Olá, boa noite. Sejam muito bem-vindos ao Roda Viva. Estamos ao vivo para todo o Brasil pela TV Cultura e emissoras afiliadas. E nas telas do mundo todo, por meio das plataformas digitais. Damos início hoje às sabatinas com os principais candidatos à presidência da república aqui no Roda Viva.
A nossa primeira convidada representa uma coalizão de quatro partidos. Ainda assim teve a sua postulação questionada por setores da sua própria legenda e também das siglas aliadas.
Sua missão é impor essa candidatura a despeito de defecções e tentar furar até aqui muito cristalizada, preferência do eleitorado por Lula ou Jair Bolsonaro. Pra isso ela aposta numa chapa cem por cento feminina na experiência do executivo e no legislativo
E no discurso até aqui ainda não tão eficaz de que haveria espaço pra um centro em meio a essa polarização. O Roda Viva recebe a senadora pelo Mato Grosso do Sul e candidata da aliança MDB PSDB, cidadania e PODEMOS, Simone Tebet.
Simone Tebet é senadora, advogada e professora universitária, a Sul-Mato-Grossense tem cinquenta e dois anos, é casada e tem duas filhas, com apenas dezesseis anos foi aprovada na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em dois mil e dois, aos trinta e um anos, se elegeu deputada estadual. Foi a primeira mulher eleita prefeita de Três Lagoas, sua cidade natal, sendo reeleita com quase oitenta por cento dos votos. Em dois mil e dez, tornou-se a primeira vice-governadora do Mato Grosso do Sul.
Quatro anos mais tarde foi eleita senadora. Foi ainda a primeira mulher a presidir a comissão de constituição e justiça do Congresso Nacional e a primeira mulher a disputar a presidência do Senado em cento e noventa e oito anos. Ela disputa pela primeira vez o Palácio do Planalto e sua vice é a também senadora Mara Gabrili do
PSDB. Para entrevistar Simone Tebet nós convidamos Catherine Vieira editora executiva do Valor Econômico, Thiago Bronzato, diretor da sucursal de Brasília do jornal O Globo. Thais Oyama, apresentadora do Linhas Cruzadas na TV Cultura e colunista do Uol.
Cíntia Martins, âncora do Jornal da Noite na Band e apresentadora do Pretoteca na BandNews FM e Renato Machado, repórter do jornal Folha de São Paulo em Brasília. Contamos ainda com o raio X em forma de desenho do nosso Paulo Caruso.
Antes de começar eu queria dar algumas informações.
As nossas entrevistas com os presidenciáveis terão duas horas de duração. As respostas dos candidatos serão conferidas em tempo real pela agência de checagem aos fatos. E eventuais imprecisões ou informações equivocadas serão submetidas por nós aos candidatos ao longo do programa.
Foram convidados os quatro primeiro colocado primeiros colocados na pesquisa Datafolha do dia vinte e oito de julho. Em caso de empate dentro da margem de erro nós convidamos o candidato que aparecia numericamente à frente. Agora sim boa noite senadora. Muito obrigada por estar aqui com a gente nessa noite.
Obrigada, Vera. Eu que tenho que agradecer em nome da democracia a oportunidade que você através do programa Roda Viva, doutor Maluf, diretor presidente da TV Cultura. Dá a todos os nossos candidatos de poder debater o Brasil real, apresentar o nosso programa de governo e as soluções reais pra esse Brasil
que hoje clama por justiça, clama por um país mais justo e mais igualitário pra todos se me permitir
eu gostaria de dizer que não venho só vim acompanhada dos presidentes do PSDB e do MDB e também pela já foi vereadora Sonia representando cidadania estou acompanhada aqui inclusive de uma equipe valorosa de colaboradores Aline que foi secretária posso
Posso rapidinho? Só cumprimentar? Mas é porque tem bastante gente no tem muita gente mas enfim eu queria deixar por último então aqui um agradecimento especial a minha agora vice-candidata a presidência da república Mara Gabrilli que está com seus colaboradores aqui a Rose e o Eduardo. Certo vamos nós temos duas horas
Dava tempo de eu cumprimentar todo mundo. Duas horas passa assim ó. Então vamos lá. Eh eu queria começar pelo ponto que eu destaquei no texto de abertura que foi esse questionamento preliminar a sua candidatura antes da convenção. A senhora praticamente teve de superar uma corrida de obstáculos pra se sagrar candidata.
queria saber que garantias a senhora tem dos dirigentes do seu partido de que a partir de agora a senhora não vai ser cristianizada ou seja abandonada a própria sorte e pra que a gente não fique numa coisa subjetiva eu queria saber com dados objetivos senhora vai ter recursos eh suficientes do fundo partidário do seu partido e dos demais
pra fazer uma boa campanha, viajar, ter uma equipe pra botar programa de TV no ar, contratar pesquisas, a gente sabe que isso custa caro. Sem dúvida Vera. Pois é, há oito a oito meses que eu tenho que responder questões como esta.
ah do final do ano passado pra esse ano o questionário diziam que eu não virava o ano candidata. Virei deixando pra trás uma série de candidatos da envergadura de ex-ministros de estado, presidente do Congresso Nacional. Depois que não passaria o Carnaval que PSDB não abriria mão se fosse como aconteceu com João Doria e ele assim que soube do resultado
foi o primeiro a dizer que estava abrindo mão da candidatura a nosso favor. Passamos por uma convenção onde diziam que nós não teríamos voto. Tivemos noventa e sete por cento da dos votos favoráveis a nossa candidatura. A judicialização se deu em poucas horas foi resolvida. E hoje estou candidata não só pelo MDB mas
Pelo MDB, pelo PSDB, pelo Cidadania e pelo Podemos. Isso me coloca inclusive como segunda candidatura com o maior número de partidos.
Eh não tenho dúvida que o MDB é o maior partido do Brasil Vera. E óbvio que a gente não tem a unanimidade. Nunca tivemos e sabemos disso. Mas nós temos a unidade do partido. E não vamos esquecer que esse é um partido municipalista. Sua força não está nos governos estaduais. A sua força está na base nos municípios. Estão nos núcleos do partido e nos
não vamos também nos esquecer nós temos a capital de São Paulo com doze mil doze milhões de eleitores que é hoje governada por um emedebista que está conosco está em em plena campanha a nosso favor. Então não tenho dúvida que estamos prontos pra cumprir esta missão o dinheiro que foi declarado do fundo já está lá
TSE e o MDB aportou trinta milhões de reais como teto. Não significa que nós precisamos gastar tudo isso porque democracia tem que se fazer também respeitando o dinheiro público. E eu quero gastar o menos possível. E quero já de adiantar o seguinte. Embora em alguns momentos vou ter que fretar avião é natural. Mas sempre que possível vou continuar viajando com o avião de carreira
Porque é a forma que tenho também de mostrar que a nossa candidatura é diferente. Está certo, Taís, por favor. Boa noite, senadora.
Senadora o presidente Jair Bolsonaro em entrevista dada agora a pouco citou o seu nome dizendo que a senhora como ele já defendeu o voto impresso e já levantou dúvidas sobre a segurança da urna eletrônica. E de fato em dois mil e quinze a senhora votou a favor do voto impresso e levantou
Sobre a urna eletrônica dizendo o seguinte, será que o meu voto depositado lá depois de processado se concretiza? Eu pergunto a senhora, a senhora mudou de ideia em relação a segurança da urna eletrônica ou a senhora continua como o presidente Bolsonaro tendo dúvidas a respeito da segurança da urna eletrônica
Vera, primeiro que eu nunca duvidei da Taís, desculpa, eu estava aqui com a Vera agora e com a Thaís. Eu nunca duvidei da segurança das nas urnas. Se você olhar a frase toda, que inclusive está na TV Senado pra todo mundo acompanhar. Nós estávamos naquele momento discutindo uma minireforma partidária eleitoral. Mas que a maioria absoluta dos senadores
e dos deputados federais aprovaram essa reforma e ali nós queríamos dar uma certa segurança para o eleitor que havia tido um questionamento sobre a segurança das urnas e foi quando disse o eleitor quer saber será que o meu voto então foi nesse contexto que eu fiz.
Nós inclusive derrubamos o veto da presidente Dilma. Não só votamos como derrubamos o veto da presidente Dilma a favor duma duma dum voto impresso.
Mas depois disso se passaram sete anos onde nós fizemos audiências públicas, o TSE esteve conosco, repito, foi num bojo de um contexto e depois ficou muito esclarecido. E aí quero fazer só uma defesa em relação as urnas eletrônicas e ao resultado. Com o voto impresso nós todos fomos convencidos que não só eh
urnas são seguras como voto impresso poderia sim aí sim corromper a democracia e as eleições porque com voto impresso você poderia estar vendendo o seu voto você imprime e depois você diz que voltou e comprova que votou e recebe dinheiro então havia aí uma série de questionamentos que foram todos
naquele momento foram sete anos passaram sete anos e eu sou a primeira a apresentar junto com os demais partidos nós apresentamos no TSE um manifesto não só a favor da paz, da não agressão na no caso na nesse período eleitoral no combate a fake news como também dizendo do nosso mais
Absoluto respeito e reconhecimento da segurança das urnas em que nós vamos estar ser os primeiros também a aceitar o resultado seja ele qual for no dia dois de outubro. O presidente se enganou então senadora
Ele fala por ele. E eu falo antes de passar pra Catherine ainda em relação a isso senadora esse entendimento de que seria possível quebrar o sigilo do voto a partir da impressão do voto só foi possível porque o TS o STF derrubou algo que vocês votaram e como a senhora mesmo disse
existiram e derrubaram o veto da presidente Dilma. Tudo isso foi iniciado pelo senador Aécio Neves que tinha sido derrotado um ano antes e colocou em dúvida a lisura das urnas. O PSDB hoje está com a sua candidatura. Não é aí o ovo da serpente disso que hoje em dia ameaça a estabilidade inclusive do processo
Vera eu me lembro naquele momento salve engano foram quase sessenta dos oitenta e um senadores que votaram e mais de trezentos ou trezentos e cinquenta deputados federais depois vocês chequem por favor faz sete anos que votou pela derrubada do veto da presidente Dilma mas não foi só os tribunais superiores nós fizemos audiências públicas eu participei da CCJ
Inclusive pra inclusive discutir essa questão e ficou tudo muito esclarecido. Repito, são sete anos. Ou seja, vocês erraram nessa votação. Eu acredito que sim, a medida que estava no bojo de um processo
e nós não tínhamos ali entre tantas coisas discutindo nós achávamos que estavam fazendo um bem no sentido de dar um conforto a uma parcela da população que questionava. Mas como eu disse são sete anos eu mesmo não sabia por exemplo e não tenho problema nenhum de reconhecer isso que a urna não está ligada na internet. Nós não sabíamos
disso naquele momento, faltou algum tipo de esclarecimento antes da votação. Certo, Catherine, por favor. Boa noite, senadora. Boa noite. Eh, queria ãh
Perguntar, a senhora tem uma base aí de apoio eh grande no setor produtivo? Ah entre empresários, ahm mercado financeiro, divulgou recentemente uma equipe aí com nome de economistas, conhecidos, advogados.
Mas vai enfrentar aí ah dois candidatos um que tem uma uma arsenal digital imenso eh e o outro que tem um apelo popular grande ah e os dois estão liderando as pesquisas. Pra saber se tem também nomes na sua campanha na sua no seu no seu programa e nas suas articulações.
Eh de estratégia digital qual será a sua estratégia digital e e também de articulação popular com comunidades ou no Nordeste como é que você pretende enfrentar eh esse desafio de se de deixar de ser a candidata só do PIB pra também ser candidata do
Uma coisa mais ampla, né? Do povo. Bom, primeiro Catherine que eu não sou candidata do PIB, eu não sei o que que é isso. Eu quero dizer que eu sou candidata do campo democrático. Eu sou candidata dum centro. Eh dum centro que se faz necessário nesse momento de tanta polarização.
Eu sou a entendo que sou o verdadeiro voto útil. Se o Brasil precisa crescer, gerar emprego e renda e é isso que nós precisamos matar a fome de trinta e três milhões de brasileiros de quase cem milhões se não for mais de brasileiros que estão agora neste momento com algum tipo de insegurança alimentar. Seja leve, moderada ou grave.
Quem pode garantir a estabilidade, a segurança jurídica pra que o Brasil volte a crescer e gerar emprego é a candidatura do campo democrático é nossa. Que tem condições de garantir
paz, pacificar o Brasil, unir o Brasil pra que o Brasil volte a crescer. Então diante desse cenário, eu estou falando, nós estamos falando dos maiores partidos do Brasil. Nós estamos falando do MDB que tem no seu núcleo o MDB afro, diversidade, socioambiental. É a base do MDB inclusive que me chamou pra ser candidata à presidência da república. Então nós já
tamos com o chão, nós já estamos com essas pessoas em todos os cantos do Brasil. É verdade, não sou conhecida. Vera comentou, nós levamos oito meses pra impor a nossa candidatura, porque as pessoas não acreditavam na nossa resiliência, não conhecem a minha coragem, a minha capacidade de eh me defender o Brasil
Brasil que nós tanto amamos e que hoje está tão judiado por essa polarização ideológica odiosa. Então diante de tudo isso eu posso só dizer que na terça-feira nós estamos prontos pra apresentar o nosso programa de governo e toda a equipe. E a equipe ela é feita pelos núcleos dos nossos partidos. Não só pros grandes economistas, as pessoas que
Entendem o Brasil mas de pessoas do chão que conhecem a realidade brasileira e que estão somando conosco num projeto de país.
Cíntia senadora boa noite boa noite a todos e todas pegando o gancho na pergunta da Catherine ela falou sobre apelo popular a senhora em várias eh entrevistas já falou a respeito da sua posição na sociedade como uma mulher privilegiada que teve acesso a faculdades a
Idiomas, ET cetera, de estar num lugar realmente privilegiado da sociedade. E o eleitor em geral vai em busca de um espelho mesmo e por isso vence quem se comunica melhor com ele. Quem a senhora é, como a senhora pensa, de onde a senhora vem, o quanto que a sua trajetória se aproxima desse eleitor popular, perdão, a qual a senhora busca representar.
