra tudo mas não pode faltar dinheiro pra pra matar a fome de uma criança que está dormindo com a barraquinha roncando. E isso a gente faz com vontade política, com disciplina, com determinação e com ética. Sem desviar dinheiro público. É simples, é devolvendo o CAD único pros municípios. Eu fui prefeita duas vezes.
Eu sei que nós temos meio milhão de profissionais eu não sei se aqui tem na faculdade curso
eh de enfermagem enfim eh de assistente social mas nós temos meio milhão de profissionais no Brasil inteiro de agentes comunitários de saúde e de assistentes sociais que conhecem cada casa de cada rincão mais distante desse Brasil. Conhece a família, sabe aonde está passando fome ou não. Então através do Cadastro Único a gente tem
Condições de imediatamente porque ele é digitalizado de ver qual é a família que está dependente de uma de um prato de comer dos seiscentos reais. De um lado do outro nós já falamos. A médio prazo todos pra educação e tantos institutos falam que é balela
discurso pra eh boi dormir de de políticos que dizem ah mas pra mudar a educação no Brasil precisa de duas décadas, precisa de dez anos, isso não é verdade. A educação avançou ainda que passe os lentos, a gente precisa de oito anos pra mudar uma geração. São praticamente dois mandatos de um presidente da república pra garantir a dign
Os nossos jovens tarem qualificados pro mercado de trabalho. Então a gente resolve o problema da fome de forma imediata com seiscentos reais e resolve a médio prazo com a educação. Paralelo a isso.
Nós temos que investir em casas populares pra dar dignidade, dar autonomia financeira pra mãe, porque hoje ela recebe o salário mínimo, a primeira coisa que ela faz é o quê? Ela separa metade do salário dela, metade pra pagar o aluguel.
Aí depois o que sobra ela vai tentar alimentar seus filhos e vai atrasando e empurrando as contas de luz, de água e os demais contas pra frente. Se ela tem autonomia de não precisar pagar
eh pruma casa própria ou aluguel é dinheiro que sobra pra alimentar a sua família, pra dar dignidade, pra dar cidadania. É muita coisa obviamente, são muitas outras questões, mas a principal é essa, um Brasil que alimenta oitocentos milhões de pessoas no planeta não pode deixar nenhuma criança dormindo com fome no Brasil. Senadora, eh o Estadão fez uma reportagem
recente que foi inclusive eu que fiz eh que mostra que a gente vinha do orçamento de zero três por cento eh pra áreas pra o programa Bolsa Família e vamos chegar em um ponto cinco eh os os especialistas da área dizem que nunca eh tivemos tantos recursos e mesmo assim estamos passando fomos cadastro único
apresenta distorções e vamos ter agora o presidente Jair Bolsonaro ainda tem uma carta na manga que ele está esperando que é o o consignado para o auxílio Brasil eu gostaria de saber qual a sua avaliação sobre isso ele está esperando para perto da eleição já podia
Ter feito a regulamentação e como é que a senhora vê o uso político eh de desse tipo de política eh perigosa segundo os os especialistas da área social de eh de conceder empréstimo para pessoas que estão passando fome
Adriana trocou num ponto essencial, né? É por isso que eu sou candidata à presidência da república.
Eh nós estamos diante de um governo insensível, desumano um governo populista, um governo que poderia ter resolvido o problema eh do auxílio Brasil e mantido os seiscentos reais lá atrás com parcimônia dentro de equilíbrio fiscal mas que faz de tudo e mais um pouco pra ganhar a eleição.
Né? Chegando ao ponto e nós não tínhamos jeito era votar ou votar. Foi assim com a PEC dos precatórios e eu votei. Estava ali dentro.
a questão eu tentei inclusive mandar pra Comissão de Constituição e Justiça mas nós temos dois presidentes da câmara e do senado que foram eleitos com orçamento secreto então deviam favores e e precisavam devolver valores ao presidente da república pra gente ajustar textos e nós não conseguíamos implorei pro presidente manda vinte e quatro horas quarenta e oito horas pra manda
Pra Comissão de Constituição e Justiça eu já fui presidente da comissão pra gente ajustar os terços pra que a gente possa minimamente ter um orçamento e ter uma responsabilidade fiscal com o Brasil ano que vem. Lamentavelmente isso não aconteceu. Nós estamos diante de um cenário complicado pro ano que vem. A gente sabe disso.
