Botão voltar Entrevista Simone Tebet ao Correio Brasiliense
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Olá, estamos no ar com edição especial do CB poder rumo as urnas com sabatina entre os candidatos à presidência da república.

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Eu sou Denise Rotenburg e nossa convidada hoje é a senadora Simone Tebet ela que é do MDB de Mato Grosso do Sul e disputa o Palácio do Planalto. E tem como vice a senadora tucana Mara Gabrilli. Desculpa aí a a voz. Se liga e participe aqui conosco das nossas lives do corre

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Que você pode escolher. Facebook, Twitter ou YouTube lembrando que o CB Poder é uma realização do Correio Brasiliense da TV Brasília. E hoje gente ainda tem a participação dos nossos colegas da super-rádio Tupi lá do Rio de Janeiro que entrega o grupo Diários Associados. Senadora muito bem-vinda.

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Ao receber poder é uma honra recebê-la aqui.

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Obrigada Denise a honra é minha em seu nome eu cumprimento todo o grupo aqueles que estão nos assistindo, nos acompanhando seja pela rádio, seja pelas redes sociais. Senadora, um dos projetos, um dos programas de governo que a população mais pobre torce pra continuar é o auxílio Brasil de seiscentos reais.

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Até agora dois candidatos já prometeram manter esse auxílio mas ninguém disse de onde vai tirar o dinheiro. Pra que você que recebe esse auxílio possa continuar recebendo. A senhora pretende manter esse auxílio e de onde sai o dinheiro?

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Sim. Bom, Denise, ah o primeiro eixo da do nosso programa de governo é o social. A agenda social é prioridade hoje no Brasil. Tem dois grandes eh duas grandes metas, primeiro a transferência de renda permanente. Ninguém vai dormir com fome no Brasil.

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A partir de janeiro do ano que vem nenhuma criança vai dormir com fome no Brasil.

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Pra isso nós temos toda uma rede de proteção capaz de entrar na casa das pessoas e verificar como é que está a situação familiar. Eu estou falando basicamente dos nossos anjos da guarda que são os assistentes sociais e os agentes comunitários de saúde. Então o programa de transferência de renda permanente permanece

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Como disse e de forma permanente e contínua mas o CadÚnico volta pros municípios porque ali que as pessoas moram e ali que esses servidores públicos conhecem a realidade do da população.

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Dito isso, nós não temos como garantir eh não deixar de proteger essas famílias com o mínimo que é seiscentos reais. Que mal está dando hoje pra fazer e cobrir a cesta básica? Aí você me pergunta, dinheiro tem?

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Tem. Dinheiro tem. Lamentavelmente hoje ele está indo pros desvios da corrupção. Né? Na falta de transparência nós não sabemos quais são as obras que estão sendo executadas que não tem prioridade na vida das pessoas. O que a gente não pode admitir mais é que esse Brasil tão rico seja de tão pouco. O Brasil precisa ser de todos. Então a prioridade absoluta

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Matar a fome, erradicar a miséria e paralelo a isso que é o segundo grande eixo como professora que sou

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nós vamos colocar educação como prioridade nacional pela primeira vez na história no Brasil. Então a união vai coordenar esse trabalho com recursos do FUNDEB que estão fora do teto, já dobramos esses recursos pela legislação pra que os municípios garantam vagas no ensino infantil nas nossas creches pra nossas escolas e

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os governos consigam trazer de volta as nossas jovens do ensino médio pra dentro de sala de aula. Agora o orçamento do ano que vem não contempla os duzentos reais aí a mais pra pagar esses seiscentos reais. Ou seja, vai ter que cortar alguma coisa ou criar uma nova fonte de receita. O que que a senhora

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Fazer, a senhora vai cortar alguma coisa ou vai criar uma nova fonte de receita? Porque ali ou seja vamos cortar o desperdício mas onde é que está o desperdício? Vai dar pra identificar isso até primeiro de janeiro? Bom nós estamos em Brasília no Centro de Poder do Poder tem quase um bilhão

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Eh sendo utilizado por ano pra alugar

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prédios privados pra acomodar os servidores públicos e nós sabemos que o que não falta em Brasília são órgãos, repartições públicas, órgãos públicos, inclusive com salas ou prédios inteiros vazios. Esses servidores tem que voltar pros espaços públicos, porque o dinheiro é do povo, ele não pode ser usado pra pagar aluguel pra garantir aí

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beneficiar meia dúzia de empresários ou de donos de de imóveis. Só daí nós temos um bilhão. Do orçamento secreto, Denise. Nós temos dezesseis bilhões de reais. Se nós falarmos que metades esse dinheiro é dinheiro que está indo pra meia dúzia de deputados e senadores. Que dizem que mandam esses recursos

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Lá pra ponta, lá pro Nordeste. Mas na realidade nós estamos falando de notas frias, falsificadas. Onde cem por cento do dinheiro não está chegando lá. Ele está indo pro bolso de alguém só metade do orçamento secreto. São oito bilhões. Mas vamos ser bem realistas. Isso leva um mês, dois meses, três meses. A partir de janeiro

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pessoas precisam estar com seiscentos reais no bolso. Então este ano ainda eu sou senadora da república, se eleita presidente esse ano ainda nós temos condições de mexer no orçamento. Uma das formas que se tem é diante do estado de calamidade social que o Brasil se encontra, via um país que voltou pro mapa da fome, que tem trinta e três milhões de pessoas passando fome

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eh nós estamos falando de istadu de calamidade pública nada impede e o mercado já assimilou isso que se cria um crédito extraordinário pra que você possa portanto fora do teto garantir que o o o auxílio Brasil de seiscentos reais esteja coberto no ano de dois mil e vinte e três enquanto a gente faz o dever de casa. Agora a senhora falou

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Do orçamento secreto. Todas as conversas que eu tive lá com o pessoal do centrão no congresso eles dizem o seguinte olha

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Esse orçamento veio pra ficar. O fato dos parlamentares dizer pra onde vão os recursos orçamentários é algo que o Congresso não quer mudar de jeito nenhum. Pelo menos ali a maioria que existe hoje né. Eu estou falando aqui a preços de hoje. Como é que a senhora enquanto senadora e o seu partido também é dividido em relação a isso

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Consegue acabar com esse orçamento secreto? Com uma caneta dando transparência absoluta. Primeiro ato, exigir que todos os ministros de estado através de uma portaria, todos os ministros do estado abam as contas públicas no portal da transparência vai estar lá.

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Quem destinou recurso pra onde? Aí nós vamos ver que nós temos meia dúzia de privilegiados no Congresso Nacional levando grande parte desse orçamento secreto

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Para os seus currais eleitorais veremos ainda que parte desse dinheiro não chega na conta e que parte desse dinheiro portanto é cem por cento desviado. Vinicius nós estamos falando

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Se nós dermos transparência como vamos dar. E se tudo se encaminhar pra onde eu acho que vai e eu tenho experiência de legislativa eu estou há sete anos no Congresso Nacional. Nós podemos estar diante de uma hora esquemula de corrupção da história do Brasil. Maior do que

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Petrolão, Mensalão e o próprio escândalo do orçamento lá da década de noventa, maior que o Mensalão com certeza, não sei se maior que o petrolão, porque o petrolão nós não conseguimos. Nós só arranhamos a casca. Né? Nós não conseguimos avançar em todo o esquema de corrupção

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que existia dentro lá, mas se nós conseguimos avançar com certeza porque nós estamos falando só em um ano dezesseis bilhões, se nós tivermos ali algo em torno dois anos de mais de trinta bilhões de reais, nós estávamos falando de trinta por cento só desse dinheiro que está sendo desviado?

