Boa noite, esta é a CNN ao vivo na tevê e no YouTube. A CNN realiza nesta semana uma série de sabatinas com os principais candidatos a presidência.
Pelo sorteio realizado com a presença dos assessores dos partidos, hoje é o dia que cabe ao candidato pelo PDT, Ciro Gomes. Nós preparamos um breve perfil sobre o candidato a presidência pelo PDT e após vamos saudá-lo e começar nossa conversa. Confira.
Ciro Ferreira Gomes tem sessenta e quatro anos, é professor e advogado, nascido em Pindamonhangaba, interior de São Paulo. Ainda na infância se mudou com a família para o Ceará, estado que marcaria sua trajetória política.
Ciro foi deputado estadual por dois mandatos, em mil novecentos e oitenta e oito, aos trinta e um anos se elegeu prefeito de Fortaleza pelo PMDB. Em mil novecentos e noventa foi eleito governador do Ceará. Desta vez pelo PSDB.
Ciro Gomes assumiu o Ministério da Fazenda em mil novecentos e noventa e quatro durante o governo Itamar Franco. Deixou a pasta no ano seguinte. Em mil novecentos e noventa e oito concorreu a Presidência da República pelo PPS e ficou em terceiro lugar.
Em dois mil e dois perdeu a disputa ao Planalto novamente mas foi nomeado o ministro da integração nacional por Lula que assumia a presidência pela primeira vez.
Na eleição presidencial seguinte em dois mil e seis já no PSB Ciro deixou o cargo pra tentar uma vaga de deputado federal. Foi eleito mas ficou por apenas um mandato na câmara. Em dois mil e quinze se filiou ao PDT e voltou a concorrer à presidência da república em dois mil e dezoito.
Mais uma vez ficou em terceiro lugar com doze por cento dos votos válidos.
Candidato Ciro Gomes, nosso muito obrigado pela sua disposição em participar, estar conosco aqui na bancada eh antes de mais nada boa noite.
Boa noite Willian, muito obrigado a você e a CNN por essa oportunidade. Boa noite a todos os brasileiros. Nós tínhamos combinado de ser uma conversa, muito mais do que uma postura inquisitorial de interrogatório, portanto vamos nos tratar por você sem que isso signifique da minha parte qualquer manifestação de desrespeito. Ciro
Sinceridade em política, às vezes o rima com suicídio. Sincericídio, o que aconteceu quando você se referiu num evento ontem às dificuldades que tem de explicar, aquilo que você consegue dizer a plateias preparadas nas suas palavras?
Para favelas? Não William se se a minha expressão permitiu essa manipulação esperta dos meus adversários eu tenho que me penitenciar por isso porque isso aqui não é um ambiente de inocentes é um ambiente que infelizmente tem papo na polarização a disputa entre dois corruptos sem nenhum tipo de escrúpulo
E eu tenho que me proteger disso. Mas o que eu fiz ali é apenas uma coisa que eu tenho procurado repetir em todo canto.
Eu fiz uma palestra em termos absolutamente técnicos, tipo, sabe qualé a influência da política monetária, da do incremento da taxa de juros na variação da taxa de câmbio? Por que que essa combinação errada, historicamente, tá destruindo a indústria brasileira e a gente precisa retomar a indústria, isso tá gerando desemprego em massa, aviltando salários, etcétera, etcétera.
E aí quando eu acabei essa palestra extremamente técnica, num é? Uma pessoa disse assim, isso não foi uma palestra, foi uma aula e eu resolvi fazer uma brincadeirinha dizendo, não, isso não é uma aula, é um comício.
E aí aí volto a dizer, me penitencio porque deixei o queixo ali pra pra oposição desonesta bater. Mas evidentemente uma pessoa que dedicou a vida inteira aos pobres, que tem o prêmio mundial de combate à mortalidade infantil, que preparou para os pobres do Ceará a melhor escola pública do Brasil.
Não pode ser confundido com ninguém que tenha qualquer tipo de preconceito contra pobre. O episódio abre uma janela interessante pra gente abordar como que a política é capaz ou não de levar conteúdos às pessoas que dele precisam. Veja só. Numa das suas recentes sabatinas Ciro. Se não me engano a CBN. Se eu não me engano.
Você explicava a sua posição nas pesquisas de opinião, terceiro lugar ali parado, no terceiro lugar até aqui, como resistência da elite às suas ideias. Aí eu lhe faço uma provocação, evidentemente.
Você afinal consegue falar com as elites e não consegue falar com as pessoas que precisam das suas ideias? A minha contradição é basicamente essa, o que eu proponho pra fazer uma economia popular de alta energia e de superação de gravíssimas injustiças é muito claro.
Por exemplo, eu tenho uma proposta com começo, meio e fim de garantir um mil reais de renda mínima com extratos previdenciários, ou seja, na constituição, acabando com a história de véspera de eleição que Bolsonaro e PT fazem, não é? Digo de onde vem o dinheiro, quanto custa, como é que vai funcionar? Eu tenho uma proposta de trazer uma legislação inglesa pro Brasil, que eu chamo de lei antiganância
que vai permitir a quitação por lei de todo e qualquer empréstimo de curto prazo, no cartão de crédito ou no cheque especial, por exemplo, a partir do cidadão pagar duas vezes o que tomou. Eu tenho uma proposta de gerar cinco milhões de empregos em dois anos. As pessoas vão ficar assustadas. Como assim? Você vai acabar metade do desemprego do Brasil? Sim, vou.
E eu digo, quatorze mil obras e digo de onde vem o dinheiro. E a partir dali eu tenho uma proposta de transformar a educação pública brasileira numa das dez mais qualificadas educações públicas do mundo em quinze anos.
Fizemos isso no Ceará, as pessoas não querem acreditar porque a mediocridade ao lado da corrupção dominaram a cena política brasileira. Mas o Ceará como os estados pobres do Brasil tem hoje a melhor educação pública do país. E eu então estou tendo eu tenho uma agenda. Quando eu termino de anunciar essas coisas eu tenho que dizer de onde vem o dinheiro. Porque é o único proposta que está em disponibilidade.
Aí falo de um tributo mais progressivo sobre lucros e dividendos empresariais, um tributo sobre grandes fortunas, uma um corte de vinte por cento nas renúncias fiscais e aqui eu começo a não ser mais entendido pelo povo. Por quê?
porque uma campanha tem que ser também um esforço pedagógico de ensinar pras pessoas, de explicar pras pessoas e eu tô fazendo isso. Ali na FIRJAN o que eu fiz foi uma coisa que eu tô repetindo em todo canto pedindo pras pessoas me ajudarem a traduzir essas coisas. Deixa eu prosseguir nessa linha que você tá sugerindo, a dificuldade que você tá mencionando ao nosso público é traduzir assuntos
Complexos e transformá-los em assuntos de fácil captação pelo eleitorado que no fundo decide se você vai ocupar o Palácio do Planalto ou não. Sua quarta campanha. Em que medida a sua larga experiência, por exemplo, faz com que você como ator político, como personagem político, como candidato
Ignore, por exemplo, marqueteiros, você trouxe o marqueteiro experiente, um marqueteiro que produziu milagres eleitorais pro PT antigamente, pois ficou-se sabendo que era através de dinheiro público desviado. Mas o trabalho profissional do marqueteiro tá lá, cê tá brigando com ele? Não, em absoluto. Deixa eu dizer de novo a você.