Mas é possível com equilíbrio, com moderação resolver. Eu gostaria de aproveitar a pergunta da da da Adriana pra dizer o que representa nossa candidatura nesse momento. Exatamente ela ela garante e ela representa
A previsibilidade, a segurança jurídica, a responsabilidade com o dinheiro público que faltam nos outros dois candidatos. São candidatos populistas que apresentam projetos e contas pra se ganhar a eleição sem nenhum compromisso fiscal e a gente sabe onde essa conta vai dar.
né? A gente sabe que isso vai impactar na macroeconomia, que é o câmbio desvalorizado, que é o dólar subindo, é o preço portanto do trigo que sobe, porque a gente importa o trigo na através do pãozinho que a gente come, do arroz que é importado e a comida mais cara na mesa da população brasileira. A gente só tem um caminho, Adriana, aí. É tirar o
Da presidência da república. Muito obrigada senadora. Vamos então pra mais um intervalo. Em instantes voltamos com a última parte da nossa sabatina FAAP Estadão. Mais uma vez é com você Ju.
Obrigada Luciana. Bom dia a todos novamente que estão nos assistindo aí pela internet. A gente está aqui no teatro da FAAP na segunda de uma série de sabatinas que o Estadão está realizando em parceria com a FAAP com os candidatos à presidência da república. Hoje a gente tem aqui a presença da senadora Simone
Temer de ter se candidatando pelo MDB. Eh nesse segundo bloco a candidata respondeu a perguntas de estudantes e representantes da sociedade civil. A gente reparou que ela abordou temas aí das perguntas e respostas né? Sobre segurança pública, política de arma, policiamento. Deve-se também responder perguntas sobre a fome do país
e falou sobre o auxílio Brasil, educação, orçamento e outras propostas, né? Que a ela tem caso seja eleita. No próximo bloco a candidata vai responder perguntas de jornalistas novamente e da professora da Faap. Lembrando que além da senadora a gente tem presente aí no palco a Luciana Garbin que é editora executiva do Estadão e
da FAAP, Adriana Fernandes que é a colunista repórter especial do Estadão em Brasília, Wilson Castanha que é editor de política do Estadão e Vanessa Braga que é professora do curso de relações internacionais da FAAP. Eh como eu falei essa é a segunda de uma série de sabatinas que o Estadão tá fazendo com a FAAP né? Com os candidatos a presidência
Amanhã a gente teria participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está se candidatando pelo PT mas até o momento o presidente o ex-presidente não não aceitou ao nosso convite né? Pra participar aqui da sabatina. Eh e na quarta-feira a gente já tem confirmada a presença de Ciro Gomes do PDT.
Eh as transmissões são sempre ao vivo às dez horas da manhã pelas plataformas digitais do Estadão, né? O YouTube, redes sociais da Faap também e pela Rádio Eldorado que também tá sempre aqui com a gente. Eh vou aproveitar esse momento novamente pra falar das ferramentas que o Estadão tem disponível aí pra você eleitor
te ajudar na escolha do seu candidato nas urnas agora em outubro. Uma delas que é o que é uma plataforma interativa, né? Que reúne as últimas informações sobre as eleições eh agenda dos candidatos, vídeos explicativos, eh decisões do governo, tudo isso em formato de cards, áudios,
Vídeos e imagens é uma forma realmente muito interativa, funciona como um mesmo de rede social, é só você rolar aqui a barra e e e ficar eh acompanhar as últimas notícias de verdade.
A gente tem também o monitor de redes sociais que é uma outra plataforma feita com a Tora Beach que mostra também os assuntos mais quentes aí, o que que as redes sociais tão falando, né? Dos candidatos, as menções positivas e negativas, em qual rede social cada candidato performa melhor eh essa essa plataforma também tá disponível aí pra todo mundo
quiser entrar, só entrar no site do Estadão, Estadão ponto com ponto BR ou pesquisar no Google mesmo, Estadão e monitor de redes sociais. Uma outra ferramenta também bastante interessante que é o agregador de pesquisas que reúne as as últimas pesquisas realizadas, né? E faz uma média aí pra gente saber mais ou menos um cenário dessa
eleitoral, eu tenho dados atualizados aqui do agregador e que mostra, né, Luiz Inácio Lula da Silva do PT com quarenta e cinco por cento das intenções de voto eh seguido de Jair Bolsonaro do PL com trinta e três por cento das intenções de voto, depois Ciro Gomes do PDT com seis por cento e Simone Tebet
MDB com quatro por cento. Eh essas ferramentas, como eu falei, tão disponíveis aí pra todo mundo, no site do Estadão e no Google. E eu também queria convidar vocês prum debate que o Estadão tá realizando com o pulo de imprensa, né? Além do do Estadão, a Rádio Eldorado, o SBT, Veja Terra e Nova Brasil FM no próximo sábado às
Dezoito e trinta com os principais candidatos aí à presidência da república também. Eh como eu falei vai ser às seis e meia da tarde esse debate. Voltamos aí com Luciana.