Bom primeiro sítio aí é verdade na minha casa nunca faltou pão mas também nunca faltou fome de justiça
Eu venho de uma família extremamente religiosa e de uma família que teve no meu caso como referência um pai que durante quarenta anos lutou na política e sempre defendeu com o espírito público e com muita ética os interesses do Brasil. Então este é o meu berço. Eh o meu berço é de alguém que fez direito porque justamente
Fome de justiça e que é professora, minha verdadeira vocação.
a única forma de nós transformarmos o Brasil garantirmos justiça social e colocar como prioridade absoluta educação pela primeira vez na história como agenda prioritária. E esta é minha verdadeira missão. Eu sou mulher portanto eu me identifico com cinquenta e três por cento da população brasileira que hoje não está
nem em vou tentar voltar ao passado muito menos permanecer com o presente. Eu sou uma cidadã, sou professora, eu sou mãe e é com esta verdade que eu vou estar me apresentando ao Brasil a partir do momento de terça-feira quando eu puder pedir voto. Essa é a minha identidade, a identidade de uma mãe, de uma mulher, de uma professora
De uma cidadã que é temente a Deus e quer um Brasil justo.
que não aceita mais que essa polarização esteja levando o Brasil para o abismo e que tenhamos hoje dois candidatos que despontam na nas pesquisas que tem altos índices de rejeição e que não tem a coragem de se apresentar ao Brasil e apresentar as suas propostas. Nós estamos aqui exatamente pra falar olhando no olho, apresentando
A nossa verdade, o nosso programa é dizendo, nós temos a solução pro seu problema, que é erradicar a miséria, como nossa primeira agenda social erguer erradicar a miséria com uma transferência de renda permanente sim.
é fundamental isso porque quem tem fome tem pressa mas não só dar o peixe ensinar a pescar essa transferência de renda ela vem e ela vai vir com condicionantes vacina no braço criança na escola assistente social vendo se a mulher não está sendo vítima de violência com toda essa situação e qualificação dessa juventude desse
pra que ele entre no mercado de trabalho mas também repito como ponto principal pra que a gente possa mudar em uma década, em dez anos toda uma sociedade através de uma educação de qualidade. Thiago. Boa noite senadora, tudo bem?
Senador, uma reportagem publicada hoje pelo Globo revelou que no último ano o Ministério Público Federal abriu trinta e oito trinta e um procedimentos pra investigar denúncias de violência política contra mulheres, uma média de dois, mais de dois casos por mês. A senhora já foi vítima?
De ataques desse gênero? Você quer eh você quer que eu conte quantas vezes? Posso dar inúmeros exemplos de todos os tipos. É impossível uma mulher hoje que vá pro mercado de trabalho. Começa aí pelo mercado de trabalho que não sofra algum tipo de violência. A começar pela diferença salarial.
Eh não é fácil ser mulher no Brasil.
mulher que resolve sair de casa, ganhar o seu sustento, ter a sua independência, sustentar a sua família, ela já começa recebendo a maior das violências. Por isso que a bancada feminina aprovou, conseguiu aprovar e está parada na Câmara dos Deputados a igualdade salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho com as mesmas funções e com e com o mesmo perfil.
inclusive eleita presidente da república eu tenho duas grandes metas uma reforma tributária urgente no primeiro dia entregar e pedir pro presidente da Câmara dos Deputados colocar como projeto número um do ano de dois mil e vinte e três a aprovação do projeto que o salário entre homens e mulheres. Essa é a maior violência que a mulher brasileira
Pode sofrer eh fora de casa porque dentro de casa nós sabemos que a violência doméstica no caso da violência política nós da bancada feminina eu era líder fui a primeira líder da bancada feminina nós aprovamos um projeto que criminaliza a violência política violência política hoje no Brasil é crime e sim
a primeira vez eu não me canso de falar isso até como um estímulo pra quem está nos acompanhando passe a ter coragem de enfrentar a primeira vez eu fui chorar no banheiro porque eu não sabia o que fazer segunda vez eu tentei reagir e não consegui reagir mas fui infeliz na minha resposta terceira vez eu respondi de igual pra igual se levantarem o dedo
eu levanto de volta. Se gritarem comigo eu grito de volta. Porque eu tenho um compromisso. Eu represento também de alguma forma cinquenta e três por cento da população brasileira. Que hoje é eco e precisa ser voz. Que hoje é coadjuvante precisa ser protagonista de sua própria história. Então sim já já recebi mais de uma vez violência
agora recentemente mesmo nas redes sociais através eh de fake news e através de ataques pejorativos mas isso só me fortalece isso só me dá força pra saber que é sinal que eu estou no caminho certo e que nós temos uma missão ainda com o Brasil de respeitar as mulheres e combater de forma decisiva
No Brasil e ela passa inclusive por tirar o atual presidente da república do poder. Porque ele dá o maior exemplo. Ele estimula o ódio em todos os sentidos. O ele ataca as minorias. E ela ataca a mulher porque na sua na no seu gracejo ele diminui a mulher na sua condição de ser.
Renato. Boa noite senadora, tudo bem? Senador Ana, a sua fala inicial a senhora ironizou um pouco as críticas eh das pessoas que não acreditavam que eu sou a candidatura iria pra frente. Por outro lado também a campanha da senhora sempre falava, ah a candidatura da Simone vai crescer na virada do ano.
Vai crescer depois das inserções de televisão. O seu nome está oito meses. Na disputa. E a senhora vem oscilando entre um e dois por cento só. Por que que a senhora não cresceu? Porque eu ninguém me levava a sério Renato. Exatamente por isso. Eu virei o ano as pessoas dizendo que eu não era candidata.
Depois fomos o período de Carnaval dizendo não o PSDB vai impor a candidatura e assim foi. Eu tive que eu sou candidata efetivamente é praticamente cinco dias. Há cinco dias que as pessoas falaram bom tudo que podia acontecer já aconteceu com a candidatura da Simone. Né? E viram
pela primeira vez agora as pessoas reconhecem não só oficialmente como a nossa candidatura que representa efetivamente o campo democrático. Agora começa o jogo, treino é treino, jogo é jogo e eu estou pronta pra jogar. Tem os melhores como como a nossa eh Mara Gabrilli que é a nossa candidata a vice-presidente da República que está animadíssima também.
E agora é é me tornar conhecida e mais uma vez agradecer a oportunidade que a imprensa está dando de através da sabatina nós podermos apresentar o Brasil. Então com isso a gente fecha o nosso primeiro bloco dessa sabatina com a senadora aí candidata do MDB Simone Tebet vai pra um breve intervalo e volta já já. Sai daí.
Inovar para evoluir Bradesco.
Dá pra ser otimista na beira do abismo? A gente está numa fase que vem que vai durar pouco tempo que é da chegada triunfal dos robôs.
Robôs estão vindo ou a gente aprende essa história de amarmos uns aos outros como a nós mesmos ou a gente não vai poder ensinar isso pra pra eles, pros robôs, como é que a gente vai ensinar os robôs a nos amarem, se a gente não sabe se amar? O neurocientista e contra mestre de capoeira Cidarta Ribeiro tá no Provoca pela segunda vez com novidades.
É terça, dez da noite. No Legião Estrangeira desta quarta-feira, o cerco, a imprensa na Nicarágua, esporte e política e em tempos de guerra.
Brasil, crescem os movimentos em defesa da democracia. Legião estrangeira com Alberto Gaspar. Quarta, dez da noite, logo após o Jornal da Cultura.
Quarta, o Giro Econômico, qual investimento para formar um campeão? Esporte e economia cada vez mais unidos. Indústria da beleza, a venda de cosméticos dispara no Brasil. Giro Econômico.
Os vários lados da economia, como Maria Manso e Ricardo Senes. Quarta, onze da noite e reapresentação quinta, seis e meia da manhã. Quinta-feira no Opinião. Você já deixou de conversar sobre política com amigos e familiares? Pra evitar discussões?
Metade dos eleitores brasileiros sim. O impacto da polarização em nossa saúde mental. Como avançar no debate político e não se deixar levar pela emoção? Esperamos você nessa conversa às oito e meia da noite. Até lá.
No Linhas Cruzadas desta semana o vamos discutir se é possível ser racional o tempo todo em todos os aspectos da vida.
De um modo geral a política é considerada um campo irracional. Ponder, se a racionalidade significa pensar o bem público, os políticos são seres racionais. Os pontos de vista do bem público nem sempre.
Do ponto de vista de uma racionalidade interesseira de sobrevivência própria, sim, mas do bem público, infelizmente nem sempre. Linhas cruzadas nesta quinta, dez da noite.
Nessa sexta-feira o Estação Livre abre espaço pra discutir os usos da cannabis. É droga ou remete? Pra que que serve? Você é a favor ou contra a descriminalização? Iara Vicente, Juliana Borges ajudam a entender os aspectos sociais e
Políticos envolvendo o assunto. É nessa sexta-feira às dez da noite no Estação Livre. Dá pra ser otimista na beira do abismo? A gente está numa fase que vem que vai durar pouco tempo que é da chegada triunfal dos robôs. Os robôs estão vindo.
Ou a gente aprende essa história de amarmos uns aos outros como a nós mesmos ou a gente não vai poder ensinar isso pra pra eles, pros robôs. Como é que a gente vai ensinar os robôs a nos amarem se a gente não sabe se amar? Por
Istamus de volta com Roda Viva que hoje entrevista a candidata do MDB Simone Tebet.
A senhora tem sido crítica à PEC dos precatórios aprovada no ano passado. A senhora fala em PEC do calote. Mas a senhora votou nos dois turnos a favor dessa medida. Da mesma forma a senhora votou a favor da PEC Kamikase.
também eh burlando ali de certa forma um regimento da casa porque não passou pelas comissões, foi escrito no plenário eh subverteu a lei eleitoral, todos os marcos eh de ajuste fiscal, esse não foi um voto irresponsável do ponto de vista fiscal e populista senadora e a
Sou seu discurso pró responsabilidade fiscal? Populista por parte do presidente da república sem dúvida nenhuma.
Essa foi a razão principal, Vera, porque eu saí candidata à presidência do senado contra meu querido amigo Rodrigo Pacheco. Ele era o candidato do presidente Bolsonaro. E é inadmissível você ter uma democracia dois poderes onde um pode subjugar o outro.
Agora infelizmente o presidente do congresso está tendo que pagar a conta pro presidente da república. Então vamos lá na PEC do calote. Eu fui a responsável com mais quatro eh senadores de diminuir o prazo do calote que era praticamente. Eu não sei se lembro se era vinte anos encurtar o prazo da PEC dos da da PEC do calote. Era uma dúvida
que eu não era uma escolha de Sofia ou era votar a PEC?
ou votar contra o auxílio Brasil. Nós não podemos falar no Brasil que o do auxílio-brasil da da dos precatórios também. O problema é que da forma como vamos falar das duas porque ela tem a mesma forma. As duas chegaram no Senado, as duas nós não tivemos oportunidade de discutir nas comissões. As duas eu implorei, está
Lá nos registros do Senado eu implorei pro presidente Rodrigo Pacheco inclusive mandar pra CCJ nem que fosse por quarenta e oito horas pra que a gente pudesse tirar os excessos e aprimorar. E eu não era mais lida e as duas era votar ou não.
me desculpa mas eu sou mãe eu não posso deixar uma criança dormir com fome porque estou preocupada com eleição. O projeto eleitoral. Marcos Legal. Não não. De forma alguma. Estava dentro. Nós nós aprovamos dentro das regras. O problema é que nenhum líder destacou o que precisava ser destacado pra dar conforto pro senado
Votar. Tanto que foi praticamente por unanimidade. Só teve um voto contra. O problema foi o presidente Bolsonaro ter colocado ali no no último minuto do segundo tempo do jogo. Por que que ele não apresentou esse projeto no início do ano pra que a gente pudesse trabalhar e apresentar pro Brasil a melhor forma?
Esta é a questão. Então você não tem uma escolha de Sofia aí. Como mãe eu jamais deixaria de aprovar um auxílio Brasil de seiscentos reais. De forma alguma. Você tem imagina uma criança ter que esperar seis meses pra ter direito a comer com qualidade? Nós estamos falando de uma geração perdida.
Nós estamos falando de pelo menos é pelo menos porque é muito mais do que isso tem cinco milhões de crianças que vão dormir com fome hoje. Como mãe não poderia votar contra como
praticamente noventa e nove por cento dos senadores votaram contra. O problema é isso. O problema é hoje um Congresso Nacional refém do presidente da república que tem que pagar a conta pelo orçamento secreto e um presidente da república que poderia ter apresentado essa PEC no início do ano pra que a gente pudesse fazer o dever de casa e não fazemos. E se você me per
Ainda eh não vamos esquecer Vera né? Triste o episódio de hoje ter um senado que está trabalhando no no no modo no modo remoto. Acabamos de aprovar uma reforma tributária, uma desculpa uma medida provisória modificando a CLT por medida provisória em menos de duas horas que ela chegou da Câmara dos Deputados pro Senado.
Certo? Está aberta a roda, Taís tinha pedido. Senadora, a senhora relatou agora há pouco ao Renato as dificuldades que a senhora enfrentou pra consolidar a sua candidatura, inclusive dentro do seu partido e aliados. Na semana passada a senhora disse que
O PT havia tentado na última hora até puxar o tapete da sua candidatura e disse que essa história ainda seria contada. Eu gostaria de saber o que que impede a senhora de contar agora o que a fez, o que motivou a senhora a fazer essa acusação contra o PT e o que fez o PT?
Não, não me impede Taís, eu só quero vim pra falar de Brasil, né? Das soluções reais pro Brasil. Não precisa estar ali. A fotografia está lá. Dificuldade acaba só querendo a senha. Olha, tem que ficar de olho, a Simone não é fora não é carta fora do baralho. E alguns que
onde a gente nunca discutiu isso que dentro do MDB tem ex-ministros do presidente Lula eu respeito os meus colegas senadores que tem eh uma história com esse presidente Lula começaram a questionar depois de já terem participado de outras reuniões a minha candidatura tanto é que ela foi judicializada por um prefeito do interior de Alagoas é só olhar
Fotografia que inclusive eu disse que é uma umas fotografia antiga porque é só a repetição da fotografia de da época do petrolão. Então é nesse sentido. Mas a a imprensa já contou essa história. Só olhar nos anais da da história e vocês vão ver do que eu estou falando.