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Aqui, aqui é absolutamente um um chute. Porque nós não temos como saber um terço desse valor de trinta, de trinta bilhões, nós estamos falando de dez.

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Ou seja já dá aí pra cobrir um pedaço desses seiscentos no caso dos seiscentos reais do Auxílio Brasil. Dá pra fazer o que precisa ser feito nas outras áreas. Eu acho que independente disso a gente tem coragem pra dizer o seguinte. O Brasil está passando fome. Fruto da corrupção do governo passado. Furta do desgoverno.

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deste atual presidente que não tem planejamento e deixou correr solto você não tem uma política de estado na área social. Então nós temos que enfrentar o problema com muita coragem. O ano que vem é um ano excepcional. Mesmo eu que cuido do Ted Gasto que tenho responsabilidade fiscal sei que o ano que vem é um ano excepcional. E nós vamos ter que criar um

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Paralelo para cobrir essa conta. O que não pode é ter uma família passando fome no Brasil. Falar em em teto de garça a senhora vai manter, a senhora vai criar o ministério do planejamento, já que essa é uma é um assunto que a senhora sempre coloca aí com

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Prioridade na sua agenda? O planejamento a senhora vai recriar o ministério? Quantos ministérios a senhora pretende criar? E quem vai ser seu ministro da fazenda? Bom então de trás pra frente vamos ganhar a eleição. Primeiro temos que aguardar o resultado das urnas. Mas óbvio que a gente já tem uma boa equipe. Nós temos ao nosso lado

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a meu ver a melhor equipe econômica do Brasil. Escolhemos os melhores e todos estão prontos pra colaborar. Estamos falando de ex-ministro, ex-presidente de Banco Central, nós estamos falando de gente que trabalhou no BNDES. Helena Landau está coordenando esse time todo que está assim com livre e espontânea vontade, amor pelo Brasil, apresentando um projeto de Brasil

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Responsável. Segundo, é importante dizer que se a gente não fizer o dever de casa de cuidar do dinheiro público a gente causa um efeito contrário, vamos lá. Por que por que que a comida está cara na sua mesa? Por que que hoje a população menos favorecida não tem mais o arroz e feijão na mesa? É o arroz ou o feijão. Porque a inflação

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É o maior imposto que a população brasileira paga. A inflação atingiu a classe média. Ela está usando cartão de crédito pra ir no supermercado parcelar comida. Isso nunca aconteceu com a classe média. Né? Ela maioria maior parte da população brasileira endividada.

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Isso acontece por quê? Porque nós temos uma inflação. A inflação entre outras coisas ela se deve porque a nossa moeda está desvalorizada. Tudo no Brasil é em dólar. A gente o prato da da população brasileira é o quê? É o pãozinho de manhã e o arroz na hora do almoço. O trigo é importado. O arroz é importado. Se o dólar está alto

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Não tem como conter o preço dessa inflação. Então qual é a forma de se fazer com que o nosso câmbio, o nosso real, nossa moeda se valorize e o o dólar caia. Primeiro

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Uma candidatura e uma eleição de centro que possa pacificar o Brasil com equilíbrio, com moderação, com diálogo

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Unir o Brasil novamente, dar credibilidade. A nossa candidatura permite isso.

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Da segurança jurídica, previsibilidade, responsabilidade, chamar os investimentos privados internacionais pra voltar a investir no Brasil. Porque nossa economia vai vai ser verde com desenvolvimento sustentável. Então este é um primeiro passo. O segundo passo, Denise que é a a muito no que você me perguntou é termos

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responsabilidade com o dinheiro público. Por isso que a gente tem que ter alguma âncora. Se a gente não tiver essa âncora do teto de gasto quanto seria o orçamento secreto? Você acha que seria só dezesseis bi? Já estavam falando em querer subir pra trinta bilhões. Eles não sobem pra trinta bilhões porque não pode gastar o teto segura. O teto fica mas ele fica mais flexível.

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Pra mim é inconcebível falar que conhecimento é gasto. Eu sou professora. Não tem como você falar que dinheiro pra educação é gasto. No caso. Tanto que ele está fora do teto. Mas eu pergunto ciência. Tecnologia, inovação. Tem que estar fora do teto.

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Então ciência colocou vacina no nosso braço. A tecnologia é o que faz a indústria ser competitiva gerar emprego e renda pra população. Inovação é tudo que o Brasil não tem e tudo que nós podemos

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Com a genialidade dos nossos jovens que tem uma mente brilhante condições de fazer inclusive pra exportar essa inovação. Então se a gente pegar o ministério da ciência e tecnologia e inovação e tirar do teto de gasto ao lado da educação em dez anos nós temos um outro Brasil.

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O teto de gasto fica com alterações obviamente mas tirando do teto de gasto ciência, tecnologia e inovação. Até porque se eu fazer uma pergunta que eu tenho certeza que você não vai saber porque ninguém sabe e recentemente um grande economista se surpreendeu nós temos um orçamento no Brasil de quase cinco trilhões. São quatro eh bilhões

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Em oitocentos eh bilhões de reais disso tirando o serviço da dívida sobra algo em torno de um trilhão e novecentos bilhões. Do ano passado não desse ano. Sabe qual é o orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação? Dez bi

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No universo quase cinco trilhões. Então você tira isso do teto de gasto, não corta, não vai ter corte pras universidades, pros laboratórios poderem estar descobrindo medicamentos mais baratos pra população. Nós podemos patentear e exportar também pro mundo.

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Tecnologia a disposição e inovação. Hoje o grande problema do Brasil. O Brasil não cresce porque não tem mais indústria.

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A indústria não consegue competir com o mundo. E ela fala e eu participei de muitas reuniões. Nós não conseguimos competir por duas razões. Primeiro que o nosso trabalhador não tem a produtividade. Vai ter com o ensino médio técnico.

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Nós vamos prepará-lo pra isso. E segundo, nós não conseguimos investir em inovação como o mundo investe. Então, nós queremos o quê? Parceria com o governo federal, diz a indústria. Essa parceria vai ter, porque dinheiro vai estar ali à disposição pra que nós possamos garantir.

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Ciência, tecnologia, inovação e educação de qualidade. Agora a senhora vai governar com o MDB, como um todo ou até o MDB

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Que hoje está ali apoiando o ex-presidente Lula Renan Calheiros que é que já é senador enfim com que MDB a senhora vai governar? Qual vai ser a sua base no Congresso? Como é que a senhora vai montar essa base? Bom Denise primeiro que eu não vou eu não vou governar com o MDB eu vou governar com o Brasil. Vou vou

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O nosso governo vai ser diferente, vai ser um governo olho no olho conversando com as pessoas e trazendo as demandas pras pessoas pra dentro do Congresso Nacional.

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Hoje eu sou candidata de uma frente democrática. Eu sou candidata pelo MDB, pelo PSDB, pelo Cidadania e pelo Podemos. Inclusive se o meu se eu me permitir eu quero agradecer a presença do presidente cidadania que está aqui, Roberto Freire, em nome dos demais presidentes. Cada sabatina um presidente me acompanha. Isso me me deixa muito feliz. É porque nós

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Governar em parceria. Nós vamos governar com os melhores. Vamos governar com quem quiser. Eu faço política há vinte anos. Eu comecei a minha vida como deputada estadual. Fazia oposição na época. Ah, você tem que trocar esse presidencialismo do toma lá dá cá, do dinheiro pra votar num amplo presidencialismo de conciliação.

