Pra mais uma edição do noventa e oito palcos com as entrevistas com os candidatos à presidência da república no Brasil pras próximas eleições do dia dois de outubro. Rodrigo Carneiro, a partir de agora conversa com a candidata do MDB, Simone Tebet.
Boa noite a todos, bem-vindo mais uma vez o noventa e oito Tauks da série especial onde a gente entrevista os candidatos, os principais candidatos à presidência da república. Hoje tenho o prazer de receber a senadora e candidata
Eh Simone Tebet, brigado por aceitar a nossa, o nosso convite, bem-vindo a Minas Gerais e bem-vindo a rede noventa e oito candidata. Ô Rodrigo, muito obrigada, em seu nome eu cumprimento todos os colaboradores aqui da noventa e oito FM. É um prazer através do programa ter esse bate-papo nesse período eleitoral.
Conversar com Minas Gerais e falar do Brasil que nós queremos e pra quem nós queremos esse Brasil. É isso aí. Candidata, vou começar já as perguntas e numa visão daquilo que a gente enxergou do pleito eleitoral desde o início dele.
Onde a senhora já se considera inclusive uma vencedora porque cê lutou contra o próprio partido pra que a sua chapa de fato ocorresse e dentro disso as pessoas que pelo menos pra quem tá de fora vê que que no caso a senhora eleita vai precisar de conversar novamente com aquelas pessoas que foram.
Eh contra ou sua candidatura preferindo apoiar um outro candidato. Esse estabelecimento reestabelecimento de diálogo é natural para a senhora? A senhora está aberta a conversar até com aqueles que pensam diferente como que a senhora enxerga isso em caso e se tornar a próxima presidente do país.
Pois é Rodrigo, eh nada foi fácil pra nós chegarmos até aqui, eu me sinto sim uma lutadora, não uma vencedora, mas uma lutadora como todas as mulheres brasileiras. No final do ano nós éramos sete pré-candidatos dessa frente democrática.
Que é uma frente de partidos que entendia e ainda entende que essa polarização tá fazendo muito mal pro Brasil e que era preciso e é preciso uma frente democrática do centro que dialogue com a esquerda, que dialogue com a direita, capaz de unir novamente o Brasil.
Se nós não unirmos o Brasil, se nós continuarmos com essa polarização, esse discurso de ódio que tá desunindo as famílias, nós esse segundo turno só vai terminar dia trinta e um de dezembro de dois mil e vinte e seis, então diante disso
Da necessidade de enfrentar os reais problemas do Brasil que é a fome, miséria, desigualdade social, né? A a a perda da renda da classe média, comida cara.
Há trinta e três milhões de brasileiros passando fome, dez milhões de brasileiros desempregados é que nós nos propusemos a ser pré-candidatos na época, na época eram sete pré-candidatos, eu era considerada café com leite.
Ninguém apostava na minha candidatura e eu persisti, muitos ficaram no caminho, não não interessa nesse momento voltar ao passado, por por N razões e nós ficamos. Mesmo depois eu tive que enfrentar sim uma judicialização dentro do meu partido, porque meia dúzia
Né? No universo de dois milhões de filiados, mas meia dúzia entendiam que já tinha que optar por um lado ou por outro diante da polarização. E graças ao nosso trabalho, as propostas que nós apresentamos, nós ganhamos na convenção com noventa e sete por cento dos votos. Então, assim, o partido tá unido.
É claro que no ao toda unanimidade é burra e nós estamos falando do maior partido do Brasil, nós não teríamos como ter unanimidade, mas hoje nós temos a unidade do partido. E conosco se soma o PSDB
o Cidadania, o Podemos. Então, é, já começamos bem, Rodrigo, se ganharmos a eleição, tamos prontos pra dialogar, porque afinal, nós teremos muito trabalho pela frente. O Brasil precisa ser reconstruído em outras bases, nós vamos ter que recuperar o tempo perdido, os indicadores sociais nunca foram tão ruins, tantos
Processos, mas coragem nunca me faltou e amor é o que eu tenho pra oferecer ao Brasil. Bom, candidata, a senhora se posiciona, como bem disse, uma candidata de centro. Em um universo onde o mundo, incluindo o Brasil, se polarizou entre a esquerda e a direita, num fica difícil pro eleitor que tá observando os candidatos.
Entender alguns posicionamentos da senhora com relação a questões econômicas, sociais, isso pra senhora é um desafio? Essa dentro da sua campanha, trazer essa informação de uma forma bem clara sobre essas questões? Não, eu tenho a melhor equipe na área econômica e toda área liberal.
Então, tá muito claro o meu papel, meu posicionamento sobre a economia, o que tem que ser feito no Brasil em relação à economia, né? Num é estado mínimo e nem estado máximo, é estado necessário pra garantir a população aquilo que ela precisa. Serviços públicos de qualidade. Educação, saúde e segurança pública são responsabilidades do governo.
Os demais nós temos que compartilhar.
é união, estados, municípios junto com parcerias público-privadas, junto com ONGs, junto com a sociedade civil, que vai efetivamente fazer o Brasil voltar a crescer e gerar emprego. Então, quando nós falamos, por exemplo, em rasgar esse país num amplo sistema de logística de ferrovias, de hidrovias, de portes e aeroportos, num é com
Público que não existe dinheiro público pra fazer isso, nós vamos chamar iniciativa privada e o inclusive investimentos estrangeiros pra investir no Brasil. As pessoas têm um posicionamento muito claro pelos sete anos que fui de senadora da república, do como eu voto e como eu penso economia brasileira. E social,
Faz parte da minha trajetória, eu faço política há vinte anos com mandatos consecutivos, comecei como Deputada Estadual. Fui a primeira Prefeita. Fui a primeira mulher prefeita da minha cidade, reeleita prefeita, primeira mulher vice-governadora do meu estado.
Depois senadora da república foi primeira mulher a presidente da comissão de combate à violência contra a mulher que é uma chaga muito triste na nossa história. A primeira presidente da comissão mais importante do Congresso Nacional que é onde passam as reformas e a primeira mulher é cento e noventa e oito anos de história.
Do Senado a disputar a presidência do Senado. Perdi, mas abri um caminho porque um dia a aposentada vou ver uma mulher presidente do Congresso Nacional. Então, é isso. A minha vida sempre foi de desafios, nunca tive medo.
Sempre tive coragem de enfrentar os desafios e sempre falo que eu aprendi isso dentro da minha casa, que é preciso sempre tá do lado certo da história. Então, com esse objetivo e com esse propósito é que a gente se apresenta ao Brasil. Olhando no olho do eleitor, falando a verdade, falando aquilo que a gente acredita. Eu dei aula doze anos de direito administrativo, que é exatamente como se administra um país.