Cinto. Senadora, a senhora falou agora a pouco do absurdo da alteração da CLT, mas eu quero trazer justamente essa questão trabalhista aqui no Brasil, que ganhou contornos muito delicados nos últimos anos, né? O IBGE com dados recentes mostra que a gente tem trabalhadores informais no número que a gente nunca teve antes, são cerca de trinta e nove milhões e trezentos mil, é o maior desde dois mil e quinze.
o número de MEIS, né? Que são os microempreendedores individuais, hoje é de doze milhões e meio no Brasil, é um cenário que muitas vezes é lido como se o país fosse empreendedor, com o lado positivo do empreendedorismo, quando na verdade é a precarização do trabalho, né? Uma vez que grande parte desses empregados estão perdendo os direitos, né? Direito à CLT inclusive e a senhora já declarou que quer acabar com a
Mas ao mesmo tempo a senhora votou a favor da reforma trabalhista que ajudou a aumentar essa informalidade no Brasil. Que resposta a senhora dá pra esse trabalhador que está perdendo esses direitos e está cada vez mais informal e sem a geração de empregos que a reforma trabalhista prometeu lá atrás? Cintia, a informalidade não se deve a CLT.
A informalidade SITEVE é um país que não cresce. Que aliás não cresce é nas últimas nos últimos quarenta anos. São quase quatro décadas que o Brasil cresce a um por cento o país que é o celeiro do mundo. Um país onde se plantando tudo dá. Um país onde você tem todos os climas, microclimas, você tem minério, você tem uma diversidade econômica. E mas você
Faz o dever de casa. Na realidade a reforma eh trabalhista ela veio inclusive pra garantir minimamente os empregos que nós ainda temos.
Repito, o problema do Brasil não é reforma trabalhista ou CLT, o problema do Globozinho é um governo que não conhece as mazelas, não conhece as nossas riquezas, não planeja nada e não apresenta nada pro Brasil. Por isso e quando eh nós falamos do nosso programa de governo, eu disse de duas dois grandes eh eu falei de dois grandes
Mas primeiro aliás se você me permitir disse vou repetir aqui. Né? Que eleita presidente o meu ministério vai te ser paritário de homens e mulheres. Cinquenta por cento de homens e cinquenta por cento de mulheres. E segundo nós vamos recriar o Ministério do Planejamento e do Orçamento.
Que ali nós vamos ter exatamente o que nós queremos pro Brasil com metas, com prazo pra analisar o próprio resultado e voltar a ter o controle da chave do cofre na mão do orçamento que hoje está lá sendo dividido com meia dúzia de de congressistas e colocando recursos sabe lá onde, porque nem eu como senadora da república tenho controle
desse orçamento. A reforma trabalhista foi um avanço. Nós garantimos
eh o aquilo que era estava na constituição e garantimos férias parceladas, teletrabalho que salvou no período da pandemia. É claro que precisamos avançar, nós temos a precarização de alguns serviços, nós temos a questão da uberização, nós temos ver que de que forma nós vamos abraçar e proteger e nós temos saída pra isso através esses
quase praticamente cinco milhões de trabalhadores que hoje vivem de aplicativos se vai ser em forma de uma associação pra que eles possam ter minimamente o direito depois a uma aposentadoria e agora um colchão pra em alguma eventualidade de perder o emprego conseguir ter dois, três meses como hoje existe o seguro desemprego
Mas a reforma trabalhista eu não vejo como retrocesso. Porque o problema do Brasil é que o Brasil não cresceu, não fez o dever de casa, não fez a reforma tributária, essa sim é a vacina econômica.
pra salvar o Brasil e por isso que o Brasil sem crescimento não tem emprego nem renda pra população. A questão da reforma trabalhista é uma das grandes bandeiras do ex-presidente Lula que está liderando as pesquisas que fala inclusive que deve reverter caso ele seja eleito. A senhora não reverteria. Então nós temos que aprimorar. O que nós temos é que proteger algumas categorias que ficaram pra trás até porque nós estamos falando de
forma que foi aprovada em dois mil e dezesseis ou dois mil e dezessete e de lá pra cá nós nós tivemos uma situação inclusive por conta da pandemia mas mesmo sem ela de uma de um crescente de um comércio hoje virtual de entregas então hoje nós temos cinco milhões de trabalhadores que estão descobertos na época a gente não tinha esse número e que vão precisar
A gente pode aperfeiçoar a reforma trabalhista mas nós não podemos retroceder no sentido de anulá-la. Thiago. Senadora, a senhora mencionou a pouco o orçamento secreto, né? E a senhora costuma dizer que é o maior escândalo eh de corrupção da história da república.
No entanto integrantes do seu partido foram beneficiados pelo orçamento secreto. Isso não causa um desconforto pra sua campanha? De jeito nenhum. Muito pelo contrário. Eles não tiveram comigo não estão comigo agora e não estiveram comigo sempre que eu denunciei. Aliás eu os denuncio desde o petrolão.
O Lula não tem a capacidade de fazer um meia-culpa?
né? Como grande orquestrador do do até então o maior escândalo da história da república que foi o Petrolão. Vamos aqui eh dourar a pílula. Nós estamos falando de um governo que primeiro usou o mensalão como mesada pra comprar o Congresso Nacional. Depois não a reeleição pra se manter no poder um petrolão dividindo com partidos políticos. É verdade
a culpa eu faço eh eh esse reconhecimento o governo do PT não faz até hoje nega que houve esse esse escândalo e depois agora hoje nós temos o orçamento secreto também com alguns mesmos personagens não tiveram comigo eu sempre lutei contra isso fui candidato tentei ser candidata
primeira vez a presidência do senado não fui naquele momento e agora fui candidata a presidência do do senado e não tive voto desses mesmos colegas. Os respeito enquanto senadores da república mas quero dizer que eles não representam o meu MDB. O meu MDB é o MDB de Ulisses Guimarães de Mário Covas de Tancredo Neves de Pedro Simon
O meu MDB é o MDB da ética, da responsabilidade, da redemocratização. Senadora antes de passar pros colegas só pra ficar o tema do orçamento secreto, a senhora tem dito que vai revogar, reverter
Como é possível fazer isso a partir do Palácio do Planalto se provavelmente quem se reeleger presidente da câmara ou do senado é a favor desse mecanismo e vai se reeleger graças a esse mecanismo. Primeiro que nós não sabemos se vão se reeleger. Mas segundo eu conheço um pouquinho de administração pública. Dei aula doze anos de direito administrativo
Exatamente como se administra uma cidade. Então um estado ou um país com uma caneta com uma caneta na mão determinando que todos os ministérios deem transparência absoluta.
absoluta do de onde está sendo aplicado o dinheiro público. Aliás essa tem que ser a regra número um. Né? A soberania popular é ele que vota pra que nós sejamos representantes. E o dinheiro é do povo. Nós só representamos esse mesmo povo. É isso. Com uma caneta na mão e transparência. Mas pra que a partir do momento que você der transparência Vera você vai provar que
O Congresso Nacional hoje você tem hierarquia de parlamentares de primeiro, segundo, terceiro escalão. E esse primeiro escalão é só meia dúzia. Então você vai fazer com que toda a maioria se indigne com isso. Aliás a imprensa já conseguiu
Esclarecer em alguns casos quanto que alguns senadores e alguns deputados tem em detrimento de outro. Mas os ministérios têm de dizer também o parlamentar que indicou aí? Sim, com transparência. Pra onde foi vamos falar de orçamento secreto muito rapidamente que
o Tiago me perguntou falou ah você falou do orçamento secreto porque vai ser o maior escândalo e eu disse isso no último dia do da da sessão da da dos do primeiro semestre do Senado Federal. Eu no último dia eu fui pra tribuna fazer um apelo aos senadores cuidado com a história do Senado Federal. Vocês estão não estão entendendo o que
estão trazendo pra dentro da casa mais democrática do Brasil. Vocês estão dizendo o maior escândalo da história do Brasil. Não é nem da história desde a redemocratização. Porque se nós falamos sei lá de cento e sessenta milhões do mensalão de de dois ponto três bi só num dos esquemas do petrolão. Aqui nós estamos
só agora que foram empenhados quarenta e quatro, tem vinte e oito, mas enfim, nós estamos falando de um esquema de corrupção em que o serviço não está sendo prestado pra sociedade. Esse é o maior mal, não estamos falando só da volta de dez por cento de superfaturamento de obras e de serviços, nós estamos falando por exemplo em municípios lá do
Do interior do nordeste onde eles inflaram o gasto anterior com saúde dum ano antes eles falsificaram notas é isso que está sendo denunciado falsificaram que gastaram muito acima do que realmente gastaram da saúde pra poder receber esse recurso.
E esse recurso que foi recebido agora não está sendo executado o serviço. Eu fiz uma brincadeira que não tem nada eh que tem absolutamente seriedade. Não tem nada pra rir porque é muito triste. Mas eu dou N exemplo. Vou dar o exemplo de novo da cidade mais banguela do mundo.
Se é de acordo com a informação. Uma cidade do interior do Maranhão. Onde o prefeito disse lá que extraiu mais de quinhentos e eh eh
Eles foram eh cinquenta e quatro mil dentes ou quinhentos e quarenta mil dentes eu não lembro mas estaria quatorze dentes por habitante.
Habitantes um ano antes pra poder receber mais recursos ah do orçamento secreto pra que também a partir daí se ele falou que fez e não fez ele pode falsificar uma nota e tem sei e pode estar embolsando junto com alguns cem por cento do dinheiro público. É disso que nós estamos tratando quando falamos de orçamento secreto. Catherine.
Senadora eh voltando um pouquinho ao começo da conversa sobre o auxílio Brasil né? Eh a senhora disse em entrevista ao valor que que pretendia ah manter esse valor de seiscentos reais
Eh cortando alguns supérfluos né? Eu queria saber que supérfluos seriam esses né? E como a senhora pretende conciliar eh essa essa ação com a com o seu discurso de responsabilidade fiscal eh já que o orçamento está
Tomado, né? Praticamente oitenta por cento do orçamento está comprometido com folha, com previdência, né? Onde onde a senhora vai abrir espaço? Dinheiro tem. Catherine, isso eu posso te garantir e nós já estamos fazendo essa avaliação já há alguns anos dentro do Senado Federal.
Primeiro efetivamente confirmar. Transferência de renda permanente é prioridade ao lado da da educação na na nossa pauta de agenda social. Os seiscentos reais vão ser mantidos mas dentro de um foco com condicionantes e analisando os critérios em relação à família. Nós temos situações
Miserabilidade nós temos situação de pobreza no Brasil e nós não podemos ter o mesmo piso né? A partir do momento da da situação de cada família. Segundo nós não podemos esquecer que vamos falar então de cortes trinta e cinco mil pessoas já mortas receberam o auxílio Brasil.
Então alguma coisa é de muito errado. Voltar ao Cadastro Único onde o assistente social de cada município que conhece a realidade de cada casa, de cada cidade vai dizer realmente quem merece, quem não merece aí fazer um verdadeiro pente fino. Dentro desse foco e com condicionantes você vai fazer um critério de quem ganha mais
menos pra que possa ter justiça. Nós temos que avançar com a reforma tributária. É essa que vai fazer o Brasil voltar a crescer. Vai aumentar a produtividade. Vai acabar com acumulatividade. Vai fazer que isso por exemplo a o setor produtivo e produtivo economize mais ou menos sessenta bi por ano. Só do custo que ele tem pra
essa máquina dele com contador, advogado e administrador e reinjetar esse dinheiro na própria empresa pra gerar emprego e renda. E isso faz com que a economia volte a crescer. Paralelo a isso eu sim eu eu entendo que a responsabilidade fiscal é a é prioridade pra que a gente possa fazer o social. A responsabilidade fiscal é o
você tem que ter respeito com o dinheiro público pra servir as pessoas, pra fazer com que esse dinheiro chegue lá na ponta. Pra isso você tem que ter responsabilidade fiscal. Então a âncora fiscal do teto de gasto vai permanecer. Ela está esburacada, é verdade, ela está comprometida, é verdade. Tem verdadeiras crateras por onde passam essa jamantas da corrupção. Mas
de gasto hoje é a única tábua de salvação que a gente ainda tem. Precisa ser reformulado provavelmente. Mas rapidamente ele no mínimo no mínimo hoje quem defende o teto de gasto consegue garantir que se não fosse o Ted gasto o orçamento secreto não seria só dezesseis bi por ano. Seria muito mais. Eu estava lá dentro e eu sei disso. É o
de gasto que faz com que o homem público tenha que fazer escolhas. O presidente da república tem que fazer escolhas. Ou seja, ele vai colocar o dinheiro onde realmente precisa e não vai fazer graça eleitoral pra ganhar a eleição. Mas e ao próprio Ted Gasto que vai fazer com que a gente faça como dever de casa as reformas que precisam ser feitas. A tributária e a administrativa. Porque
que se corta os supérfluos. Trazendo um governo digital digitalizando, unificando as políticas públicas, uma verdadeira reforma de estado e dentre elas reforma administrativa. Senadora, mas só pra pagar esse emergencial desses meses finais do ano, o governo já teve de lançar mão de dividendos da Petrobras, do
A receita da Eletrobras eh certamente ajudou o fato de ter dado calote nos precatórios, está ficando muita coisa pra frente. Não adianta só vir com a máxima que todo candidato usa, que o dinheiro tenha precisa saber gastar.
porque o teto como a senhora mesmo disse já está esburacada e tem muita coisa ficando pra trás. A senhora não está eh adotando um discurso confortável que é parecido com o do presidente e também com o do ex-presidente Lula que agora também falam em rever o teto de gastos? Vamos lá. Nós estamos falando em vamos lá. Nós estamos
Falando em tirar o orçamento secreto
Então só isso você está falando dezesseis bi. A senhora disse em dar transparência pras emendas porque você perguntou como é que acaba com o orçamento secreto? Falei com uma caneta. Basta você dar a transparência e você vai ver os próprios parlamentares vão ver a injustiça da hierarquia. Com isso você tem condições de acabar com o orçamento secreto. E a própria justiça eu não do
depois de outubro pra própria justiça verificar que isso viola princípio constitucional. Só por violar o o princípio da publicidade da transparência já é nulo. Tem que ser anulado todo esse orçamento secreto. Então vamos lá. De onde se tira dinheiro? Pra ser clara aqui. Você tira dinheiro do do fim do orçamento secreto só aí banca
Pelo menos vinte por cento desse aumento você tira dinheiro eh fazendo um pente fino em relação ao próprio auxílio Brasil. Quem que está ganhando da família duplicado?
porque dá o endereço, porque vamos lá. Quem disse que o João e a Maria não estão no mesmo endereço recebendo duas vezes o auxílio Brasil porque hoje você não tem mais o Cadastro Único que foi destruído. Então você vai diminuir o gasto garantindo pra quem precisa o Auxílio Brasil. Você com o orçamento secreto você resolve vinte por cento dessa conta. Você tem os gastos
hoje na ordem de trezentos e quarenta bi por ano. Então se você analisar dentro desse gasto tributários com metas claras, custo benefício, tá? Quem que está realmente sendo beneficiado? Se a se a a classe mais rica e qual o retorno se está está vindo em forma de geração de emprego e renda ou não você pode
Fazer um corte não linear como que é queria Paulo Guedes porque ninguém pode mexer com auxílio Brasil e muito menos com super simples mas você tem um recheio ali e você pode dentro daquele recheio a própria PEC que nós aprovamos já exige isso que a gente corte pra chegar a dois por cento do PIB o gasto tributário se você falar numa análise aí eh
Mínima de dez por cento nós estamos falando de trinta e quatro bi. Então dinheiro tem. Eu conheço de máquina pública, eu conheço de orçamento, eu já estou lá há sete anos pra dizer e as pessoas sabem que eu que eu tenho responsabilidade com esse assunto. Renato. Senadora.