Ele me ajuda, ele me aconselha e é um gênio extraordinário, é preciso que a gente tenha clareza de que ele jamais foi condenado por qualquer tipo de corrupção, ele foi condenado por receber sem nota um serviço que efetivamente prestou, pagou muito caro, mereceu pagar e está de volta a cidadania plena no Brasil só pra que todo mundo tenha clareza disso.
Mas veja, a natureza da minha proposta é que explica essas coisas, William. Eu não quero ser presidente do Brasil pra ser preso ou caçado como todos foram.
Veja, veja o brasileiro que tá me acompanhando, o Collor governou com essa gente, mentindo e tal e foi cassado. O Fernando Henrique governou com essa gente, o PSDB nem sequer adquiriu condição de disputar a eleição esse ano. O Lula governou com essa gente mentindo como está fazendo de novo, foi preso.
A Dilma governou com essa gente e foi cassada. Não é brincadeira o Michel Temer governou com essa gente. Foi preso e agora o Bolsonaro governa com essa gente. Está desmoralizado. Eu eu quero ir pra mudar o Brasil. Minha gravata está torta aqui. Eu estou me incomodando. Até um pouquinho. Um pouquinho pra sua direita. Pra minha direita. Está bom agora.
Não, tá bom, tá bom. Tá ajudando a imagem do candidato. De maneira informal. Deixa, deixa aí por essa trilha de novo Ciro. Você tá numa disputa eleitoral bastante acirrada, caracterizada pela polarização nisso, nós vamos entrar já, embora você já tenha abordado esse assunto aí com bastante eh vontade.
Nós estamos verificando neste momento uma recuperação da economia. Aquele aquela expressão que vem do economês Fiel Good Factory está aí. Hm-huh. Em que medida? Na recuperação da economia esvazia o discurso de candidatos de oposição como você.
O meu não, o do PT fica tragicamente em cheque. Mas eu tô falando do seu. É o meu é o seguinte, eu estou dizendo que o Brasil tem que mudar o modelo econômico e o modelo de governança política porque o problema brasileiro é ancestral, é histórico.
Se eu dar os números entre mil novecentos e trinta e oitenta, é um país que eu estudo com profundidade, o Brasil era a economia que mais crescia no mundo, seis vírgula sete por cento ao ano. Crescendo, tem emprego, tem margem pra ganhar pra melhorar salário, tem margem pra arrecadar mais imposto, pra melhorar a saúde e educação. Não crescendo?
O Brasil não tem como atender nenhuma prioridade dessa. Pois bem, entre oitenta e dois mil e dez o Brasil perde o pulso pra crescer e passa a crescer dois vírgula seis por cento ao ano em média. Está aí o experimento do Lula dentro.
A Dilma e o Lula produziram um crescimento médio de dois vírgula seis por cento ao ano que não não não paga o crescimento per capita que o país tem que fazer. Teve um momento melhor no Lula, um momento trágico na Dilma mas o mesmo agente, o mesmo partido, a mesma mesmas mesma economia política, produziram esse resultado medíocre. E agora?
Entre dois mil e dez e dois mil e vinte e um pela primeira vez em cento e vinte anos o Brasil cresce tendente a zero. Um quarto de um por cento é o crescimento médio desse período. Então veja, o Brasil está hoje com padrão de de de riqueza do fim dos anos noventa. Nasceram quase quarenta milhões de brasileiros William nesse período.
E agora nós vamos fazer o seguinte, então porque eu desci uma escada de trinta andares, vou subir dois, três andares, eu agora melhorei. OK, tem trinta e sete andares pra você voltar o que já foi. É um desastre. E o desastre não é Chico Maria Manel.
É o mesmo modelo econômico ah o Lula falsa simetria OK eu estou qualquer imbecil sabe que o Lula e o Bolsonaro são pessoas diferentes mas rigorosamente campo fruto Mário Meta de inflação é a mesma economia do Lula do Bolsonaro do Michel Temer igualzinho herdadas do Fernando Henrique isso é o que eu quero mudar Ciro
Você descreve um estado calamitoso deste país? Eh que boa parte dos economistas subscreveriam, eles assinariam embaixo do que você disse, nós estamos estagnados se você tomar em consideração fatores como produtividade, nós estamos estagnados há quarenta anos.
A nossa diferença pras economias mais ricas continua a mesma nos últimos quarenta anos, vinte e cinco por cento da renda per capita de um americano era isso lá atrás, continua isto aqui. Ocorre que a sua crítica ao tripé macroeconômico que você acabou de reiterar
É tida pelos mesmos economistas que subscrevem a sua análise, o seu diagnóstico como uma fatalidade, pois implícito está na sua forma de apresentar a saída disso, aumentar gastos e nós não temos como fazer isso.
Não é verdade, nem a ida, nem a volta. OK? Então, deixa eu explicar pra todos os brasileiros que tão me dando atenção aqui na nossa CNN. Deixa eu lhe explicar. A economia brasileira está estagnada por várias razões estratégicas de de de fôlego.
Então, nós temos o nível baixo, lá vou eu. Coisas complicadas que a gente tem que achar um jeito de traduzir pra comunidade mais simples, como eu precisei ontem que alguém me explicasse o que era citologia
Oncológica. Ontem eu visitei um hospital extraordinário de câncer pra crianças em em Coritiba e queria perguntar o que é citologia de Barretos. Em Barretos. É uma das grandes isso não me desmerece nem a ninguém. Então veja, o problema do Brasil é que nós temos o estoque de poupança e investimento cronicamente baixo e eu tenho uma estratégia pra levantar isso.
Isso é popular? Não, mas se eu não fizer isso não tem resposta pra retomada do desenvolvimento. O Brasil tem uma uma uma confusão ideológica entre papel do Estado e papel da iniciativa privada que o mundo já pacificou.
é a lei do menor esforço, só funciona quando você tem uma economia mista em que o Estado cumpre suas tarefas em tecnologia, em superação do problema de infraestrutura, incapacitação em em promoção de política exterior, de comércio exterior, de política industrial e o empresário privado faz lá o seu papel que é indispensável pro êxito de uma boa economia. E a universidade
Tem que vim socorro pra produzir as respostas técnicos científicas sem o que também não há progresso. Isso tá aqui, né? Nas premissas do projeto nacional. Na sequência, eu preciso virar o jogo. E aí veja, esse é o problema de você ficar ferrado a um equívoco estratégico. Eu conheço o cara que imaginou isso, é um belo dum brasileiro, inteligentíssimo que é o Armínio Fraga.
Mas ele fez isso na em cima da perna numa madrugada pra socorrer o o colapso do governo Fernando Henrique é errado não existe isso em do planeta Terra deixa eu só completar aqui então veja primeira providência o PIB brasileiro só cresce quando sessenta por cento dele
é o consumo das famílias que puxa. O agora tá aí, cresceu um vírgula dois por cento, quem puxou o consumo das famílias? Só que é só até a véspera da eleição o PIB brasileiro vai voltar a estagnar agora no no quarto trimestre do ano, vai voltar a estagnar. O Bolsonaro tá manipulando com Guedes numa tentativa de criar um mundo cor de rosa e o
PT não tem nenhuma autoridade pra criticar porque é o mesmo modelo econômico. Eu sou o único. Sim. Deixa eu explicar. Não, me perdoa. Como interrompe-lo agora? Pois não. E e a abrangência do seu argumento. Porque ele é de amplo arco.