Eu dei aula sobre isso, fui funcionária há seis anos nas na Assembleia Legislativa. Então, assim, acho que experiência não me falta. Como eu disse, vontade de servir, muito menos. Me sinto preparada porque tem uma equipe por trás e fico muito feliz, Rodrigo, de ver que pela primeira vez nós furamos a bolha, né? As pessoas não acreditavam na nossa campanha.
E na nossa candidatura, em quinze dias nós crescemos cento e cinquenta por cento, bastou começar horário eleitoral, nós pontuamos agora seis por cento, fomos a única candidata que crescemos, os demais caíram nas pesquisas e nós crescemos. Acho que isso é um pouco do sentimento.
da da população brasileira de que começa a perceber que há alternativas, não necessariamente só a minha, mas a alternativas a essa polarização. Quem não tá gostando desse ambiente de ódio, dessa falta de harmonia, dessa bate boca, né? Onde ninguém apresenta propostas, tá começando a enxergar opções. Fico muito feliz
estar contribuindo nesse momento tão importante e delicado com uma candidatura que defende acima de tudo a democracia, os valores democráticos e o que a democracia representa pra vida de cada cidadão brasileiro. Eh a senhora disse sobre essa questão da sua pauta econômica, a gente entende então a a visão da senhora com relação
Eh está se posicionando como centro, tendo as suas particularidades em cada uma delas. E na questão que a gente avalia hoje que Brasília é um custo muito grande pro país, né? A gente sustenta através dos nossos impostos, porém
Existe uma percepção generalizada, histórica da população de que não tem o retorno devido ao alto custo de se viver em um país com tão pouco que retribui em formas de serviços. Como que a senhora pensa em mudar isso caso eleita?
Sem que onere mais ainda o bolso do funcionário da das empresas e que consiga de fato restabelecer a ordem com relação a qualidade versus a entrega dos impostos pelo brasileiro. Nós temos duas reformas pra fazer, a reforma administrativa o Brasil gasta muito e gasta mal, que é o que você falou.
Nós gastamos muito e gastamos mal, né? E cobra muito impostos e cobra mal. Então, nós temos a reforma administrativa de um lado e reforma tributária do outro.
Mas a reforma administrativa que nós propomos e eu dei aula doze anos exatamente sobre isso não é uma reforma que vai contra o servidor público, mas a favor do serviço público.
Se você tem o S E S G dentro da máquina pública, que é eficiência, qualidade, uma gestão autossustentável, você tem condições de economizar.
N exemplos, a Brasília foi construída pra receber os servidores públicos nos próprios prédios públicos, mas gasta quase um bilhão por ano com aluguel e tem prédios públicos vazios. Por que isso? Vai devolver todo mundo, vai um bilhão é muito dinheiro.
Dá pra pagar ou poupança jovem que a gente quer colocar pros nossos jovens estudar no estudarem no ensino médio.
Que a gente quer garantir uma poupança de cinco mil reais pra todo aluno que se formar em escola pública, começando, obviamente, depositando todo ano com títulos no no
No no fundamental até o ensino médio ele só vai levantar esse dinheiro se ele se formar. Basta se formar, não tem nenhuma condição. É pra criança voltar pra escola, é o futuro do Brasil. Como professora não pode ser diferente. Então, a reforma administrativa significa fazer um amplo projeto com parceria em estados e municípios de digitalização.
Informatizar, prontuário único na saúde, telemedicina, é você colocar a inteligência, a tecnologia, ciência e inovação a serviço da máquina pública. Com isso, você economiza papel, você a o meio ambiente agradece, você economiza dinheiro e esse dinheiro vai pra fazer serviços, garantir serviço público de qualidade.
De outro lado a reforma tributária. Essa é a mãe, eu diria que a vacina econômica do Brasil. Da mesma forma que a vacina nos curou na covid salvou vidas. O que vai salvar e garantir empregos pra população brasileira é a reforma tributária. E pela primeira vez, depois de trinta anos, ela tá pronta, os vinte e sete estados concordaram com ela.
Eu acompanho isso há muito tempo e nunca provava porque sempre tinha um estado que perdia. Agora ela tá bem organizada, contemplando os estados que vão perder, vão ter um fundo de compensação. E a reforma tributária é muito simples, ela é uma reforma onde você tira mais imposto do consumo, porque é o pobre que consome mais. Inclusive, o
Evolução desse dinheiro da cesta básica, daquele que ganha auxílio Brasil. Quem ganha auxílio Brasil e vai no supermercado paga o mesmo preço pelo arroz e feijão que eu pago como senadora da república.
Isso é um absurdo, isso é inadmissível, eu posso pagar pelos alimentos sem que isso onere muito a minha o o meu orçamento, o o pobre hoje tá tendo que fazer uma opção, o prato dele não é mais arroz e feijão, é arroz ou feijão, ele tá tendo que fazer opção, às vezes ele não tem nem o gás de cozinha, ele tá ele tá cozinhando com, com, com
Com lenha, então dentro desses desse aspecto a reforma tributária ela tem o objetivo de desburocratizar, simplificar só um número pra que as pessoas possam entender, ela hoje já tá pronta, ela tem a capacidade de diminuir o custo das empresas que é quem gera emprego e renda na ordem de sessenta bilhões por ano.
custo com contador, com administrador, com advogado que é pra entender a legislação, porque vai simplificar impostos. Você unifica dois impostos federais em um, unifica ICMS, ISS em outro e aí você vai simplificando. Então, tudo isso são medidas que precisam ser realizadas e enfrentadas
Logo nos primeiros seis meses e esse é um propósito que temos. Candidato eh desde a época do Fernando Henrique Cardoso veio a tinha Bolsa Educação, Bolsa Alimentação, auxílio gás, uma série de benefícios que o quando o governo do PT assumiu, transformou a união deles no projeto do Bolsa Família.
aí veio agora o atual governo e criou o auxílio Brasil trazendo aí também a questão dos auxílios emergenciais pra dentro de todo um pacote. É natural que um país onde existe a pobreza, que o país como o Brasil existe, a é a realidade, esses projetos sociais fazerem parte. Eu queria primeiro
Uma avaliação da senhora sobre o que é feito hoje no Auxílio Brasil que é o atual plano que está em vigor e como aprimorá-lo caso você acredite que exista ainda espaço pra que eh possa fazer ainda mais sem de certa forma também eu vou até encaixar uma pergunta.