E voltamos agora com o terceiro e último bloco da nossa sabatina Estadão Faap com a candidata do MDB Simone Tebet que aceitou o convite do Estadão e da FAP pra responder democraticamente as perguntas da sociedade civil e de jornalistas.
Agradecemos mais uma vez a presença da candidata, da senadora. Gostaria então de passar a palavra a professora Vanessa Braga pra fazer a primeira pergunta dessa terceira rodada.
Candidata a todo momento aqui no debate eu me referi dessa forma justamente pelo papel eh que a senhora desempenha neste momento. Mas agora falando a respeito do trabalho da senadora.
Né? Eh em primeiro lugar te parabenizo pelo trabalho que foi desenvolvido na CPI da covid e esse certamente foi um tema de destaque nesses últimos dez anos do qual a senhora tem um papel fundamental.
A senhora poderia por gentileza explorar quais foram os principais problemas que envolvem a a gestão do governo no que significa o que perfazeu dos seiscentos e oitenta mil mortes durante a pandemia? E por quê? Mediante esses equívocos
Observados não seria interessante que o atual governo levasse a cabo uma segunda gestão? Bom, eu eu entrei na CPI da covid como todos os brasileiros extremamente comovido o comovida com tudo que estava vivenciando.
Graças a Deus eu não perdi nenhum parente próximo, perdi amigo mas eh obviamente que todos nós conhecemos uma família que perdeu prematuramente um ente querido pra covid-dezenove. Só que eu saí de lá totalmente indignada. Por duas razões.
O que no momento que o Brasil mais precisou do seu governante mais precisou de pulso firme, de autoridade e de uma humanidade nós tivemos um presidente absolutamente insensível à dor alheia. Eu ouso dizer que esse presidente não tem sentimento pelo povo brasileiro.
Ele não sente a dor alheia. Ele não se coloca no lugar do outro. Isso ficou claro quando nós vimos e está comprovado que um dos maiores laboratórios do mundo ofereceu pro Brasil ser o primeiro país do mundo a vacinar. E nós atrasamos quarenta e cinco dias a compra de vacina.
Aqui eu tenho que fazer justiça ao ex-governador do estado de São Paulo João Doria e em homenagem a ele eu faço uma homenagem a todos os governadores que desesperadamente buscaram vacinas e soluções pra resolver aqueles problemas. Não vamos nos esquecer nunca de dois mil e vinte. Dois mil e vinte é um ano que não pode se apagar da memória do povo brasileiro
Seria desumano e insensível com os familiares dos duzentos e oitenta mil mortos. Então sim, o mundo
Padeceu com uma pandemia mas o no Brasil nós poderíamos ter evitado muito mais eh mortes se não fosse a insensibilidade, a omissão dolosa. O presidente da república ele cometeu um crime de prevaricação em relação a condução
Da pandemia e ao atraso da compra de vacinas. A história dirá e o judiciário também. Por outro lado quando nós estávamos fechando esse capítulo da CPI o que já é de todo muito grave nós tivemos e eh
Coincidiu de ser da minha voz, eu era líder da bancada feminina. Conseguimos ali desbaratar uma tentativa de um escândalo grande de corrupção na compra de vacinas. Então nós tivemos duas situações ali que nos chocaram. Primeiro o atraso da compra de vacinas de um governo negacionista que ao negar a ciência
Ao negar a gravidade dessa vacina negou a a compra dela no tempo hábil. Eu imagino quantos de vocês conhecem pessoas de quarenta, cinquenta, cinquenta e poucos anos que que morreu quantas pessoas morreram faltando quinze dias, vinte dias, um mês pra tomar a vacina.