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É isso que nós estamos precisando. Inclusive aqui se me permitir porque sete de setembro está chegando aí. Né? E que eu tenho certeza que vai ser de paz. Tenho tranquilidade que a maioria absoluta da população é não quer radicalismo nem nada. Né? Mas nós vamos deixar muito claro que a nossa pátria, a nossa bandeira vai voltar a ser de todos os brasileiros. E que essa pátria não é a pátria

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dedo no gatilho. Essa é a pátria que acolhe com os braços, que sabe acolher a todos. OK. Candidata, nós vamos agora ao vivo até o Rio de Janeiro, onde nós parceiros Cristiano Santos e Maurício Menezes da Super Rádio Tupi, empresa do grupo Diários Associados tem perguntas para

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Simone Tebet. Boa tarde amigos. Boa tarde pra você também. Boa tarde o pessoal do programa CB Poder. Agora entrevistando a candidata a presidência da república Simone Tebet. Boa tarde candidata. Boa tarde. Boa tarde.

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Aqui quem está falando é o Cristiano Santos jornalista e apresentador aqui do programa da Super Rádio Tupi. Eu vou fazer a primeira pergunta e na sequência o meu colega aqui, o jornalista Maurício Menezes também vai fazer uma pergunta à senhora. Ah a gente vai falar de um assunto que é um drama que o Rio de Janeiro está vivendo porque o estudo realizado

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Pela Universidade Federal Fluminense em parceria com órgãos que mapeiam a violência no Rio de Janeiro aponta que mais de cinquenta e sete por cento do território carioca é controlado por grupos milicianos.

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São mais de três milhões e setecentos mil habitantes oprimidos por criminosos. Esses dados são oficiais, são dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro e este candidata é um dos principais desafios do próximo governo.

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E a minha pergunta é, como a senhora pretende junto ao governo do estado combater a milícia aqui no Rio de Janeiro, candidata?

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Brigada Cristiano pela pergunta, não sei se consegue me ver ou só ouvi, mas eu tô vendo a ambos aí, um prazer. Bom, primeiro nós vamos recriar o Ministério Nacional da Segurança Pública, os governos estaduais não conseguem

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mas controlar e combater o crime organizado no Brasil sozinhos e nem poderiam. Eu fui vice-governadora e atuei muito nas na pasta da segurança pública do meu estado porque o meu estado é de fronteira. Grande parte das armas que chegam aí no complexo da maré, que chegam na Rocinha, que chegam no no Morro do Alemão eles vem

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Passando pelo meu estado de Mato Grosso do Sul. Grande parte das drogas também. Então essa é uma triste realidade. Nós temos cinco pelo menos cinco eixos. Não dá pra tratar aqui. Mas três muito rapidamente. Primeiro uma polícia integrada Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar,

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fazendo ao combate da na na fronteira brasileira. Esse é o primeiro passo. Ali nós temos um grande projeto que vai sair do papel chamado Cisfron. E eu atraei muito nessa área. É um projeto que vem veio desde Fernando Henrique que é um serviço de inteligência de coordenação com satélites, drones e tudo mais

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é um projeto relativamente barato por tudo que vai oferecer todo ano entra dinheiro o os governos o passado atual vão lá e cortam o dinheiro e o projeto não consegue ser definitivamente instalado. Então com os comandos militares regionalizados ao lado da da polícia federal das polícias de segurança pública dos seus estados. Eh e do governo

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federal, nós temos condições de começar a cortar o mal pela raiz. Inclusive em relação ao crime organizado que está saindo das nossas metrópoles e indo pra Amazônia. Ah, o segundo ponto, segundo eixo, é, sem dúvida nenhuma, o eixo que tem que ter um olhar diferenciado pro policial. O policial tem que ter através das suas escolas, nós temos que reciclar

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Todo o suporte pra ele no que se refere àquele se proteja pra proteger a sociedade mas tem que entender que o papel da polícia é preventivo e repressivo sim mas que a polícia ela prende ela não mata. Então dentro desse processo é proteger o policial pra que ele possa

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Proteger a sociedade brasileira no no rigor da lei. Jamais extrapolando. Que é uma outra questão também complicada que precisa ser abordada. Ainda nós temos a questão de mudar a legislação.

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temos o código de execução penal, o código de processo penal que está parado no Congresso Nacional, mas está engatilhado. Muita coisa tem que ser revista. Até pra que a gente possa separar os presos provisórios dos presos eh que já tem condenação eh eh criminal não misturar aqueles que roubam sei lá que furtar alguma coisa no supermercado.

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Com o crime organizado dentro das penitenciárias. Em relação as milícias eh eh ricor absoluto. Tolerância zero.

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né? Lugar de bandido é na cadeia. E a polícia tem apenas que saber agora proteger melhor os cidadãos. O que a gente não pode ter também é são famílias inteiras muitas vezes chorando a morte de seus filhos. Porque uma bala perdida ou um adolescente normalmente um adolescente negro de uma comunidade

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Eh vítima da violência no Brasil. Nós sabemos como fazer e passa pela recriação do Ministério Nacional da Segurança Pública de um lado

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e recuperar esse sistema chamado Cistron que hoje eu não sei nem se tem aí mais esse nome pra que numa integração das polícias nós possamos fazer a diferença. Se você emitir mais uma única observação acabei de assumir um compromisso, tive agora recente na na sede da da polícia federal um compromisso pra dar autonomia administrativa pra

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Federal comandato, Polícia Federal não pode passar pelo que passa hoje. Em quatro anos foi o presidente da república mudou quatro vezes a polícia federal no Brasil. A polícia precisa ter autonomia porque ela sabe como fazer.

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Muito bem. Está aí portanto, muito obrigado pela resposta. A candidata à presidência da república pelo MDB Simone Tebet assumindo aqui um compromisso então portanto de ser eleita.

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Apoiar o governo do estado no combate à milícia aqui do Rio de Janeiro que é um dos grandes dramas, um dos piores dramas e um grande desafio que o próximo governo tem pela frente. O o candidata agora o nosso colega aqui, o jornalista Maurício Menezes também vai fazer uma pergunta pra senhora. Maurício. Senadora Simone

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Primeiro lugar parabéns pela pela forma como a senhora está conduzindo a campanha. Muito interessante mesmo eu tenho acompanhado bem e tal. Agora eu queria saber o seguinte o fato do vice

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Eh candidato a governador aqui no Rio sendo seu partido e não apoiar a senhora isso é uma dificuldade porque aqui no Rio de Janeiro a política é complicada. Nós tivemos vários

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Governadores presos pô deputados presos e tal esse fato dele não apoiar a senhora apoiar o outro candidato incomoda a senhora sendo ele do seu partido? Não Maurício o MDB é o maior partido do Brasil ninguém tem nunca teve nem terá unanimidade eu tenho hoje a unidade do partido

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Na convenção tivemos noventa e sete por cento e já mostramos a que viemos, né? Nós deixamos pra trás sete pré-candidatos do Centro Democrático.

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Ninguém apostava na nossa candidatura.