Eh de uma forma sustentável, porque não é de graça, não é o de não um auxílio que o governo dá ao povo, é subsidiado pelos impostos, por toda arrecadação e aí é repassado pruma fatia que é necessário, mas como que isso fica de pé sem que a gente quebre o Brasil
Com esses auxílios necessários. Bom, primeiro lamentar que entra governo sai governo, muda-se o nome do programa pra chamar de seu, lamentar. O dinheiro é público, é do povo brasileiro e é um dever do Estado cuidar dos seus filhos. Quem tem fome tem pressa. A transferência de renda permanente veio pra ficar. Os seiscentos reais é uma realidade.
Só que ele não pode ser feito como hoje foi feito num retrocesso tirando a capacidade dos municípios estarem lá na ponta fiscalizando. Então o CadÚnico, o Cadastro Único volta pros municípios. Porque os nossos anjos da guarda são meio milhão.
de pessoas. Nós temos meio milhões, meio milhão de anjos da guarda no Brasil, que são os assistentes sociais, agentes comunitários de saúde.
Eles é que entram na casa, eles que veem que essa criança tá sofrendo pedofilia, se a mulher tá sendo espancada todo dia, se o marido tá muitas vezes desempregado porque tá faltando um curso de qualificação pra ele entrar no mercado de trabalho. Se a criança tá sendo vacinada e tá na escola. Então é voltar o Cadiônico, os municípios vão controlar
Nesse cadastro, mas é dar o peixe e ensinar a pescar. Nós vamos garantir o auxílio, mas vamos entrar na casa dessas famílias perguntando pro jovem, pra mulher ou pro trabalhador, se ele vai querer fazer um curso profissionalizante e e colocá-los ou recoloca-los no mercado de trabalho. Mas isso
É, como você falou, é o emergencial. Eu sou professora. Então, educação vai ser prioridade absoluta pela primeira vez na história do Brasil. E vai parar com essa mania de achar que ensino infantil e fundamental é responsabilidade do município.
Ensino médio é o responsabilidade do estado. Não é assim que as coisas funcionam. A união sim, ela fica com o ensino universitário, nós temos que valorizar os professores, melhorar, inclusive, os cursos de pedagogia, ensinar os nossos professores não só o que ensinar, mas como ensinar esse jovem do século vinte e um.
Né? Que é muito mais esperto do que nós, mas também garantir aos municípios que eles coloquem as a os crianças do ensino infantil nas nossas creches. E no ensino médio.
A tirar do papel que já foi aprovado que a nova reforma do ensino médio. O que diz essa reforma? Que cada escola que garantir ensino médio em período integral vai ganhar dois mil reais por aluno por escola. Vai me perguntar, e dinheiro? O FUNDEB tá fora do teto e nós já aprovamos
A aplicação do dobro do dinheiro da União no Fundep, era dez por cento há dois anos atrás, hoje já tá em quatorze, dezesseis por cento e até daqui dois anos chega a vinte e três por cento. Então, mais do que dobrou o dinheiro que a União tem que colocar.
No FUNDEB isso tá fora do teto, então tem dinheiro, a união vai assessorar estados e municípios, transferência de renda dum lado, educação de qualidade do outro. Eu não vou sossegar, enquanto cada criança, cada filho do pobre eh não tiver a mesma qualidade de ensino.
De uma escola privada do ensino filho do rico. É o mínimo que a gente pode oferecer pro futuro do Brasil. Candidato, eu ia entrar na porta das mulheres, mas como você já está tratando da tem uma educação, vou me antecipar, prometo que eu retorno aí que essa pauta é importante pra senhora também. Mas eh com relação a sua proposta dos cinco mil reais
Pra que o aluno forme no ensino fundamental eh uma espécie de prêmio pra que ele se motive e de fato isso acaba gerando um resultado positivo. O Rio de Janeiro tentou há dez anos atrás um programa parecido com eles. Teve resultado mas não teve continuidade. Entre os fatores faltou dinheiro.
Entre outras questões que num precisa entrar no mérito, mas eh é um dinheiro que precisa também ser eh relacionado e a senhora colocou outras questões sobre a melhoria do ensino não só na questão do acesso da escola.
Mas outras coisas que irão onerar também, ou seja, precisamos de rever também esse valor destinado a educação no Brasil. Daonde virá esse dinheiro e sairá de onde pra ir pra onde? Como que a senhora enxerga esse pra remanejar, né? Isso. É.
Bom, primeiro o dinheiro tem, como eu disse, a reforma administrativa vai trazer economia, mas nem que se não fosse assim, porque educação é a única que é considerado fora do teto. Então, às vezes tem o dinheiro e você não pode gastar. A legislação nos impede de gastar mesmo tendo dinheiro.
como tá fora do teto próprio FUNDEB já já sai daí uma fonte, mas eu poderia dar N, além da economia lá de um bi por ano devolvendo os servidores pros prédios públicos que hoje tá tudo alugado, pagando aluguel, além da digitalização que vai economizar impedir isso, vai fazer também com que você não precise ficar inchando a máquina, contratando mais gente
vamos lembrar que o orçamento secreto consome dezesseis bilhões por ano, são dezesseis bilhões por ano de emendas que estão chegando lá na ponta e nem estão chegando. Na hora que a gente dá, der transparência absoluta, muitos realmente recursos foram pros municípios e chegaram e tá tudo certo, não há nenhum problema em relação a isso. O problema
Secreto é o sigilo, mas quando nós abrimos, nós vamos ver que municípios do Nordeste, por exemplo, não chegou um centavo daquele dinheiro que falou. Eu dou um exemplo que eu gosto muito até pra tirar um pouco essa, né? Essa entrevista às vezes muito
É muito chata da gente falar muito, mas é necessário. É, mas necessário sou eu falando. Mas assim, ah, eu falo que parece uma anedota, mas isso foi divulgado amplamente agora depois de uma denúncia que eu fiz numa sabatina que eu dei, inclusive o juiz
Proibiu a o recurso de ser de de chegar no município, o município de trinta e cinco mil habitantes pra poder ganhar o dinheiro no outro ano da saúde, falou que arrancou da boca de cada cidadão do município, do bebezinho até o homem de noventa anos, quatorze dentes.
Meu Deus. Quatorze dentes de cada município, município de cada cidadão, a cidade mais banguela do Brasil. Eu pergunto, esse serviço foi executado? A nota é fria, falou que por isso que o orçamento secreto, ele saiu o dinheiro, foi pra lá, mas a nota é fria, esse dinheiro foi cem por cento dividido com alguém.