O seu argumento é estratégico, o seu argumento pretende estabelecer quais são as causas da estagnação e como rompê-lo. E rompê-las. OK. Agora é que vem a pergunta. Hm-huh. Como você vai corromper? Sem maioria no legislativo que avançou sobre o executivo com instrumentos reais de poder e com orçamentos como você mesmo sabe, engessado
E noventa e três por cento desse orçamento são despesas obrigatórias. Agora, eu lhe pergunto, eventual futuro ocupante do Palácio do Planalto? Sai dessa como? Eu não vou dizer, deixa que eu chuto, eu quero estabelecer uma cumplicidade com o povo brasileiro. Primeiro dizer o que que eu vou fazer.
Eu vou reestruturar e refinanciando a dívida de sessenta e seis milhões e seiscentos mil brasileiros a fazer num leilão reverso, conseguindo desconto de noventa por cento e financiando via Banco do Brasil e Caixa Econômica os dez por cento remanescentes.
Aqui é mais ou menos mil e quatrocentos reais por pessoa em trinta e seis vezes com juro módico. Eu vou fazer a mesma coisa pra seis milhões de empresas que estão constrangidas na eminência de falência no no Serasa. E eu vou retomar catorze mil obras paradas e investindo
Junto com a iniciativa privada, um bilhões de reais que eu também digo de onde vem. E por fim eu vou forçar uma mão da reindustrialização do Brasil produzindo aqui tudo que nós estamos importando a conta de bilhões e bilhões de dólares. A pandemia mostrou, o Brasil dependendo de de máscara, de de de proteção individual importada da China.
Eu sei fazer isso, o Ceará é um estado que tá se industrializando. Agora veja, como manejar isso? Primeiro o equilíbrio fiscal. Eu não tenho um dia de déficit na minha carreira. Governador do oitavo estado brasileiro, prefeito da quinta e ministro da fazenda. Ninguém tem os números de saúde, solidez fiscal que eu tenho pra apresentar. Ninguém.
Nem nenhum político brasileiro. Agora, o equilíbrio fiscal, William, se se constrói despesa e receita. Que que eu vou fazer? Eu vou transformar a economia brasileira, o sistema tributário brasileiro num sistema que vai cobrar mais dos super ricos e vai diminuir a incidência tributária sobre o consumo das camadas populares do Brasil.
Imposto sobre grandes fortuna de meio por cento, imposto sobre lucros e dividendos, a progressividade do imposto de renda, incrementar, xô dizer ao paulista que tá nos ouvindo, mas é o brasileiro como um todo, o IPTU de São Paulo arrecada por mês o que o mundo rural brasileiro arrecada por ano do imposto territorial rural. Com isso aqui, deixa eu dizer pro povo.
Trezentos bilhões de reais por ano ficam na minha mão. Setenta bilhões é o décimo primário. Eu resolvo o déficit e vou resolver uma parte desses trezentos bilhões vai pro investimento. Vou ser o presidente da educação e de cuidar do bolso do povo.
Não é porque eu tá aqui o dinheiro e e tenho detalhes, por favor entre Ciro TV ponto com ponto BR, entre nas minhas redes. Agora, como viabilizar isso no congresso? Eu tenho pensado muito, ex-deputado de oposição? Eu, ex-deputado, líder do governo Tasso Jereissati, que foi o extraordinário governo
que produziu uma mudança fundamental no Ceará, ex-deputado federal mais votado proporcionalmente do Brasil, prefeito que manejou Câmara Municipal, Governador que manejou a Assembleia Legislativa, eu tenho muita experiência. Como vamos fazer? Primeiro.
Abro mão da reeleição, da minha reeleição em troca da reforma do país. Ciro, não, deixa eu dizer senão não respondo. É porque há várias fatias. Você está colocando um monte de coisa de uma vez só na mesa e eu quero dar porque a proposta eu agora eu quero mostrar como viabilizar sem vender a presidência da república pro centrão e ser caçado e preso.
Não é possível que a gente repita essa mesma prática. É isso que destruiu o Brasil. O Lula e o Bolsonaro são rigorosamente dependente do tal centrão. Não é não é brincadeira isso. O Lula está com o bolso está está com Eunício Oliveira. Está com Renan Calheiros. Está com o Geddel Vieira Lima. Os ladrões da Petrobras estão todos hoje junto com o Lula.
É isso que o Brasil espera? O Bolsonaro está filiado ao partido Valdemar Costa Neto que foi condenado e preso no Mensalão. É isso que o Brasil quer? Ciro, você descreveu toda a sua experiência política. Eu tenho a certeza que a sua experiência política lhe dá uma noção muito boa do que são as ferramentas e os instrumentos de poder. Quando você se refere ao centrão
e quando você se refere a relação entre Legislativo e Executivo hoje você obrigatoriamente tem que se referir a uma transformação relevante dos instrumentos de poder ocorrida nos últimos quatro anos. É disso que se trata. Iniciada um pouco lá atrás. É disso que se trata. Não estamos falando de negociações políticas. Não estamos falando. Sim. Não. Espera. Nós estamos falando
E prerrogativas de poder desconhecidas até então. Não, não, OK. De forma nenhuma. Como é que você vai acabar com a emenda do relator? Eu acabando. No primeiro dia. Aí você diz, como assim? É assim. Eu não, eu não, eu não permito empenhar. Eu sei o que é isso.
Quantos brasileiros sabem o que é o que eu acabei de dizer? É isso que eu quero que as pessoas me ajudem. Quem emprenha, ou seja, quem declara que vai ser pago esta ou aquela despesa é o executivo. No primeiro dia está proibido empenhar a emenda do relator. Ponto final.
Deixa, uma questão não é essa. Eu vou negociar, mas repare a questão. Primeiro, como eu vou tentar fazer hoje de novo como tô tentando, quero transformar a minha eleição.
Na eleição programática em que as pessoas ao votarem em mim votem nas ideias que eu estou apresentando. Ciro TV ponto com ponto BR. Está lá tudo explicado. Mande suas perguntas, questione. Quando você decidir votar em mim, decida votar nas ideias. Isso diminui, William, muito, muito pesadamente a distância entre um presidente reformador que nunca tivemos.
E um congresso que tende a ser reativo porque conservador, municipalista, não é porque é corrupto. Eu conheço o Congresso, conheço as pessoas, convivo com elas há há anos, conheço tá bastante bem. Tem seus corruptos? Tem, mas não é esse o grave defeito da operação do congresso brasileiro. Segundo, propor nos seis primeiros meses que é hora mágica. Então eu
a palavra com o povo que eu pretendo fazer consigo revolucionar porque se eu for eleito eu criei uma revolução todos os humilhados, todos os endividados, todos os deserdados da educação pública que não presta todas as vítimas da violência terão vindo em meu socorro e eu encantei o povo brasileiro, é isso que é o tesouro que eu quero construir. Então veja, em seis meses passa tudo
Porém vou passar como? Por cima dos outros? Não. Terceiro passo. Primeiro propor. Segundo propor no seis primeiro mês o terceiro passo. Redesenhar um grande acordo com os governadores e prefeitos. Por quê? Porque na tradição brasileira os deputados só dão mais prestígio.
Aos prefeitos que os elegem, aos governadores do que aos lobbys e grupos de pressão que infestam Brasília.