Então esse é um ponto que precisa ser colocado. O segundo que naquele processo haviam ouve ali tentativas de de de superfaturamento na compra dessas vacinas e eu me reporto apenas uma muito rapidamente. Que foi a que eu descobri porque eu fiquei encarregada de estudar esse processo. A minha área é direito público. Eu estudei os
porque eu dei aula doze anos sobre contratos, licitações, servidor público, concessões, ET cetera e vi na Covacsim que eram dois tombos, dois um processo, dois tombos deste tamanho, uma nota fria, totalmente falsificada, onde ali eles tentaram mandar pro paraíso fiscal quarenta e cinco milhões de dólares antecipado
Por uma compra de vacina a ser depositada no paraíso fiscal uma vacina que não tinha comprovação científica que a vacina chamada Kobaxin. Se não fosse a nossa denúncia seria mais de duzentos milhões de reais que seriam sido desviados de uma vacina que não ia chegar no Brasil. Então diante de tudo isso
É óbvio que por todas as razões nós não podemos eh dar um segundo mandato prum presidente da república que virou as costas pro Brasil, pro povo brasileiro no momento que o povo brasileiro mais precisou dele. William, por favor, sua pergunta. Emendando na CPI da covid, eu vou fazer uma pergunta de sistema de justiça.
A senhora disse que pode apresentar uma PEC caso seja eleita pra que a lista tríplice seja colocada na constituição. A senhora não teme perder essa prerrogativa do presidente da república pra indicar o procurador geral da república? William não porque primeiro é tradição sempre foi lista tríplice.
A constitucionalizar seria trazida a tradição daquela insegurança que todo ano gera né? Pra uma coisa mais formal. Eu acho que o Brasil está precisando disso, de segurança jurídica.
Né? Que nós honramos os contratos né? Que as leis são perenes. Eu aproveito a sua pergunta e eu vou respondê-la de forma bem objetiva. Mas pra avançar um pouquinho porque é um pouco a pergunta é a angústia da Adriana que também é a minha né? De onde vem tanto dinheiro?
Eu uma vez eu li uma reportagem vou me dizer vou falar sobre essa reportagem sim porque me chamou atenção as nós no período da pandemia ah houve uma matéria que disse que havia de fundos de investimentos privados no mundo algo em torno de quarenta trilhões de dólares.
De investimentos privados buscando um local pra ser investido e que eles estavam esperando apenas duas coisas né? Os os investidores exigiam apenas duas coisas. A gente até acabou não tratando disso. Primeiro né? Investimento em uma economia verde.
Né? Num país e num negócio que garanta a sustentabilidade do planeta no desenvolvimento sustentável e economia verde. E segundo investir num país que garantisse e o que garanta segurança jurídica que os contratos são honrados, que a gente tenha regras seguras, claras e transparentes. Aí eu imagino, o Brasil está em liquidação ao dólar a cinco.
Né? O que significa um por cento desses quarenta trilhões Adriana? Faz a conta rapidamente porque eu sou ruim de cabeça. Quatrocentos bilhões imagine quatrocentos bilhões é quatro vezes o que a gente tem de de de receita discricionária solta pra investimento no Brasil. Então se a gente for pensar
eh diante disso o Brasil precisa de regras claras, seguras, transparentes né? É preciso que as coisas estejam constitucionalizadas dentro das regras. No caso da Procuradoria Geral da República e do próprio Ministério Público, o Ministério Público tem um papel decisivo pro Brasil, cometeu excessos, é verdade, precisa ser punido quando há excessos, mas o Ministério Público tem um papel decisivo, ele
Defende a sociedade brasileira, ele defende o meio ambiente, ele defende o dinheiro público, ele combate a corrupção. E o procurador geral da república precisa ter autonomia.
Se não tiver autonomia pra fiscalizar os seus próprios governantes ele deixa de ter razão da sua existência. Quando a gente fala em constitucionalizar a lista tríplice significa é óbvio de preferência sempre escolher o primeiro da lista. Mas tem que ser o da lista. Porque eles passaram por uma seleção que vem lá debaixo dos seus próprios promotores que escolheram entre tantos
Três pra representar a entidade. Por isso que eu eu falo quem não tem quem
Quem tem uma, uma, uma vida ilibada, que tem uma vida uma quem é ficha limpa, quem quem tem ética como prioridade. Eu enfrentei um orçamento secreto, eu perdi eleição pra presidência do Congresso Nacional, pro orçamento secreto. Foi me oferecido orçamento secreto, eu não vou nem citar valores porque são valores estratosféricos. Pra eu desisti
Se candidata a presidência do do senado porque eu estaria inflacionando o a eleição pra presidência do senado. Então quem tem transparência tem respeito com a coisa pública que é mais é que os órgãos de fiscalização e controle sejam, tenham autonomia pra que possam desempenhar o seu papel. Senadora qual o valor por favor? Qual o valor que te ofereceram?