Se foi o Prefeito, se foi Secretário, se foi o Deputado, eu não sei. Então, o que eu tô dizendo é o seguinte, dos dezesseis bilhões, eu tenho certeza que quase metade desse dinheiro, esse dinheiro vai vai vai vai voltar pros cofres públicos. Então, assim,
O dinheiro pra educação tem, o que não tem é vontade política porque porque é interessante pra certos membros da classe política ter o ter a população.
Mal informada, ter a população analfabeta, tem a a população que não tenha o discernimento, que não tenha condições de ler um jornal e fazer o surgido de valor. Isso tem que acabar. Candidato, a senhora comento e como professora tem propriedade no tema?
Eh o Brasil ele criou uma cultura sobre a formação de ensino superior e pouca atenção foi dada pro ensino técnico. Lá fora nos países desenvolvidos mais de oitenta por cento dos estudantes que se formam buscam mais o ensino técnico porque teoricamente levaram levam ele direto pro mercado de trabalho.
E o superior seriam praqueles que buscariam um motivo de formação mais específica. Não é na, não está na hora da gente mudar essa cultura no país e investir mais no ensino técnico por conta até medo de qualificação dos nossos indústrias, dos produtos.
E virar um país de valor agregado, não ficar tão na mão do por exemplo? Sem dúvida, ah os países do nos países da OCDE isso é mais ou menos quarenta por cento, no Brasil é onze por cento. Então ah quando nós aprovamos eu fui senadora e aprovei a reforma, acho que foi a maior reforma que foi feita, falou muito a previdenciária.
E trabalhista, pra mim, a maior reforma que nós aprovamos esses sete anos foi a reforma do ensino médio. Ela é exatamente isso, é uma reforma de ensino médio onde o o ensino médio, ele vai ser técnico no Brasil. E cada escola, repito, que cumprir essa meta,
De período integral ao ensino técnico, já dentro da escola vai ganhar dois mil reais por aluno, isso já tá enquadrado no FUNDEB, isso já tá ali pronto pra pra ser engatilhado, não é uma coisa nova, é se cumprir a lei.
E esse jovem ele já ele já sai pronto pro mercado de trabalho, mas ele tem também duas portas de saída, ele já tá pronto pro primeiro emprego porque ele tem um curso técnico dentro do ensino médio, com conectividade que isso é muito importante, o leilão cinco G
Já garante isso porque ele garante nos próximos dois, três anos que todas as escolas públicas tenham prioridade nos sinais de satélite, enfim. E esse jovem tem duas portas de saída, ou ele vai prum curso técnico de um ano, um ano e meio ou ele vai prum banco de uma universidade, mas ele já vai trabalhando.
Eu tenho convicção que você tá absolutamente correto em relação a isso. Então, entrando na pauta, no qual uma das bandeiras que cê bem representa que são as mulheres, a gente percebe que os partidos de esquerda tentam se apropriar de temas como da defesa das mulheres, com
Outras questões de gênero e até mesmo as questões eh das minorias que eles tentam de certa forma que se apropriar. Isso acaba impedindo que os outros partidos também dialoguem sobre o tema pra que possa de fato esse assunto ser tratado da forma como devia. Eh
A senhora vê isso dessa forma também e existe um bom tipo de impeditivo porque a senhora representa o centro, mas tem dificuldade de dialogar mesmo sendo uma mulher representando o que a senhora representa, existe dificuldade nesse diálogo da eh na sua candidatura também.
Ou isso é uma coisa que a própria direita não soube se apropriar também. Rodrigo, acho que nós começamos a romper essa esse paradigma, né? Ahm quando há sete anos atrás, quando eu cheguei no Senado
Nós foi criada a comissão de combate à violência contra a mulher e todos mulheres parlamentares de direita, de esquerda, de centro, todas foram pra dentro lutar por essas pautas. Nesses sete anos todas, independente da coloração partidária, nós votamos a favor do feminicídio.
do que é a perseguição como crime, nós avançamos em pautas de empoderamento da mulher de participação na vida pública, eu mesmo tenho um projeto que infelizmente eles não tiram do papel porque não interessa, que eu falo que nós só vamos realmente ter mulheres competitivas pra competir como candidatas deputadas e tudo mais, quando os partidos colocarem pelo menos
Trinta por cento de mulheres das executivas. Que quem que manda?
é executiva do partido. Quem que escolhe candidato? É a executiva do partido. Quem distribui dinheiro? É a executiva do partido. O meu partido MDB já faz isso. O MDB tem trinta por cento, cumpre a lei. E é isso e não cumpre a lei porque não é lei, mas enfim, eu apresentei esse projeto. E eles ficam muito incomodados, né? Eu sei que a esquerda fica muito incomodada, mas a pauta da mulher
Ela não tem, ela não tem corrente ideológica, papo da mulher tem que ser a pauta de todos os brasileiros, num é? É inadmissível nós vivermos num país onde uma em cada três mulheres apanha, uma em cada três mulheres sofre, ou sofreu, sofrerá algum tipo de violência eh
Eh no Brasil e óbvio que o filho dessa mulher, ele tá vendo essa violência, ele replica essa violência depois dentro de casa. Então e o que é mais grave, eu sei que é duro falar isso, pra mim é muito duro como mãe dizer isso. Eh ah ah porque é um tabu. Não é verdade que a maior vítima de violência dentro de casa é a mulher.
A maior vítima de violência dentro da casa é a criança de zero a quatorze anos, seja menina ou menino. Então, a violência, claro que acontece mais com as meninas, mas a violência é é dentro de casa, violência doméstica, ela acontece com meninas, com adolescentes. É óbvio que depois isso se estende.
Então diante desse cenário essa é uma pauta que não pode ter identidade ideológica. Não pode se apropriar então. Não pode se apropriar. Eu fui líder da bancada feminina, a primeira mulher líder da bancada feminina no Senado. E nós aprovamos agora um projeto que eu falo que se eu for eleita presidente ele sai da gaveta na câmara. Não aprovamos no Senado.
Que homens e mulheres na mesma função com o mesmo currículo, com a mesma capacidade, tem que ganhar igual salários, a mulher ganha vinte por cento menos, em média, e se ela for negra ela chega a ganhar quarenta por cento menos com a mesma profissão, com o mesmo currículo, com a mesma atividade.
Senador, candidato, não tem como eu fugir da polêmica que a pouco apareceu com relação a um pedido de da senhora, da da chapa que você representa, pra que ah um vídeo do da
Da Michele Bolsonaro, que ela participa, né? E ela acaba eh até bom deixar claro, a gente não, a gente tenta fugir das polêmicas, então a gente estudou e entendeu que realmente o vídeo que foi citado onde a senhora pediu pra que
Ele fosse vetado, ele não cumpria as normas do TSE onde do TRE onde ele eh superava vinte e cinco por cento do tempo a convidados, apoiadores ao candidato e no caso o vídeo estava incorreto, mas não teve como.