Um dos pilares da sua candidatura é economia verde, economia sustentável. Isso depois de um governo que registrou recordes de desmatamento, recorde de queimadas e além disso uma ofensiva contra os órgãos de proteção ambiental.
A senhora é ligada ao agronegócio que por mais que se diga que o agro é pop ainda existe muito muita dicodomia entre o sustentável e o agro. E além disso em alguns momentos a senhora ecoou um pouco desse discurso do Bolsonaro contra os órgãos de proteção ambiental. Eu me recordo de uma sessão onde a senhora disse pro ministro
Carlos Salles na comissão do Pantanal que o Obama, o IBAMA, desculpa, ele multa muito e multa mal. A senhora mantém esse discurso? Vai dar liberdade, vai fortalecer o IBAMA, o ICMBio ou a senhora ainda acha que precisa
Fazer mudanças e pretende interferir nesses órgãos. Não, eu vou ser categórica em relação a isso. Eh em relação a esse assunto do IBAMA multa multa multa muito e multa mal é porque o IBAMA tem que ser
dentro dos rigores da lei cumprir o que está determinado pelas normativas. Em alguns momentos sem nenhum critério dá multas exorbitantes pra algumas categorias e isso é verdade. Agora nunca fui contra os órgãos de fiscalização e controle desde o momento que eu comecei minha vida pública há vinte anos atrás como deputada estadual. Aliás eu como era líder da
eu tive a honra, eu posso dizer que fiquei só dois anos como deputada estadual, mas foi uma coisa que eu tenho orgulho é de ter impedido que as usinas de álcool entrassem no Pantanal. Nós rejeitamos um projeto que queria colocar a usina de álcool no Pantanal. Então vamos em relação a essa questão. Eu não eu não acredito na dicotomia, por isso que a minha candidatura
Centro. Eu eu
a nossa candidatura vem pra unir o Brasil e pacificar o Brasil. É preciso a gente acabar com essa polarização e esse discurso de meio ambiente ou agronegócio não é uma coisa ou outra. São as duas coisas ao mesmo tempo. O agronegócio que não é sustentável ele não pertence a Agra, ele é criminoso. É preciso fazer uma diferença entre o que acontece na
Zona é legal que acontece no resto do Brasil do agro que sustenta e coloca comida na mesa da população brasileira. Aliás o agro não vive sem o meio ambiente. São é a falta dos rios voadores da Amazônia Legal que está fazendo com que a seca
No Rio Grande do Sul e no meu estado de Mato Grosso do Sul tenho comprometido a nossa produtividade e tenho causado um prejuízo pro lago de sessenta bilhões de reais. Um terço das chuvas que chegam no meu estado em Mato Grosso e no sul do Brasil é da Amazônia. Então é desmatamento ilegal zero.
vou repetir é desmatamento ilegal zero. É devolver o poder aos órgãos de fiscalização e controle. Com responsabilidade. É cumprir o acordo de Paris de preferência antes do do tempo. Eu tenho sido uma voz ativa contra a PEC da grelhagem, contra a mineração em áreas em áreas indígenas. Porque
pra falar que precisava de fertilizantes no Brasil falaram vamos vamos permitir mineração em área diesel na Amazônia contra essa maior falácia oitenta por cento do potássio no Brasil não está em áreas indígenas está fora delas então eu tenho sido uma voz constante em relação a isso porque eu sei pertencendo ao agro agronegócio sustentável
que nós dependemos do meio ambiente pra sobreviver. Então eu não mudei de posicionamento. Sei que há algumas multas que são estão acima dos parâmetros e elas precisam ser colchonadas. Por isso que existe não só o processo administrativo como o processo judicial. Mas entendo que os órgãos de fiscalização e controle são
Importantes e é isso que vai mudar a nossa imagem no mercado internacional. Hoje as portas dos fundos de investimento estão fechadas pro Brasil.
E nós precisamos desse dinheiro
o dinheiro que nós não temos no orçamento Vera está lá sobrando nos fundos de investimento privados. Eles só querem duas coisas pra investir no Brasil. Que nós tenhamos uma um compromisso do governo federal de uma economia verde e que a empresa ou o setor onde eles vão investir faça o dever de casa. Há próprios o próprio setor da agroindústria pela questão da
habilidade da economia verde do selo verde já está inclusive cobrando do agronegócio a a a que eles também façam a sustentabilidade. E a gente por fim a gente não pode esquecer as iniciativas que estão pipocando pelo Brasil afora ou pelo Brasil adentro numa
da lavoura, né? Da pecuária, ah enfim, nessa nessa alternativa de ser mais produtivo no mesmo espaço de terra. É possível nós defendermos e mudarmos a imagem do Brasil. Acho que o problema hoje do Brasil é muito mais de imagem. O próprio presidente que hoje é apoiado pelo agronegócio, eu não entendo isso,
É o primeiro a prejudicar o agronegócio que em pouco tempo não vai conseguir mais exportar as suas commodities porque o mundo vai se fechar pro Brasil se o Brasil não provar que aí que sua economia é sustentável.
Acho que a gente ainda tem muito a falar de meio ambiente, de outros assuntos, mas agora a gente precisa fazer mais um breve intervalo e volta já já com o Roda Viva com a senadora e candidato do MDB, Simone
Inovar para evoluir Bradesco.
Dá pra ser otimista na beira do abismo? A gente tá numa fase bem que vai durar pouco tempo que é da chegada triunfal dos robôs. Os robôs estão vindo. Ou a gente aprende essa história de amarmos
Uns aos outros como a nós mesmos ou a gente não vai poder ensinar isso pra pra eles, pros robôs. Como é que a gente vai ensinar os robôs a nos amarem se a gente não sabe se amar? O neurocientista e contra mestre de capoeira Cidarta Ribeiro está no Provoca pela segunda vez com novidades. É terça dez da noite.
No Legião Estrangeira desta quarta-feira o cerco, a imprensa na Nicarágua, esporte e política e em tempos de guerra. Brasil crescem os movimentos em defesa da democracia.
Legião estrangeira com Alberto Gaspar. Quarta, dez da noite, logo após o Jornal da Cultura. Quarta.
O Giro Econômico, qual o investimento para formar um campeão? Esporte e economia cada vez mais unidos, indústria da beleza, a venda de cosméticos dispara no Brasil. Giro Econômico.
Os vários lados da economia, com Maria Manso e Ricardo Cenis. Quarta, onze da noite e reapresentação quinta, seis e meia da manhã. Quinta-feira no Opinião. Você já deixou de conversar sobre política com amigos e familiares pra evitar discussões?
Metade dos eleitores brasileiros sim. Com o impacto da polarização em nossa saúde mental. Como avançar no debate político e não se deixar levar pela emoção? Esperamos você nessa conversa às oito e meia da noite. Até lá.
No Linhas Cruzadas desta semana o Pondé e eu vamos discutir se é possível ser racional o tempo todo em todos os aspectos da vida.
De um modo geral a política é considerada um campo irracional. Ponder, se a racionalidade significa pensar o bem público, os políticos são seres racionais. Os pontos de vista do bem público nem sempre.
Do ponto de vista de uma racionalidade interesseira de sobrevivência própria, sim, mas do pã em público, infelizmente nem sempre. Linhas cruzadas nesta quinta, dez da noite.
Nessa sexta-feira o Estação Livre abre espaço pra discutir os usos da Cannabis. É droga ou remete? Pra que que serve? Você é a favor ou contra a descriminalização? Iara Vicente, Juliana Borges ajudam a entender os aspectos sociais
Jurídicos envolvendo o assunto. É nessa sexta-feira às dez da noite no Estação Livre.
Dá pra ser otimista na beira do abismo? A gente tá numa fase bem que vai durar pouco tempo que é da chegada triunfal dos robôs. Os robôs estão vindo. Ou a gente aprende essa história de amarmos uns aos outros como a nós mesmos.
Hoje a gente não vai poder ensinar isso pra pra eles, pros robôs. Como é que a gente vai ensinar os robôs a nos amarem se a gente não sabe se amar?
Istamus de volta com o Roda Viva que hoje recebe a candidata do MDB à presidência da república Simone Tebet. Senadora, a senhora eh
Votou contra ajudou a derrubar um decreto do presidente logo no início que iniciava essa jornada de
flexibilização do uso de armas e do porte e da posse. E mais depois disso foi passando, foi passando por meio de outros decretos e outros regramentos. Senhora uma vez eleita presidente qual vai ser a sua política pra armas? Vai tentar voltar um pouco ao que era antes. Isso é muito difícil. E se sim por meio de
Quais instrumentos? Plebiscito, eh projeto de lei, é decreto também, qual que é o instrumento? Revogaço por decreto.
Simples assim. Foi a bancada feminina eu estava eu estava como líder que inclusive ãhn impediu o avanço de outros decretos do presidente em relação a questão de armas. Nós não podemos esquecer que esta pauta não é uma pauta que interessa ao Brasil.
O Brasil não quer isso. O Brasil está passando fome. O Brasil precisa de emprego. Essa é pauta de um governo que não tem um projeto de Brasil. Então ele cria crises artificiais. Ele provoca pra agradar nichos e pra a partir daí nós ficarmos ao invés de falar do Brasil real e apresentar soluções e cobrar soluções do presidente
Ficar debatendo questões tão delicadas quanto esta. A arma é a que mais a maior vítima é da arma de fogo Vera é a mulher dentro de casa e são os nossos filhos nas comunidades mais pobres do Brasil.
nenhuma mãe, nenhuma mulher pode ser conivente com um projeto desse e aí é o meu coração de mãe, aí é minha alma eh de eh é feminina que não tem ah absolutamente ah nenhum envolvimento com essa questão e não pode admitir essa questão. Não vamos esquecer né? Que são essas armas estimuladas
Pelo discurso de ódio do presidente que levou aquele episódio lamentável em Foz do Iguaçu e que hoje
Agora que foi anunciada dois dias atrás né? Tirou a vida de um né? Eh de um profissional que brilhava e dava nos nos dava orgulho no esporte brasileiro. Então eh eh eh é a senha. O presidente dá a senha. O presidente estimula
Pelo mau exemplo, pelas falas infelizes a a a questão das armas no Brasil é tão séria, tão séria, eu venho de um estado de fronteira. Eu sei, eu fui, eu fui vice-governadora, eu atuei com o secretário de segurança pública.
E eu sei que a maior parte das armas e da e o tráfico de de drogas entrava pelo meu estado e chego aqui e chegam aqui e hoje eles são entregues através infelizmente dos CACs e tem muita gente boa, ninguém está discutindo em relação a isso e eu sou a favor inclusive dos CACS que hoje se escrevem
que são verdadeiros bandidos que se passam por colecionadores, por por atiradores, né? Por por esportistas pra conseguir uma arma e depois entrar no mercado negro e e ir pro pro crime organizado. Revogar tudo por revogar por decreto. Recife após
em toda a extensão da zona rural, senador? Não, mas aí eu sou a favor. Aí eu sou a favor e sobre nós votamos eh eh inclusive com a maior parte das que da bancada feminina, Thais. Porque veja, ah, os homens já usam dentro da da zona rural, da das fazendas, os os peões, né? Os proprietários de e aqueles que trabalham, eles já coloca
por uma questão de segurança, uma espingarda em função em alguma situação. E a mulher com o filho fica dentro de casa, ela fica à distância de um de um de uma delegacia eh de polícia. Então se acontece alguma coisa, ela está sozinha, ela tem que se ela tem que se eh vamos assim se proteger. Então nós avançamos dentro desse limite de que dentro
Espaço da da propriedade poderia haver a possibilidade do da da da posse de arma na na sede. Então revogaço não incluiria esse item? Não. Não não incluiria. Está aberta a roda Renato. Senador não eh a senhora tem uma posição sobre o aborto que a senhora é contra?
Mas defende o que está previsto no ordenamento jurídico atual e a discussão pelo parlamento. A senhora poderia elaborar um pouco sobre a sua posição?
É crença religiosa, essa crença religiosa ela está acima da liberdade individual das mulheres. E a senhora defende a discussão no parlamento, mas a senhora é parlamento por oito anos no senado e a senhora não trouxe essa discussão.
Poderia elaborar um pouquinho sobre isso? Bom, primeiro eu não trouxe porque eu sou a favor do que está no código penal. Eu sou contra o aborto salvo nos casos permitidos por lei.
Ah segundo porque eu vou ao encontro do que pensa a maioria da população brasileira inclusive das mulheres. Nós estamos diante de um país conservador. Eu sou uma parlamentar que tem que obviamente obedecer aquilo que diz né? A vontade da maioria. Entendo que o Brasil não está maduro pra discutir essa questão. Eu só questiono sempre esse eh
essa coisa de emparedar a mulher em relação a esse assunto. Nós temos assuntos nesse aspecto muito graves que precisam ser discutidos e incluídos nesta questão. Recentemente eu vi na pandemia e não é só na pandemia, todos os anos Renato. É assim. Ah ah nós temos mais ou menos algo em torno de cinquenta mil pra números redondos
De crianças que nascem no Brasil sem a a paternidade responsável.