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Mas eu sempre disse que eu não tenho medo de cara feia, eu sou resiliente, eu tenho coragem. Eu sei do momento que o Brasil está precisando e que não é possível nós continuarmos nessa polarização. Hoje eu sou candidata a presidência da república porque entendo que somente uma candidatura da frente democrática capaz de pacificar o Brasil, unir o Brasil pra que o Brasil volte

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Né? Essa é uma clemência, uma súplica da população brasileira. Volte a focar nos reais problemas do Brasil. Que a fome, a miséria, a desigualdade social, o preço da comida. Né? A população quer emprego, é nossa obsessão é essa. Emprego, emprego, emprego, emprego. O Brasil não vai gerar emprego se não crescer. E não vai crescer se não tiver segurança jurídica, se não tiver

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Estabilidade, essa coisa do nosso contra eles, essa polarização ela está levando realmente o Brasil pro abismo.

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Nós tivemos eh não é só o caso aí do candidato a vice-governador do Rio de Janeiro. Eu fui a única candidatura em que houve judicialização pra não se tentar ter convenção. Olha o medo. Qual é o medo de uma mulher candidata pelo MDB? Acho que isso tem um simbolismo muito importante. O MDB é o partido mais democrático do Brasil, é o maior.

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Então num é ter uma mulher nesse momento pra falar

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que Brasil nós mulheres queremos pra vocês, pros nossos filhos, pros nossos companheiros elevar o debate pra falarmos de propostas e não nesse populismo, nesse personalismo, né? Triste Brasil que tem que escolher entre escândalo de corrupção do passado, né? Do Mensalão e do Petrolão, escândalo de de corrupção do presente, da compra de vacina do

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secreto dos ônibus superfaturados. É menos Lula e Bolsonaro e mais Brasil. Nós temos duzentos e quinze milhões de brasileiros. Nós não podemos ficar personalizando a política em dois candidatos. Parar de olhar pro retrovisor, olhar pro futuro e apresentar propostas reais. Então diante disso eu só preciso de um caixote de um microfone. Eu só preciso da oportunidade que a TV

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me dá, de poder estar através de vocês, através também aí da TV Tupi e Rádio, oportunidade de falar pras pessoas com o que eu sou, com a minha coragem, com a minha verdade, né? Sem saber tudo, mas ao mesmo tempo com muita vontade de servir ao Brasil. OK, senadora, eu agradeço muito a participação aqui do Cristiano Santos, do Maurício

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Menezes, uma boa tarde pra vocês e daqui a pouco a gente vai comentar essa conversa lá nas redes sociais. Senadora, vamos continuar o nosso bate-papo aqui.

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Eu queria perguntar pra senhora também, a gente falou da segurança que é eu eles tocaram no tema segurança que realmente é um tema importantíssimo pro Brasil. Agora outro tema que também tem chamado muito atenção inclusive no exterior, lá fora, tá todo mundo de olho nisso, é na questão

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A gente tem problemas também nas terras indígenas. A senhora defende nova demarcações de terras? Como resolver a questão ali entre os indígenas e os ruralistas e nas redes sociais já tem gente dizendo que até tem terras da sua família que teria ali um conflito com

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Com grupos indígenas como é que é essa questão? E o que que a senhora defende pra essa tentar tentar pacificar ruralistas indígenas? Eu defendo a paz no campo, como eu defendo a paz na cidade, eu defendo o que as pessoas parem de colocar o UOL e coloquem mais o E

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O E traz amor, traz paz, traz tudo aquilo que nós precisamos. Não é desenvolvimento ou meio ambiente. Como não é agricultura ou meio ambiente. Como não é pecuária ou meio ambiente. É uma coisa é outra. E o agronegócio brasileiro é sustentável. Eu venho do campo sim. A minha área é a minha região.

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A minha área nunca teve conflito indígenas. Aliás, quando eu fui vice-governadora nós construímos eh mais de dez escolas em aldeias indígenas e mais de mil casas populares eh que nós temos a segunda maior população indígena, povos originários fora da Amazônia Legal.

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O que eu defendo é a justiça. Se houver aquela uma área considerada a área dos povos originários que se dê destino a ele depois da demarcação e se indenize.

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Denise aquele proprietário que está há cem anos, cento e vinte anos com o título na mão desde que a posse seja mansa, desde que a posse seja pacífica, desde que ele tenha efetivamente escritura, ele tenha comprado uma área que não seja pública fora da Amazônia Legal, eu estou falando do resto do Brasil onde há conflitos.

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Indeniza-se o proprietário e ele sai e os povos originários entram. Quem não quer essa solução quer continuar com conflito. Porque interessa ter pautas ideológicas trazer esta pauta pra dizer esta pauta é minha e essa pauta não é deles. Que quem quer resolve.

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Eu estou falando estou falando de valores baixíssimos dentro de um orçamento. Nós mesmo tentamos e foi aprovado por unanimidade. Dentro do Senado Federal nós ajudamos no texto

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Parou na Câmara dos Deputados aprovou no Senado uma PEC exatamente dizendo isso. Quando a FUNAI vai, quando faz-se o estudo antropológico percebe-se que mesmo o proprietário estando lá a terceira geração

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a quatrocentos, quinhentos anos atrás aquela área era dos povos originários que que nós dissemos? Ao invés de se pagar em título como se faz hoje e você desocupa o agricultor familiar, quem tem trinta hectares, cinquenta hectares e que planta ali deixando essa família ao relento, você paga em dinheiro essa pessoa, essa família sai e

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E aquela a os povos originários vão pras suas terras. Está aprovado no Senado por unanimidade. Inclusive com o apoio da oposição. É isso. É paz no campo, é paz na cidade, é tudo que nós precisamos.

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Moderação, equilíbrio, diálogo, boa vontade, vontade de servir colocar as pessoas em primeiro lugar. Esse é o nosso objetivo, esse é o nosso propósito. Agora a senhora demarcaria então, novas terras indígenas. Não sou eu que vou estimular que os órgãos façam, cumpram o seu papel.

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Na no caso se você está diante e tem vários projetos pendentes diante de um estudo onde se comprove não há nenhum problema se você perguntar inclusive pro agronegócio pra ter paz ele prefere sair de lá o que não falta é terra no Brasil pra se comprar se vai pra outro lugar e se produz. O que a gente só não pode é é

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Demonizar um setor que é tão importante pro Brasil. O único setor que está funcionando no Brasil. Eu pergunto de onde vem seu Rall Arroz? De onde vem seu feijão? De onde vem a carne que você come? Imagina se ele tivesse que importar isso. Já não estamos conseguindo comer o arroz e feijão nós não comeríamos nada. A população brasileira sofreria.

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Então é importante dizer que o agronegócio é sustentável e sim, nós temos bandidos infiltrados, nós temos pessoas que desmatam de forma ilegal, tolerância zero, desmatamento ilegal zero na Amazônia

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nós temos grilheiros de áreas públicas que vão ocupando os espaços, vendem a madeira, ficam ali depois de alguns anos eles vão no Congresso Nacional e falam, vamos aumentar ali o arco do da da considerado legal pra depois eu ter o título da posse na Amazônia e poder vender, isso é errado, isso não pode acontecer. E nesse caso é tolerância zero. Pra eles o iguzi

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Da lei porque isso é crime e eles tem que ser enquadrados no código penal. A senhora vai estar hoje com os embaixadores ali da União Europeia. A senhora tem um encontro daqui a pouquinho com a delegação lá da União Europeia. Qual mensagem que o senhor a senhora vai levar pra eles? No momento em que essa questão ambiental está tão

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Aflorada e especialmente na Europa. Eu acredito que eles tenham três preocupações. Nós vamos tranquilizá-los em relação às três.

