Vocês já sabem
eu vou criar o programa de renda mínima Eduardo Suplicy, que vai garantir mil reais mensais aos brasileiros e brasileiras mais carentes. E com a lei antiganância, vamos proibir os bancos de cobrar mais de duas vezes o valor que você está devendo. Assim, nós vamos começar a sair dessa situação que transformou o nosso povo
Uma multidão de endividados e não é porque somos irresponsáveis ou caloteiros, é porque o Brasil cobra um dos juros mais altos do mundo.
Você vivendo com uma taxa de de juros de treze e meio por cento, gente, isso é surreal. Pessoas que compraram casa própria há quinze, vinte anos atrás, tão perdendo pro banco, o banco tá retomando os imóveis. Os juros brasileiros são altos ou baixos? Altíssimos.
Cê já se endividou já alguma vez? Eu vivo em dívida. O brasileiro vive em dívida. Pois é, a situação é essa, o brasileiro vive endividado.
Porque quem pega um empréstimo de cem reais, de repente fica devendo uma fortuna. A mesma coisa se você fica devendo pro cartão de crédito ou pro cheque especial. Essa dívida se multiplica ao infinito.
E deixa o devedor escravizado pelo mercado financeiro. Não sou escravidão financeira, escravidão emocional também, porque eu não acredito que uma pessoa que esteja devendo a um banco ou devendo a um amigo, devendo a um cartão de crédito, consiga ter uma vida saudável dentro da sua casa. Se eu pegar cem reais daqui a cinco anos, cê sabe quanto cê vai dever?
Chuta? Ah, eu acho que vai mais de o dobro, viu? Mas bem mais. Cinco mil. Vinte mil. Cinquenta mil reais? Cinco milhão por daí. Quatorze milhões. Que isso. Eu sabia que eu paguei o Itaú.
É isso mesmo, uma dívida de cem reais pode chegar no Brasil a milhões em poucos anos. Com a lei anti-ganância, vamos colocar um limite nessa farra dos juros abusivos. Quem deve cem e já pagou duzentos tem a dívida quitada por lei.
É uma questão de justiça, porque repare, quatro bancos brasileiros estão entre os dez mais lucrativos do mundo. Isso só se explica por conta desses juros que deixam o nosso povo endividado até o pescoço. Eu concordo. Seria uma boa ideia, assim. Sou de acordo com essa lei, oitenta por cento dos brasileiros vão conco
Lá com essa lei, porque qual brasileiro que não tá devendo?
A lei antiganância vai colocar um ponto final na farra dos juros, mas não podemos nos esquecer dos mais de sessenta e seis milhões de brasileiros que estão com o nome no SPC e no Serasa.
São pessoas como a dona Cátia, que a Ana Paula, minha vice-presidente, foi conhecer. Oi, Kátia. Bom dia, tudo bem? Tudo bem? Oi, tudo bem? Linda. Presta atenção, porque a situação dela é a mesma de muita gente. Ô, Kátia, é a honra aqui pra mim tá na sua casa, fico feliz de cê ter aberto aqui seu lar.
E principalmente sua vida pra contar a sua história. Fala aí um pouco do seu esposo, dos seus filhos. Olha, o meu esposo, ele trabalha numa empresa, né, numa confecção já há alguns anos, desde dois mil e onze. O Caio, meu filho caçula, tenho onze anos, agora ele tá na escola.
E eu tenho outros filhos maiores, mas já são casados. Agora, você trabalha com o quê? Eu sou técnica de enfermagem. Então, trabalhou muito na pandemia, trabalhei muito, muito mesmo. Me conta, cê trabalhou tanto?
Mas tá passando por uma situação um pouco complicada, né? De dívida. Sim, tô tô com o nome no no SPC, né? E é complicado porque hoje em dia o que você tem é o nome, se o seu nome tá restrito, só não faz nada, o problema são os juros, os juros são altíssimos. Então, você acaba pagando
Três, quatro vezes mais do que você tá devendo. Cê fica com vergonha de ter o nome sujo? Nossa, demais, demais, demais. Semana passada eu passei por isso, eu fui numa loja, eu fui comprar um presente e a moça falou assim, ai, vamos fazer um cartão. Eu falei, não, moça, eu tô sem documento. Porque, assim,
Menti que eu tava sem documento porque eu já sabia que eu ia passar vergonha. No seu caso a sua dívida tá em quanto hoje? É assim, se contar um juros a chega acho que mais de quatro mil reais. Eh esse ponto que a gente tá focando é nesse ponto, é entender a vida de cada pessoa. Nesse caso, pra tirar da dívida
Nossos bancos oficiais vão cobrar um juros muito menores, mas primeiro a gente vai dar um desconto enorme. Se você tem essa dívida de quatro mil, uma empresa tá lá esperando que você pague, se você não puder pagar, ela nunca vai receber. Você continua com o nome sujo e ela fica sem receber. A nossa proposta é boa pras duas partes e é boa pro Brasil.
Comé que ela vai funcionar? Essa dívida, a empresa vai dizer que desconto ela vai dar e a gente enquanto Governo, enquanto país, nós vamos assumir, nós vamos pagar e você vai nos pagar aos pouquinhos, porque hoje a gente tá combatendo fortemente os juros abusivos do país. Eu achei bem interessante, mas assim,
Só do fato deles se interessar em fazer um projeto que vai ajudar essas pessoas, que tem restrição, eh que vai ajudar a a diminuir essas dívidas, né? Que vai ser uma benção pra essas pessoas, né? Vocês viram?
Por causa dos juros absurdos que o Brasil cobra, nós temos essas sessenta e seis milhões e seiscentas mil pessoas, além de seis milhões de empresas com o nome no SPC e no Serasa. Isso é gravíssimo.
Porque o consumo das famílias responde por nada menos do que sessenta por cento do nosso Pib. Se elas ficam sem renda e sem crédito, a economia para e o desemprego explode exatamente o que está acontecendo agora conosco.
Então, resumindo, vamos garantir uma renda média de mil reais com o programa de renda mínima Eduardo Suplicy. Vamos recuperar o crédito das famílias que estão com o nome no SPC e no Serasa.
E com a lei anti-ganância, vamos proibir os bancos de cobrar mais de duas vezes o valor que você está devendo. É por esse caminho que vamos aquecer a economia, gerar empregos e criar condições para você e sua família levarem uma vida mais digna e mais próspera.
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