Quer dizer, o o pai não entra na certidão de nascimento. Então são questões como esta que nós temos que discutir no Brasil. Eu repito, não é porque crença religiosa, é por convicção e por respeito à vontade da maioria. A gente olha isso todas as vezes, todos os anos. E não sou eu que vou trazer essa pauta. Eu digo que essa pauta tem que ser discutida no Congresso Nacional se
Se em alguém o quiser, é lá o foro competente com audiência pública com a própria sociedade. Mas não contará com o meu voto.
Agora eu eu senadora até trinta e um de dezembro deste ano se ela vier a ser discutida. A senhora falou sobre esse assunto dos homens não estarem presentes na cestão de nascimento? Já mostra que o aborto é muito fácil pros homens no Brasil. Quando é que a gente vai estar maduro então pra discutir essa questão também quanto a legalização de drogas? Porque os dados de aborto no Brasil são muito imprecisos ainda. Mas o ministério da saúde
em dois mil e dezoito que pelo menos duas mulheres morrem por dia vítima de aborto inseguro né? Esse aborto inseguro que elas fazem em açougues pelo Brasil em situações insalubres diariamente. E a gravidade e a morte desses casos estão diretamente ligadas a classe social na maioria das vezes são mulheres, jovens, pretas que não não saíram além do do ensino
Fundamental. Quando que o Brasil vai estar
maduro pra discutir uma questão que acontece todos os dias nas periferias do Maduro, o Brasil está está a qualquer momento, uma democracia, cabe discussão de qualquer coisa. Eu estou dizendo a realidade dos fatos. Hoje nós temos um Congresso Nacional que não avança com essa questão, porque o Congresso Nacional não entende esta a que a legalização no no aborto no Brasil eh eh seja
O que se deva provar.
Tanto é que o Congresso não coloca essa pauta pra ser discutida. Eu estou dizendo a realidade dos fatos. Hoje se apresentar um projeto dessa envergadura não passa no de saúde pública pra essas mulheres, senadora.
É porque elas hoje não podem se atendidas no SUS justamente porque o aborto não está previsto mas isso acontece e leva inclusive ao óbito da mulher. Não não ela tem que ser assistida ao direito de saúde o SUS é universal e tem que ser para todos.
Aliás, diga-se de passagem, o susu salvou as vidas. Eh hoje nós temos o SUS muito mais reconhecido do que antes da pandemia, com todos os seus defeitos. E eles existem. Ele tem só que ser implementado de forma a chegar em todas em toda a ponta. Nesse aspecto já ampliando a sua pergunta, Vera. O SUS, a União
Mas chegou a financiar o SUS em sessenta por cento do passado e hoje não passa de quarenta e cinco, quarenta e seis por cento.
já está no nosso programa de governo começar já inclusive com os pelo menos cinquenta por cento podendo chegar nesses quatro anos a sessenta por cento de financiamento. A União tem que entrar com aporte maior pra que o SUS faça o seu dever não só na prevenção e aí entra nessa questão que você me perguntou dentro das escolas fora
e mesmo nos postos de saúde e nos hospitais públicos. A atenção a mulher sempre, a proteção a mulher sempre. Mas começa lá dentro da escola, né? Ensinando as nossas crianças, os nossos jovens, inclusive em relação a a doença sexualmente transmissíveis, nada é proibido dentro da escola, isso tem que ter a maior clareza e tudo tem que ser debatido dentro das
então é isso. É conscientização, é garantir que o SUS proteja essas mulheres, dê toda assistência e aí já apurando, já que nós não falamos de saúde, né? Vamos falar só que a aqui repetir a importância da vacinação que até nisso esse governo teve a capacidade de instruir. Nós viemos referência no mundo em relação a
Vacina e hoje nós vamos ter que refazer eh eh esse repensar da sociedade. Por quê? Porque
o presidente da república, a cadeira do presidente da república ela tem o poder através do exemplo e da fala as palavras tem poder. Um presidente da república se acusa a a se vacinar. Que diz que que cloroquina substitui a vacina e infelizmente em função disso levou a morte milhares de pessoas que poderiam
Está entre nós faz com que as pessoas mais humilde humildes questionem o poder e a importância da vacinação. Está em cinquenta e poucos por cento né Catherine? Depois já. Eh senadora eh queria voltar um pouco aí na na reforma administrativa né? Ah a senhora
Ah tem tem batido nessa tecla mas já diz que é contra ãh a Reforma que vem sendo discutida.
E que talvez fosse necessário atacar o super salário. Queria saber que super salários são esses né? Se é o legislativo e como a senhora pretende atacar porque são categorias aí que a gente sabe que tem um poder de mobilização muito forte.
E queria acrescentar perguntando ãh lembrando a gente está vivendo aí uma inflação alta né e a gente está vendo uma demanda dos servidores por reajuste.
A senhora vai uma vez eleita vai conceder reajuste pros servidores? O reajuste né? Dentro da inflação é um direito constitucional Catherine esse não é o grande problema da máquina pública. Nós temos o Máquina Pública pesada, paquiderme. Né? Do século passado.
Eh trazer o SG pra dentro da máquina pública é a verdadeira reforma administrativa que se pode fazer. É uma reforma administrativa a favor do serviço público não contra o servidor.
Isso é preciso ser colocado. Eu dei aula há doze anos, eu falava muito sobre isso. Todo mundo falava assim, ah, tem que acabar com a estabilidade no Brasil. A estabilidade no Brasil acabou muito tempo com o Fernando Henrique. O que nós temos é que implementar através de meritocracia, avaliar a própria avaliação periódica de desempenho. Isso de novo não se faz com uma PEC, você não precisa de quórum qualificado. Você faz você faz com uma lei.
não querem aprovar a reforma administrativa, esse que é o grande problema. Porque se quiser, faz, por isso que eu sou contra a reforma administrativa que está na na que está na Câmara dos Deputados parado na Câmara dos Deputados. Você regulamenta por lei avaliação periódica de desempenho e a cada um ano, a cada dois anos você faz uma reciclagem. O que você tem que fazer é o o governo
eh ser transparente, eficiente, eficaz e dar resolutividade. Quando eu falo do governo de do ESG, entre outras coisas, governança, que é o que é isso, é trazer também o governo digital. É o governo federal através de um sistema de aplicativo simples mais seguro em harmonia com estados e municípios
esse serviço digital a serviço da da população. É justo uma mulher que trabalha fora ter que acordar quatro horas da manhã pra poder pegar uma senha no posto de saúde pra no outro dia ou na outra semana voltar pra ser consultada se ela tem um celular, ela pode no aplicativo do Governo Federal em parceria com os estados e com o próprio município
pegar essa senha e economizar tempo, né? Economizar horas ali naquela fila, então são medidas como esta ou mesmo ela ter acesso a toda a situação escolar do seu filho ao invés de ter que ir na escola ela ter o acesso através desse aplicativo, então esse governo digital ele desburocratiza,
Dá transparência e ele economiza. Você faz o dever de casa no custo da máquina pública com medidas como esta. Desde as cidades inteligentes que a gente tem hoje com a iluminação, com câmeras de vigilância, substituindo por exemplo
guardas municipais não precisando fazer novos concursos e contratar pessoas mas também utilizando desse governo digital a serviço da qualidade do do do serviço público e portanto da sociedade. Voltar só ao pergunta anterior como é que a senhora vai conciliar isso com o teto de gasto? Essa flor da que é
Mas é o processo inverso o que há de mais barato é você contar com uma tecnologia de ponta que vai substituir nesse caso específico novos concursos públicos por um sistema. Lembrando que é um sistema que integrado para servir
Também a a máquina pública estadual e municipal. Então ela vai facilitar e garantir não só eficácia, eficiência, transparência e diminuir o custo da máquina do governo federal, mas também do governo estadual e do governo municipal. Thiago. Senadora, a senhora já te criticou a relação
Eh de toma lá dá cá entre o centrão e o governo Bolsonaro. Se dá tanto na distribuição de emendas como também de cargos. A senhora alguma vez já intercedeu a favor de alguma nomeação do governo especialmente no IPHAN do Mato Grosso do Sul? Não que eu me lembre Tiago.
Eu acho que foi um processo inverso. Houve uma menina que foi mandada embora de forma injusta. E eu falei apenas que ela acho que ela nem está mais no Iphan. Logo no início do mandato presidente Dilma, do do presidente Bolsonaro. Não me lembro especificamente o nome dela. Que ela tinha sido mandada embora por uma indicação. Parece-me que do centrão alguma
Nesse sentido ela tinha altas recomendações e eu achei injusto que fizesse essa escolha exatamente no processo inverso. Então nesse processo que você está me falando não. É um processo de garantia que uma pessoa
que prestava um bom serviço pudesse permanecer e não fosse trocada simplesmente porque o centrão queria fazer essa troca. E acho que ela nem permaneceu, não sei. Aí eu não lembro essa essa indicação sua na verdade ela é mulher de um amigo pessoal seu, né?
Não, deputado Paulo Duarte. Até fevereiro deste ano. Deputado Paulo Duarte que já foi do PT. Hoje eu não sei que partido está.
É eu realmente o conheço mas volto a repetir. Eu não sei se é namorada ou ou mulher dele. De qualquer forma a pessoa que estava há muitos anos no Iphan ela ia ser trocada pelo centrão. Eu apenas sugeri. Olha eu acho que está sendo injusto essa essa troca. Sugerir ao Planalto. Sugerir ao Planalto. Sim. Thais.
Senadora. Vamos lá. A senhora tem repetido que mulher vota em mulher e tem ãh recheado os seus discursos com questões, pautas femininas e feministas.
E uma das discussões que atravessa o movimento feminista diz respeito a diferença biológica entre homens e mulheres. Então uma corrente do feminismo entende que existem diferenças biológicas e psicológicas entre homens e mulheres e essas diferenças inclusive interferem
As escolhas profissionais e talvez nas habilidades das mulheres e dos homens.
outra corrente já diz que tudo isso essas supostas diferenças não passam de construção social. Seriam estereótipos que na verdade são alimentados pela expectativa da sociedade, pela expectativa dos pais. Aquele tipo de pai que acha que menina deve vestir rosa e menino deve vestir azul. Então eu pergunto
Com qual dessas correntes do feminismo a senhora se identifica mais? Essa que entende que existe diferença entre os sexos e que isso diferenças biológicas. Inclusive as escolhas profissionais e habilidades da mulher ou a que diz que isso tudo é uma construção social e o esterótipo.
Ah, sem dúvida nenhuma é um é uma construção social né Taís? Lugar de mulher é onde ela quiser. E não é uma questão de ser melhor ou pior. Nós nos complementamos.
Mas então o senhor acredita que não existem diferenças biológicas nem psicológicas entre os gêneros? Eu eu eu não sei vamos vamos lá. Ser feminista pra mim é defender direitos iguais.
independente especificamente a diferenças biológicas. Não eu acho que é uma construção social essa questão de você tentar diminuir a mulher, falar mulher é boa nisso e homem é bom é bom naquilo. Eu nunca fiz, me preocupei com essas questões, eu me preocupo com questões práticas porque afinal eu sou advogado direito e acho que a constituição
federal precisa ser cumprida acima de tudo. Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Ponto final. E esta é a máxima pra eu defender a mulher o espaço de mulher na política e fora dela. É que eu estou me referindo a uma discussão específica do feminino. Mas então por exemplo mulheres e homens eu não sou dona da verdade e não e não e não do feminismo
dentro da discussão é por isso que eu me refiro eu não digo é pra mim feminista aquela mulher que trabalha fora que luta pelos seus direitos que quer o seu espaço de poder. Eu estava tentando me referir a outra questão específica mas não tenho disso né? Até porque até porque não é uma questão de achar que é uma mulher que tem que ser feminista. Tem de mulher que não se
Com o feminista embora seja. A senhora por exemplo.
Pra mim eu não tenho problema nenhum de ser chamado de feminista. Quando eu fui candidata a a prefeita e eu estava muito forte no meu mandato porque eu tinha sido a prefeita que levou mais indústrias na minha cidade. Levamos as duas maiores fábricas celulose. Fui considerada por muito tempo a prefeita da da industrialização no meu estado no
todo eu coloquei uma mulher vice
fui a primeira mulher prefeita da minha cidade e fui acho que a única candidatura naquela época a reeleição com uma mulher prefeita e e e tendo vice-prefeita e abrir caminho depois ela se reelegeu prefeita depois abrir espaço pra ser a primeira mulher vice-governadora isso é feminismo? Não sei dizer mas isso é abrir caminhos pra que novas mulheres eu quero
essa geração de jovens, principalmente as nossas filhas, as nossas netas, ocupem os seus espaços. E hoje que bom, a gente eu estava sempre dizendo em abrir caminho. Depois de cento e noventa e oito anos de história, foi a primeira mulher candidata à presidência do senado. E abri caminho, mas hoje eu já não falo que abro caminho. A minha candidatura candidata a presidência da da
não estou sozinha. Hoje as mulheres caminham conosco como candidatas à presidência da república. Se isso é feminismo, eu gostaria de se dizer, eu gostaria de me enxergar o que as pessoas me vissem como feminista. Eu tenho orgulho disso. Se sou, não, aí é uma questão de construção social, das pessoas dizerem o que acha. Eu eu sou menos de conceitos, eu sou uma pessoa muito
eu gosto de resolver os problemas é isso que eu fiz como prefeita que eu procuro fazer como senador e é o que eu vou fazer como presidente da república solucionar os reais problemas das pessoas. Pra encerrar essa discussão de gênero eh que a senhora acabou trazendo pra sua campanha como a Thais bem disse, tem sido um mote da sua campanha até por ter uma vice-mulhe
também foi quando a Renata Abreu eh declarou voto, a senhora tem dito da comissão que a senhora presidiu eh de violência contra a mulher eh e isso tem sido contraposto principalmente pela esquerda nas redes sociais eh pelo fato da senhora ter votado a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e ter sido
incisiva em prol do impeachment. Queria saber se a senhora ainda acha que politicamente ela foi uma decisão correta e se a senhora ver discrepância no tratamento a ela e a Bolsonaro pelo fato dela ser mulher. Ela foi vítima de algum tipo de tratamento mais eh radical e mais grave por ser mulher do
Ele que
teve vários pedidos de impeachment e todos arquivados? Vamos lá. Na forma ela sofreu misoginia na forma? Isso está nas redes sociais a gente viu eh comentários sexistas a todo momento. No conteúdo não. Não não não vai se votar numa mulher pelo simples fato de ser mulher. Se ela for competente. Nós não queremos direitos iguais. Nós não queremos
melhor mais direitos. Houve pedalada fiscal e houve contabilidade criativa. Os todos os instrumentos e eh os requisitos jurídicos se faziam presentes. Ai era uma decisão política. Ela perdeu a capacidade de governar. Era o impeachment o caos social. O caos social. Porque é um problema econômico. Vamos lembrar que Dilma entrou
história com os dois PIBs negativo que deu deram quase oito por cento eh de PIB negativo no Brasil. Ou seja, ao invés do o Brasil crescer ele retrocedeu oito por cento. Então ela estava numa situação de total ah incapacidade de governar. Se você me perguntar tem elementos pra um processo de impeachment do presidente Bolsonaro? Tinha
Sim e não são poucos. O Congresso Nacional não abriu? Não. Pelo fato dele ser homem ou ou yeah mulher aí eu não poderia forçar a barra e dizer que é por isso.
de que a situação é outra. Ele teve lamentavelmente eh comprou consciências. O atual presidente da república comprou consciências dentro do Congresso Nacional. Elegeu um presidente eh do da câmara a base do orçamento secreto contra a candidatura inclusive do presidente do meu partido Baleia Rossi e com isso sequestrou o a Câmara dos Deputado
Eh então repito aconteceu que havia crime de responsabilidade pra impichar a presidente Dilma e ela foi impichada e há crimes no plural de responsabilidade que poderiam estar sendo investigados pelo pelo Congresso Nacional pelo atual presidente Bolsonaro.