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Primeiro que nós vivemos uma democracia e não abrimos mão dela nós estamos prontos esse é o estado democrático de direito não só na constituição mas de fato é o que a população quer e exige noventa e nove por cento dela e nós estamos prontos pra defender a democracia ela estável ela segura e ninguém vai tirar do povo o direito de liberdade de ir e vir de ir às urnas

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Quatro anos escolhi o seu o seu o seu né? Aquele que vai eh

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Eh enfim, comandar os destinos da sua vida temos uma imprensa livre e vamos defendê-lo. Então este é um ponto que eu tenho certeza que eles querem. Segundo eles querem ter certeza que teremos um desenvolvimento economia verde. Sustentável. Nós vamos estar dizendo que o nosso programa

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O segundo eixo trata disso, desmatamento ilegal zero, vamos fazer do Brasil

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um exemplo pro mundo porque já temos os somos na parte energética, nós já temos energia renovável, a nossa energia verde tem condições de ficar mais verde ainda. A nossa energia produzida ela é limpa. Nós vamos mostrar isso e vamos mostrar inclusive que vamos devolver lá pra Amazonas órgãos de fiscalização e controle pra proteger a Amazônia. E com isso nós vamos fazer

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O dinheiro que está faltando pra fazer obras, fazer ferrovias, rodovias, portos, aeroportos gerando com isso milhões de empregos diretos e indiretos vai vir de fora. E quando eles perceberem que nós estamos prontos pra vender crédito carbono. Quando nós estamos prontos pra vender o oxigênio que nós produzimos. Nós vamos estar fazendo com que o Brasil não só produza duas safras anuais.

00:41:41

Muitas vezes a soja e o milho

00:41:42

Mas nós teremos uma terceira safra que é Floresta em pé vendendo o que o mundo precisa que é o oxigênio. E com isso nós vamos trazer investimentos. Investimentos em dólar. E o terceiro só vou citar porque o tempo é curto. Eu sei que são muitas as perguntas mas eles querem saber como é que fica o a questão da política comercial né? O comércio exterior. E nós vamos estar

00:42:02

mostrando que um dos ministros mais importantes do nosso governo vai ser o ministro das relações exteriores. Ele vai fazer essa ponte com o mundo. Nós hoje lamentavelmente o Brasil virou as costas pro mundo. Nós vamos cuidar e proteger no né? No amplo acordo de cooperação. Os nossos irmãos vizinhos do MERCOSUL né? Da América do Sul e mesmo da América Latina.

00:42:22

olhar especial com pro mercado como europeu. Inclusive fazendo essa ponte Mercosul com o mercado comum europeu. Nós temos condições de fazer trocas que vão fazer não só com que o Brasil exporte mais também importe importe mais barato diminuindo gradativamente imposto de importação de determinados produtos pra que chegue esses

00:42:42

mais baratos pra quem mais precisa. Agora, de onde tirar dinheiro pra toda essa rede de proteção que a senhora deseja criar na Amazônia? Porque o orçamento a gente sabe que está apertado. É. Pra recompor esses órgãos de fiscalização e controle. Denise, nesse caso específico ah a estrutura está ali simplesmente o atual presidente mandou recuar, né?

00:43:02

Tira tirar a gasolina do do da da da Kombi, tirar o da caminhonete pediu pra que eles pudessem ir pra outros lugares. Nós vamos colocar toda a estrutura, né? Inclusive o próprio INPE que foi desmantelado, né? Ah eh toda a estrutura de apoio de volta pra Amazônia.

00:43:20

Ahm nós não tamos falando de despesas extras, nós tamos falando de devolver os órgãos de fiscalização e controle pra dentro da Amazônia. No mais, no no no processo paralelo como eu disse do SISFRON ou desse outro nome a esse sistema.

00:43:33

Eu acho que até já mudou de nome tem acho que um pouco desatualizada nós temos condições de fazer com que as próprias forças armadas a a a própria polícia militar da região polícia civil, a polícia federal possam estar dentro numa rede de proteção também. OK? Nós vamos para um rápido intervalo

00:43:53

Um minutinho e a gente volta com mais edição especial do CB Poder e você que está aí nos assistindo aproveite e mande a sua pergunta.

00:44:03

Lá pelas redes sociais que a gente faz a sua pergunta aqui no ar pra candidata do MDB na disputa pela presidência da república. Não sai daí que a gente volta logo logo.

00:47:19

Olá, estamos de volta com o segundo bloco do CB Poder que recebe hoje a senadora Simone Tebet

00:47:38

Ela que é candidata do MDB a presidência da república. Senadora, temos várias perguntas aqui nas nossas redes sociais. A Leandra Soares, ela quer saber o que a candidata vai fará

00:47:53

Para acabar com o apoio político em troca de favores e cargos públicos. Né? Aí a hashtag que ela põe aqui. Chega de favoritismos. Bom está aí a pergunta da muito boa. Acho que são duas coisas que precisam ser pontuadas. Primeiro se se unindo aos bons.

00:48:11

Ah há um equívoco dizer que a maioria do Congresso Nacional não é correta, não serve a população brasileira. É estando ao lado não só dos partidos que tem o mesmo propósito que nós, que concorda com a nossa política econômica, com nossa política social.

00:48:25

E dividindo os espaços que são duas coisas distintas. É trazendo pra nosso lado dentro do ministério as pessoas boas dos partidos que nos apoiam que estão conosco. Isso é um ponto. Mas o segundo ponto que eu acho que aí é a talvez a consequência da pergunta dela é que é preciso ser honesto.

00:48:45

Se você for honesto, o Congresso e apresentar boas propostas você tem condições de governar sem o toma lá dá cá.

00:48:53

O toma lá dá cá, o fisiologismo começou lá no governo passado com o mensalão, era era a mesada pra comprar consciências. Foi descoberto esse escândalo, virou petrolão, vamos quebrar uma estatal, quebrar uma quase a Petrobrás pra poder dar inclusive com o meu partido parte do meu partido, eu sempre condenei isso.

00:49:11

Pra poder permanecer no poder. E por quê? Porque uma vez envolvido em escândalo o candidato a presidente da república eleito presidente da república ele fica refém. Ele fica refém do Congresso Nacional. Como não ficar refém do Congresso Nacional? Sendo honesto não roubando, não deixando roubar.

00:49:28

Porque aí não tem impeachment, não tem aquela denúncia. Vou entrar com processo de impeachment se você não me der isso. Vou entrar com um processo de impeachment se você por isso que eu disse não só sendo honesto como tendo boas propostas. Quando o projeto é bom pro Brasil o Congresso Nacional vota.

00:49:46

É só buscar o histórico. E o primeiro passo nós vamos ter que dar a vacina econômica no braço do Brasil. A vacina econômica se chama reforma tributária. Ela está pronta. Só que não tem vontade política. Ela está pronta pra votar que está lá. Congresso já no senado. Por quê? Porque ele

00:50:05

Simplifica os impostos, inclusive unificando alguns, ele dá rapidez pras indústrias e economiza inclusive o setor empresarial vai economizar, com isso ele vai ser competitivo com o mercado internacional, ele vai gerar emprego e renda e só aquece a economia e ele diminui o imposto do pobre.