Todo mundo quer. Quem foi? Quem é? Qual o valor e a senhora não tinha falado isso até o momento. É. Não posso citar o valor mas foram três dígitos.
Três dígitos. Qual o valor senadora? Não sei. É não posso provar mas quando nós abrimos a caixa
Do orçamento secreto quando a gente der transparência essa é uma coisa que nós temos que exigir de todos os candidatos. Acho que duas coisas importantes. Aproveitar que eu estou falando aqui pra uma plateia tão selecionada aqui de jovens né
Eh é a minha eu falo que é é vou começar a abrir a caixa são importantes. Primeiro ato do próximo presidente da república é um compromisso que eu assumo com vocês. Né?
todas as despesas, cada centavo do dinheiro público vai estar no portal da transparência pra vocês saberem de onde vem e pra onde vai esse dinheiro. E aí vocês vão ver que a matéria feita pelo Estadão em um dia a história vai louvar toda iniciativa dessa dessa turma de jornalistas eh nós estaremos provavelmente
do maior escândalo de corrupção da história da república brasileira. Porque nós estamos falando de volta de dez por cento. Ah vai o dinheiro e Fulano leva dez por cento. Nós estamos falando de da inteireza. Né? Da igual a a a história lá da da cidade mais banguela do planeta do planeta Terra que vocês descobriram né? E falaram
Extraíram quatorze dentes de cada boca, de cada cidadão da do município de trinta e cinco mil habitantes do interior do Maranhão só pra inflar uma nota, falsificar a nota pra colocar dinheiro no bolso. Então a transparência, a transparência lá vocês vão encontrar
Um único senador, um único deputado que receberam que recebeu três dígitos do orçamento secreto. Aí vocês vão se lembrar de mim.
Quer continuar descendo agora é uma pena que a senhora não possa dizer qual os valores né? E quem a começar abrir a caixa preta. Mas eu volto aqui pra minha área econômica eh o o Brasil cresce ah pouco há muito tempo. Esse é um um problema crônico.
apesar de políticas eh uma hora de desenvolvimentistas, de expansão de gastos e o e por outro lado medidas de ajuste. Eh como a senhora vê esse cenário diante do que os candidatos inclusive a senhora, a sua equipe eh estão propondo, a senhora tem falado que a equipe eh se falta planeja
Na equipe do do ministro Paulo Guedes na no no time do ex-presidente Lula a senhora fala em recentes entrevistas de ideias velhas. Eh mas
A senhora disse
ah que e colocou no seu programa o Bolsa Família, usou esse nome alguma sinalização aí de alguma negociação futura e se positivo o que que compromisso eh teria que ter os os o Bolsonaro ou ou Lula na política econômica pra
Seu apoio caso a senhora não vá para o segundo turno. Bom Adriana, eh por que que eu falo em Bolsa Família? Né? A gente precisa parar com essa vaidade de trocar nome só porque o programa não é dele.
Não tem problema nenhum de falar em novo Bolsa Família como eu acho que nós temos que fazer uma justa homenagem a Fernando Henrique lá atrás porque o Bolsa Família nada mais é do que a continuidade, a complementação ou a melhoria do do do Bolsa Escola. Então vamos parar de trocar nome de programa só porque não é nosso pra falar depois que o programa foi reinventado. Eu não tenho problema
De trazer ah aquilo que estava dando certo e que é bom e melhorar e aperfeiçoar e fazer justiça a quem elaborou no passado.
Nenhum governo, nem o atual que mudou o programa Minha Casa Minha Vida pra um programa Casa Verde e Amarela nem o ex-presidente tiveram essa capacidade de reconhecer que o Bolsa Família começou lá atrás no governo do PSDB.
Então este é um ponto que eu acho importante. Nesse aspecto nome pra mim é é o menos importante. Agora as nossas fórmulas são novas. O governo do PT sempre diz o seguinte. Não, nós vamos fazer parcerias públicos e privadas. Adriana tocou talvez no ponto mais importante do dia de hoje. Só tem um jeito
Do Brasil sair desse atoleiro. Qual é o nosso grande problema? É o desemprego e a fome. Como é que se resolve o problema do desemprego e a fome no Brasil? Fazendo o Brasil voltar a crescer. Se o Brasil não crescer não tem emprego, não tem renda.