Então o que que eu tenho pra dar em troca? Eu vou reestruturar dívida de seiscentos bilhões de reais, menos de dez por cento da dívida pública brasileira, dos estados e municípios que tão quebrados. São Paulo quebrado, Rio de Janeiro quebrado, Minas Gerais quebrado. Alô Rio Grande do Sul, eu vou libertar vocês. Agora vamos ligar isso. Então repare, terminou, chave final, curto circuito, no limite do impasse. Aquilo que eu
Não consegui negociar porque quem o povo eleger é com eles que eu vou negociar, apenas eu vou negociar o que eu propus e não vou deixar mais que a presidência da república. Então vamos lá, terminou plebiscito popular.
Manda pra ir pro dia dois de outubro você sabe com quem você vai negociar. E começaria a negociar dia cinco. OK. Três a dois dias pra descansar. Dia dois de outubro você está diante do que realmente é decisivo. Sim. Que só a formação de bancadas. Sim. A gente tem uma boa ideia como é que essas bancadas vão ser formadas já imediatamente. É um congresso com o perfil mais conservador.
É um congresso com uma taxa de renovação razoável, porém não acima da média e é um congresso provavelmente nas mãos dos mesmos que hoje dominam as duas casas legislativas. Eles não são seus aliados, eles eles representam uma série de interesses segmentados e aí vem a minha questão política.
Quando você Ciro candidato se refere a questão da reforma tributária, você tá falando do maior nó político que existe no país.
Porque alguém tem que ser capaz de por na mesma mesa os entes da federação que você já se referiu a todos eles, com os governadores você tá propondo um tipo de acordo, com os municípios que são os responsáveis diretos por educação e saúde.
Não sei como é que você vai se entender. Nós juntos é um novo é um novo pacto federativo. Tem mais um elemento aí na sua conta. Eu gostaria de saber como é que você fecha essa equação. Chama-se judiciário. Todas as suas propostas serão judicializadas com certeza. Como é bom. Como é bom. Agora se eu jurista professor de direito estou quase pedindo
Perdão porque gosto de estudar, no Brasil tá desse jeito, os dois líderes, os dois campeões das pesquisas aí vão ser derrotados, não tem a menor dúvida, fazem apologia da ignorância e eu, não é? Quando
da complexidade, estudo as questões, tô virando, vamos dizer assim, um elitista, era só o que faltava no nosso país. Então, o único projeto de economia popular revolucionária, o único candidatante sistema vai aí pra essa mistificação grosseira. Mas deixa eu lhes falar. Por aí, com essa constatação pessimista sua,
O Brasil vai pro brejo. Eu acho. Não, não é não, porque você tá passando rápido demais por uma premissa. Se eu me eleger, terá acontecido uma revolução no Brasil. Pelo voto do povo. Quantos deputados virão comigo eleitos? Eu sou do ramo, William. Eu conheço bastante bem isso.
O Rodrigo Pacheco, presidente do senado. É um excelente amigo meu, com todo respeito a sua pessoa, você é um grande puxador de voto pra bancada deputado?
Eu sou sim, OK? Eu sou sim, é só ver o seguinte, eu eu fui do PPS. Quantos deputados cê vai eleger? Eu fui do PPS quando quando eu entrei tinha dois deputados, quando eu deixei fez dois governadores e vinte e três deputados. Qual o tamanho da sua bancada? Se eu for eleito a minha bancada vai fazer cinquenta, cinquenta e cinco deputados.
Isso lá trás era uma bancada pequena no fracionamento do parlamento mas Willian por favor. Parlamento fracionado por favor qual é o partido historicamente no Brasil que fez mais do que isso dez por cento da câmara? Nenhum.
Tão vão vão ter clareza, isso é um problema do federalismo. Os resultados que sirvam descreveu. Por favor, o que eu tô propondo é uma solução em que a Presidência da República passa a restaurar autoridade, deixa de ser o Vale Couto, Valha Couto é uma palavra, deixa eu dizer o escondirijo dos palavra pra preparo. Dos ladrões, não é
Dos ladrões, dos picareta, tá o Ciro, modera a palavra e tal e quando eu modero vira elitista e tal. Tô brincando, tô brincando. Mas veja, eu estou aqui procurando um caminho que eu sei que funciona. Veja como é que o Juscelino governou o Brasil.
Juscelino governou sob estresse ameaça de golpe permanentemente
Juscelino montou um generoso ministério com com toda a composição pra sistematizar uma maioria e todas as grandes projetos que revolucionaram o Brasil ele fez grupos de trabalhos especiais. Eu conheço como é que o Getúlio governou? Vim momentos importantes da vida brasileira. Aí o João Goulart não conseguiu. Então eu vou tentar mudar. Senão eu não quero ser
Gente, que que Juscelino teria feito com ativismo judicial? O que que você vai fazer com ativismo judicial é uma coisa que só funciona quando o Presidente da República tem filho ladrão.
Sabe com medo de de ser julgado, tem vários inquéritos pra responder, eu não tenho filho ladrão, eu nunca respondi por um inquérito na minha vida, eu nunca respondi por um processo, nunca fui nem sequer absolvido. Quarenta e dois anos de vida pública, governador, prefeito, deputado, ministro duas vezes. Eu sou limpo.
E o que que eu vou fazer? Eu vou restaurar a autoridade da Presidência da República ou a gente restaura a autoridade da presidência do Brasil ou vamos ficar aí setenta por cento do povo vota no Bolsonaro pra protestar contra ladroeira e a tragédia econômica que o Lula produziu e agora frustrado com o Bolsonaro foi votar no Lula.
Nós vamos matar o Brasil. Posso fazer uma pergunta ao professor de direito? O senhor deve fazê-la toda. Qual é a sua avaliação da interferência do STF na vida política? Em primeiro lugar e em segundo lugar nós temos um caso recente pelo qual um dos ministros do STF autorizou operações.
De apreensão e busca em casa de cidadãos particulares a partir ao que tudo indica eu estou falando pelo que sabemos hoje a partir de noticiário. Qual é a sua avaliação? Veja, primeiro, no estado de direito democrático já dizia o velho Rui, o Supremo Tribunal Federal tem direito de errar por último. O que que ele estava querendo nos ensinar?
É que existe um curto circuito institucional se a gente não acatar o judiciário. Isto dito, nós não somos obrigados a concordar sob o ponto de vista de opinião, temos que acatar, respeitar. Mas não não aceitar intelectualmente a e eu tenho uma opinião antiga.
Antiga, eu em dezoito vieram pra cima de mim no auge do lavajatismo eu dizia, olha, eu, presidente da república, vou devolver os poderes à suas caixinhas.
pensando no organograma. Isso é autoridade, William, não tá escrito. Mas o o chefe de estado no Brasil tem que ocupar plenitude da sua autoridade pra que os outros poderes voltem a sua, ao seu leito institucional sem o que o sistema de freios e contrapeso não funciona. O o professor de direito, porque assim foi imaginado pelo Montesquieu.
Exemplo prático, essa operação, já me perguntaram na primeira hora, como eu sou um crítico feroz do bolsonarismo, da da aptidão golpista do Bolsonaro, ou pelo menos do terrorismo retórico que ele faz, de desacato as instituições eu teoricamente deveria ter vibrado, mas eu não vibro. Eu disse que aguardaria para dar a minha opinião
A quebra do sigilo dessas razões, por quê? Porque o princípio é a liberdade. Já houve a quebra de sigilo. Só da só da da ordem judicial, não houve do dos fundamentos. Ali na sentença que eu já li, eu não encontro fundamento.