00:50:22

Não é justo Denise quem está nos assistindo vocês acham que é justo o pobre pagar na cesta básica o preço do arroz e feijão que eu pago ali tem muito imposto esse imposto de quem é pobre e está no auxílio Brasil ele tem que ser devolvido nesse cartãozinho pra esse

00:50:39

Pra esse cidadão. E esse não é não é ideia minha ou que não é fantasia nem nem promessa de candidata. Esse projeto ele está pronto pra ser votado. É a PEC cento e dez originária no projeto do Bernardo Apido economista quarenta e cinco a cento e dez ela está unida.

00:50:53

Ah pela primeira vez tem a unanimidade dos governadores. Sempre que se falava em reforma tributária não se aprovava por conta dos governadores. Eu sei que é um tema chato. Pra quê? Que que a reforma tributária tem a ver com a minha vida? Tudo.

00:51:07

Você quer comer comer mais barato, você quer ter mais emprego no Brasil, fazer o Brasil voltar a crescer, melhorar o salário, a renda, nós precisamos da reforma tributária. Ela é neutra, ela não cria impostos, ela unifica impostos, ela faz a a

00:51:22

A a máquina girar mais rápido da economia brasileira e ela dá o que o que hoje a indústria precisa pra voltar a crescer. Que é a a o fato dela poder economizar

00:51:32

na na na burocracia que ela tem hoje de entender essa legislação e jogar esse dinheiro em ciência, em tecnologia, em contratação e abertura de postos eh de portas pra que a gente volte a gerar emprego e renda pra população brasileira. Pois é, a gente tem outra pergunta aqui é do Williamson Chaves, ele quer saber o que é

00:51:52

Democracia pra você. Democracia é o governo do povo. É o governo onde o povo manda. Ah onde ele como não pode diretamente ocupar o poder porque não dá pra colocar duzentos e quinze milhões de brasileiros discutindo. Não é o que vai fazer amanhã?

00:52:08

Né? Antigamente se fazia isso em praça pública quando nós tínhamos cidades muito pequenininhas lá na antiguidade. Né? O poder do povo. O poder do povo que elege seus representantes pra ir ser o nome governar. Então democracia é isso. É o direito do cidadão. De liberdade de expressão. De liberdade de ir e vir.

00:52:27

de estar escolhendo o seu prefeito a cada quatro anos, o seu governador, o seu presidente da república

00:52:32

eh de ir pras ruas, pedir pra sair um presidente se ele não estiver satisfeito e esse presidente ter cometido algum tipo de crime de responsabilidade. É uma imprensa livre, vigilante, informando e bem informando o cidadão brasileiro. A democracia, a condição pra termos desenvolvimento, pra termos qualidade de vida, pra termos

00:52:51

Comida, repito, mais barata na mesa, pra poder estar discutindo no dia a dia, né? O e pra poder dar ao povo o que é do povo, que é o o seu próprio país.

00:53:03

Por falar em dar ao povo que é do povo, a Deise Lourenço Moisés quer saber qual a proposta de governo para e a política pública de assistência social?

00:53:14

Bom, além da transferência de renda permanente que a gente comentou aqui com o auxílio, mas com condicionantes, criança vacinada, criança na escola e a transferência de renda nós vamos ter lá assistente social, agente comunitário olhando se não está tendo caso de pedofilia se não está tendo caso de abuso sexual.

00:53:31

Se a mulher não está apanhando e vendo quais são de que forma a gente pode dar autonomia pra essa família. A mulher sendo qualificada, entrando no mercado de trabalho, o jovem qualificado entrando no banco da escola. Então além disso acho que é o maior projeto social que nós podemos fazer pros nossos jovens e pras nossas crianças é garantir educação de qualidade.

00:53:51

Eu não vou sossegar como professora enquanto o filho do pobre não tiver a mesma qualidade de ensino do filho do rico. Esta é a única coisa que vai tornar esse Brasil um Brasil verdadeiramente de todos.

00:54:03

Então este é um projeto que a gente tem paralelo a isso. Ah Denise como assistência social é algo feito pelos municípios e eu sou municipalista porque fui prefeita duas vezes.

00:54:13

eu sei que as pessoas moram na está lá na ponta né? A união vai ser parceira dos municípios nas políticas públicas sociais. E aqui a Lavínia, a Yumi Borges Ribeiro ela quer saber. Senadora, senadora, a senhora meu voto esperança? Tem uma dúvida. Quais são as propostas

00:54:33

Da senhora com relação a saúde. Bom, nós temos dois problemas. A saúde lamentávelmente hoje no Brasil ela está subfinanciada. O o a União já mandou dinheiro pros estados e municípios em percentual muito maior do que hoje.

00:54:49

Então o primeiro passo é repor isso. A união tem que entrar com cinquenta por cento. Hoje entra com quarenta, quarenta e dois. Com a pandemia mudou um pouco, mas antes disso. Então é voltar ao governo federal a mandar pros estados e municípios cinquenta por cento do que é gasto com saúde pública. Mas nós temos uma demanda ainda mais grave. Eu esqueci o nome dela, por isso que eu não citei o nome

00:55:08

Lavínia. Lavínia nós temos um problema mais grave. A pandemia nos deixou dois anos com os hospitais só atendendo os casos de covid porque não podia misturar é claro. Nós temos que zerar. Nosso compromisso é em dois anos zerar essa fila. É decretar para efeitos de saúde uma calamidade

00:55:27

Estado continuar esse estado de calamidade da pandemia porque é uma consequência da pandemia pra gente zerar essas filas. Então vai ser fundo a fundo. O município e o estado cumpriu exames, consultas e cirurgias atrasadas pela pandemia nós vamos depositando esse dinheiro pra em dois anos poder zerar essas filas. É o mínimo que a gente faz. Ou seja tem

00:55:47

Tem que cumprir. Eles tem que cumprir. Não, e só vão pagando a medida que eles forem executando aqueles serviços atrasados. Porque nós não podemos perder uma vida, porque não fez uma mamografia, não fez um exame de próstata. Porque ah sobre o argumento que não tem dinheiro. Repito, dinheiro tem, ele só está sendo mal aplicado ou indo pra

00:56:04

Pra pro desvão da corrupção. E o segundo é nos quatro anos você melhorar a tabela SUS, aumentar vinte e cinco por cento

00:56:11

O valor da tabela SUS por ano pra que os hospitais filantrópicos e as Santas Casas possam abrir mais portas pras famílias. Eu tive uma informação muito triste recentemente quando fui ao Hospital do Amor do Hospital do Câncer de Barretos. Onde o Henrique me falou o seguinte eh Simone vinte e cinco por cento do pobre no Brasil morre.

00:56:31

sem precisar morrer eh eh por conta eh prematuramente por conta do câncer porque nós não conseguimos atender mais gente.

00:56:40

Se a tabela do SUS for melhorada, tá parada há vinte anos que não se atualiza, ou seja, se vocês pagarem um pouquinho melhor pra nós, nós temos condições de abrir essas portas pra todos os exames preventivos de câncer no Brasil. Imagine vinte e cinco por cento do pobre morre

00:56:56

Prematuramente de câncer porque simplesmente os hospitais filantrópicos não conseguem atender a demanda porque não tem dinheiro. Então nós temos que fazer um sacrifício, tirar de onde está indo eh com despesas supérfluas e colocar pra que os hospitais filantrópicos e as Santas Caças possam beneficiar.