O Brasil não vai crescer só com agronegócio que vai muito bem obrigado. O Brasil precisa crescer investindo fortemente numa política de reindustrialização no Brasil. Muita gente não gosta desse tema. Não tem problema. A gente não é este o problema. O agora nós precisamos fazer o Brasil voltar a crescer e ele não vai crescer só com o orçamento público.
Adriana me cobra de manhã, de tarde, de noite e com razão porque não tem dinheiro público pra tudo. Mas tem dinheiro na iniciativa privada. E a iniciativa privada, os investimentos privados nacionais, internacionais, não investem no Brasil porque não tem segurança jurídica.
Não tem previsibilidade, não tem responsabilidade. A macroeconomia brasileira fica sujeita a crises artificiais geradas pela política no Brasil.
De que forma nós vamos fazer com que o Brasil volte a crescer? Gere emprego e renda? De um lado em relação a reforma tributária não dá tempo da gente conversar aqui mas ela obviamente que a vacina econômica não tem outra saída e ela está pronta pra ser votada nos primeiros seis primeiros meses do governo porque já são trinta anos de discussão.
Mas outro PPPs. As parcerias público-privadas, as parcerias públicas de investimento. O governo do PT lá atrás
No primeiro mandato disse não eu sou parceiro a iniciativa privada tem que vir criou regras extremamente rigorosas que quando a iniciativa privada foi buscar nos contratos de concessão dos leilões falou opa eu não vou participar qualquer crise internacional nacional ou nacional eu não consigo honrar o contrato eu vou quebrar
Foi o governo Temer que reviu todas essas regras atualizou
através da da de novas parcerias públicos e privadas eu dou sempre o mesmo exemplo e eu vou dar esse exemplo pra bem exemplo prático como é que a gente consegue fazer o Brasil crescer com parcerias da iniciativa privada? O estado brasileiro tem que cuidar ele próprio da saúde, educação, segurança pública óbvio assistência
Social e algumas outras coisas. No mais, a iniciativa privada tem que rasgar esse Brasil de norte a sul, de leste a oeste, de obras de infraestrutura de logística. Exemplo das ferrovias.
lá atrás foi colocado e foi preparado foram preparados quarenta projetos de ferrovias no Brasil. Se a gente tirar metade desses projetos e colocar na mão da iniciativa privada nós estamos falando da médio prazo não sou eu acho que foi até o Estadão que deu esses números. Nós estamos falando a médio prazo já começando a partir do ano que vem gerar dois milhões
E meio de empregos diretos e indiretos. Nós estamos falando em injetar na economia brasileira algo em torno de cem bilhões de reais nos próximos oito anos. De que forma? Parceria público-privada. Investimentos estrangeiros. Com investimentos nacionais gerando aí um fazendo disso do Brasil um canteiro de obras.
William. Bom, a senhora disse que o o estado tem que estar voltado a saúde, educação, segurança pública. E claro, tenho muitas outras áreas que precisam ser atendida. Atendidas. Mas eu gostaria de saber eh a senhora tem um time de economistas liberais
Eh quais as privatizações de fato sairão do papel? Porque a gente ouve que vai ter privatização do governo Bolsonaro não não a gente não teve. O que que pode esperar de liberar de fato? Estado mínimo? Que que teremos?
Eh eu eu acho que nós temos de novo nós temos que parar com essa coisa de oito oitenta. Não é Estado mínimo nem máximo é estado necessário pra servir bem as pessoas. Por isso que eu digo que saúde, educação, assistente social, segurança pública, seja responsabilidade.
Do Governo Federal e naquilo que nós não temos dinheiro buscar com a iniciativa privada a parcerias. Nós temos mais de quarenta estatais hoje no Brasil entre talvez oitenta subsidiárias.
Um pouco mais, um pouco menos, a gente teria que ver. Primeiro é um plano nacional desestatização. Segundo voltar pro BNDES, ele que tem expertise de fazer o estudo de forma imediata e ver. Terceiro, fazer cortes. Quais são as deficitárias que não são de relevante interesse público?
Que tem algumas estatais que nasceram pra dar prejuízo mesmo. Por exemplo você pega a Embrapa.