Com isso então a gente fecha o nosso terceiro bloco, vai pra mais um breve intervalo e volta pra outros dois blocos com a senadora e candidata do MDB a presidência Simone Tebet.
Inovar para evoluir Bradesco.
Dá pra ser otimista na beira do abismo? A gente está numa fase que vem que vai durar pouco tempo que é da chegada triunfal dos robôs. Os robôs estão vindo. Ou a gente aprende essa história de amarmos uns aos outros como a nós mesmos.
Ou a gente não vai poder ensinar isso pra o pra eles, pros robôs. Como é que a gente vai ensinar os robôs a nos amarem se a gente não sabe se amar? O neurocientista e contra mestre de capoeira Cidarta Ribeiro está no Provoca pela segunda vez com novidades. É terça dez da noite.
No Legião Estrangeira desta quarta-feira o cerco, a imprensa na Nicarágua, esporte e política e em tempos de guerra. Brasil crescem os movimentos em defesa da democracia.
Legião Estrangeira com Alberto Gaspar. Quarta, dez da noite, logo após o Jornal da Cultura. Quarta,
O Giro Econômico, qual investimento para formar um campeão? Esporte e economia cada vez mais unidos, indústria da beleza, a venda de cosméticos dispara no Brasil. Giro econômico.
Os vários lados da economia, com Maria Manso e Ricardo Senes. Quarta, onze da noite e reapresentação quinta, seis e meia da manhã.
Quinta-feira no Opinião, você já deixou de conversar sobre política com amigos e familiares pra evitar discussões? Metade dos eleitores brasileiros sim. Com o impacto da polarização em nossa saúde mental. Como avançar no debate político e não se deixar levar pela emoção.
Esperamos você nessa conversa, às oito e meia da noite. Até lá. No Linhas Cruzadas desta semana, o Pondé e eu vamos discutir se é possível ser racional o tempo todo em todos os aspectos da vida.
De um modo geral a política é considerada um campo irracional. Se a racionalidade significa pensar o bem público, os políticos são seres racionais. Do ponto de vista do bem público nem sempre. Do ponto de vista de uma racionalidade interesseira de sobrevivência própria sim.
Mas do bem público, infelizmente nem sempre. Linhas cruzadas nesta quinta, dez da noite.
Nessa sexta-feira o Estação Livre abre espaço pra discutir os usos da Cannabis.
É droga ou remédio? Pra que que serve? Você é a favor ou contra a descriminalização? Iara Vicente, Juliana Borges ajudam a entender os aspectos sociais e jurídicos envolvendo o assunto. É nessa sexta-feira às dez da noite no Estação Livre.
Dá pra ser otimista na beira do abismo? A gente tá numa fase que vem que vai durar pouco tempo que é da chegada triunfal dos robôs. Os robôs estão vindo. Ou a gente aprende essa história de amarmos
uns aos outros como a nós mesmos ou a gente não vai poder ensinar isso pra pra eles, pros robôs, como é que a gente vai ensinar os robôs a nos amarem se a gente não sabe se amar? O neurocientista e contra
Estamos de volta pro quarto bloco do nosso Roda Viva com a candidata do MDB Simone Tebet. Como eu disse no início a gente tem uma parceria com a agência aos fatos
que tá checando as afirmações da senadora aqui no programa. É eles checaram uma afirmação que a Senadora fez a propósito da reforma trabalhista. A senhora disse, Reforma Trabalhista veio para garantir minimamente os empregos que nós ainda temos. A conclusão foi de que não é possível afirmar isso com dados, porque
não há dados relacionando a reforma com a criação de empregos mas que por outro lado alguns estudos sugerem uma redução das demandas trabalhistas e isso poderia incentivar empresas por exemplo a contratarem poderia ser uma um facilitador aí no ambiente. Tem
da USP que diz que os custos de empresas em caso de derrota na justiça reduziram e que por isso pode ter melhorado o ambiente pra contratação. Queria saber se a senhora quer comentar alguma coisa. Entre outras coisas é por isso que eu afirmei. Mas não vamos esquecer que o teletrabalho fez toda a diferença no período da pandemia e salvou muitos empregos.
Nesse sentido, né? No sentido de você poder ter
A oportunidade também de parcelar férias.
e enfim, o tempo dirá, mas eu tenho convicção, tenho convicção que a gente precisa só aperfeiçoar a reforma trabalhista e olhar pra frente. Agora é hora da vacina econômica, a reforma tributária e como Catherine falou, né? Diminuir essa máquina pública, cortar os excessos pra que a gente tenha dinheiro pras chamadas despesas discricionárias que hoje giram apenas
torno de seis por seis por cento e a gente falou muito de orçamento secreto Tiago comentou também não vamos esquecer né que vou falar em números redondos que eu não tenho de cabeça então os fake fato ou fake depois me corrijam mas as despesas discricionárias hoje praticamente um quarto está na mão do orçamento secreto então o governo
O o homem mais importante do Brasil não é o presidente da república é o presidente do da câmara e do senado. Isso é verdade Renato. Senadora como todos os candidatos a senhora evita falar em apoio no segundo turno porque afirma que vai estar no segundo turno. Mas a senhora acha que dada a especificidade dessa eleição? A polarização.
Não seria mais honesto com os eleitores da senhora indicar qual dos dois polos a senhora acha ou menos perigoso ou que vai ser se forem se enfrentar no segundo turno sejam perigoso ou pelo menos dizer se a senhora vai ficar neutra ou se vai apoiar alguém no segundo turno?
De jeito nenhum. A minha candidatura que é do campo democrático do centro democrático é exatamente um reconhecimento e um respeito à população brasileira.
inclusive que na sua soberania popular tem o direito a ter opções. A única coisa que nós não podemos fazer numa democracia tão combalida, num momento tão crítico, talvez o momento mais sério, o Brasil vive um dos momentos mais graves da sua história em todos os sentidos políticos institucional, econômico e social e não dar opção pro eleitor
Nas pesquisas que os dois que estão na frente são os dois mais rejeitados. E que há pelo menos um terço do eleitorado que hoje vota branco, vota nulo. Eh eh
Busca alternativa do centro. Hoje nós temos aí de Ciro até o que pontua um por cento. Então numa democracia forte ela se faz com o campo que é o que eu defendo dum centro democrático se apresentando ao Brasil numa num momento de polarização como este. Ao contrário.
diga Taís. Então só pra dar sequência a pergunta do Renato senador a senhora disse que a sua candidatura é uma candidatura de centro mas na semana passada o diretório do MDB no Rio anunciou apoio à candidatura do ex-presidente Lula dez diretórios do MDB já haviam feito o mesmo e não é segredo pra ninguém
Que os integrantes do MDB que não vão apoiar o presidente Lula ex-presidente Lula no primeiro turno vão apoiar o ex-presidente no segundo turno. E caso a senhora não esteja no segundo turno a senhora vai se sentir à vontade para apoiá-lo também?
Olha Taís depois de oito meses que eu agora acabei de me firmar como candidata eu tenho convicção de que quando as pessoas conhecerem as nossas propostas esse exatamente complementando a pergunta do Renato eh esse eh eleitorado nem nem que não quer nem Lula nem Bolsonaro vai conseguir enxergar em nós uma candidatura
Viável que tem condições de apresentar ao Brasil as soluções reais pros problemas reais do Brasil. Eu começando uma candidatura agora eu tenho convicção de que tenho condições de chegar no segundo turno e ganhar as eleições. Mas o que que a senhora e o que que explica a seu ver o fato de que esse eleitorado neném está diminuindo em vez de aumentar?
Nós não podemos esquecer das franjas. Está diminuindo hora vai pra um lado e a hora vai pra outro. Porque não foi apresentado. Nós não nos apresentamos ainda ao Brasil. Na eu não sei. Depende da pesquisa. Tem pesquisa que coloca que setenta por cento das pessoa do eleitorado não sabe que eu sou candidata. Outra que está um pouco menos. Agora é hora da campanha. Não vamos usar o tempo ao tempo.
Nós temos quase dois meses antes, nós tamos falando de um momento em que as eleições no mundo se mostram
mostram as surpresas dos últimos quinze, vinte dias. Eu acredito. Se eu não acreditasse na minha candidatura, eu não estaria aqui. Tão corajosa de ter enfrentado todos esses personagens que vocês se vocês citaram. E se você me permitir, Taís, no caso do Rio de Janeiro não é diferente. Quem dá no diretório lá
também da mesma forma já esteve com o Lula no passado. Eu tenho que respeitar. É o maior partido do Brasil. Outra senhora ter respondido a todas as perguntas com tanta clareza. Eu gostaria que a senhora respondesse a minha também com a mesma clareza senadora. O que eu perguntei foi se a senhora se sentiria à vontade pra acompanhar o seu partido num eventual apoio ao Lula no
Está aqui o presidente do MDB. E eu já tenho disso, isso não é de agora.
ah se nós fizéssemos uma análise hoje fria se fosse do passado nós temos muito mais integrantes que tenderiam a apoiar Bolsonaro do que Lula isso é passado mas aconteceu. É que aqueles que apoiam o Lula desde agora gritam mais. Então não dá pra cravar o partido MDB é um partido democrático e vai num momento
se isso acontecer, se discutir essa questão. Hoje o MDB com noventa e sete por cento dos presentes determinaram que nós temos candidatura própria. Então eu quero ser respeitada como candidata desse campo democrático porque eu não só represento o MDB. O cidadania no seu cem por cento. Eu sou candidata do cidadania. Eu sou candidata do PSDB
eu sou candidato do Podemos que também foi por unanimidade e eu sou candidato do MDB que não é na sua maioria até porque é o maior partido do Brasil. Então eu gostaria de ser de ser de ser respeitada respeitando senadora que eu sou candidata, eu comecei minha campanha agora. O segundo turno que eu acredito que
Vou estar lá, eu estarei lá pra ganhar as eleições. Ah! E dois de outubro. Dois de outubro essa pergunta tem que ser feita pelos pros presidentes desses partidos. Eu não represento esses partidos numa eventualidade segundo turno não estando lá. E nós temos condições de ganhar, de de estar no segundo turno. Por favor. Senadora.
Eh uma das maiores lideranças do movimento negro no Brasil professor Hélio Santos cara deve conhecê-lo muito bem. Ele tem uma fala muito forte em que ele disse que o negro é o único que vota no inimigo.
Eh diante de um congresso com tão pouca participação negra, tão pouco diverso como é o nosso congresso, as opções diante de uma política tão embranquecida e a pouca participação nossa também coloca as nossas opções como muito poucas.
De de opção de eleitorado. De de eleição. Com a política tradicional né? Dominada pelos mesmos perfis pode oferecer algo de diferente pros movimentos tão concretos quanto o movimento negro vem sendo cada vez mais forte.
Nesse momento. E ele diz o seguinte ainda. A minha geração lutou pra colocar negros na universidade. Agora precisamos colocar no poder. Eu quero deixar aqui a baixa representatividade étnico-racial no Congresso Brasileiro. São quinhentos e treze deputados no total. Cento e vinte e cinco se declaram negros.
Vinte e quatro vírgula três por cento, né? Que dá do congresso. Brancos são setenta e cinco por cento desse Congresso Nacional e a maioria é claro masculina. São quatrocentos e trinta e seis homens diante de setenta e sete mulheres. Com esse cenário tão pouco diverso que não representa a nossa população. Como que a senhora pretende
Levar essa representatividade negra pra dentro da sua candidatura, dentro do seu ministério, dentro do seu governo. Já foi a primeira anúncio que eu fiz Cíntia, que o meu ministério vai ser paritário.
Entre homens e mulheres e vai ter negros. Isso foi o primeiro anúncio que eu fiz. Não posso garantir a a paridade também de negros num primeiro momento. Segundo nós estamos com um capítulo específico no nosso programa de governo de uma política nacional de equidade e étnico-racial.