Não encontro fundamento. Para ter sido feita como foi feita como foi como professor de direito, como advogado eu não encontro fundamento. Eu sei que ali tem muitos marginais perigosos.
Perigosos, capazes de qualquer serviço porco contra o Brasil. Conheço bem, alguns deles. Porém, o princípio, mesmo para os vagabundos é a liberdade. Eu não sei o quanto professor de direito Ciro trafegou pela pelo direito constitucional. É a minha disciplina na universidade. Perfeito, então. Ótimo, tamo falando com quem entende.
Há um óbvio o desequilíbrio, desarmonia entre os poderes no Brasil. Quem é o culpado? A autoridade da Presidência da República. Não é o STF, é claro que não. Poder não se comparar com o vácuo. Não existe vácuo de poder.
Na teoria Tatá desafiando o professor de direito na teoria imaginou a tripartição dos poderes. Ele afirma claramente que o poder político é uno.
Indivisível, um porém que o poder tem que ser nas suas funções repartido pra que lhe povoar, reto lhe povoar, que o poder controle o poder e evite-se os abusos. Então o que que tá acontecendo no Brasil? O chefe de estado e o chefe de governo no presidencialismo a brasileira são a mesma pessoa.
E ciclicamente nós temos tido a presidência da república ocupada com gente que tem deveres ou haveres ou débitos com a justiça. Então você pega um ministro, manda lá uma liminar dizendo que o presidente da república não pode nomear um um ministro comigo em nenhuma hipótese isso aconteceria.
Em nenhuma hipótese, por quê? Porque eu jamais nomearia um ministro um desvio de finalidade. Vamos descer pro plano da realidade. É nela que eu estava. Que aqui não, você estava também no plano teórico que me parece excelente. É impossível entender o plano da realidade sem entender qual é o fundamento teórico dela nesse ponto eu acho que nós dois concordamos. Nós temos um outro poder no Brasil
Que nos últimos tempos se desenvolveu fora do que a Constituição prevê que é a capacidade política e influência do segmento militar. Qual vai ser sua relação com os militares? Tá aí uma questão que não me assusta nem me nem me preocupa. Porque veja, a formação militar brasileira
Jus positivista, num é? Ali dos tempos da da da Fundação da República atribuiu e até hoje não se mudou uma espécie de poder tutelar sobre a república que eles consideram uma coisa nobre, digna.
Não é de desservir ao país, é de proteger o país como um elemento, vamos dizer, tutor da nação, eh sempre juvenil e incapaz de mandar no seu próprio nariz. Olha, isso é lixo puro. Nós precisamos fazer duas coisas novas. A primeira é
Mudar o critério de promoção. Como é que um general absolutamente imbecil e estúpido como o Pazuello vira ministro?
E ministro da saúde mantendo a patente de inatividade. Mas isso é um critério político, não foi desmisto? Não, nenhum país do mundo permite que cargo político seja ocupado por militar da ativa, isso não existe. Isso não existe em lugar república nenhum, no meu governo acaba no primeiro dia.
Volta todo mundo pra caverna. Quem quiser participar da da política, larga a farda. E é muito bem-vindo, porque são pessoas honradas, são pessoas bem informadas. Salva essa minoria boçal que cerca o Bolsonaro que são simplesmente inimigos da pátria.
E conivente com todo tipo de ladroeira. O Bolsonaro deu uma ordem de comprar cloroquina superfaturada ao comandante do exército. E o comandante do exército assinou essa ordem de cloroquina superfaturado setecentos por cento. Isso é uma vergonha pro exército de Caxias que eu vou proteger. Primeira providência, critério de promoção. A segunda formação.
Nós vamos ter que discutir a formação pra que o brasileiro tenha uma força armada poderosa, com capacidade dissuasória, com o sistema de defesa.
Tecnologicamente sofisticado, equipado, vou vou fazer um aprofundamento da indústria de defesa pra autonomia o Brasil, o máximo que eu puder, em matéria de acesso a tecnologias de do do aparato de defesa, contem comigo. Será o o presidente que mais respeitará, aliás eu tenho a honra de portar todas as condecorações militares.
brasileiras, mas sabe o que tem uma coisa que não tá escrito? Que é outra coisa, restaurar autoridade da Presidência da República, sabe? Hierarquia e disciplina é a única forma que a sociedade tem que se proteger, sabe? De entregar uma fração da do seu corpo nacional ou direito de portar armas.
Portanto, se eles tem a faculdade de portar armas, eles têm que ser submetidos à hierarquia e à disciplina, senão um cabo pode desacatar um general. E se um general pode desacatar o presidente da república, por que que o cabo não desacata o sargento? Ciro me permita o seguinte, eu vou abrir um parênteses aqui e trilhar esse ponto que você acabou de mencionar. Quem promoveu o Pazuello foi o PT.
Quando você vê o desastre do Brasil, quando você se referiu aos militares, você já deu um passo e entrou no campo da política de defesa, da política de segurança nacional. É um um tema isso não tem soberania, é um tema pouquíssimo abordado em debates entre os candidatos no momento e OK, tá no seu livro.
Mas é um tema que o público brasileiro em geral eh não segue com o mesmo interesse como segue as questões em que envolvem a política do dia a dia. Eu vou abrir esse parênteses, vou fechar esse parênteses se nós vamos entrar pras eleições. Como nós temos aqui uma conversa de um bom tempo, eu me permito isso também em relação ao público que em geral.
O nosso sim, mas em geral o público amplo no Brasil não liga muito pra política externa nem pra política de defesa. Qual é a ameaça externa pro Brasil? A ameaça externa pro Brasil é a guerra híbrida. O que é a guerra híbrida? Hoje se descobriu que você não precisa mais fazer uma sargentada.
Você desestabiliza nações inteiras pela propaganda, pela manipulação interna de forças que são eventualmente desinformadas ou estão disponíveis pra ser feito isso. E a e aqui a guerra é econômica e tecnológica. É isso que que é o inimigo externo do Brasil e a gente não precisa localizar no fulano, no país A ou país B.
O sistema de defesa é uma necessidade para a capacidade dissuasória, ou seja, dizer não. Nenhum país pode mandar no seu próprio nariz se não tiver capacidade de dizer em algum momento não, eu não concordo, não, eu não aceito. E hoje é uma gracinha o Brasil.
Sabe um presidente dito militar, uma arrogância, uma retórica militar, o Brasil não tem capacidade de aguentar três dias de conflito e eles surgem.
Eles surgiram aqui no Cone Sul, nas Malvinas, ele surgiu agora na Ucrânia e, portanto, nós temos que tá prontos, não pra ter. O Brasil tem uma tradição pacifista que eu vou honrar e manter. Nós não temos conflito de fronteira há mais de um século.
Porém, somos desnuclearizados, lideramos a desnuclearização do continente, porém o Brasil comigo terá uma força de defesa altamente profissional e com alta capacidade de suas obras. Sim, nós temos uma das maiores linhas de costas do mundo. Oito mil e quatrocentos quilômetros. Nós temos boa parte das nossas riquezas no pré-sal.
Nós não temos se quer um submarino pra proteger isso. Lançamos hoje o Riachuelo. Um momento. Lançamos hoje um conhecimento do Riacho Neto. Nós estamos há quase quarenta anos tentando construir um Submarino. Propulsão nuclear que ninguém confunda com o ataque nuclear. Você vai dar dinheiro pra Marinha.