A Embrapa ela ela ela é de todas ao meu ver uma das consideradas umas de maior sucesso e que dá ela tem lá no orçamento um valor onde ela não se paga. Ela é feita pra justamente através dos nossos cientistas, dos nossos pesquisadores e se encontrarem a semente mais eh eh mais eficiente garanti
produtividade no campo e obviamente que você não vai falar em em privatizar uma uma empresa como essa. Mas você tem empresas ali que além de serem deficitárias não servem pra nada e que todo ano elas elas geram gasto pra máquina pública desnecessária. Da VALEC e a EPL por exemplo no governo do PT se falou em fazer um trem
Do Rio a São Paulo e não saiu do papel mas a estatal ainda está lá.
Vamos privatizá-las. Agora vamos sair dizendo quais são eh todas as que vão ser privatizadas? Não. Isso tem que ser feito com estudo e com racionalidade. Eu sou contra a privatização de bancos públicos. Como é que você privatiza o Banco do Brasil que é hoje a fonte de de financiamento do agronegócio brasileiro?
do fundo de constitucional pros estados menos desenvolvidos no norte e nordeste e centro-oeste.
o da própria Caixa Econômica que tem na sua maior além dos dos direitos trabalhistas e dos fundos ali que são eh de compensação para os trabalhadores brasileiros você tem ali o maior um dos maiores programas sociais que a construção de casas populares. Então não dá pra falar em privatizar eh bancos públicos no
Brasil. É isso. Eu sou liberal na economia mas eu eh eu me recuso a aceitar que existe eh uma única fórmula mágica ou eh o fiscalismo sem alma de um lado né? Ou estatizar tudo de outro.
nós temos que entender que a realidade do mundo é outra, o Brasil é plural nos seus problemas e você não vai conseguir. Ou com o estado concentrador ou com o estado que descentralize tudo a solução dos problemas. Passo a passo, dia a dia, um plano nacional de desestatização vinculado ao BNDES com racional
Nós não vamos entregar por entregar. Eu quero saber onde é mais eficiente esse serviço que vai ser prestado à sociedade brasileira. Candidato a gente tem só mais alguns minutinhos. Vou passar pra última pergunta da professora Vanessa Braga.
Candidata falamos a partir de um auditório e de uma instituição Centro Universitário Armando Álvares Penteado que tem a sua preocupação também em pesquisa.
como uma das práticas além da excelência no ensino na área de humanas, ciências exatas, artes plásticas, né? Então esse é o nosso local do debate, mas ampliando a respeito das ãh dos planejamentos, dos projetos, né? Uma vez que a senhora
Eh assumir como presidente da república eh lembrando né? Que a pandemia também refletiu eh uma precariedade dos incentivos à pesquisa cortes orçamentários da CNPQ programas de pós-graduação nota sete que tiveram cortes drásticos
de bolsas, né? Que subsidiam os profissionais da área de educação do futuro e pesquisadores, por exemplo, que podem contribuir a cada vez mais pra melhoria da saúde pública, né? Então, mediante a esse ãh
Contingenciamento que foi feito nesses últimos anos, lembrando que é claro orçamento foi destinado pra outras áreas, né? Mas que num plano do contexto nacional de universidades privadas, universidades públicas
se eximiu, né? O orçamento pra área de pesquisa. Então, como a senhora vê a possibilidade de melhoria desse quadro? Quais são as suas propostas e como resgatar esses órgãos assim como Fundação eh pra pesquisa do estado de São Paulo as estaduais? Como que seria né? Levar o Brasil
Há um patamar de grande país e todos os grandes países tem excelentes universidades, tem excelentes pesquisas em desenvolvimento quer sejam incentivadas pela iniciativa pública ou quer sejam incentivadas pelo estado né? E pelas eh entidades as os órgãos públicos.
eh a pergunta da Vanessa me permite fazer aqui uma complementação a duas questões que nós colocamos. Eh quando eu falei eh de criar um crédito extraordinário excepcionalmente nos dois próximos anos pra zerar a fila, exames, consultas e cirurgias que a gente chegou a a uma conta aí parecida eu e a Adriana depois no intervalo eu falei
Falou que tinha visto alguma coisa em torno de oito bi. Que repito não é nada comparado ao orçamento que nós temos. Em relação a gente cobrir esses dois anos de déficit de alfabetização das nossas crianças de de cinco a seis anos. Isso é um valor
Temporário é específico mas tem algo que eu tiro do Ted gasto que eu tenho falado isso é único
Que eu tiro do teto do gás. Da mesma forma como educação. Está fora do teto de gasto. Ciência, tecnologia e inovação também tem que estar. Você sabe por quê? Eh quando eu disse isso uma vez pra um economista ele num primeiro momento se assustou. Depois quando ele viu no orçamento ele deu a mão pra fora e falou você tinha razão em relação a isso.