Eh essa polêmica hoje ela existe onde as pessoas te questionam com relação a levantar a bandeira das mulheres e fazer uma defesa para que impeça a primeira dama de participar da campanha do atual presidente Jair Bolsonaro.
Eu gostaria que a senhora tivesse a oportunidade de responder sobre esse tema. Claro, nós mulheres não teremos privilégios, o que vale pro homem vale pra mulher. Homens ou mulheres tem que cumprir a lei. E lugar de presidência é lugar de exemplo. Veja, nada contra a primeira-dama fazer campanha, eu acho louvável isso.
Bonito da parte dela, mas o faça dentro da lei, porque senão daqui a pouco eu também vou querer extrapolar a lei, o outro vai querer extrapolar a lei e nós vivemos um estado democrático de direito, onde ninguém está acima da lei, nem o chefe, nem o presidente, ninguém tá acima da lei, todo mundo está abaixo. Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.
Eu não quero privilégios pra mim, pra nenhuma mulher, mas também acho que a mulher tem que dar exemplo. Então, cumpra-se a lei e faz a propaganda. Eles parecem que já reeditaram, ela já tá de novo fazendo campanha, repito, acho louvável primeira-dama estar ao lado do seu companheiro pedindo voto. Perfeito. Eh.
Seu governo cê fala sobre criação de um dos ministérios paritários, onde você busca o equilíbrio. Cinquenta por cento de ministros homens, cinquenta por cento de ministros e mulheres. Eh naturalmente a gente olhando dessa forma parece que essa questão de gênero ela vai pode em algum momento falar mais alto do que a questão técnica.
Isso ficaria acima das questões técnicas caso eh você não consiga atender a pasta com um nome um pouco mais qualificado, mas que talvez não atenderia essa questão de equidade? Olha, nós temos cinquenta e três por cento de mulheres no Brasil. Nós somos a maioria no banco da universidade.
Dizer que não temos em vinte ministérios condições de colocar dez mulheres competentes no Brasil chega a ser piada. Isso faz parte de um discurso da política que é sempre um discurso da política que é de todos os ambientes o mais
machista, vamos repetir, nós tamo falando assim, será que nós não temos dez mulheres de excelência na parte de competência e de ética, eu só exijo, vou exigir se eleita Presidente da República duas condições, capacidade técnica, portanto experiência.
Né? E honestidade. Essas são as duas condições. Não teremos espaço, por exemplo, pra questão sobre o que a gente tá acostumado de ver em Brasília onde os ministérios são ocupados por
apadrinhados ou questões de toma lá dá cá. Não, eu quero, os partidos vão indicar, os partidos que estão conosco tem todas as condições de escolherem seus candidatos, aos seus os ministros que comporão conosco, nós somos pelo menos quatro partidos, eu não sou candidato do MDB mais, eu sou candidata, né? De uma frente de quatro partidos e outros que se somarem
Acho que eles tem que vir porque essa pluralidade é de ideias e que faz a diferença. Agora cada partido tem candidatas a senadoras, tem candidatas a deputadas federais, tem candidatas a prefeitas a Governadoras, não vai ter condições, quantas excelentes economistas, administradoras eh na área da educação, na área da assistência social.
Né? Nós temos. É porque ela poderia acentuar mais de cinquenta por cento, poderia ter sim, mas é, mas eu acho que a paridade e vai ter negros, a gente não pode, obviamente, garantir a paridade ainda, é um pouco mais difícil, porque lamentavelmente o negro ainda é mais sub-representado na política. A política de oitenta e um senadores, nós temos um negro só.
Que nem vai pra uma disputa, então eu posso citar que é o senador Paulo Paim, que tem mais quatro anos de mandato. Então, mas nós temos que começar de alguma forma. O que o que o que o governo tem que ter, a cara do Brasil. E a cara do Brasil é majoritariamente feminina. Então, tem que ter cinquenta por cento
De de ministros é plenamente possível, eu tenho conversado com os presidentes de partido que se somam conosco, eles disseram assim, tamos prontos pra apresentar mulheres se nós formos, né? Obviamente pro segundo turno e ganharmos a as eleições. Muito bem, a gente viu que as reformas a reforma trabalhista ela buscou eh ela
Entre outras iniciativas, buscaram essa equiparação salarial entre as mulheres, como cê disse, que é um caminho que vem sendo traçado. Além da questão salarial, qual o maior desafio no seu ponto de vista pra que as mulheres consigam se estabelecer de fato um ambiente competitivo no mercado de trabalho.
Nós vamos ter linhas de financiamento e buscar as mulheres ser somente ali no Auxílio Brasil aquelas mulheres que tenham condições de serem qualificadas pra entrar no mercado de trabalho. O grande problema da mulher hoje é que a mulher muitas vezes não consegue se qualificar pra ganhar melhores salários. Então e ela é a primeira a ser mandada embora.
da pandemia foi assim antes dela foi assim. Então nós vamos estar incentivando essas mulheres com curso de qualificação, com recursos inclusive do do BNDES numa linha de financiamento diferenciada para mulheres empreendedoras, são valores pequenos e nós temos parcerias, nós temos parceria com sistema extra, nós temos parceria com institutos com ONGs
Todos que já fazem essas qualificações, nós vamos chamá-los pra otimizar esses recursos e qualificar essas mulheres, pra que elas possam ser inseridas no mercado de trabalho. Além de tudo, nós queremos dar autonomia pras mulheres. Chave da casa própria na mão de uma mulher.
E vamos obviamente que dentro daquela linha que nós temos, lamentavelmente ou esse governo é tão extensível a causa feminina, que ele eh extinguiu praticamente o faixa um, que é que é o programa
de casas populares pra quem ganha até um salário mínimo e meio, porque ele é subsidiado pelo Governo Federal, tá lá, o dinheiro tá parado na Caixa Econômica, o corte foi de noventa e oito por cento.
noventa e oito por cento ele simplesmente aniculou o programa social mais importante pra mulher, porque ela só rompe o fim, o vínculo da violência, ela se coloca comida na mesa se ela tiver uma casa própria, do contrário ela paga primeiro aluguel porque ela não tem pra onde ir e depois ela o que sobrou ela põe na mesa em forma de comida. A gente sabe que hoje ela não tá conseguindo fazer
As duas coisas. Então, casa própria pras mulheres monoparentais, pras mulheres que não tem seus companheiros em casa e têm muitos filhos, essa casa própria passa a ser prioridade todos os programas que existem hoje na Caixa Econômica.