Eu vou dar dinheiro um dos complexos industriais prioritários da minha proposta é o complexo industrial da defesa. Aquilo que eu chamo de gracinha é o seguinte, hoje um anal brasileiro, um avião brasileiro, um míssil
De curto alcance que o Brasil assinou, não é quase contratado de não ter míssil de médio, nem de longo alcance, é guiado pelo GPS norte-americano. Isso é isso é brincadeira.
As comunicações militares brasileiras se processam por satélites americanos. A minha ambição é dotar o Brasil do máximo de autonomia tecnológica. Por isso que eu quase subo as paredes sozinho no Brasil.
Pra não deixar que a Embraer fosse entregue pra Boeing. Por quê? Porque estava se desenvolvendo ali o KC trezentos e noventa, que um super cargueiro, uma joia da engenharia brasileira por Portugal semana passada. Então é uma coisa extraordinária e o e o Greepen eu fui visitar a SAAB na Suécia, o Grippen
Eh transferiu é o único, é o único episódio que eu conheço na história do mundo, o pacote tecnológico inteiro a SAB transferiu pro Brasil, só o capacete que é produzido no Rio Grande do Sul e que tem uso civis que você pode derivar, é isso que eu quero fazer, um complexo industrial, por quê? Porque eu já tamo gastando dinheiro.
Já tamo gastando dinheiro. Hoje no complexo industrial militar é praticamente impossível um país ser autárquico. Olhe pra Rússia, por exemplo, olhe pra China, que depende de Taiwan, a Rússia, que dependia do ocidente. Nós estamos diante de uma situação geopolítica internacional, na qual os blocos se formam novamente.
Inevitavelmente, sobretudo, quando se refere a esse assunto que você abordou, a autonomia tecnológica e tecnologia de defesa
Nós somos dependentes sim dos americanos, comé que cê vai resolver isso? Eu não estou falando que eu pretendo produzir o Brasil autárquico e nesse setor de defesa, mas também no na na na no complexo industrial do agronegócio. O Brasil tá importando os seus adubos da Rússia. Explodiu duzentos por cento o preço, o mundo rural brasileiro.
tá aí perdendo coisa agora no crescimento econômico, perdeu a excelência, o nosso grande carro chefe que é o agronegócio, por quê? Porque os custos incidentes e em dólar tão explodindo por causa. O complexo industrial da saúde William Waack. Então pra todos os outros não é questão de ser autárquico, a questão é o seguinte, no complexo industrial, por exemplo, da saúde, oitenta por cento da
Inteligência tecnológica tá vencida a patente e nós tamo pagando ilegais e tamo pagando e tal e mandando dezessete bilhões de dólares só do tesouro nacional financiando emprego no estrangeiro. Que que eu vou fazer? E também agora a guia da política externa que também não se fala muito mas é preciso falar.
Eu só vou conseguir isso se eu dinamizar uma política exterior que busque ao lado dos princípios de autodeterminação dos povos, solução pacífica dos conflitos, não é? Não intervenção em assuntos domésticos que é a guia dos dos princípios do Barão do Rio Branco, do Santiago Dantas, enfim, dado diplomacia profissional brasileira que tá desmoralizada aí com o Bolsonaro.
Nós precisamos fazer uma outra guia moderna, qual seja, buscar um regime de preferências comerciais e industriais, buscar um regime de transferências tecnológicas sensíveis e buscar um regime de financiamento rebelde às interdições que os americanos nos impuseram no na estrutura do FMI. Isso é fácil? Não, isso é necessário?
E o único candidato que tem tentado refletir sobre isso com o Brasil sou eu. Ciro, vamos seguir nessa sua reflexão, vai ser minha última pergunta nesse contexto e depois nós vamos voltar pra eleição nacional eh em respeito ao público que eu sei cujo interesse num é tanto nessas duas áreas que nós tamos abordando. O mundo
Mudou pra o que ele era antes da queda do muro de Belém. Nós temos de novo grandes blocos, dois grandes blocos e a lealdade do Brasil será testada. Onde você está como eventual presidente da república nessa situação. Eu estou do Amapá pra cá no Cone Sul.
Eu estou olhando pra minhas tradições africanas, eu estou olhando pra minha cultura pan-americana, uma uma civilização judaico-cristã, escravista, como os americanos. Eu estou olhando pras minhas origens europeias e eu compreendo.
Que é necessário que o Brasil utilize essas tensões e essas graves contradições pra defender o seu interesse.
Geisel no acordo com os alemães na na na na na na nas usinas nucleares que é um exemplo. Setenta e cinco. E Getúlio Vargas quando tentou proteger o Brasil não é? Do do que os americanos nos impuseram na Segunda Guerra Mundial. Mil novecentos e quarenta e agora é o quê? Reforçar nossa posição na América do Sul.
Reforçar a nossa posição do BRICS, recuperar o BRICS, ampliar o BRICS porque nesse contexto a gente não precisa jogar o Creo Morre dos dois. Ao contrário, nós devemos atuar.
Como um algodão entre cristais nas questões das tensões bélicas, mas devemos atuar defendendo os interesses do Brasil, exigindo que a nossa posição internacional seja aquela pra quem nos demais.
Aqueles valores objetivos, regime de preferências comerciais por nossos produtos industriais que voltarão a ganhar mercado, porque eu vou reindustrializar o Brasil, um regime de transferências tecnológicas pra fazer um um aí você diz, ah, o mundo não sei o que e caramba, em mil novecentos e oitenta a China era um sexto do Brasil em matéria de produção industrial ontem
Hoje a China avança pra ser vinte vezes o Brasil e eles fizeram isso agora. A Coréia do Sul em mil novecentos e oitenta não era nada e o Brasil já produzia quinhentos mil veículos por dia. Você. Que está fracassando no Brasil William Waack é esse modelo estúpido que os tais economistas de televisão querem manter.
Você, você define o Brasil como uma potência média regional com interesses próximos. Uma potência média regional sem nenhum interesse hegemônico.
Não é? E e que vai lutar por uma ordem internacional assentada na paz e no direito e não na violência mas que vai buscar uma uma uma desestabilizar a a o confinamento do do do vamos dizer das virtudes da da do avanço tecnológico da riqueza que vão ficar aí concentrados em poucas mãos. O Brasil não vai aceitar isso. Bom.
E por isso precisa saber dizer não e poder dizer não. Fechamos o parêntesis, vamos voltar a falar das eleições, o dia a dia das eleições. Há uma cisânia no campo da esquerda brasileira que é onde você se situa ou eu tô equivocado.
O meu projeto é de centro esquerda. OK. Mas você pertence um bom pedaço seu. Está na esquerda. Se nos campos de esquerda são tradicionais. Praticamente desde as disputas entre os reformistas dos revolucionários lá no século dezenove. Vindo pra cá dentro do próprio movimento comunista. Dentro do da social democracia.
Por que não é possível você e Lula se entenderem? Porque o Lula e o PT viraram na minha concepção parte do problema e eu parte central do problema. Eu peço o raciocínio das pessoas que me acompanham aqui humildemente. Sabe? Não quero olhar pra trás. Eu quero olhar pra frente. Eu quero reconciliar o Brasil. William.
Setenta por cento em números redondos do povo brasileiro, dos centros mais dinâmicos do país, São Paulo, onde nós estamos, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Rio Grande do Sul, escolas políticas extraordinariamente importantes, São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul, pra dar um exemplo, mas o centro-oeste todo, o Norte todo deram quase setenta por cento dos votos ao Bolsonaro.