Imagina o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil, você agora porque eu estou envolvida com a campanha agora eu não sei como é que foi o corte. É algo em torno de dez bilhões de reais. Nós já havíamos provado
Uma lei proibindo o corte, o contingenciamento pro fundo nacional de ciências e tecnologia que fica com um pouco menos da metade desse valor. Mesmo assim esse governo cortou. Ele criou uma. Ele criou uma nomenclatura diferente pra falar que não era contingenciamento pra congelar esses valores e não pagar. Veja
O que é a ciência, tecnologia e inovação que não eh a não ser no mundo moderno do século vinte e um do que a indústria do conhecimento? Não há indústria do conhecimento, não há ABC, não há português, não há matemática que se sustente no século vinte e um se nós não tivermos
Tecnologia se nós não tivermos inovação, se nós não tivermos ciência que faz parte dum combo. Então tem que ficar fora do teto. Nós não vamos contingenciar nenhum centavo, ou seja, nós não vamos cortar
Eh eh nós não vamos admitir o corte de qualquer centavo relacionado
Ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Esse compromisso foi um dos primeiros compromissos que nós fizemos e temos que aos poucos não dá pra fazer isso no primeiro ano mas nos quatro anos se igualando aos investimentos especialmente em ciência e tecnologia que são feitos nos países do CDE.
A primeira coisa que me pedem que eu sei que eu estou faltando só um minuto dez segundos só a primeira coisa que as indústrias eh pedem em todos os setores das industriais do Brasil é o seguinte a indústria ela entra com sessenta por cento hoje da inovação no Brasil
no e o governo federal ainda com menos de quarenta por cento. Essa conta não fecha e não vai fechar nunca. A indústria no Brasil não se torna competitiva com o mundo. Fecha postos de trabalho. A gente importa os produtos que consumimos porque ele chega mais barato porque a gente não tem aqui nem produtividade do nosso trabalhador, nem investimento em ciência, tecnologia e inovação. Então
Numa universidade e não falar disso seria realmente um sacrilégio eu agradeço a oportunidade que você está me fazendo para que fazer aqui um um meia-culpa que eu deixei de lado mas assumindo esse compromisso de que não vai haver corte no ministério da ciência, tecnologia e inovação no nosso mandato
Candidato aí eu que te agradeço por sempre respeitar o tempo aqui então a gente está chegando no final né? Gostaria mais uma vez de agradecer sua presença e pedir as suas considerações finais aqui. Bom eu só tenho a agradecer a oportunidade lamentar que outros candidatos não venham pra falar do Brasil que nós queremos pra quem queremos esse Brasil.
Eh isso faz mal pra democracia, nós pagamos um preço por isso. Eu estou aqui.
Eu estou fazendo a minha parte. Eu tenho coragem pra dizer o que penso e pra defender o lado certo da história. Não tenho medo, desafios, tenho coragem pra enfrentar, mas acima de tudo tenho amor. Então eleita presidente da república vocês podem saber que é o Alma de uma mulher, o coração de uma mãe que vai estar lá.
nós vamos colocar as pessoas em primeiro lugar. Educação como prioridade nacional pela primeira vez na história do Brasil. Pra que daqui vinte anos vocês já no mercado de trabalho possam estar tendo o Brasil dos seus sonhos efetivamente realizados. É isso que eu quero pro Brasil. É por isso que eu sou candidata à presidência da república e é por isso que
Aproveito este momento pra pedir o voto de vocês. Muito obrigada. Meu tempo esgotou. Bom e assim encerramos a nossa sabatina estadão Faap.
Quem nos acompanhou presencialmente aqui no Teatro Faap por meio da Rádio Eldorado ou por as pelas redes sociais do estadão e da Faap certamente percebeu que o que ocorreu aqui hoje foi algo simples mas extremamente importante exercemos todos nós a democracia. Que esse direito que é de todos nós se perpetue no Brasil.
Muito obrigada a todos e todas.
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