Candidato, falando agora um pouco sobre a pauta da covid, eu vou entrar no tema da CPI da covid no qual a senhora foi uma das representantes e teve um papel atuante e ganhou um ganhou um holofote e conseguiu se posicionar eh nacionalmente com os seus pontos de vista e suas defesas com relação ao enfrentamento da pandemia
E tivemos aí uma série de fatos ao longo desse eh dessa CPI e eu gostaria de ouvir da senhora. A senhora ficou satisfeita com o resultado final e a forma como ela foi conduzida? A senhora acredita que ela contribuiu pra elucidar e trazer
De fato alguma coisa relevante pra população ou ela se viu mais como uma plataforma de campanha política pra se pra se autopromover, não falo da senhora apenas, falo de todos que lá está do Omarazias ao Renan Calheiros, a todos aqueles que fizeram parte daquele momento lá, tão emblemático da nossa história.
Bom, Rodrigo, eu não vou falar individualmente cada um, porque eu posso ter senões em relação a uma outra situação ou conduta. Mas no geral da CPI, eu fiquei muito satisfeita por duas razões. Primeiro, a CPI acelerou a compra de vacinas, eu estava lá. Então, a CPI acelerou a compra de vacinas e com isso salvou muitas vidas.
Ela ajudou a colocar a vacina no braço do povo brasileiro. O governo não queria comprar. Foi a pressão da CPI, os holofotes que a imprensa também ajudou a colocar ali em período integral mostrando ao vivo o tempo todo o que estava acontecendo. E segundo, quando a gente já tinha as a perspectiva
Dessa vacina a gente descobriu um grande uma tentativa na época de esquemas de corrupção e eu vi isso, tá lá documentado, tá provado, eu tenho, tenho documento lá, né? A não só aquela conversa que não foi da minha parte que que descobriu da tentativa de comprar a vacina e cobrar um dólar por vacina.
Cada dose eles queriam levar um dólar, cinco reais por dose, isso tá lá nos autos como aquele escândalo da COVAXIM, teriam que eh que o Governo queria pagar quarenta e cinco milhões de dólares antecipadamente, antes de receber a vacina, pra depositar no paraíso fiscal.
Pra depois receber uma vacina que a gente não conhecia até hoje e nem conhece a eficácia. Foi aquela nota fiscal lá que a gente descobriu aquela invoice falsificada, cheia de erros, que a gente pontuou lá, que barrou, por exemplo, que duzentos milhões de reais saíssem dos cofres públicos e fossem parar no bolso num sei de quem, né?
Ahm a gente, aí eles falam assim, ah não teve corrupção, não teve porque nós impedimos que isso isso avançasse.
e é óbvio que a população não é boba, a população sabe ali separar o joio do trigo. Ah, teve teatro por parte de alguns? Provavelmente de um lado e de outro teve tentativa de se aproveitar aquilo como aquele holofote pra fazer ah sei lá, plataforma eleitoral, mas a bancada feminina seja de quem defendia o governo, seja de quem fazia
foi exemplar, todas ali, mesmo quem apoiava o presidente Bolsonaro conseguiu trabalhar com muita imparcialidade lá. Nós procuramos fazer um bom trabalho. Agora, a CPI cumpriu o seu papel, porque ela é uma uma comissão de inquérito, é igual no boletim de ocorrência na Polícia Civil. Você vai, faz o boletim de ocorrência, o policial, o delegado, eles
Fazem tudo, ouvem as as testemunhas, fazem a o o boletim, fazem o inquérito e encaminham pro Ministério Público. Nós fizemos o dever de casa, lamentavelmente, o procurador geral da república sentou em cima e não quis se quer investigar. Dentro de uma das críticas que foram feitas com relação a CPI, foi a não
Eh o eh não tiveram foco por exemplo por alguns desvios de alguns estados e entre eles de algumas pessoas ligadas ao próprio eh controle da CPI, dos presidentes, do relator, pessoas dentro dos familiares eh
Enfim, tiveram algumas questões que foram levantadas também e isso acabou também passando eh pelo largo da CPI, eles optaram por focar apenas em um tema e não entrou nas questões estaduais. A senhora acredita que isso poderia ter sido feito ou você acha que isso não era o momento
Pra que se entrassem temas também relacionados a forma como os estados geriram esse valor recebido. Se ele tivesse feito um aditivo em relação a emenda do objeto
Porque é é importante entender o que é uma CPI, a CPI pela constituição ela tem um objetivo muito determinado.
uma vez assinado lá vinte e sete assinaturas dizendo qual é o fato determinado, a gente precisa ficar focado lá. Pra ter investigação de desvios ou irregularidade acometido cometidas no Estado, você tem que ter um uma vinculação ao fato determinado aqui e dinheiro federal envolvido lá. Houve uma decisão do presidente do congresso
Rodrigo Pacheco entendendo que as a qualquer suspeita de investigação de desvio de recursos por parte dos estados deveriam ser feitos pela Assembleia Legislativa e a Constituição estabelece isso mesmo, pra isso existe uma assembleia legislativa, senão você traria todas as denúncias de todos os estados e de municípios pra dentro do
o senado não ia conseguir investigar nada. Poderia haver uma CPI paralela? Sim, poderia haver, mas aquela específica, inclusive por decisão do presidente do Congresso Nacional, ela era específica pro pros casos federais. Foi por isso que nós não conseguimos, não tínhamos tempo hábil e não conseguimos investigar tudo, mas as assembleias legislativas tem esse papel, é papel do
Deputado estadual, investigar supostas denúncias de irregularidades nos seus estados. Eh candidato, eu vou voltar também no tema eh se me permite a questão sobre orçamento secreto, como você bem pontuou. Existe também aí outra questão que foi levantada.
Sobre a sua vice ter destinado dezenove vírgula dois milhões de reais deste orçamento para recurso no qual ela teve aí o acesso e direcionamento. Como que esse assunto fica entre vocês com relação ao tema no qual você de certa forma taca uma pedra e ela acaba se tornando uma vidraça nesse momento.
Não, eu quero até parabenizar a senadora Mara Gabrilli por isso, porque a senadora Mara Gabrilli deu transparência total dos gastos, que foram todos pras Santas Casas, ela é tetraplégica, ela tinha uma preocupação muito grande nesse período por conta inclusive da pandemia, ela colocou esse recurso e ela deu transparência total. Por isso, no caso dela não é secre
O que eu discuto é o seguinte, ah por que que os parlamentares não apresentam a sua planilha de onde tá gastando? Eu comecei no programa dizendo pra você metade eu acho que não chegou, tem metade que os parlamentares foram, levaram direito, dinheiro pros seus estados, mas a maioria não apresenta você, eu vou canetar
Eleita presidente da república, eu vou dar transparência total, Rodrigo, pra esse orçamento secreto. Tem que saber quem indicou.