Lei das cotas, políticas afirmativas implementando. E os nossos negros, as universidades têm que estar melhor assistidos. Porque normalmente muitas vezes ele vem de comunidades mais pobres. Eles precisam muitas vezes de uma proteção inclusive econômica pra se manter. Eu acho que isso é um dever, uma obrigação. E por fim ah eu tenho um orgulho danado dizer
Que uma das PECs que eu tive o privilégio de relatar
Agora recentemente mudou pra essa primeira eleição garante que os partidos políticos que elegerem mulheres ou negros, homens ou mulheres negros vai contar em dobro pro fundo. Isso é uma forma da gente buscar negros competitivos no chão das fábricas, professores, diretores de escolas, servidores públicos, empresários pra que venham fazer política
partir daí os partidos tem interesse na eleição porque ele vai ter o dobro do fundo partidário eleitoral. Acho que eh são políticas afirmativas como essas. E aceito sua sugestão com uma grande militante que é pra que a gente possa complementar o nosso programa. Bem-vinda de subúrbios da do país acho que a gente conhece bem a realidade da da da
e até me lembro de uma foto recente da senhora com quando oficializou a sua candidatura com completamente os presidentes dos partidos brancos, as pessoas brancas, a senhora também é mais uma. Não é uma crítica à senhora não, mas não não, deixa eu até fazer talvez tenho cortado a foto que você viu eh estava ali inclusive a Katia Lo
Que é a presidente do MDB eh mulher nacional e ela é do Rio de Janeiro e ela estava representando sim a população negra, enfim. Ela estava né? Ela está é ainda bastante
uma como são poucas mulheres, né? Uhum. Sem dúvida nenhuma. É a mesma crítica que eu faço, viu? Nós estamos juntas nessa. Estamos juntas nessa. Aliás se me permitir, vou de novo aqui fazer uma referência a Djamila Ribeiro. Eu li o livrinho dela que todo mundo pode ler, muito fácil. Porque tem coisas óbvias pra muita gente, mas não necessariamente obra é pra nós. Nós temos que
Aprender até falar sobre esse assunto. Nós temos que aprender pra poder
fazer a defesa. E ali ela eh tem uma frase que é maravilhosa que eu sei que não é só dela mas que ela fala que não há basta ser racista né? Não basta não ser racista. Você tem que ser antirracista. E ela dá uma ela dá uma série de de exemplos ali formidáveis. É um livrinho muito pequeno eh pequeno Manuel né? Que chama. Eu recomendo
Todo mundo a leitura. Uhum. Thiago. Senadora, a senhora disse que a sua candidatura é do campo democrático. Se houver um segundo turno entre o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro insistir nos ataques ao sistema eleitoral.
A senhora trabalhará contra a campanha do presidente Bolsonaro? De novo. Tiago, eu estou começando a minha a minha campanha agora depois de oito meses pra chegar até aqui com muita resiliência, muita coragem, enfrentando todos os desafios. Eu tenho convicção.
se que nós temos condições de virar esse jogo. Eu sei das pesquisas que estão aí. Mas do meu grau de desconhecimento, da rejeição dos dois candidatos. Essa é uma eleição muito atípica e muito diferente. Ah, mas faltam dois meses só. Mas também é a única eleição onde nós temos os maiores rejeitados pontuando. Então eu tenho convicção de que eu vou estar no segundo turno. Ah, isso
Não tiver, esta é uma determinação a decisão dos presidentes de partido tem que ser perguntados a esse campo democrático. Se a sua candidatura também representa o centro democrático, quais são os entraves pra convergir numa aliança com o candidato Ciro Gomes?
Eu tenho um particular apreço pelo Ciro. Eu acho que a essência verdadeira. Nós nos damos muito bem. Eh e e dialogamos, conversamos, estamos prontos pra tomar um café em breve. Eu não sei se vai ser em São Paulo ou no Ceará quando eu for lá. Nós temos uma divergência que talvez seja intransponível. A pauta econômica do Ciro eh ele é muito
Contundente na defesa dos seus posicionamentos ela é muito diferente da nossa pauta que é mais liberal. Então não sei se a gente consegue convergir nessa discussão pra um centro pra que a gente possa avançar nessa nessa discussão. Mas quem sabe você está profetizando alguma coisa aí pela frente?
Está certo então a gente encerra o nosso quarto bloco vai pra mais um breve intervalo e volta já já pro encerramento desse Roda Viva com a senadora e presidenciável Simone Tener.
Inovar para evoluir Bradesco.
Dá pra ser otimista na beira do abismo? A gente está numa fase que vem que vai durar pouco tempo que é da chegada triunfal dos robôs. Os robôs estão vindo. Ou a gente aprende essa história de amarmos uns aos outros como a nós mesmos.
Ou a gente não vai poder ensinar isso pra o pra eles, pros robôs. Como é que a gente vai ensinar os robôs a nos amarem se a gente não sabe se amar? O neurocientista e contra mestre de capoeira Cidarta Ribeiro está no Provoca pela segunda vez com novidades. É terça, dez da noite.
No Legião Estrangeira desta quarta-feira o cerco, a imprensa na Nicarágua, esporte e política e em tempos de guerra. Brasil crescem os movimentos em defesa da democracia.
Legião Estrangeira com Alberto Gaspar. Quarta, dez da noite, logo após o Jornal da Cultura. Quarta, no Giro Econômico, qual investimento para formar um campeão?
Esporte e economia cada vez mais unidos. Indústria da beleza, a venda de cosméticos dispara no Brasil. Giro econômico, os vários lados da economia, como Maria Manso e Ricardo Senes. Quarta, onze da noite.
e reapresentação quinta, seis e meia da manhã. Quinta-feira no Opinião, você já deixou de conversar sobre política com amigos e familiares pra evitar discussões? Metade dos eleitores brasileiros, sim.
O impacto da polarização em nossa saúde mental, como avançar no debate político e não se deixar levar pela emoção. Esperamos você nessa conversa às oito e meia da noite. Até lá.
No linhas cruzadas desta semana o vamos discutir se é possível ser racional o tempo todo em todos os aspectos da vida.
De um modo geral a política é considerada um campo irracional. Ponder, se a racionalidade significa pensar o bem público, os políticos são seres racionais. Do ponto de vista do bem público nem sempre. Do ponto de vista de uma racionalidade interesseira de sobrevivência própria, sim.
Mas do pã em público, infelizmente nem sempre. Linhas cruzadas nesta quinta, dez da noite.
Nessa sexta-feira o Estação Livre abre espaço pra discutir os usos da Cannabis.
É droga ou remédio? Pra que que serve? Você é a favor ou contra a descriminalização? Iara Vicente, Juliana Borges ajudam a entender os aspectos sociais e jurídicos envolvendo o assunto. É nessa sexta-feira às dez da noite no Estação Livre.
Dá pra ser otimista na beira do abismo? A gente tá numa fase que vem que vai durar pouco tempo que é da chegada triunfal dos robôs. Os robôs estão vindo. Ou a gente aprende essa história de amarmos
Uns aos outros como a nós mesmos ou a gente não vai poder ensinar isso pra o pra eles, pros robôs. Como é que a gente vai ensinar os robôs a nos amarem se a gente não sabe se amar? O neurocientido
Istamus de volta pro nosso quinto e último bloco da entrevista com a presidenciável Simone Tebet, quem pergunta agora é a Catherine Vieira.
Senadora queria falar um pouco sobre a Petrobras. Petrobras. Eh queria saber se uma vez eleita a senhora ah indicaria um novo presidente pra Petrobras? Se a senhora é a favor eh de uma mudança na política de preços da da companhia e por fim se a senhora continua eh
Eh contra eh privatizar integralmente a Petrobras uma vez aí que você agora tem uma superespecialista em em privatizações no na sua equipe. Sim.
Bom, sim, sem dúvida nenhuma, escolheria como escolheria um presidente técnico, preparado, que tenha experiência e capacidade de diálogo pra fazer aquilo que precisa ser feito nesta que é a maior estatal brasileira. Sou radicalmente contra a privatização da Petrobras na sua inteireza. Podemos discutir algumas subsidiárias. Porque não se mexe
que está dando lucro, que está colocando dinheiro vivo na saúde, na na educação, na questão ambiental e que através dos dividendos inclusive está trazendo divisa recurso pra que a gente possa cobrir o rombo e gastar com o social. Então dentro desse aspecto a a Petrobras bem gerida tem condições de resolver o problema inclusive
alta do preço do combustível. E vamos reconhecer aqui o problema da alta do preço do combustível no Brasil não é só culpa de fatores externos como o mundo está tendo esse problema que alia os problemas externos com o nosso problema interno criado pela boca do presidente. Toda vez que o presidente da república fala alguma coisa contra as instituições
fala alguma besteira. Não age no tempo hábil a gente tem uma disparada do dólar. Com a disparada do dólar nós temos um problema aí da da aquisição de combustível mais caro no Brasil. Além da média eh internacional. Não mudaria porque você mexer na paridade de preço internacional tendo
de combustível lá lá fora vai fazer com que a gente tenha escassez de combustível no Brasil. Então não tem absolutamente nenhum sentido. A Petrobras ela é sendo bem gerida ela dá conta de resolver os problemas do Brasil. Em relação ao a alta dos combustíveis em casos excepcionais você tem a possibilidade
De ter subsídios pra as categorias que mais precisam. Especificamente pro diesel.
aí resolve o problema não só do frete desculpa do transporte mas também do próprio gás de cozinha que precisa realmente ser eh subsidiada e financiado porque hoje infelizmente a as famílias brasileiras, as mulheres estão cozinhando com fogão a lenha porque não tem hoje condições de de de comprar um botijão de gás
Ando em entrevistas recentes a senhora evitou se posicionar sobre o marco temporal pra demarcação de terras indígenas dizendo que essa questão está no Supremo Tribunal Federal. Porém ela também está no Congresso. Tem um projeto na câmara que trata a esse respeito. Como parlamentar? Qual é a sua posição em relação a esse projeto que altera a demarca
Onde está as indígenas e inclusive permite a revisão de terras já demarcadas.
Né? Eu sou contra a a essa questão de do do excesso do legislativo em relação a essa a essas áreas. O que eu digo disso é o seguinte, eu não quero me igualar ao presidente da república quando tem uma decisão pra ser feita dentro do Supremo Tribunal Federal e ele começar nesse processo a discutir uma decisão de quem tem
O poder
pela própria Carta Magna de dar a palavra em última instância em questões constitucionais. E a gente tem que cumprir o que o Supremo Tribunal vai dizer. Eu sou a favor da paz no campo. Tanto é que eu ajudei uma PEC eu acho que essa que você está se referindo que hoje está na câmara que resolve o problema. Eh toda a área que for porventura
Considerada por estudo antropológico como área de dos povos originários tem que ser devolvidas pros índios.
Ah pra pros indígenas a única questão é se está comprovada a posse mansa, pacífica e titularidade de anos nessa terra que se faça indenização prévia justa em dinheiro o proprietário sai e os povos originários entram. Essa é a forma de pacificar. Eu não sei qual outro projeto que tem na câmara eh Vera eu você me desculpa
assim há há ementa durante não então não é a mesma coisa que eu estou dizendo estou dizendo de que nós temos uma solução pro campo o que o que eu só não há o que eu acho que é muito cômodo interessa a partidos ideológicos
Nessa pauta pra sempre estarem instigando e falando que um protege e outro não protege. Quem quer paz no campo resolve dentro do que diz a Constituição. A Constituição garante a quem é
detentor tem o direito de propriedade do cartório registrado posse mansa pacífica de boa fé que está por exemplo há cem anos passando eh não só de pai pra filho mas dentro da cadeia comprando a a terra e se comprovar por estudo antropológico depois de muitos anos não interessa que ali é uma área
povos originários tem que ser devolvido a eles pacote do veneno que flexibiliza o uso de agrotóxicos sendo que a gente nos últimos três anos já flexibilizou imensamente o Brasil hoje é um dos líderes no uso de algumas substâncias agrotóxicas qual que é a sua posição? Já posicionei contrário até porque pelo número exce
isso não pode ser feito sem nenhum critério como foi feito. Existem inúmeras moléculas, biomoléculas sendo analisadas, testadas e aprovadas no mundo. Claro que o nosso solo é diferente, mas não tão diferente a ponto de nós não utilizarmos a ciência, a tecnologia e a inovação que aliás é um tema belíssimo que a gente infelizmente não teve tempo
tá aqui porque a indústria do conhecimento hoje, educação passa necessariamente por ciência, tecnologia e inovação, inovação tão necessária pra união colocar em parceria com a indústria. Nós estamos está no nosso projeto pra colocar à disposição da indústria pra que a indústria possa ser competitiva com as indústrias internacionais.
com isso gerar emprego e renda pra nossa população. Então, só sendo bem objetiva, Vera, pra não deixar passar, eu já me pronunciei contrária a isso, mas eh vamos dizer assim, favorável a avançarmos nessa questão na na biomolécula que está sendo analisada pelo Brasil, pelo pelo mundo. Inclusive podendo inclusive patentear se fomos
Nós os a descobrir através da Embrapa e outros institutos de pesquisa. Senadora os militares eles sempre estiveram nos cargos comissionados. Só que nunca no patamar do governo atual. E além disso eles vieram pro palco principal da política. Gostaria de primeiro fazer uma pergunta na sua visão.
Qual o papel das forças armadas no mundo político e além disso o Ministério da Defesa quando ele foi criado pelo governo Fernando Henrique ele tinha uma lógica que era militar e subordinados a um civil e isso se manteve por vários anos. Mudou com o governo Michel Temer e agora recentemente com o governo Bolsonaro.
Qual a visão da senhora? Deve ser resgatado o original que militares devem ser subordinados a civis ou não? Sim. Bom, primeiro qual você me perguntou qual é o papel eh dos militares na política? Né? Nenhum. Não pode haver.
essa politização das Forças Armadas está contaminando a credibilidade das forças armadas que sempre foi uma referência ao lado das igrejas na no no imaginário da população brasileira e tem que ser assim. Porque o papel deles é de defesa nacional. É defesa da fronteira, defesa nacional é de estar à disposição e casos excepcionais quando o Brasil precisa.
Eh então eu sou radicalmente contra é como um juiz. O juiz tem que ser imparcial às forças armadas não podem ter nem partido.
nem ideologia e muito menos política dentro dos quarteis eh e esse é um grande problema que nós vamos ter que sanar no próximo ano. Em relação ao Ministério da Defesa que seja um civil. Lembrando que um militar da reserva é um civil. Então nada impede que alguém que esteja na reserva possa ocupar o Ministério da Defesa. Mas sim
Um civil.