00:57:13

a população. E um último dado que eu acho que é importante porque eu nasci também num num numa num município que não tinha. Eu sou do interior do interior do Brasil. Que não tinha hospital público. Sessenta por cento da população brasileira mora em locais que não tem hospitais públicos que dependem da filantropia da Santas Casas. E eu quero aqui homenageá-los porque fazem

00:57:32

Com menos dinheiro e com muito amor fazem o serviço fundamental pro Brasil. São os heróis mesmo, né? A gente está aqui também, olha, a mulherada está participando muito a mil por hora aqui nas nossas redes sociais. A Rosane de Melo Costa, ela quer saber. Senadora, como acabar de vez com a situação de pessoas que moram hoje nos

00:57:51

Puxadinhos.

00:57:53

São favelas com esgoto a céu aberto. Essa realmente é uma realidade que a gente sabe de muitos brasileiros. Qual é a sua proposta pra acabar com isso? Lamentavelmente ãh Denise esse governo cortou noventa e oito por cento. Ele zerou ele zerou o orçamento pra construir casas pra quem ganha até um salário mínimo e meio.

00:58:12

Olha a quantidade de casas que nós vamos ter que fazer. No nosso programa nós vamos construir duzentos e cinquenta mil casas por ano pra quem ganha até um salário mínimo e meio. Mas não é só isso.

00:58:22

Sozinho não faz verão. Então nós vamos estar procurando as melhores práticas. Aluguel social, pegando espaços públicos eh casas muitas vezes de pessoas que não pagaram seus impostos há muitos anos e que já perderam pra que a gente possa colocar famílias inteiras. Fazer o tal do mutirão. Eu fui prefeita. Construí na época eu fui a prefeita que

00:58:42

Mais conhecil casas na minha cidade depois fui superada. Que bom! Pelos pelos gestores posteriormente. E eu sei que você tem que ter várias formas de fazer casas. Ah eu tive recentemente num dos estados mais ricos do Brasil. Que é o estado do Pará. Em matéria de riqueza. Mas com uma uma das populações mais pobres lá.

00:59:01

Há quase cinquenta por cento das casas são consideradas esses esses puxadinhos, ou seja, são consideradas subnormais. É possível com vontade garantir isso, mas com uma condição. No meu governo, a chave da casa própria vai realmente pra mão das mulheres, das mulheres que mais precisam.

00:59:19

É preciso fazer um corte aí especialmente pra mulher

00:59:22

Eh moro parental, ou seja, pra família monoparental. Seja homem ou seja mãe ou homem. Às vezes você tem famílias onde é o chefe. Quer dizer, aquela onde não tem o suporte do homem ou o companheiro que não tem o suporte de uma mulher, ou seja, uma situação cheia de filhos dá um olhar especial pras famílias monoparentais no Brasil.

00:59:39

Por falar em mulheres, a gente tem aqui a pergunta da Tairane Evangelista, ela quer saber como a senhora vai lidar com a violência política que ocorre contra as mulheres.

00:59:51

Essa não é só a violência política isso eu eu lido há vinte anos. Eu eu faço política há vinte anos e desde o primeiro dia do meu mandato eu já sofri violência política. E eu falo que isso me fortaleceu.

01:00:06

Ah e na primeira vez eu fui chorar no banheiro assim foi algo que eu não consegui lidar. Eu não estava preparada pra lidar com esse tipo de violência. Porque é uma violência que dói. Ela machuca, ela não precisa ser física.

01:00:17

Mas a forma como ela vem no crescer do corpo, no gesto, na forma, na fala. Porque ele agride naquilo que atinge mais a mulher, né? Atinge a família, atinge a nossa condição de ser. A segunda vez eu fui pra uma reação que não deu muito certo. Eu falei, da terceira vez não passa.

01:00:33

Ah e tive o privilégio de ser ah dentro desses sete anos a primeira líder da bancada feminina e a gente tem considerado a violência política agora como crime a gente mexeu na legislação pra punir realmente aquele que comete ou nas redes sociais ou né? No mundo no mundo real a violência política no Brasil. A violência contra a mulher

01:00:52

Eh na política ela é muito séria, ela afasta as mulheres de bem, as mulheres competentes porque elas não querem se envolver. Quantidade de fake news eh que a mulher sofre na política é infinitamente maior do que a do que a da quantidade de fake news que atinge os homens e normalmente não é só na nossa atividade naquilo que nós estamos fazendo

01:01:11

Em relação a nossa família, em relação aos nossos companheiros, em relação aos nossos filhos. Eh ameaças ah ameaças físicas inclusive. Eh e lamentavelmente né? Nós temos um presidente que dá mau exemplo. É um presidente misógino, é um presidente que agride as mulheres, que não respeita as mulheres, que estimula

01:01:29

Ah esse ambiente de ódio e dando um péssimo exemplo a essa geração. Que bom que essa geração mais nova de meninos está vindo muito diferente. Nesses meninos e essas meninas que estão vindo aí na faixa dos trinta anos pra baixo, vinte e cinco anos pra baixo. Está vindo com uma outra mentalidade. Eu tenho muita expectativa de que isso num curto espaço de tempo mude no Brasil

01:01:49

Senador, a gente tem muitas perguntas aqui sobre educação, eu vou tentar aqui fazer um resumo especialmente, eles querem saber, por exemplo, com a iniciativa privada e pública com o governo

01:02:01

financiando existe espaço pra uma forma mista de escola? Com iniciativa privada e pública com o governo financiando bolsas para os carentes o ensino fundamental e médio de qualidade público-privada? A pergunta de Allan Del Costa também tem a pergunta do Sérgio Matheus qual a política para as universidades públicas e eu

01:02:21

Aqui como é que a senhora vai tratar também a primeira infância que é fundamental ter ali. E isso é cuidado hoje dos municípios. Como é que a senhora vai fazer pra ter aí mais pra que a União invista mais nessa questão da primeira infância?

01:02:36

Nós dobramos o recurso do FUNDEB então nós temos dinheiro e ele está fora do teto. É justamente pra isso. Nós vamos cumprir o Plano Nacional de Educação. Nós vamos zerar a fila. Faltam trezentas mil vagas pra crianças de quatro a cinco anos. Que é uma parte do da primeira infância. Zerar. Então quatro a cinco anos todas as crianças tem que estar na escola. Com recurso federal.

01:02:55

E aí entra um pouco na pergunta que ela me fez primeiro. Nesse caso específico dá pra misturar sim. Ou seja é possível contratar vagas em creches privadas nos municípios que não tem vagas. Nós vamos terminar as creches inacabadas no Brasil. Tem mais de duas mil

01:03:09

Ó, escolas e creches inacabadas no Brasil, mas enquanto isso a gente não pode deixar a criança fora da escola. Então, nós temos que contratar vagas com participação do Ministério Público, com tanta transparência, colocando recurso pro município fazer. No que se refere, então, em relação a em primeira infância

01:03:24

Sem dúvida nenhuma é prioridade absoluta. Em relação a a questão do ensino médio nós estamos criando poupança jovem.