O Bolsonaro não caiu de Marte, o Bolsonaro não tinha uma biografia, pelo contrário, era um mediocrérrimo deputado do baixo clero que eu denunciei mil vezes, roubava dinheiro da gasolina, roubava dinheiro de funcionário fantasma, comprando imóveis e com dinheiro em espécie e tal.
Ele ele não tinha uma proposta. Como é que o nosso povo maravilhoso trabalhador da sala de setenta por cento dos votos ao Bolsonaro? Se a gente não tiver humildade pra entender nós não vamos achar o caminho. Deram sabe por quê? Porque o Lula e o PT produziram a um só tempo a mais profunda e grave crise econômica da história do Brasil
Nunca o Brasil caiu sete por cento da economia em dois anos como caiu com o PT
Vamos relativizar as coisas, vamos relativizar as coisas, mas foi ali que o povo identificou e ao mesmo tempo que o povo ia do crédito farto que o Lula promoveu pro SPC, ia da, da, da, da, da, da, do emprego de quatro em quatro e meio por cento de desemprego pra doze por cento, onze por cento de desemprego e agora nunca mais desceu de de agora cai
Nove por cento aí com subemprego, com informalidade, mais vinho, mais selvagem. Esse povo todo assistiu ao a tragédia econômica acontecendo com ele e chegava em casa humilhado, ligava a televisão, roubo de bilhão pra cá, ro de bilhão pra lá.
Caramba, o Lula não aprendeu nada, ele anda com os mesmos ladrões do escândalo do petrolão. Ele fez um aceno no último debate. Porque ele é isso. Ele é um cara simpático, carismático. Eu tenho uma relação antiga com ele e tal. Nunca fui do PT, nunca quis ser do PT, não é? Ajudei quando achei que tinha que ajudar e me afastei porque eu vi o Lula se corrompendo. Eu vi.
Tenho nenhum prazer em dizer isso, eu estou dizendo hoje, baianos, o Geddel Vieira Lima, aquele dos cinquenta e um milhões de reais, procura no Google as mala de dinheiro. O Lula lá atrás deu pra ele, o Ministério da Integração Nacional e a Dilma deu a vice-presidência da Caixa. Esse cara meteu a mão, roubou cinquenta e um milhões de reais, foi fotografado preso.
Percebe o Lula tá com ele hoje William Waack. O Eunício Oliveira o Lula deu um bilhão de reais de contrato a empresa é Manchester. Cadê a imprensa brasileira? Um bilhão de reais sem contrato de contrato sem licitação na Petrobras. Esse cara dá dinheiro pra petezada toda. Está lá com o Lula no Ceará.
Tentando destruir um projeto que produziu a melhor educação pública do Brasil, sabe subornando pessoas, violentando consciências e isso é o Lula. Não dá mais, ele é parte central do e vou dizer.
Pelo que eu tô vendo, mandado a carruagem, pela debilidade, a fraqueza que eu vi psicológica do Lula, o Bolsonaro partiu pra cima do Lula pra denunciar a corrupção, o Lula avacalhou-se num debate, eu tô vendo dois mil e dezoito funcionar se eu não conseguir salvar o Brasil. Me despeço sua licença, interromper nossa conversa, nós vamos pra um intervalo. Muito justo.
E eu volto lhe dando a palavra ainda nesse tema logo mais depois daqui na Câmara Fechada. A gente faz um rápido intervalo. Em instantes estamos de volta com o candidato à presidência pelo PDT Ciro Gomes. Até já.
WWW especial nós tamos de volta no intervalo e prosseguimos a nossa conversa, entrevista com o candidato a presidência pelo PDT Ciro Gomes.
Vim fazer uma pergunta, um exercício como de advogado do diabo. Quando a gente olha o líder das pesquisas, que é o ex-presidente Lula, ele tem reiterado o que pretende fazer um grande movimento de aglutinação de forças políticas e, evidentemente, estende a mão. Sou obrigado a partir das suas respostas a supor
Que num segundo turno qualquer que sejam os que estiverem lá, supondo que o senhor esteja não haverá Ciro Gomes apoiando Lula. Eu sou candidato a Presidente do Brasil não é porque é fácil, eu sou candidato porque é necessário
Essa polarização está rachando a nação brasileira, é só você botar a mão na cabeça e pensar, qualquer um desses dois eleitos o Brasil vai mais sério, mais ou menos radicalizado, mais ou menos assentado no ódio. Portanto eu tenho que ter uma psicologia, Willian, me perdoe, eu tenho que ser ter uma psicologia de que é meu dever estar no segundo turno.
Então eu não cogito nem sequer mentalmente essa possibilidade porque veja, é minha tarefa e só eu fiquei responsável por isso agora e eu vou fazer isso, vou salvar o Brasil dessa polarização. Ciro, nós temos um cenário um pouco diferente agora nessas eleições do de dois mil e dezoito.
No qual o uso das redes sociais foi decisivo pra vitória do Bolsonaro, isso parece ser um consenso entre todos os que analisam política e os que são eh operadores no campo da política como você, dois mil e vinte e dois tanto o TSE quanto a imprensa tradicional estabelecida como esta emissora por exemplo.
Se prepararam pra isso. Como é que está andando?
Bem, já tá andando muito melhor do que dois mil e dezoito, mas o impulsionamento ilegal tá no, tá no mundo, o Tribunal Superior Eleitoral precisa se acordar porque um cara como eu que fala o que eu falo, que combate os interesses do sistema que eu combato, tenho que andar rigorosamente dentro da linha. Mas os meus adversários tão fazendo impulsionamento de de WhatsApp, impulsionamento, as pessoas tão
né? Esses impulsionamentos, a conta de bilhões, bilhões, bilhões de pulsos, não é? Então é preciso que a gente não alimente ilusão. Entretanto, o que acontece de lá pra cá é que a população botou a desconfiança da na internet. Isso é muito importante. A internet democratizou a informação, mas é importante que a gente procure validar essa
Na imprensa que tem e que tem responsabilidade, que pode ser acionada judicialmente, por exemplo. Mas essa mesma internet que tá reforçando o comportamento de tribo.
sem nenhuma dúvida, você tem gravíssimos problemas. Você não tem ideia. Ou claro que tem moderno como é, mas o que eles estão fazendo em matéria de algoritmos, as pessoas não sabem, mas a pesquisa ali, você entra no no Facebook ou no Instagram, você só a sua navegação informa que tipo de consumo, valores você cultiva e eles vendem o pacote inteiro pra
Você acessar as pessoas que tendem a acreditar em você se você apertar este e aquele botão na psicologia das pessoas. Por isso é que é muito importante que o povo brasileiro se vacine, duvide de todo tipo de fake news, procure apreciar duas vezes, três vezes aquelas pessoas e abra a cabeça.
abra a cabeça, não aceite que a eleição já tá resolvida. Eu tenho uma vista extraordinária, se você conhecer a Ana Paula, você vai ver a mulher extraordinária, negra, baiana, vice-prefeita de Salvador, professora, advogada, especialista em finanças, mestrado em administração, ex-secretário de combate à miséria, pobreza. É um avião que domina o assunto de pobreza
Miséria, as pessoas precisam conhecer e eu tenho cinquenta e dois segundos na televisão. Percebe? Por quê? Porque aquilo que você chama que o Lula fez um grande acordo, um grande acordo, isso é um é um brutal conchavo, o Lula se se elege.