Mas isso isso quebra o princípio de quando ele foi criado. Mesmo ele sendo um civil ele tem ligação com as forças armadas. Mas ele é mas não vejo aí eu não vejo eu não vejo problema. Eu vejo problema um militar da ativa na no Ministério da Defesa. E já que se falando em em em em politização me permita um desabafo aqui em
a esse coronel e aqui fazer um reconhecimento ao ministro Fachin que expulsou este coronel da comissão de de análise da do resultado ah das urnas eletrônicas. Um coronel tendencioso, imparcial que produz fake news que publicou nos nas suas redes sociais o questionamento
da segurança das urnas e foi mais, criou fake news inclusive em relação a minha pessoa fazendo aqui um desagravo as mulheres brasileiras me permitam mas assim eh um coronel que além de tudo é um covarde.
e eu quero dizer deixar isso com todas as letras citando o nome dele. O coronel é Ricardo Santana. É um covarde quando vai as redes sociais e me aborda quando eu disse que mulheres deveriam votar em mulheres, analisar essa possibilidade dizendo que vaca vota em vaca. Não por mim. Mas porque chamou as mulheres brasileiras que
Querem votar em ah em mulheres né? Utilizando esse termo em relação as mulheres. Isso é um desrespeito
inadmissível. Estou dizendo isso pra que quem sabe as forças armadas tomem providência e exonerem a bens do serviço público em homenagem e não desagrava todas as mulheres. Desculpa o desabafo, mas acho que era importante fazer. A senhora acha que os militares apoiariam alguma tentativa do presidente de questionar o resultado das eleições? Vera, não há
Um elemento que se assemelha a a a década de sessenta né? Eu não tenho dúvida que o presidente da república pode ter um um viés autocrata e ele tem.
isso eu não tenho dúvida mas ele não encontra nenhum apoio e nenhum seguimento que teve no passado nem na imprensa nem organismos internacionais e nenhum grande potência mundial ele não tem o apoio da rua a economia está combalida que seria alguma coisa que poderia se somar e as forças armadas hoje eu convivo com elas eu venho
De fronteira. Portanto eu convivo com com o exército, com a Marinha, com a Aeronáutica. Tenho estudo no meu estado como vice-governadora, eu atuei junto ao combate ao crime organizado com com com com muitos deles. Eu posso dizer categoricamente as forças armadas brasileiras têm o espírito democrático. Thais.
Senadora a senhora fez agora um desagravo às mulheres brasileiras e a senhora disse há pouco que gostaria de ser vista como a feminista. Então eu quero voltar a esse assunto e dizer que uma das palavras que tem frequentado vocabulário feminista muito ãh recentemente é patriarcado. Patriarcado
que na definição da filósofa e feminista Márcia Tiburi é o sistema de opressão e privilégios perpetrados contra as mulheres por sujeitos machos e brancos, donos do capital. Minha pergunta é, a senhora acredita que a gente vive em uma sociedade regida pelo patriarcado
Como acredita os feministas? Dentro desse conceito sem dúvida nenhuma basta olhar as fotografias. Sujeitos machos, brancos, donos do capital que submetem as mulheres.
Bom, são homens brancos hoje que comandam o processo. Não chega ao ponto de falar de submissão. Eu estou dizendo que hoje o poder está centrado em homens brancos. Sem dúvida nenhuma. E isso precisa mudar.
os homens brancos precisam estar ao lado das mulheres de todas as cores, os homens também, de todos as orientações sexuais, de todos os credos religiosos, a grande diversidade do Brasil, a grande beleza. A nossa maior riqueza está na nossa diversidade. Se é o homem branco vem com essa vontade de de submeter a mulher, eu não chego
eu sou muito objetiva e prática. Eu fui prefeita, Taís, quem tem quem foi prefeita e e viu como eu vi a miséria, o desespero de quem não tem emprego, quem não tem um prato de comer, quem está diante de um país tem trinta e três milhões de pessoas passando fome, eu não tenho tempo pra discutir teorias, embora eu compreenda e acho louvável. São teorias, são temas
E eu acho louvável. Eu estou eh eu só estou dizendo o seguinte
uma a primeira parte da da sua colocação eu concordo. Hoje o mundo é governado por homens brancos. É preciso que estejam ao lado de homens negros, de mulheres de todas as cores. Nesse aspecto, né? Eh eh por isso que eu luto pela diversidade e pelo também direito das minorias. Candidato, o tempo está curtinho, eu quero trazer a questão da segurança pública, a senhora
Tem falas contundentes sobre o lugar de bandido ser na cadeia. Mas isso esbarra num problema gravíssimo do Brasil que tem uma das maiores populações carcerárias do do planeta.
por exemplo dados recentes do Departamento Penitenciário Nacional são quase um milhão novecentos e dezenove mil pessoas presas um levantamento das defensorias públicas mostram que oitenta e um por cento dessas prisões injustas feitas por reconhecimento facial por exemplo que é uma das formas de perderem pessoas oitenta e um por cento eram de pessoas negras e desse percentual todos os absolvidos eram inocentes
Mas passaram um ano presos
sem motivo. Esse é um problema crônico do Brasil desse sistema criminal brasileiro. Uma forma também muito eh contundente violenta do racismo estrutural. Como é que a sua candidatura pretende combater isso que é um problema crônico do Brasil? É. Também dentro do contexto. Eu sempre digo que policial o policial não mata. O policial prende. Eu sou contra então
completando a frase que eu sempre digo, né? E normalmente quando eu uso essa frase é justamente quando acontece lamentavelmente algum episódio de assassinato de pessoas que deveriam ter sido passado passar por um processo judicial e a partir daí quem faz quem quem faz justiça no Brasil é juiz e não policial. Então primeiro ponto. Segundo ponto
Que sim, é um problema gravíssimo no Brasil a questão dos presos provisórios.
Eles ocupam inclusive espaços muitas vezes que deveriam ser destinados a presos que já tinham teriam que estar na cadeia, que foram condenados em segunda instância, que teriam que estar presos. Dentro desse processo eu defendo uma ampla revisão, inclusive do código de execução penal. Eu tenho uma lei, Cintia, que eu tenho orgulho de
até por uma questão de direitos humanos. Eu tenho uma lei que foi sancionada pelo presidente da república que diz que toda mulher que está em na provisória e que seja mãe seja gestante, lactante ou mãe de crianças até doze anos ou de pessoas com alguma deficiência elas vão imediatamente pra casa com tornozeleira que ela
das da das prisões provisórias até por por uma condição não só dela mas condição familiar. Então é possível remodelar o o código de execução penal. É possível nós fazermos e temos que fazer nosso programa de governo coloca duas coisas. Primeiro reativa o Ministério Nacional de Segurança Pública. Nós vamos recriar
nacional. Segundo, a União vai coordenar junto dos estados, que é os estados que fazem segurança pública. Uma coordenação onde através de financiamento e de uma política onde você esteja colocando o policial como pilar central que precisa ter uma escola nacional, precisa aprender ou reaprender, precisa ter todo um
do seu trabalho num sistema de inteligência também, inclusive com o banco de dados genéticos pra evitar esse tipo de situação eh que pode que normalmente acontece de erro judicial se prender uma pessoa que só depois de dez anos vai se provar que ele era inocente a toda uma situação a ser refeita em relação
Cinco eixos que eu não vou citar aqui mas já estão todos prontos mas repetindo com o Ministério Nacional de Segurança Pública recriado e a União coordenando esses eixos com financiamento. Senador eu queria falar um pouquinho das suas propostas de saúde? A senhora disse recentemente que se eleita pretende zerar
A fila de cirurgia do SUS, o que seria um feito inédito no país. Como que a senhora pretende fazer isso na prática?
Bom, primeiro ah repetindo o que eu já disse no início do programa, o governo federal já entrou e financiou sessenta por cento dos gastos com saúde pública no Brasil e hoje deve financiar algo em torno de quarenta e cinco. A gente precisa voltar. Ah segundo, nós não podemos esquecer e isso é social, nós não podemos esquecer que a pandemia ela deixou o a um
Gargalo
muito eh muito grande e e muito sério no Brasil. Nós estamos falando de um período em que as cirurgias eletivas elas foram suspensas porque os hospitais estavam superlotados por conta da pandemia ou porque não se podia fazer cirurgia sob pena de risco de contaminar e de vir a esse paciente já debilitado vir a falecer. Então diante
isso é possível sim uma ampla organização da união com financiamento junto a estados e municípios mas especialmente estados que é por parte deles os hospitais regionais pra que nós possamos zerar a fila nos próximos anos onde se vai fazer isso em seis meses ou em um ano mas tem que fazer o que nós não podemos admitir é que uma mulher morra
ela demorou pra fazer um exame de mamografia o homem um exame de próstata pra verificar um câncer sabendo que temos equipamentos o que falta é zerar a fila se tivermos que num primeiro momento subsidiar aumentar um pouco esse repasse do SUS pra que a gente possa eh correr contra o tempo né? E e correr atrás do prejuízo de dois anos
Vamos fazer. É a totalmente compreensível. Isso não tem a ver com o problema de responsabilidade fiscal. Mercado ou PIB que Catherine falou. É óbvio que vai entender esse processo. Porque é um processo ainda dentro daquele estado de calamidade pública. Nós ainda pra pra resolver um problema de calamidade pública nada
que você cria um crédito extraordinário você não vai furar o teto por isso pra você zerar aquela fila que ficou represada. Então o que eu falo a solução está na lei com responsabilidade mas especialmente com espírito público com vontade de servir, com amor as pessoas olhando pro social a gente consegue resolver o que não pode é gastar dinheiro indevidamente com
Salários ou com orçamento secreto. Catherine pra última do programa. Senadora aqui é falar da reforma tributária que é uma reforma muito prometida. Eh e jamais eh
Aprovada, né? Eh historicamente aí dificílima de ser negociada principalmente eh com os estados, né? Queria saber se a senhora vai eh tentar avançar com alguma proposta que já está na eh eh tramitando
Já foi apresentada e qual, como é que a senhora vai negociar pra aprovar essa proposta? Catherine, eh, eu acompanho a reforma tributária há trinta anos. Realmente você tem toda a razão, nunca sai do papel. Mas eu quero pelo menos terminar esse programa dando uma notícia boa. Né? Eu nunca vi
pela primeira vez isso aconteceu, está na CCJ pronta pra ser votada, só não votou por falta de vontade política do atual presidente da república que nem sabe o que é isso ou a importância da reforma tributária no Brasil, eu nunca vi pela primeira vez todos os secretários de fazenda, de todos os estados brasileiros, portanto por unanimidade o CONFAS aprovou a reforma tributária
Gestada que é a União da Pec quarenta e cinco do presidente Baleia Rossi com a PEC cento e dez. Ela não é perfeita mas ela não pode não ser a ideal mas é a ela é uma boa reforma. Uma reforma que dá um passo decisivo pra um sistema tributário que tire a burocracia.
que que faz com que tenhamos justiça tributária ela é neutra e que acabe com o acumulatividade que mata hoje ah o setor produtivo no Brasil especialmente o pequeno micro e até o médio eh investidor. Então a reforma tributária depois de muitas audiências públicas quase dois anos ela estava pronta pra ser aprova
na CCJ ela não foi aprovada porque o governo federal não fez questão de votá-la. Porque ela não quer essa reforma tributária. O que ele quer é outra coisa. Mas isso é outra coisa a gente discute num outro momento. De que forma? Da mesma forma como eu quando presidente da CCJ nós aprovamos as outras reformas. Nós temos de outubro até dezembro nós ainda temos um tempo pra trabalhar no Congresso Nacional.
presidente da república, eu eleita presidente da república vou chegar pro Senado dizer essa reforma é suficiente, vamos aprová-la com alguns ajustes pequenos que está que ainda tem que ser feitos é possível votar portanto no senado este ano Catherine e com isso em seis meses do ano que vem votar na Câmara dos Deputados. Senadora, pra encerra
O programa eu quero ouvir a senhora muito objetivamente porque senão eu vou estourar o tempo. O que a senhora vai fazer com os sigilos de cem anos decretados pelo presidente Jair Bolsonaro em vários documentos. Torná-los público. Vai revogar o sigilo então.
transparência absoluta, princípio da publicidade é um princípio constitucional que eh merece todo o respeito porque o poder vem do povo. Nós somos meros representantes. Se o poder vem do povo o povo tem que saber o que está sendo feito da sua vida através daqueles que ele por ventura escolheu ou escolherá. No meu caso como presidente
República esse princípio, essa transparência ela vai ser absoluta. Então muito obrigada pela sua entrevista nessa noite.
Obrigado. Eu gostaria de agradecer o Roda Viva, agradecer a todos vocês pela oportunidade. Se me permitir, dizer que tô muito confiante e que tenho certeza que nós temos condições de fazer uma política diferente. Me permita encerrar, dizer que sim, nós podemos com amor e com coragem reconstruir o Brasil para todos e para todas. Muito obrigada.
Obrigada a senhora, agradeço também a essa bancada que dividiu os trabalhos comigo hoje, Catherine Vieira, Thiago Bronzato, Thaís Oyama, Cíntia Martins, Renato Machado e Paulo Caruso.
Obrigada sobretudo a você pela sua audiência. É de fundamental importância ouvir as propostas e conhecer a trajetória dos principais candidatos a presidir o Brasil pelos próximos quatro anos.
O Roda Viva cumprindo a sua tradição de fomentar o debate plural e democrático convidou pra este ciclo de entrevistas pelos critérios que eu expliquei Luiz Inácio Lula da Silva, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet.
As assessorias de Lula e Bolsonaro ainda não responderam ao nosso convite, mas nós estamos abertos a recebê-los em qualquer data, não vamos fixar um limite pra isso.
Justamente pela importância de ouvi-los, eles são os líderes nas pesquisas, é importante que estejam aqui. Amanhã no Jornal da Cultura vocês vão ver mais checagens feitas pela agência aos fatos dentro da nossa entrevista. Agradeço também a essa parceria. E na próxima segunda-feira.
Nós receberemos o candidato do PDT Ciro Gomes e eu espero você como sempre às dez da noite. Até lá.
E
Vá para evoluir. Bradesco. Dá pra ser otimista na beira do abismo?
A gente está numa fase bem que vai durar pouco tempo que é da chegada triunfal dos robôs. Os robôs estão vindo. Ou a gente aprende essa história de amarmos uns aos outros como a nós mesmos ou a gente não vai poder ensinar isso pra pra eles, pros robôs. Como é que a gente vai ensinar os robôs a nos amarem se a gente não sabe se amar? O neurocientista e contra mestre de
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