01:03:33

As pessoas não entenderam muito como é, saiu um monte de memes, se é um monte de história em relação a isso. Né? Eh da mesma forma que nós pagamos lá atrás né? Na época de Fernando Henrique nós pagamos pras famílias colocaram as crianças na escola o chamado Bolsa Escola nós vamos pagar pra ter os nossos jovens de volta.

01:03:50

Ensino no ensino médio. Trinta e sete por cento do nosso jovem está fora. Uhum. Do ensino médio. Então com conectividade acaba o ensino médio e tem aquele aquele curso. É. O nós já aprovamos a reforma. A reforma está aprovada. A nova reforma do ensino médio técnico. É uma reforma que dá autonomia pro pro aluno. Ele tem que estudar português e matemática

01:04:10

Ele tem que as disciplinas que são são obrigatórias mas depois ele escolhe o que ele quer fazer. Então é o ensino ensino médio técnico. Ah é responsabilidade do estado é. Mas a união está na lei já não é a união vai pagar dois mil reais

01:04:23

Por aluno por escola por exemplo pro estado pra que ele implante a reforma do ensino médio técnico ou seja curso em período integral preservando o jovem que trabalha técnico pra que ele tenha duas portas de saída ou ele vai pra universidade ou ele vai pra um curso técnico profissionalizante e aí vem a poupança jovem quer dizer não adianta a gente dar dinheiro

01:04:43

Estado constrói faz essa escola em período integral, chama o aluno e o aluno quer sentar na cadeira. Por quê? Nós temos uma escola do século dezenove com aluno do século vinte e um. Hum. Então nós temos que ter a internet, a conectividade com agora o leilão cinco G isso é possível e nós vamos pagar por aluno depositar todo ano desde o fundamental.

01:05:01

Quando ele terminar o terceiro ano ele pode levantar esse dinheiro que dá em média cinco mil reais pra que ele faça o que ele quiser. Nós vamos pagar pro aluno não desistir da escola. Pois é, a Leandra aqui também, o Sérgio e Mateus está perguntando qual a proposta pras universidades públicas. E ela pergunta a Leandra, pergunta também de onde vai sair esses cinco mil da poupa

01:05:21

Aluno aí que a senhora pretende criar se a senhora for eleita. É. Por isso bom, primeiro vamos lá, né? A gente tem um número limitado de alunos que se formam, então como é um depósito que vai fazendo, ele vai ficando

01:05:32

o gasto do poder público ele vai crescendo ao longo dos oito anos, ele começa menor o ano que vem e ele vai crescendo ao longo dos oito anos. Então vamos lá, o orçamento é de quase cinco trilhões, nós estamos falando aí no primeiro momento de três, quatro bi, a gente está fazendo essa conta o que não é nada num país de um orçamento secreto de dezesseis bi, né? De um cartão corporativo que

01:05:52

da república tem, a gente não sabe quanto é que gasta. Numa viagem gasta trezentos mil reais, na outra viagem gasta meio milhão. Que que está se fazendo? Estou aqui falando em valores que nem nós conhecemos porque o cartão corporativo é sigiloso. O nosso governo vai ser transparência absoluta. O povo vai ver até pra falar. Está muito cara a viagem, economiza, vai de vai de carro, não vai de jato e assim por diante. Então

01:06:12

educação não é custo, é investimento. É a única coisa que não pode e não vai faltar dinheiro. Quando nós aprovamos o novo FUNDEB em dois mil e vinte, a União só colocava dez por cento do FUNDEB era de participação da União. Agora eh vinte e três por cento daqui dois anos, já está em dezesseis por cento esse ano. Então está dobrando o recurso

01:06:32

curso do FUNDEB. Então nós vamos.

01:06:33

Eh com base nisso no dinheiro do Fundeb vai pra pra valorização dos professores pras pras escolas e com isso você sobra de outro lado do Ministério da Educação recurso pra bancário pras universidades públicas. Pras universidades públicas. Eu sou professora universitária, dei aula há doze anos, né? Acho que primeiro a gente precisa enfrentar um grande problema.

01:06:52

Nós precisamos eh rever o conteúdo dos nossos professores. Tudo isso está muito bonito. Mas se nós não tivermos um professor preparado com o que ensinar e como ensinar esse aluno

01:07:04

A escola não vale nada. Então é reformar obras de infraestrutura, garantir aluno na escola, internet e tudo mais. Nós temos que ter professores preparados. Então nós temos que ter no mesmo que a distância o EAD nós temos que

01:07:17

estar mais presente na grade curricular acompanhando a formação desse professor pra que esse professor vai e entre bem na sala de aula. Ele precisa ser uma blitz aí nas universidades pra ver como é que estão os professores, é isso? Isso já está sendo estudado, atualizado, dar suporte pra esse

01:07:37

Professor entrar de forma mais segura em sala de aula. Não é o que ensinar também mas como ensinar e empoderar esse professor. Nós vamos estar fazendo campanha a presidência é lugar de coisa séria é lugar de exemplo. Nós temos que dar o exemplo pros nossos pros nossos jovens. A partir do momento que a gente

01:07:53

Honra essa grande profissão de professores, os nossos jovens vão também respeitar o professor em sala de aula. Senadora, o nosso tempo está terminando, amanhã sete de setembro eu quero saber as suas expectativas pro Sete de Setembro e que a senhora já se despeça dos nossos telespectadores pro nosso

01:08:10

Bom, primeiro dizer que eh o Brasil é um país de paz. Né? E como e como tal tenho certeza absoluta que será ocorrerá o sete de setembro com muitas comemorações. Né? Falando dos duzentos anos o bicentenário da nossa independência. Mas lembrar que a independência do Brasil ainda não foi alcançada.

01:08:28

Enquanto tiver uma criança dormindo com fome nós não temos independência no Brasil. Enquanto nós tivermos trabalhadores em forma de súplica pedindo um prato de comida ao invés de estar lá com as mãos calejadas do trabalho nós não teremos independência no Brasil. Então erradicar a miséria.

01:08:40

Combater a pobreza, diminuir a desigualdade social, essa é a nossa prioridade absoluta. Dar dignidade e cidadania. Eu termino aqui eh citando Ulisses Guimarães. Né? Ulisses Guimarães tem uma fase que pra mim é uma das mais belas. Quando me lhe perguntar do que é a cidadania. E ele explica que cidadão é aquele que come

01:08:58

Aquele que sabe ABC, aquele que mora, aquele que tem emprego e renda e tem lazer nos finais de semana. É isso que nós queremos pro povo brasileiro. E é possível um Brasil tão rico desse tem condições de dar dignidade e cidadania pra todo o seu povo. Por isso é que eu sou candidata à presidência da república.

01:09:14

Senadora, muito obrigada pela sua presença aqui, eu tenho certeza que pros nossos telespectadores foi muito produtivo em nosso encontro e já fica o convite pra senhora voltar, se a senhora estiver lá no segundo turno ou quando a senhora vencer o CB poder também estará a sua disposição, certo? Para for obviamente

01:09:34

A presidente eleita como estará pra qualquer um que vença essas eleições. Muito obrigada pela sua presença. Eu que agradeço Denise. Obrigada a todos. E olha e pra você que nos acompanhou aqui até agora. Muito obrigada.

01:09:47

Pela companhia, até a próxima, tchau. Não sextou não porque amanhã é sete de setembro, depois nós temos aí quinta e sexta com mais entrevistas aqui pra você no CB Poder. Até a próxima. Tchau.

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