Pra onde foi esse dinheiro chegou? Mara Gabrilli foi um exemplo como outros colegas parlamentares também fizeram, colocaram na planilha, explicaram e mostraram onde chegou e os próprios hospitais filantrópicos a confirmaram isso. A gente tem que saber separar recursos. No período da pandemia
Mesmo antes disso nós aprovamos por medida provisória sessenta bilhões de recursos extras e todos nós todos acho que quase cem por cento indicamos pra hospitais recursos extraordinários pra pandemia no meio de maio de de dois mil e vinte eu não sei se vocês se lembram nós não existia vacina
nós não tinha sido fabricada a vacina, nós estávamos achando que dez por cento da humanidade podia acabar, as pessoas desesperadas com exemplo de Manaus, Manaus faltou oxigênio, foi aquele desespero e todo mundo falava assim, nós o efeito Orloff, né? Nós vamos ser vocês amanhã, então os hospitais públicos e filantrópicos do Brasil inteiro ligavam pra nós de madru
Nós aprovamos uma medida provisória, criamos um crédito extraordinário e todos nós conseguimos colocar recursos extras, mas foi como? Com transparência, indicando, colocando nas nossas redes sociais pra onde tá indo o dinheiro e assim que se faz se o papel do parlamentar é buscar dinheiro em Brasília pros seus estados.
Candidato, mas aí a questão do orçamento secreto, a gente entende que existiu aí um acordo entre os presidentes das casas e que buscaram aí ter aí a oportunidade de fazer parte que acaba também destinando, eles acabam ganhando um poder
Além do que ele tinha até então no qual ele consegue fazer aquele jogo que a gente sabe que existe muito Brasília que é de atender aos seus protegidos no toma lá dá cá.
No caso da senhora ser eleita eh muitos candidatos naturalmente criticam esse tipo de postura, não faz sentido também o candidato se apresentar favorável a isso. Ele, mas na realidade ela acaba dando pra gente uma eh dificuldade de ver como que de fato um presidente
Até porque eu é muito amarrado o trabalho dele, ele depende desse diálogo amplo e restrito com as casas, que ele consiga de fato implementar uma política no qual ele não fique refém de atitudes como essa. Hoje o orçamento secreto pergunto pelo seguinte, amanhã poderia ter outro nome.
Mas esse toma lá dá cá é um vício que impera em Brasília. Como romper essa eh essa cadeia de no qual o Presidente se torna refém do congresso do Senado. Bom, primeiro que isso nunca existiu, isso é coisa de dois anos pra cá.
Que você pode usar do petrolão, Mensalão. Que permitiu que busque uma forma. É que permitiu que o relator pudesse ser o rei do Brasil, né? O relator distribuindo pra meia dúzia. Nesse caso com transparência, Rodrigo, por quê? Porque tá provado, eu vou provar
Mas eles não tem interesse, candidato. Sabe por que que vão? Eu vou dizer, eu tô lá há sete anos e comecei como Deputada Estadual. Então, assim, conheço um pouco como é que funciona. Está provado?
Que e hoje os deputados começam a se insurgir contra isso, que meia dúzia ficam quase metade do orçamento secreto. Quando você dá transparência, você mostra que você tem escalas.
de parlamentares como se tivessem parlamentares de primeiro escalão, segundo escalão, terceiro escalão. Eu não sou contra emenda parlamentar, eu recebo oficialmente as minhas emendas. Eu mesmo, por medida provisória, caso o candidato conhece a particularidade do seu edital. Seu estado, no caso da pandemia, eu consegui extra quase trinta milhões lá em dois mil e vinte. Com aquela medida provisória
A gente votou de sessenta bi, coloquei nos hospitais filantrópicos, todo mundo desesperado.
Todos os parlamentares, o problema não tá em você pegar uma parte do orçamento e permitir que os seus deputados, quando eu que seus são todos, né? Por lei, o que vale pra oposição vale pra situação. Então, é isso, é deixar que os senadores e deputados possam colocar recursos no orçamento de acordo com a lei.
Quando nós dermos transparência, Rodrigo, ninguém mais vai querer pegar porque além de moral, é ilegal. E aí vai o Ministério Público, tá na cola. Quem é que sabendo que vai ser processado, vai pegar dinheiro dessa partilha desproporcional, o próprio Supremo vai ser acionado pra legislar, porque.
Princípio da legalidade da igualdade, se eu tenho um Senador aqui que que pode e outro não pode, eu tô violando a Constituição pelo princípio da igualdade. Então nós vamos acabar dentro do próprio judiciário se for necessário. Candidato eh o Brasil desde Fernando Henrique quando ele instruiu a reeleição
Existe uma máxima de que o primeiro mandato ele não vale porque acaba que o não vale no sentido de o presidente evita algumas pautas que não são populares pra que ele tenha capacidade de se reeleger e com isso fica quartelado e dependente também de um cenário político não tão favorável
Por conta dessa necessidade dele manter aí o seu nome com a aprovação popular. A senhora é a favor da reeleição ou a senhora enxerga que alguns regimes que já foram propostos como por exemplo o final da reeleição e o mandato de cinco anos sem poder assim dar prosseguimento? Ou
O parlamentarismo, outro forma de regime que trouxesse uma gestão mais assertiva pra aquilo que o Brasil precisa nesse momento.
Bom, primeiro em relação ao presidencialismo, parlamentarismo, quem tem dizer é o povo, é só a população através de um plebiscito que pode dizer se é presidencialismo ou parlamentarismo. E a gente tem um sentimento, assim, por algumas pesquisas que a população prefere hoje o presidencialismo. Então, essa é uma questão que não pode ser a minha vontade ou aquilo que eu penso que tem que prevalecer.
Tem uma série de outros pontos. É, e mas seria uma jabuticaba. Eu no primeiro momento até pensei, é uma jabuticaba brasileira, né? Eh eu até pensei num semipresidencialismo, eu cheguei a pensar nisso, mas com esse congresso não é, não é, é impossível. Agora, o fim, eu já fui a favor da reeleição, eu fui reeleita prefeita
Hoje eu tô convicta que é o grande câncer, o grande mal do Brasil. Inclusive já falei isso mais de uma vez, falei isso no debate e que eleita presidente da república, a primeira coisa é registrar em cartório e entregar na câmara, no Senado e no TSE
Com documento registrado em cartório que não sou candidato a reeleição por uma única razão, por uma única razão. E aí eu vou ter a lei se me permite? É. A senhora seria também favorável a findar o o segundo mandato, buscar um diálogo com o congresso, com o Senado pra que se possa de fato criar aí uma
Eh já que a senhora não seria não buscaria reeleição. Mandar pro congresso. Mandar pro congresso da reeleição.