Vai eleger ali amarrado os quatro pés, quatro mão, um pescoço, a boca, o nariz e tudo. Já tá vendido tudo, até ministro do supremo já se negociou em São Paulo. Isso é um desastre, eu sou, tenho dificuldade de ter só cinquenta não, mas sou livre.
Eu posso propor a mudança, eu posso fazer um grande entendimento nacional baseado em propostas e não em fisiologia e corrupção. Ciro, quando a gente olha o o os fatos políticos da realidade, a gente percebe que essa polarização até agora ninguém conseguiu romper e tá faltando um mês pra eleição.
Isso não é bem fato não, a polarização que o Brasil viveu era PSDB e PT. Cadê o PSDB? Ou seja, a dinâmica da política é uma construção permanente.
O povo brasileiro tá aí induzido a a escolher o criou morre, é um ou outra coisa ruim ou coisa pior, mas deixa eu lhe dar ciência, porque parece assim que eu sou um idealista, que cheguei de Marte ontem e não um político com quarenta e dois anos de experiência na estrada, eu sei que não é o seu caso. Não, utopias é bonito? Não, não é utopia não, não é utopia não, é uma estratégia, veja bem.
Entre indecisos a pleno campeonato indecisos a essa altura do campeonato apuramos agora na em vários institutos e aqueles que trabalham comigo. Entre indecisos, brasileiros que votam no Lula porque acham que ele é o único que vai nos livrar do Bolsonaro, mas já não defendem o Lula.
E aqueles que votam no Bolsonaro já sem confiar no Bolsonaro, apenas porque não querem que o Lula volte, é a maioria do povo. Se eu tenho a oportunidade que vocês estão me dando, que a imprensa brasileira está me dando como eu nunca tive. De falar que eu vou fazer do Brasil a uma das dez melhores educações públicas do mundo em quinze anos.
E mostro como fiz no Ceará, não eu fiz, eu ajudei modestamente a fazer, um Estado pobre como o Ceará hoje tem a melhor educação pública do Brasil, eu faço isso pelo Brasil inteiro, eu tô dizendo como fazer, de onde vem o dinheiro. Ora isso é encantador, a minha candidatura começou a levar bordoada e eu fico até feliz por esse lado.
Porque tá crescendo explosivamente a virada começou Willian. Ciro, não bate o que você acabou de dizer com o que a gente registra nas pesquisas. A não com com o que não quero dizer
Que tem muito tempo nessa praia com jornalista político, que é as coisas que possam evoluir da maneira como você espera que evolua. Não, tô tentando. Mas você está manifestando uma esperança, não são os dados da realidade. A minha pergunta numa provocação bem-humorada é, você é o homem com as ideias certas no momento errado.
Eu sou o homem certo, na hora certa, por quê? Porque o Brasil entende que tem que dar o passo do futuro ou o Brasil fica amarrado nessa bola de chumbo do passado. Votar no Bolsonaro pra protestar contra o PT pela corrupção e pela crise econômica. Agora votar no PT pra protestar contra a decepção com o Bolsonaro. Meu irmão é suicídio coletivo.
E eu quero o Brasil é esperançoso, olhando pro futuro e eu sim, eu tenho esperança, o nome do meu livro é Projeto Nacional, O Dever da Esperança. Porque dever? Normalmente não se associa? É porque todas as evidências são deprimentes.
Mas eu acredito no povo brasileiro. Dê a minha vida ao povo brasileiro e estou aqui lutando. Amanhã se não for essa a vontade do povo brasileiro.
Paciência, que Deus abençoe essa grande nação. Você sai da carreira pública, você diz que em vários lugares que seria. Essa é minha última eleição. Eleito eu vou trocar a minha reeleição pela reforma do país. E não eleito eu vou entender que a minha etapa está cumprida. Você vai fazer o quê?
Eu vou estudar, trabalhar, sou advogado, sou professor, política pra mim nunca foi meio de vida. Eu abri mão de três aposentadorias, ex-deputado, ex-governador, ex-prefeito, não fui morar no palácio, eu sou um cara diferente mesmo. Sabe? Não tenho nenhum filho na política.
Sabe, não usei cartão corporativo de ministro, eu sou diferente, eu me preparei pra presidir o Brasil, sabe? Pra ser o homem que vai reunificar, que vai reconciliar ao redor de um projeto, né? Da minha personalidade. É de um conjunto bem articulado de ideias que eu recolhi ao longo de quarenta anos conhecendo como a palma da minha mão ao Brasil. Sabe?
Alto Solimões, Tabatinga, a rádio que toca português lá, eu que abri em em em parceria com o bispo que já já não está mais entre nós, sabe? Aonde onde na metade Sul do Rio Grande do Sul a região que mais se deprimiu economicamente?
eu ajudei a a desvendar as novas alternativas de fruticultura, de reflorestamento, ajudei a fazer barragem no Rio Grande do Sul que tá experimentando falta dágua pelas mudanças climáticas, sabe? O projeto de integração de bacias, o a transposição de São Francisco é o que banquei, o Lula desistiu três ou quatro vezes, eu ameacei me demitir, então eu tenho uma obra, sabe? O arranjo
e joias e de cachaça do Vale Jequitinhonha e Mucuri, ali na região mais pobre de Minas Gerais. Eu conheço o Brasil com a minha alma e é isso que eu quero, conheço a força dessa grande nação. Sabe o problema das minas de carvão, de Criciúma e a recuperação lá? Eu fui como funcionário da do grupo CSN o encarregado de fazer o
Ninguém conhece esse país, ninguém ama esse país, ninguém tá mais pronto do que eu pra unir o Brasil. Ciro, um minuto.
pras suas considerações finais, aliás sobre alguns segundos pra eu me despedir, por favor, se você quiser falar diretamente, temos uma câmara. Eu quero agradecer o William Waack a você, a qualidade dos questionamentos, não me surpreende, grande jornalista que eu admiro e não falo isso pra rasgar cedo, tô falando no fim, não é? Agradecer a CNN, o comportamento democrático e plural, eu estava muito indignado
Com a ideia de cancelamento do debate, tem a garantia de que vai acontecer o debate, por quê?
sem debate, nós não vamos estabelecer uma nova cumplicidade que o Brasil precisa pra sair desse atoleiro de corrupção, de incompetência, de estagnação econômica em que nós tamos amarrados há trinta anos no Brasil. E a você, meu irmão, muito obrigado por ter nos acompanhado, minha irmã, de todos os rincões do Brasil, eu peço a oportunidade, minhas ideias estão todas consolidadas nas minhas redes
Ciro TV ponto com ponto BR é um lugar por onde você pode navegar e vai ver como é que eu vou ser o presidente da educação e vou ser o presidente que vai cuidar do bolso da pobreza brasileira removendo todos os endividados do SPC.
Pergunte como removendo a seis milhões de empresas, criando cinco milhões de empregos que são os elementos do meu projeto. E a lei anti-anti-antiganância que vai lhe proteger do escravismo do sistema financeiro. Muito obrigado a vocês. Me dê uma oportunidade a tudo que eu peço.
Ciro Gomes muito obrigado de novo da nossa parte pela sua disposição em participar e pela sua presença aqui no estúdio e boa noite. Muito obrigado e boa noite. O WWW especial na nossa série de entrevistas com os presidenciáveis, essa edição tá terminando. CNN você por dentro de tudo. Boa noite pessoal, até amanhã.
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