Começando pela nacional. Porque resolveria. E é com mandato de cinco anos pro futuro, esse agora não pode porque a lei não pode, né? Só pra deputado tava falando que a gente quer um ano a mais se for eleita, né? Esse ano esse mandato seria de quatro anos e mandar pro Congresso Nacional o fim da reeleição, é o grande câncer hoje do Brasil.
Porque eu vi pela experiência, todo mundo queria aprovar as reformas, o Temer como só teve dois anos e não era candidato a reeleição ele conseguiu aprovar as reformas, inclusive a reforma do ensino médio que eu falo que é a grande reforma a mãe de todas as reformas. Eh só vai conseguir governar o Brasil, quem fizer a reforma tributária.
Quem diminuir os impostos pra fazer a máquina gerar, é a neutralidade pra indústria conseguir abrir novas novas portas.
Né? Novas oportunidades de emprego. E a reforma tributária não vai sair do papel se tiver um presidente que eh não não tenha eh digno. Trabalhar pautas impopulares. É é
Não, e não é só por isso, sabe por quê? Eu digo, eu vou dizer uma coisa, a reforma tributária vai dar um poder tão grande pro Presidente da República, porque a reforma tributária vai fazer o Brasil voltar a crescer, gerar emprego, renda. Então, a popularidade do Presidente da República com a reforma tributária, ela vai ser astronômica.
E muitas vezes você tem embate, você tem razão em relação aos parlamentares. Se o presidente não assumiu o compromisso que é pelo fim da da da reeleição e que ele não vai pra reeleição com documento registrado em cartório, provavelmente ele não aprova nenhuma das duas eleições. Fica a minha dica então pra eu colocar no seu plano de governo essa sugestão porque eu acredito que muitos brasileiros pensam.
Como eu, que isso de fato acaba atrapalhando e não contribuindo aí pro pra força da nossa democracia. Candidato, a gente vai chegar ao fim, mas antes de finalizar, eu gostaria primeiro de agradecer essa participação, hoje a senhora tá falando pra mais de quatrocentos municípios de Minas Gerais, uma audiência de milhões de mineiros que acorda cedo, que vai trabalhar
Pra fazer esse país nosso prosperar. E olhando pra o nosso estado, o que que o mineiro que tá te assistindo agora te ouvindo, pode esperar da candidata Simone Tebet em casa ser eleita, qual olhar que você terá pra nossas Minas Gerais.
O Minas Gerais é um dos estados mais ricos da Federação Brasileira e a síntese do Brasil realmente, porque aqui tem um pouco de tudo, né? Aqui tem um pouco da da tem um pouco da pobreza nordestina aqui no norte do estado, tem a o avanço, desenvolvimento do sudeste.
né? Porque tem mineração no seu subsolo, um dos estados mais produtores do Brasil, tem no agronegócio, seu grande carro chefe aqui também na agroindústria e na própria industrialização. Então, nós queremos que o Brasil que tem em Minas, mas Minas por conta disso também e por fazer parte de um Brasil tão plural tem as suas deficiências, as suas as
As debilidades é para trazer pra Minas o que nós vamos fazer pro Brasil na área da educação.
De qualidade e numa grande regionalização da saúde, também um pouco nos moldes dos consórcios de Minas Gerais. Nós queremos levar também isso pra para o Brasil. Mas no caso específico de Minas, dentro dos quatro eixos, nós temos um eixo que é o eixo que a gente fala que vai ser o governo participativo e o governo parceiro da iniciativa privada.
Nós só vamos crescer se nós fizermos um grande projeto de logística no Brasil, inclusive em Minas Gerais. Ferrovias, estradas duplicadas, portos, aeroportos, cabotagem. Isso com a iniciativa privada, nós sabemos os gargalos da logística.
Nós sabemos que Minas tem ido lamentavelmente é campeã, lamentavelmente eh na em rodovias da morte, em rodovias que se perdem vidas e se perdem prematuramente. Então eh duplicar essas rodovias.
garantir segurança a essas rodovias, nós sabemos que tem o problema embora agora parece que mais solucionado, que tem um recurso aí pro contorno, mas nós temos um problema antigo do metrô pra questão da mobilidade urbana, especialmente aqui em BH, né? E temos a questão de ferrovias, mas isso é com parceria da com a iniciativa privada, dinheiro público não existe pra
Isso, a gente tem que buscar parcerias da iniciativa privada. Se nós garantirmos e o nossa candidatura se propõe a isso. Nossa candidatura é capaz de acabar com a polarização e garantir segurança jurídica, previsibilidade e responsabilidade. Se a gente fizer isso com o desenvolvimento sustentável, nós vamos ter
Bilhões de dólares que vem de investimento estrangeiro em parceria com a iniciativa privada pra que a gente possa rasgar o Brasil de obras de infraestrutura. Eu dou um exemplo que eu sempre repito, nós temos quarenta projetos parados desde a época do Temer e aí agora aqui de ferrovias no Brasil.
Vinte e três dos quarenta são chamados filé mignon, todo mundo quer, só não vem pro Brasil porque não acreditam hoje no sistema comé que está, nós não garantimos segurança jurídica, nós não tamos não damos estabilidade.
E desses vinte e três projetos, inclusive de ferrovias que existem inclusive em Minas Gerais, eles tem condições nos próximos anos de colocar, de injetar cem bilhões de reais no mercado.
Significa empregos diretos e indiretos algo em torno de dois milhões e meio de empregos diretos e indiretos. É isso que nós precisamos. Fazer o Brasil voltar a crescer, gerar emprego e renda pra população. Candidato, eu te agradeço mais uma vez, em nome de toda a audiência da rede noventa e oito, é um prazer tê-lo conosco, obrigado pela excelente entrevista, pela educação, pela disponibilidade.
Mansum mato-grossense desejo eh uma tranquila campanha no qual a senhora consiga ampliar aí a sua voz e que todos ouçam e que tomem a sua melhor decisão aí no final do pleito eleitoral. Imagina eu que agradeço a todos, muito obrigada.
Termina aqui a entrevista com a candidata Simone Tebet na série de entrevistas que fazemos com os candidatos à presidência da república e nós voltamos amanhã com mais uma edição do noventa e oito Povos. Até lá. Termina aqui, noventa e oito
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